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TCC UNIP 10° 2018 ATUALIZADO 2018 . TCC ORIENTADO PELO PROFESSOR VINICIUS UNIP BRASILIA.

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UNIVERSIDADE PAULISTA UNIP- DF
CLEBSON DE A. RIBEIRO CASADO	Comment by Clebson Ribeiro: Conforme orientado pelo Prof:
CLERISTON RODRIGUES DA SILVA
A IMPORTÂNCIA DO REAPROVEITAMENTO DE MATERIAL DO TIPO CLASSE (A) PARA FABRICAÇÃO DO BLOCO ECOLOGICO.	Comment by Clebson Ribeiro: Conforme orientado pelo Prof:
Brasilia – DF
2018
CLEBSON DE A. RIBEIRO CASADO	Comment by Clebson Ribeiro: Conforme orientado pelo Prof:
CLERISTON RODRIGUES DA SILVA
A IMPORTÂNCIA DO REAPROVEITAMENTO DE MATERIAL DO TIPO CLASSE (A) PARA FABRICAÇÃO DO BLOCO ECOLOGICO.	Comment by Clebson Ribeiro: Conforme orientado pelo Prof:
Trabalho de conclusão de curso para obtenção do título de graduação em Engenharia Civil apresentado à Universidade Paulista – UNIP.
Campus: Brasília
Orientador: Prof.° Vinícius Mendes de Sousa	Comment by Clebson Ribeiro: Conforme orientado pelo Prof:
Brasília – DF	Comment by Clebson Ribeiro: Conforme orientado pelo Prof:
 2018
CLEBSON DE A. RIBEIRO CASADO	Comment by Clebson Ribeiro: Conforme orientado pelo Prof:
CLERISTON RODRIGUES DA SILVA
A IMPORTÂNCIA DO REAPROVEITAMENTO DE MATERIAL DO TIPO CLASSE (A) PARA FABRICAÇÃO DO BLOCO ECOLOGICO.	Comment by Clebson Ribeiro: Conforme orientado pelo Prof:
Trabalho de conclusão de curso para obtenção do título de graduação em Engenharia Civil apresentado à Universidade Paulista – UNIP.
Campus: Brasília
Aprovado por:	Comment by Clebson Ribeiro: Conforme orientado pelo Prof:
 
BANCA EXAMINADORA
_______________________________ /_____/2018
Prof. Orientador Eng. Vinícius Mendes de Sousa
Universidade Paulista – UNIP
_______________________________ /_____/2018	Comment by Clebson Ribeiro: Aguardando os nomes dos participantes da banca examinadora
_______________________________ /_____/2018
Brasília-DF, 10 de Janeiro de 2018	Comment by Clebson Ribeiro: Esta página foi inclusa conforme meu orientador Vinícius
AGRADECIMENTOS
Agradecemos a Deus por ter me guiado a este curso (Engenharia Civil) sendo em minha profissão que no futuro ira me ajudar de todas as formas. Foram várias as dificuldades e críticas de todos ao meu redor no dia a dia e levarei comigo esta energia que me fara crescer dia após dia.
Pela minha família que me deu total apoio durante estes cincos anos de estudo e aprendizado apostando no melhor do melhor para o meu futuro.
Obrigado ao meu orientador Vinícius Mendes de Sousa pois me deu a inteira confiança de apresentar me a banca examinadora e defender com ânimo e muita dedicação o meu estudo e todos os ensinamentos, disciplina e confiança.
“Não é o mais forte ou mais inteligente que sobrevive, mas sim o que consegue lidar melhor com a mudança.” 	Comment by Clebson Ribeiro: Esta página foi inclusa conforme meu orientador Vinícius
Charles Darwin
Resumo	Comment by Clebson Ribeiro: REVISADO CONFORME PROF: VINÍCIUS
 A consciência ecológica é algo que se desenvolve ao passar do tempo. Com o crescimento da construção civil ela faz-se extremamente necessária, uma vez que a construção civil é uma das grandes responsáveis pela produção de resíduos, como por exemplo, resíduos sólidos (cimento, tijolos, telhas e etc.). E por conta de sua composição não é indicado que seja descartado com outros tipos de resíduos, como nos aterros sanitários onde se descarta lixo comum, pois muitas pessoas trabalham nesse lugar e em contato com os resíduos provindos da construção civil é prejudicial à saúde dos mesmos, além do grande dano ambiental. Como também os resíduos lançados em vias públicas. Logo o presente estudo visa mostrar a importância da reutilização e da reciclagem dos resíduos da construção civil.
 O estudo contou com uma vasta pesquisa bibliográfica e em sites que tratam diretamente sobre o assunto “reciclagem de resíduos provindos da construção civil”, além de utilizar como fonte a resolução nº 307, de 05 de junho de 2002. Para análises quantitativas e qualitativas contou com um questionário que foi aplicado via aplicativo Google formulário. Com ênfase no descarte correto de resíduos produzidos na construção civil e na sua reutilização em forma do tijolo ecológico, que tem com sua matéria prima justamente os resíduos vindo das construções. 
Palavras chaves: resíduos, construção civil, meio ambiente, tijolo ecológico.
.
	Abstract 	Comment by Clebson Ribeiro: DE ACORDO COM O RESUMO - REVISADO
	Ecological awareness is something that develops over time. With the growth of civil construction, it is extremely necessary, since the construction industry is one of the main responsible for the production of waste, such as solid wastes (cement, bricks, tiles and etc.). And because of its composition is not indicated that it is discarded with other types of waste, such as landfills where common waste is discarded, since many people work in that place and in contact with waste from construction is harmful to their health , besides the great environmental damage. As well as the waste thrown on public roads. Therefore, the present study aims to show the importance of reuse and recycling of construction waste.
 The study had extensive bibliographical research and on sites that deal directly with the subject "recycling of waste from construction", in addition to using as a source resolution no. 307, dated June 5, 2002. For quantitative and qualitative analyzes, with a questionnaire that was applied via Google application form. With emphasis on the correct disposal of waste produced in the construction and its reuse in the form of the ecological brick, which has with its raw material just the waste coming from the buildings.
Keywords: waste, civil construction, environment, ecological brick.
LISTA DE TABELAS 	Comment by Clebson Ribeiro: Inclusão desta página conforme professor pediu
Tabela3.1.1:Memoria de cálculo e aferição do produto de 7 dias de cura..............................25
Tabela3.1.1:Memoria de cálculo e aferição do produto de 14 dias de cura............................26
Tabela4.1.4:Fluxo de resíduos e remoção..............................................................................31
Tabela4.1.8:Qualidade de resíduos e utilização.....................................................................38	
Tabela4.1.8:Porcentagem e variável do RCD.........................................................................39
Tabela5.1.3:Conceitos para redução de perdas e benefícios ambientais...............................48
Tabela5.1.3:Amostragem de gráficos e média........................................................................51
Tabela5.1.3:Amostragem de estudos por coletas de dados...................................................56
	Comment by Clebson Ribeiro: Inclusão desta página conforme professor pediu
LISTA DE FIGURAS
Figura 1:moinho de material classe (A)........................................................................18
Figura 2 :Tijolo Ecológico..............................................................................................20
Figura 3 :Tijolo Ecológico..............................................................................................21
Figura 3 :Tijolo Ecológico..............................................................................................22
Figura 5: Exemplos de tijolos ecológico........................................................................23
FIGURA 6: Compressão do tijolo..................................................................................24
FIGURA 7: Aferição de peso pós estufa.......................................................................24
FIGURA 8: Coleta seletiva............................................................................................33
Figura 9: Caçamba estacionária...................................................................................34Figura 10: Princípio da separação de resíduo solido....................................................36
Figura 11: Quantidade de residuos utilizados...............................................................38
Figura 12: Amostragem.................................................................................................51
Figura 13: Porcentagem de estado...............................................................................52
Figura 14: Porcentagem de reforma e construção........................................................53
Figura 15: Porcentagem de lixo e residuo.....................................................................54
Figura 15: Descarte de residuos de reforma.................................................................55
Figura 16:Percentual do tijolo ecológico........................................................................56
Figura 17:Percentual do tijolo ecológico.........................................................................57
Figura 18:Percentual de satisfação do uso do tijolo ecológico.......................................59
SUMÁRIO
1- Introdução 	11
2 – Justificativa 	12
2.1- Contribuições da pesquisa em nível teórico 	12
2.2- Contribuição da pesquisa em nível prático	14
2.3- A relevância social do problema	15
3 - Definição do problema	16
3.2 - Objetivo geral	16
3.3 - Objetivos específicos	16
4 - Geração de resíduos na obra: entulho e afluentes devem ter destinação adequada 	20
 4.1 - Benefícios econômicos, sociais e ambientais: as vantagens de encaminhar o entulho para a reciclagem 	21
4.2 - Buscar uma destinação final para os resíduos da sua obra 	22
4.3 - Remoção dos resíduos no canteiro 	22
4.4 - Fluxo de resíduos 	23
4.5 - Formalização dos procedimentos	23
5 -Transporte de resíduos da construção civil (RCC)	24
5.1 - Caçambas estacionarias	25
5.2 - Aspectos históricos dos resíduos	26
6 - Hipóteses 	27
6.1 - Variáveis 	29
7 - Sistema conceitual	31
7.1 – Históricos 	33
7.2 – Conceitos desenvolvidos sobre o tema por outros pesquisadores 	33
7.3 – conceitos que serão utilizados no trabalho 	34
7.3.1 – Sistema conceitual 	34
7.4 – Conceitos 	36
8 – Metodologia 	37
8.1 – Amostragem 	38
8.2 – Coleta de dados 	40
8.3 – Analise de dados 	40
9- Resultados e discussões 	40
9.1 – O tijolo ecológico 	44
10 – Conclusão 	60
Bibliografia 	61
CAPITULO 1	Comment by Clebson Ribeiro: CAPITULO E 1.1 incluso conforme meu orientador Vinícius
1 – INTRODUÇÃO
– CONSIDERAÇÕES INICIAIS
O presente trabalho visa explicitar a importância do reaproveitamento dos materiais da construção civil, com o objetivo de preservar o meio ambiente e melhorar a qualidade de vida da sociedade. Pois a construção civil é a principal fonte geradora de resíduos que são popularmente chamados de entulhos sendo lançados diariamente milhares de toneladas desses materiais de obras juntamente com lixos comuns que ficam expostos e ocupando preciosos espaços.	Comment by Clebson Ribeiro: PROPRIAS IDEIAS: SEM REFERENCIAS 
 Geralmente os materiais que parecem não ter utilidade, na maioria das vezes ficam ali parados em áreas devastando o meio ambiente e provocando mal estar a sociedade. Por isso se faz necessário fazer o reaproveitamento desses materiais através da reciclagem reutilizando os mesmos na construção de tijolos ecológicos que posteriormente serão utilizados em novas construções que contribuirá para a melhoria da sociedade e de todo o contexto social. 
Hoje em dia no Brasil existem várias usinas de reciclagem de material de obras, que pode trazer vários tipos de benéficos para a população, como: retorno de materiais, limpeza do meio ambiente, redução da utilização dos materiais naturais e retorno na parte financeira por ser de baixo custo o produto reciclado 
A tecnologia em alta tem provocado uma contínua e crescente pressão sobre os assuntos e recursos naturais do planeta sendo a medida que o desenvolvimento de demanda tem uma quantidade razoável de matéria prima e gera um grande volume de resíduos, no ponto de vista do desenvolvimento sustentável esses resíduos devem ser minimizados ou reaproveitados na cadeia produtiva.  (AGUILAR et al., 2008, p. 2).	Comment by Clebson Ribeiro: TEXTO COM REFERENCIAS CONFORME SOLICITADO PELO PROFESSOR.
Na área de construção civil, esforços vêm sendo feitos nos últimos anos visando conscientizar todos os envolvidos no processo sobre a problemática do segmento utilizando a pratica de cursos e orientações nas pequenas e grandes obras.  (AGUILAR et al., 2008, p. 2).	Comment by Clebson Ribeiro: TEXTO COM REFERENCIAS CONFORME SOLICITADO PELO PROFESSOR
1.2 OBJETIVOS 	Comment by Clebson Ribeiro: OBJETIVOS 1.2 CONFORME O PROF: PEDIU
1.2.1 - Objetivo Geral
 Analisar a gestão de resíduos na construção civil dentro dos aspectos gerais. 
 1.2.2 - Objetivos Específicos	Comment by Clebson Ribeiro: OBJETIVOS 1.2.2 - CONFORME O PROF: PEDIU
Realizar uma pesquisa bibliográfica sobre os resíduos da construção civil; 
Reciclar materiais proviniente de demolição classificado em classe (A).
Avaliar a gestão de resíduos de obras e coleta para separação do tipo de classe. 
Fabricar tijolos (BLOCO ECOLÓGICO) de materias separados (MATERIAL CLASSE A).
 Este trabalho também visa mostrar, através de um amplo estudo, a importância de minimizar a geração de resíduos da construção civil e identificar as dificuldades nos procedimentos para a gestão destes resíduos, observando o que recomenda a Resolução n° 307 do Conselho Nacional do Meio Ambiente e os Projetos de Gerenciamento de Resíduos.
1.3 JUSTIFICATIVA	Comment by Clebson Ribeiro: JUSTIFICATIVA 1.3 CONFORME O PROF: PEDIU
O referido trabalho discorrerá sobre a importância do reaproveitamento do material tipo classe (A) para a fabricação de blocos ecológicos com o propósito de contribuir com a preservação do meio ambiente como também diminuir os impactos ambientais e gerando alternativas e retornos financeiros para as empresas geradoras tanto no uso dos blocos na própria obra quanto na compra de matérias primas. 
 E relevante por que este tipo de reaproveitamento ou esse material e pouco explorado ainda no Brasil e principalmente em pequenas regiões, pelo fato de ter um custo alto na captação e na transformação de materia bruta para materia prima e com a adoção de tecnologias para o reaproveitamento e reciclagem dos residuos da construcao civil vem ganhando espaço,visando a redução dos custos e atendimentos a legislaçoões,pela nova lei federal da POLÍTICA NACIONAL DE RESIDUOS SOLIDOS (PNRS) aprovado em 2013,os lixões a ceu abertos deveriam estar erradicados nas cidades brasileiras até 2014 e só será depósitados em aterros sanitários os que nao forem reciclaveis.
 Percebe-se que, com aplicaçao do reaproveitamento de resíduos e a ultilização dos mesmos para a fabricação de blocos ecológicose o meio ambiente ganhará um outro aspecto uma vez que realizará uma limpeza no mesmo, como também os blocos ecológicos produzidos com essa reciclagem irá de encontro com as necessidades da comunidade, pois será ofertado um material acessível de baixo custo. Em segundo lugar, a introdução de um novo produto no mercado de construção civil é sempre difícil, mas o caminho mais fácil para superar esta limitação envolve o desenvolvimento de aplicações onde os produtos contendo agregado reciclado apresente vantagens competitivas sobre os produtos tradicionais, além de preço compatível e assim, provavelmente seja mais fácil encontrar mercado para produtos contendo agregado reciclado do que para o agregado isoladamente ou seja o produto fabricado de maneira que seja material reciclado . A atividade na construção civil gera vários tipos de resíduos, para que possamos diminuir o volume de entulhos gerados deveremos preocupar com vários fatores: A prevenção, a armazenagem, a destinação para onde vai estes materiais e tipo de coleta e separação dos materiais entre classes.Na prevenção devemos preocupar-se em elaborar projetos de melhor utilização dos materiais e de forma racional para evitar o desperdício e a geração de resíduos. (BCSD-GM, 1999; LAURITZEN, 1998) e de mercado (JOHN, 2000)
1.4 ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO
	Este trabalho foi elaborado em 4 capitulos onde mostra o reaproveitamento de material de obras classificado no tipo (A) afim de reciclar o tipo do residuo para a fabricação do tijolo ecológico.
	Da seguinte forma foi feito o trabalho por capitulos conforme descrito abaixo:
Introdução, indentifica o inicio do trabalho sendo o objetivo geral, os objetivos específicos e a justificativa do trabalho;
Revisão bibliografica onde mostra parte do trabalho revisado.
metodologia que que foi aplicado no trabalho everbando as situações parametrizadas. 
CAPÍTULO 2	Comment by Clebson Ribeiro: Esta página foi inclusa conforme meu orientador Vinícius
2 – REVISÃO BIBLIOGRAFICA
	Neste capítulo iremos abordar as revisões do assunto com o trabalho voltado para reciclagem conforme o tema solicitado sobre material do tipo(A) que em utilização deste material e altamente competente para a fabricação do tijolo ecológico e para construção civil.
2.1 – DEFINIÇÃO DO PROBLEMA	Comment by Clebson Ribeiro: Esta página foi inclusa conforme meu orientador Vinícius
Os entulhos e resíduos de obras e um verdadeiro problema para quem vai reformar demolir ou construir. 
Quase sempre os restos vão parar em ruas ou terrenos, e até mesmo quando achamos que estamos fazendo o correto, depositando o entulho em caçamba, não temos a garantia de que o material será descartado de maneira ecologicamente correta. 
Além disso, as caçambas ocupam grandes espaços nas vias públicas, não são em todos os locais que podemos deixa-las ao nosso dispor, o custo é elevado e quase sempre, diversas pessoas utilizam a sua caçamba e te deixam sem espaço por tanto e necessário que a caçamba seja em local adequado onde o caminhão possa manobrar garantido a segurança de todos que circulam por perto.
 2.1.1 – HIPÓTESE(S)	Comment by Clebson Ribeiro: INCLUSÃO DO CAPITULO
Além da colaboração com o meio ambiente, a reutilização de resíduos proporciona também economia financeira. “Se considerarmos a hipótese da utilização de agregados reciclados em substituição aos naturais, os preços praticados pelo mercado chegam a ser mais baratos. 
CAPÍTULO 3
METODOLOGIA 
– CONSIDERAÇÕES INICIAIS:
Os resíduos são subprodutos gerados pelos processos econômicos, que incluem atividades extrativistas, produção industrial para o aproveitamento de resíduos sólidos como materiais de construção e de serviços, bem como do consumo, até mesmo de preservação ambiental, como a sinterização de resíduos urbanos, ambos com emprego na construção civil. O macro complexo da construção civil é o maior responsável pela reciclagem no Brasil e na maioria dos países. A quase totalidade das armaduras para reforço passivo de concreto e do cimento Portland, comercializados no Brasil, contém elevado teor de resíduos, com grandes benefícios ambientais para a sociedade. (SOUZA et al, 2004).
Na figura 01 abaixo veremos uma demanda de reciclagem em uma usina prontamente de alto padrão para receber os resíduos sendo eles materiais de construção civil dispersados do canteiro de obras.
Figura 1:moinho de material classe (A)
Esta figura e uma máquina de trituração de material proveniente de demolição. Para que a matéria possa ser eficaz e preciso fazer este tipo de processo, assim os matérias se unem e por tanto começa o processo de mistura. Após todo processo de coleta separação de entulhos, madeiras e aço, vem a moagem de que sobrou, (material classe A) parte para fase de fabricação do tijolo ecológico, no qual a referência e um produto bastante utilizado atualmente nas construções de casas muros pavimentação de piscinas e churrasqueiras.
 Figura 2 :Tijolo Ecológico.
Figura acima mostra como e armazenado o tijolo ecológico após retirada da máquina que o fabrica. 
O tijolo ecológico é menos prejudicial ao meio ambiente do que o convencional, pois não gasta madeira, não vai ao forno e não queima óleo diesel. Ele é prensado com solo arenoso (85%) e cimento (11%), depois é curado com adição de (4%) água o mesmo e secado naturalmente. Neste caso o tijolo que esta sendo fabricando e está em teste abaixo e feito proviniente de material de reciclagem de obras do tipo classe (A), que por sinal atendem as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT –, NBR 10834, 10835 e 10836, com as dimensões 25 X 12,5 X 7 cm, e sempre passam por testes de resistência à compressão e absorção de água.	Comment by Clebson Ribeiro: Ref: ong moradia redes sociais
Seguindo as dimensões do produto fabricado conforme as Normas Técnicas – ABNT –, NBR 10834, 10835 e 10836
Figura 3 :Tijolo Ecológico.
A produção com o tijolo ecológico é mais fácil. A parede dele é mais espessa, tem 12,5 centímetros de largura, enquanto o convencional é de 9 centímetros. Ele não requer massa pra levantar as paredes, pois é de encaixe. Então, ele economiza 90% de cimento, 95% de areia, 100% de cal, 25% de ferragem, fazendo com que o custo da obra fique, em média, 35% mais barato e mais o processo de encaixe é simples e a geração de resíduos sólidos é menor, diminuindo os entulhos nas obras. Os dois furos internos dos tijolos permitem as instalações elétricas, eliminando a necessidade de quebrar paredes. 	Comment by Clebson Ribeiro: Ref: ong moradia redes sociais	Comment by Clebson Ribeiro: Ref: ong moradia redes sociais
 Ref: ong moradia redes sociais 
O reaproveitamento de resíduos e formas mais usuais muitas vezes, foram realizadas baseando-se em aspectos qualitativos como textura, forma, granulometria, cor, capacidade de aglutinar, sem qualquer tipo de investigação que pudesse dar por embasamento características que fornecessem justificativas para avaliar o comportamento ao longo do tempo, causando não somente danos ao meio ambiente como expondo a edificação a riscos de contaminação, além do comprometimento devido à exposição. As formas adequadas de aproveitamento de resíduos, ou de subprodutos industriais, como matéria-prima secundária, devem envolver um completo conhecimento do processo as unidades de geração dos resíduos, a caracterização completa dos resíduos e identificação do potencial de aproveitamento, identificando as características limitantes do uso e da aplicação.
Já para os resíduos originados pelo setor 76 Coletânea Habitarem - vol. 4 Utilização de Resíduos na Construção Habitacional da Construção Civil, durante as diversas etapas da construção, devem ser aprimoradas formas de minimização da geração, e quando possível a introdução dos resíduos no próprio processo ou unidade de serviço onde este foi gerado. Cabem salientar que, para as soluções visando ao reaproveitamento dos resíduos, existem tecnologias e procedimentos diversos, mais ou menos sofisticados, mão-de-obra ou capital intensivo, processos importados e desenvolvidos no país. Sua escolha, entretanto, deve ser feita tendo em vista se atingir o aproveitamento ambientalmente adequado, ao menor custo possível, respeitando-se as características socioeconômicas e culturais de cada município e visando a uma avaliação de potencial.
 
Figura 4: prensa manual para compactar blocos.
Na figura acima percebemos que temos uma máquina sem industrial para fabricação de blocos, tijolo aparente, tijolo avista e bloco perfurado de solo e cimento sem a necessidade de uso forno na queima e na preparação desse material sendo totalmente ecológico. Esta máquina tem a possibilidade de fabricar esses tipos de produtos no qual e provenientes da reciclagemde material agregado à construção civil. Exemplo do que essa máquina pode fazer com sobras de rejeitos.
 
Figura 5: Exemplos de tijolos ecológico
Em amostra do tijolo ecológico acima está de molho para absorção de água para testes em laboratório afim de testar a potencialidade do produto.
 Essa e uma amostra do tijolo ecológico sendo testado no laboratório da universidade Paulista Brasília- DF.
Laboratório da universidade Paulista Brasília- DF.
FIGURA 6: Compressão do tijolo FIGURA 7: Aferição de peso pós estufa
 
Teste de resistência do tijolo ecológico, para descobrir a real resistência do produto que e fabricado de material reaproveitado: Tipo de material usado para fabricação (Entulhos de paredes demolidas) Classe (A) assim foram feitos os teste de compressão e ruptura dos blocos 
MEMÓRIA DE CÁLCULO 	Comment by Clebson Ribeiro: Correção feita conforme orientação.
3.1.1– AFERIÇÃO DO BLOCO ECOLÓGICO
 Segue a baixo a memória de cálculo do produto fabricado proveniente de material de demolição sendo material reciclado do tipo classe (A) em testes de laboratorial, isto mostra a real tiragem do produto fabricado de material reciclado proveniente de demolição de obras. Material classe (A). Teste de resistência após 7 dias de fabricação.
	TESTE DE RESITENCIA DOS BLOCOS 7 DIAS DE FABRICAÇÃO
	
	PORCENTAGEM %
	COMPRESÃO NA MAQUINA 
	PESO
	
	8.1%	Comment by Clebson Ribeiro: Centralizado conforme orientação
	2,38KN=242,69KGF
	3,009KG
	
	20%
	2,62KN = 267,17KGF
	3,74KG
	
	40%
	7,84KN = 79946KGF
	3,008KG
	
	60%
	4,40KN = 448,68KGF
	2,986 KG
	
	 
	ABSORÇÃO DE AGUA DENTRO DOS SETE (7) DIAS DE FABRICAÇÃO
	
	PORCENTAGEM %
	PESO SECO /PESO MOLHADO
	PESO POS ESTUFA
	
	8.1%
	3,009KG / 3,199 KG
	3,169KG
	
	20%
	3,74KG / 3,165KG
	3,154KG
	
	40%
	3,008KG / 3,082KG
	3,059KG
	
	60%
	2.986 KG / 3,024KG
	3,006KG
	
	
	
	
	
	
	O TIJOLO ECOLÓGICO FICOU DE MOLHO TOTALMENTE MERGULADO EM ÁGUA 
	 
	
	TEMPO DO MERGULHO H:
	SECAGEM NA ESTUFA 
	OBS
	
	10 MINUTOS
	1 HORA 
	1 HORA
	
	
	
	
	
	
	TESTE DE COMPRESÃO DO BLOCO SECO APÓS ESTUFA
	 
	
	8.1%
	2,73KN
	PRODUTO 100% 
	
	20%
	7,67KN
	 UTILIZAVEL E 
	
	40%
	5,72KN
	SUSTENTAVEL
	
	60%
	10,20KN
	 
	
	
	
	
	
	
Teste realizados acima mostra que o tijolo/ bloco ecológico e um ótimo produto para ser comercializado, pois as duas aferição do produto observando no cálculo acima mostra a eficácia e resistência, tanto produto seco como molhado e pós secagem o material ainda assim mesmo e altamente resistentes. 
Após 14 dias de fabricação.	Comment by Clebson Ribeiro: Centralizado conforme orientação
		TESTE DE RESITENCIA DOS BLOCOS 14 DIAS DE FABRICAÇÃO
	PORCENTAGEM %
	COMPRESÃO NA MAQUINA 
	PESO NORMAL
	8.1%
	13,41 kn
	2,778KG
	20%
	12,14 kn
	2,634KG
	40%
	13,13 kn
	2,758KG
	60%
	8,10 kn
	2,661 KG
	 
	ABSORÇÃO DE AGUA DENTRO DOS SETE 14 DIAS DE FABRICAÇÃO
	PORCENTAGEM %
	PESO SECO 
	PESO MOLHADO
	8.1%
	2,778KG 
	 3,116kg
	20%
	2,634KG 
	 2,240kg
	40%
	2,758KG 
	 3,198kg
	60%
	2,661 KG 
	 3,113KG
	
	
	
	
	O TIJOLO ECOLÓGICO FICOU DE MOLHO TOTALMENTE MERGULADO EM ÁGUA 
	TEMPO DO MERGULHO H:
	SECAGEM NA ESTUFA 
	OBSERVAÇÃO
	10 MINUTOS
	1 HORA 
	1 HORA DEPOIS
	
	
	
	
	TESTE DE COMPRESÃO DO BLOCO SECO APÓS ESTUFA
	TIPO DOS FRAGMENTOS
	8.1%
	2,81KN
	100% DANIFICADO
	20%
	7,72KN
	70% DANIFICADO
	40%
	6,52KN
	30%DANIFICADO
	60%
	9,11KN
	10% DANIFICADO
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	 Teste realizados acima mostra que o tijolo/ bloco ecológico e um ótimo produto para construção civil e baixo custo.
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Isso prova que o material de demolição separado na classificação classe (A) sendo triturado e altamente concentrado de outros produtos agregados, e material excelente para fabricação do bloco ecológico, dentro o meio destes materiais existem vários tipos de agregados isso faz com que o produto fique super, resistente e altamente ecológico.
 Exemplo de produtos agregados:
Material de impermeabilização.
Resto de massa de cimento.
Resto de eletroduto corrugado.
Resto de argamassa.
E resto de blocos ceramicos.	Comment by Clebson Ribeiro: CONTEUDO REFEITO
Quando o assunto em debate é a construção civil, é inevitável abordar a importância que a área possui no país, infelizmente não abrange apenas um cenário favorável ao mesmo tempo em que a postura como um dos setores que mais geram riqueza e postos de trabalho no Brasil, a construção civil é também uma das principais geradoras de resíduos. Quase a totalidade dos processos do setor que produz resíduos, o que se deve principalmente ao alto nível de perdas da atividade. Ainda que nem toda perda gere rejeitos (já que uma parte dela fica na obra), dados da Abrecon – Associação Brasileira para Reciclagem de Resíduos da Construção Civil e Demolição, apontam que os resíduos chegam a representar 50% do material desperdiçado no segmento. E um número alarmante dá uma boa ideia da imensa quantidade de materiais de construção que se descarta todos os dias em decorrência das obras.  
A problemática da geração desses resíduos se agrava ainda mais quando a ela se soma outro fator preocupante grande parte não recebe a destinação correta, e acaba por ser deixados clandestinamente em terrenos baldios, áreas de preservação permanente, vias e logradouros públicos. Neste quadro, a disseminação de uma cultura de tratamento, reciclagem e reutilização no setor se apresenta como uma questão cada vez mais urgente dos nossos tempos, em que a sustentabilidade ambiental deve ser encarada como aliada indispensável do desenvolvimento econômico. Vale lembrar que o atual momento do Brasil aquece ainda mais o debate acerca dos impactos da construção civil.
CAPÍTULO 4	Comment by Clebson Ribeiro: Capítulo inserido conforme orientação 
 GERAÇÃO DE RESÍDUOS NA OBRA:
4.1– ENTULHO E EFLUENTES DEVEM TER DESTINAÇÃO ADEQUADA.
Em definição da Abrecon, o Resíduo da Construção e Demolição (RCD) ou Resíduo da Construção Civil (RCC) é todo resíduo gerado no processo construtivo, de reforma, escavação ou demolição. Desta forma, pode-se dizer que o entulho inclui os restos de tijolo, argamassa, concreto, madeira, aço e outros materiais advindos da construção, reforma e/ou demolição de estruturas diversas como residências, pontes e prédios. Se a geração desses resíduos se tornou um grande obstáculo a ser ultrapassado pelo setor da construção civil, que se vê em meio ao desafio de conciliar seus processos de produção com um desenvolvimento consciente, a alternativa da reciclagem e do reaproveitamento se que apresenta como solução. A importância de escolher este caminho ainda é respaldada pela Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) ou Lei 12.305/2010, que regulamenta o manejo ambientalmente correto dos resíduos sólidos e define metas de reutilização, redução e reciclagem. A lei, que visa minimizar o nível de rejeitos para destinação final, demanda a participação de todos os setores da sociedade, e certamente engloba a mudança de postura de empresários do ramo da construção. 
Outros resíduos gerados em obras são efluentes como a lama bentônica na etapa de escavações e perfurações, e a água residuária composta de esgotos domésticos.  Se esses efluentes não forem tratados adequadamente, ocasionam a poluição do solo e corpos d’água, além de ações passíveis de penalizações e até interdição da obra por parte dos órgãos responsáveis. 
O armazenamento dos efluentes deve estar de acordo com a NBR 7229 da ABNT que determina as condições para construçãoe operação de tanques sépticos, tratamento e disposição de efluentes e lodos sedimentados, não sendo permitido o uso de valas a céu aberto ou de caixas sem tampas adequadas. 
A norma também estabelece que os efluentes dos refeitórios passem previamente por caixa retentora de gordura, antes de serem levados para tratamento.
 BENEFÍCIOS ECONÔMICOS.	Comment by Clebson Ribeiro: Capítulo inserido conforme orientação
4.1.1– AS VANTAGENS DE ENCAMINHAR O ENTULHO PARA RECICLAGEM. 
Independentemente da utilização do resíduo reaproveitado, a opção pelo tratamento dos resíduos da construção civil acarreta benefícios da ordem econômica, social e ambiental. A substituição dos materiais convencionais pelo entulho, por exemplo, resulta em economia na aquisição de matéria-prima. Com a reciclagem, há ainda a minimização da poluição causada pelos resíduos, que podem causar enchentes e o assoreamento de rios e córregos. É importante destacar que o descarte incorreto também traz sérias consequências para o ambiente urbano, sendo ambientes que propiciam doenças como dengue e febre amarela e chamariz de roedores e insetos. Como se vê, a falta de encaminhamento adequado desses materiais gera prejuízos do ponto de vista do meio ambiente e da qualidade de vida da população, evidenciando ainda mais a necessidade de reaproveitamento. 
Em um processo sustentável completo que reduz a poluição, preserva as reservas naturais de matéria-prima, acarreta ganhos financeiros e ainda promove oportunidades de trabalho e renda, o tratamento e reciclagem dos resíduos da construção civil demandam a atenção dos órgãos fiscalizadores e a conscientização de empresários do setor que detêm o grande poder de tomar uma decisão de mudança. Por fim, vale à pena citar uma última informação, segundo a  ABRELPE  Associação 	Comment by Clebson Ribeiro: Fonte inserida conforme orientação
BUSCA UMA DESTINAÇÃO	Comment by Clebson Ribeiro: Capítulo inserido conforme orientação
4.1.2– SOLUÇÃO PARA OS RESÍDUOS DA SUA OBRA.
As soluções adotadas pelas construtoras devem compatibilizar o compromisso ambiental e a viabilidade econômica de forma que haja sustentabilidade e crie condições para a reprodução da metodologia por outros construtores. As soluções para a destinação dos resíduos são determinadas pelos seguintes fatores: 
 Possibilidade de reutilização ou reciclagem dos resíduos nos próprios canteiros; 
 Proximidade dos destinatários para minimizar custos de deslocamento;
 Conveniência do uso de áreas especializadas para a concentração de pequenos volumes de resíduos mais problemáticos, visando à maior eficiência na destinação.
4.1.3– REMOÇÃO DOS RESÍDUOS NO CANTEIRO.	Comment by Clebson Ribeiro: Capítulo inserido conforme orientação
Numa gestão de resíduos adequada, a remoção e coleta dos resíduos do canteiro devem ser feitas de forma que haja conciliação entre alguns fatores:
1) Compatibilizar a coleta com a forma de acondicionamento final dos resíduos na obra;
2) Minimizar os custos de coleta e remoção;
3) Adequação dos equipamentos utilizados para coleta e remoção aos padrões definidos em legislação.
TABELA DE FLUXO.	Comment by Clebson Ribeiro: Capítulo inserido conforme orientação
4.1.4– FLUXO DE RESÍDUOS.
Segue no quadro uma relação entre o tipo de resíduo e a forma de remoção: 
	 Tipo de resíduo
	Remoção dos Resíduos
	Blocos de concreto, blocos cerâmicos, argamassas, outros componentes cerâmicos, concreto, tijolos e assemelhados.
	Caminhão com equipamento poli guindaste ou caminhão com caçamba basculante, sempre coberto com lona.
	
	
	
	
	
	
	
	
	 Madeiras, ferros, telhas, zincos e tubos.
	Caminhão com equipamento poli guindaste, caminhão com caçamba basculante ou caminhão com carroceria de madeira, respeitando as condições de segurança para a acomodação da carga na carroceria do veículo, sempre coberto com lona. 
	
	
	
	
	
	
	
	
PROCEDIMENTOS	Comment by Clebson Ribeiro: Capítulo inserido conforme orientação
4.1.5– FORMALIZAÇÃO DOS PROCEDIMENTOS
A coleta de resíduos é realizada por empresas e organizações específicas e devem remover os RCC para os locais de destinação final, previamente determinados pelos geradores. Sendo assim, esses agentes devem seguir as recomendações e cumprir rigorosamente o que lhes for determinado. Nos contratos formulados pelos geradores para os serviços de coleta devem ser considerados os seguintes aspectos:
	 Obediência às especificações da legislação municipal quanto ao uso de caçambas estacionárias, especialmente no que diz respeito à segurança; 
 Utilizar equipamentos em bom estado de conservação e adequados ao uso;
 Observância das condições de qualificação do transportador (regularidade do cadastro junto ao órgão municipal competente);
 Estabelecer a obrigatoriedade do registro da destinação dos resíduos nas áreas previamente qualificadas e cadastradas pelo próprio gerador dos resíduos;
 Condicionar o pagamento pelo transporte à comprovação da destinação dos resíduos.
TRANSPORTE.	Comment by Clebson Ribeiro: Capítulo inserido conforme orientação
 4.1.6– O TRANSPORTE DE RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL
 Realizado por meio de caminhões basculantes, variando de 7 a 15 m³ de capacidade ou por meio de caçambas estacionárias de 5 m³. Ou a que for necessário para remoção da demanda da obra ou da Empresa responsável pala desobstrução dos resíduos de obras. Figura 04 mostra um exemplo de veículo que remove os restos de obras cascalhos e entulhos do canteiro.
Imagem 8: Exemplo de veículo utilizado para remover resíduos de canteiros de obra.
FIGURA 8: Coleta seletiva
Abaixo mostraremos alguns dispositivos de coletas organizadas e aprovada pela ABNT
ARMAZENAGEM 	Comment by Clebson Ribeiro: Capítulo inserido conforme orientação
4.1.7– CAÇAMBA ESTACIONÁRIA: 
Recipiente confeccionado com chapas metálicas reforçadas e com capacidade para armazenagem em torno de 4 m³. A fabricação deste dispositivo deve atender às normas ABNT. 
 Figura 9: Caçamba estacionária
Historicamente, a questão de resíduos sempre foi problemática para a sociedade uma vez que o homem nunca conseguiu colocar em prática uma solução realmente efetiva. Em geral, os resíduos, popularmente conhecido como lixo, tendem a ter quatro destinos: 
 Aterro sanitário 
 Unidade de incineração 
 Unidade de valorização e tratamento de resíduos 
 Depósitos clandestinos Os depósitos clandestinos, apesar de ilegais e muito prejudiciais à natureza, são extremamente comuns. 
ASPECTOS HISTÓRICOS DOS RESÍDUOS. 	Comment by Clebson Ribeiro: Capítulo inserido conforme orientação
4.1.8– DESTINO DOS RESÍDUOS.
A destinação inadequada de resíduos gera problemas como o esgotamento de aterros sanitários (esses resíduos chegam a mais de 50% do volume de resíduos depositados em aterros), a obstrução do sistema de drenagem urbana, a proliferação de insetos e roedores, a contaminação de águas subterrâneas pela penetração através do solo de metais de alta toxidade e de chorume, o desperdício de materiais recicláveis, e o consequente prejuízo aos municípios e à saúde pública. De acordo com a norma NBR 10.004 (ABNT, 2004), resíduos sólidos e semi-sólidos são os materiais dispensados por atividades de origem industrial, doméstica, hospitalar, comercial, agrícola, de serviços e de varrição. Segundo dados do IBGE (2000), apenas 8,2% dos municípios brasileiros fazem coleta seletiva e 71% do lixo coletado é depositado a céu aberto sem nenhum tratamento ou controle. De acordo com a Política Nacional de Resíduos Sólidos, os Municípios terão de se adaptar à Política de Resíduos Sólidos que proíbe os lixões e o descarte de resíduos que possam ser reciclados ou reutilizados. A partir do dia 3 de agosto de 2014, o Brasil estará livre dos lixões a céu aberto, presentes em quase todos os municípios brasileiros. Isso é o que define o artigo nº. 54 da PolíticaNacional de Resíduos Sólidos (PNRS), regulamentada por Decreto Presidencial, em 23 de dezembro de 2010. Também ficará proibido, a partir de 2014, 6 colocar em aterros sanitários qualquer tipo de resíduo que seja passível de reciclagem ou reutilização.
Figura abaixo e um princípio da separação dos resíduos sólidos.
Figura 10: Princípio da separação de resíduo solido.
Ele indica que a reciclagem em canteiro de resíduos classe A geralmente é feita para produção de brita corrida (sem peneiramento), o que possibilita uso simplificado dos agregados reciclados em reforço de subleito ou para mera estabilização do terreno exposto. 
“Nestas circunstâncias, é possível contar com extração magnética acoplada ao conjunto de reciclagem, sendo necessário providenciar equipamentos de apoio para fragmentação de peças em concreto armado, tais como tesouras ou rompedores. Esta foi a prática comum nas grandes demolições dos antigos estádios de futebol”, afirma.
 Cada caso deve ser avaliado de maneira cuidadosa, examinando peculiaridades inerentes a custos operacionais, perfil de geração dos resíduos, período de execução, possibilidades de reutilização interna e alternativas para destinação externa (custos de logística) para tomada de decisão equilibrada. “Na realidade, creio que as soluções mais abrangentes e duradouras estão na especialização, pressuposto para consolidação das usinas recicladoras. Neste contexto, busca-se equilíbrio econômico e tecnológico de modo mais duradouro e confiável”, alega Careli, lembrando que o potencial para consumo dos agregados reciclados é exclusivo de obras de engenharia, quer sejam habitacionais, pavimentação, saneamento, drenagem ou infraestrutura. “Há, ainda, a possibilidade de tais materiais serem incorporados em novos produtos, substituindo parcial ou integralmente matérias-primas convencionais. No entanto, o desenvolvimento das oportunidades deve ser sempre condicionado ao conhecimento tecnológico e aos padrões locais de geração de RCC”, finaliza.	Comment by Clebson Ribeiro: REFERENCIA ELCIO CARELI
 Elcio Careli – Economista. 	Comment by Clebson Ribeiro: Fonte inserida conforme orientação
Figura 11: Quantidade de residuos utilizados
Argamassa
Comcreto
Cerâmica
Pedras
Residuos nao indentificados
A geração de resíduos nos EUA é diferente do Brasil devido aos diferentes processos construtivos nos países. A utilização da madeira, por exemplo, é superior devido a grande quantidade de obras realizadas em madeira, o que não acontece com tanta frequência no Brasil. Nos países desenvolvidos, o setor da construção gera uma quantidade maior de papel, plástico e madeira provenientes de embalagens. Já em países em desenvolvimento, como o Brasil, a geração de outros materiais, como concreto e argamassa, é maior devido às altas perdas do processo. O gráfico apresentado na figura 06 mostra a composição do RCD no Brasil, diferenciando as quantidades dos principais materiais. De acordo com a resolução 307 do CONAMA, os resíduos considerados como classe A ou B são passíveis de serem reciclados. 
E como é demonstrada no gráfico, quase a totalidade dos resíduos da construção civil (argamassa, tijolos e blocos) no Brasil pertence a essas classes, tornando viável a reciclagem dos RCD.
Na figura representada acima enfatizamos as seguintes percentuais %.
Argamassa 37%
Concreto 22%
Ceramica 20%
Pedra 18%
Ceramica polida 2%
Residuo nºao indentificado 1%
Os métodos tradicionais de caracterização de RCDs baseiam-se, majoritariamente, em determinar a composição do resíduo, visualmente, em termos da proporção de concreto, argamassa e materiais cerâmicos, porém tal avaliação não permite separar, adequadamente, concreto e argamassa, porque é difícil avaliar o teor presente de pasta de cimento ou, até mesmo, a porosidade da mesma. A composição química dos RCDs pode ser um dos parâmetros decisivos na avaliação da possibilidade de utilização do material reciclado em aplicações diversas.
 Várias pesquisas demonstram que o teor de pasta de cimento aderida, que pode ser estimada a partir da composição química, está associado à porosidade dos agregados reciclados. O desenvolvimento de procedimentos de caracterização mais abrangentes é recomendado e necessário para maior controle da qualidade dos produtos gerados e aumento da credibilidade dos agregados reciclados, podendo, inclusive, levar ao diagnóstico de novas aplicações ou inviabilizar as aplicações desejadas. 
SISTEMA CONCEITUAL	Comment by Clebson Ribeiro: Capítulo inserido conforme orientação
4.1.8– REUTILIZANDO.
A reutilização de materiais na construção civil é muito importante, pois reduz os impactos ambientais causados pelo setor, contribui para a diminuição de resíduos e consumo de matérias-primas. Quando é considerado desde o início do projeto o reaproveitamento dos materiais pode ter resultados maisvantajosos. Algumas vantagens em inserir o conceito de reutilização de materiais no projeto puderam ser observadas como:
 Buscar soluções na fase do projeto para melhor aproveitamento dos materiais resultou em bons resultados e evitou perdas;
 Reduz a quantidade de entulhos gerados com a demolição; 
 Com o sistema estrutura em madeira foi possível grande aproveitamento, sem apresentar perdas consideráveis; Aumento do ciclo de vida dos materiais; 
 Não polui com a produção de novos materiais; 
 É mais vantajoso, até mesmo que a reciclagem, pois o material não precisar ser remanufaturado;
 Neste caso, foi possível obter ganhos estéticos, além de técnicos e funcionais; 
 Foi possível realizar uma construção mais sustentável;
 Aceitação do sistema estrutura em madeira e sua reutilização por uma classe de alto poder aquisitivo.
No entanto, também há algumas desvantagens entedende se que e nornal a continuidade dos esclarecimentos e envolvimento com os materiais reciclaveis sendo comum uma grande perda de matrial faltando algumas peças chaves:
 Mão de obra especializada e mais cuidadosa, isto pode gerar maior custo; 
 Não há padronização das peças; 
 É necessário fazer adaptações minuciosas, pois cada peça possui características próprias;
 Transporte e manuseio cuidadoso dos materiais; 
 Demanda mais tempo, pois cada adaptação é específica. 
Outra questão muito importante que foi abordada no artigo é o desenvolvimento do projeto.
 Neste caso, foi essencial o envolvimento do processo de projeto com o reaproveitamento dos materiais. Durante esta fase e na execução da obra, foram analisadas maneiras para que os materiais fossem utilizados corretamente e bem aproveitados, além de realçar suas características específicas.
CAPÍTULO 5	Comment by Clebson Ribeiro: Capítulo inserido conforme orientação
 HISTÓRICO 
5.1– SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL
Primeiramente, será feita uma sucinta revisão bibliográfica sobre a sustentabilidade ambiental na construção civil, a importância dos projetos e edificações em madeira. A seguir, será apresentado um estudo de caso onde o conceito principal do projeto de arquitetura foi a reutilização de materiais e por fim serão feitas análises e observações sobre o que foi apresentado. Tendo como foco o reaproveitamento de matérias de uma edificação antiga e abandonada em nova e diversa obra e as características projetuais e materiais que permitiram tal reutilização. O trabalho não considerou e analisou questões como uso, estética, patrimônio histórico, entre outras.
CONCEITOS DESENVOLVIDOS SOBRE O TEMA POR OUTROS PESQUISADORES
Neste artigo será abordado o conceito de reaproveitamento dos materiais, na construção civil, como uma ferramenta para aproveitar melhor os componentes e materiais utilizados nas edificações, além de avaliar o papel do projeto de arquitetura neste processo. Muitos desses materiais têm o ciclo de vida maiorque a dos próprios edifícios, assim podem ser reaproveitados em outras construções. Hoje em dia a questão do desenvolvimento sustentável é imprescindível para a evolução da sociedade e em todas as áreas, isto tem se tornado centro de grandes discussões. A indústria da Construção Civil também está envolvida com este tema, pois é uma das grandes causadoras de graves impactos ambientais. Segundo Serrador (2008, p.128), em 1998, o CIB(1) criou a agenda 21 voltada para construções sustentáveis, assim a indústria da construção civil se inseriu definitivamente no contexto de desenvolvimento sustentável. Várias soluções estão sendo analisadas com o intuito de mitigar o impacto ambiental causado pelo setor. Questões como reciclagem, reuso, qualidade dos materiais, a maneira com que são produzidos e transportados e até mesmo o descarte, estão sendo bastante discutidos. Outra questão relevante que também começa a ser debatidas são as decisões tomadas no desenvolvimento do projeto que podem contribuir para a redução dos impactos.
CONCEITOS QUE SERÃO UTILIZADOS NO TRABALHO
A Política Nacional de Resíduos Sólidos considera como resíduos de construção civil aqueles gerados nas construções, reformas, reparos e demolições de obras, incluindo a preparação e escavação de terrenos. 
Uma descrição um pouco mais detalhada dos resíduos sólidos de construção e demolição (RCD) pode ser encontrada na Resolução 307 do CONAMA, que define que os resíduos da construção civil são “os provenientes de construções, reformas, reparos e demolições de obras de construção civil, e os resultantes da preparação e da escavação de terrenos, tais como: tijolos, blocos cerâmicos, concreto em geral, solos, rochas, metais, resinas, colas, tintas, madeiras e compensados, forros, argamassa, gesso, telhas, pavimento asfáltico, vidros, plásticos, tubulações, fiação elétrica etc., comumente chamados de entulhos de obras, caliça ou metralha”. De acordo com BLUMENSCHEIN (2007), os RCD são aqueles gerados nos canteiros de obras e são as sobras do processo construtivo que é definido como o processo de produção de um dado edifício, desde a tomada de decisão até a sua ocupação.
SISTEMA CONCEITUAL.	Comment by Clebson Ribeiro: Capítulo inserido conforme orientação
5.1.2– SITUAÇÃO CONCEITUAL. 
Como já foi mencionado, existem experiências nacionais de reciclagem de RCD5 na forma de agregados. As “centrais” de reciclagem hoje em operação são operadas, predominantemente, pelas Prefeituras Municipais. 
Os agregados produzidos são empregados em obras de pavimentação e, embora sem desenvolvimento técnico adequado, na produção de pequenos componentes de concreto, como por exemplo, ‘s de pavimentação. 
Atualmente estão em operação as centrais de reciclagem em Belo Horizonte (com 2 centrais com capacidade total de 300 ton/dia, em processo de ampliação), Ribeirão Preto e Piracicaba. Em São José dos Campos, São Paulo e Londrina as centrais foram atualmente desativadas. Outros municípios como São José do Rio Preto, Tocantins e Santo André estão analisando o problema. Este esta último município operou durante alguns meses uma pequena central de reciclagem experimental. 
Os dados disponíveis demonstram a viabilidade técnica e econômica da operação destes sistemas de gestão dos RCD. Uma das condições do sucesso das centrais é a construção de uma rede de captação de resíduos dentro da malha urbana, capaz de atrair, via redução de distâncias de transporte, as caçambas de coleta bem como os coletores autônomos. 
Do ponto de vista financeiro, o sistema é interessante para as Prefeituras porque permite a redução global dos custos, além dos ganhos ambientais associados. Dados de PINTO (1999) mostram que a implantação e operação do sistema de gestão do RCD são compensados pela redução da necessidade de coleta e deposição do resíduo depositado ilegalmente e pela substituição de agregados naturais adquirido de terceiros para consumo nas obras da municipalidade pelo agregado reciclado. Naturalmente, o sistema será tão mais interessante quanto maior o custo do agregado natural e do sistema de coleta da deposição ilegal. 
Uma das deficiências das políticas de reciclagem de RCD baseadas no modelo de centrais de reciclagem operadas pelas Prefeituras é o risco de interrupção do funcionamento, dada a descontinuidade que caracterizam as ações das administrações públicas e com isso não existe garantia de continuidade destas políticas. A interrupção total da operação da central de São José dos Campos, a baixa atividade que caracterizou a operação da central de São Paulo até seu recente fechamento, são exemplos do problema. A principal vantagem deste modelo é que há garantia do mercado para o produto reciclado, já que a única aplicação cuja tecnologia encontra-se razoavelmente consolidada é o uso do agregado em pavimentação, onde os principais clientes nas cidades são as próprias prefeituras.
DEFINIÇÃO DE CONCEITO.	Comment by Clebson Ribeiro: Capitulo inserido conforme orientação
5.1.3– REDUÇÃO DE PERDAS.
Definitivamente a minimização de resíduos é uma das principais maneiras de se reduzir o impacto ambiental. Envolve processos durante todo o ciclo de vida de uma construção, desde a racionalização do processo construtivo, componentes reusados e/ou renováveis, até o fim do seu ciclo de vida. O desenvolvimento desse processo objetiva ampliar os benefícios ambientais conseguidos com cada um dos critérios a seguir.
Esta figura e mostra o fluxograma para reduzir as perdas.	Comment by Clebson Ribeiro: FLUXOGRAMA
REDUZIR 
(O desperdício dos recursos)
REUTILIZA (o produto do consumo)
 RECICLAR
Essa seqüência foi elaborada para que haja reconhecimento de prioridades na hora de decidir o que deve ser feito com o entulho. O reuso (reutilizar) foi - 40 - colocado como segunda opção porque apresenta benefícios como menor gasto de energia, menores taxas de emissão de poluentes (gases) e menor uso de água que a reciclagem.
 
Com o principal intuito de mostrar o quão proveitoso pode ser a reciclagem de materiais inutilizados e descartados em obras, podendo ser reciclados, esses materiais voltam a ter serventia em diversas formas como, por exemplo, servir de matéria prima para a fabricação do tijolo ecológico.
 	Por se tratar de uma pesquisa exploratória descritivas, o número da amostra da pesquisa prática foi reduzido, pois essa possui apenas o objetivo demonstrar o quão à população de um modo geral está ciente da existência de práticas como o uso do tijolo ecológico, a possibilidade de reciclagem do lixo produzido nos canteiros de obra e das formas corretas de destinas tais rejeitos. 
Na pesquisa de campo foi utilizado um questionário simples contendo nove perguntas abertas e fechadas (anexo) com o intuído de saber se o entrevistado tinha ciência da existência de um tijolo ecológico, se ele saberia descrever qual a diferença do tijolo ecológico para o tijolo comum e se sabiam onde e como destinar lixos provindos de descarte de obras em geral. O questionário foi aplicado em forma de formulário, utilizando a ferramenta do Google docs. para formulários online e aplicado via redes socais, possibilitando assim atingir uma maior pluralidade de pessoas, com relação a idade, meio social, gênero, estado e etc. 
Segundo Pisani (2005), pode-se acrescentar que o tijolo ecológico possui matéria prima em abundancia e em todo planeta por se tratar apenas de terra crua. Já o tijolo de cerâmica segundo Accetti (1998) 	Comment by Clebson Ribeiro: REFERENCIA
Alguns de nossos entrevistados deram levantaram algumas considerações sobre a diferença do tijolo convencional para o tijolo ecológico. Veja: “Com o Tijolo ecológico o tempo de construção é menor, sem contar a estrutura mais resistente e segura. Com o comum o processo de fabricação é mais duradouro e o acabamento não fica tão perfeito como o ecológico.”, “A composição dos materiais de cada um. Um com material cerâmicoe outro com material reciclado ou resíduo fibroso.”, “O ecológico utiliza 'restos' da construção civil pra ser fabricado e o ecológico usa majoritariamente o barro.” (Pesquisa realizada via redes sociais). 	Comment by Clebson Ribeiro: REFERENCIAS
Embora grande parte dos entrevistados saiba da existência do tijolo ecológico e das maneiras corretas de descartar os resíduos provindos de obras, ainda há uma grande parte que não o conhece e não sabe como podem descartar corretamente os resíduos de obras.
 AMOSTRAGEM 
As informações contidas a seguir, são com base na pesquisa pratica feita através de redes sociais e utilizando o Google formulários. A pesquisa foi aplicada a 74 pessoas de diversas partes do país, com idade média que varia entre 20 a 35 anos de idade (gráfico 1). 
Gráfico 1: Média de idade dos participantes da pesquisa via rede social.
Figura 12: Amostragem.
O gráfico 1 mostra a idade média dos participantes da pesquisa, mostra que 51% dos entrevistados, mais da metade possuem idade que varia de 20 a 25 anos de idade. E que cerca de 25% dos entrevistados possui idade entre 25 e 30 anos. Logo podemos concluir que cerca de 76% dos entrevistados possui entre 20 e 30 anos, logo o nosso público é majoritariamente um público jovem. 
Por se tratar de uma pesquisa virtual, tivemos a possibilidade de entrevistar pessoas de diversas localidades do país. Tais como Brasília, Rio de janeiro, São Paulo, Minas Gerais e alguns pessoas do nordeste, além de pessoas de outros estados também. Porem em número entre uma ou duas pessoas, como pode ser constatado no gráfico 2.
Gráfico : Média de estados que participaram da pesquisa online.	Comment by Clebson Ribeiro: REFERENCIA
Figura 13: Porcentagem de estado.
Fonte: Pesquisa realizada via rede social (2017).	Comment by Clebson Ribeiro: Fonte de pesquisa conforme orientação
 COLETAS DE DADOS 
Foram realizadas setenta e quatro entrevistas utilizando o método de pesquisa e também foi disponibilizado para as pessoas em uma rede social com o intuito de atingir a maior variedade de pessoas e lugares em um período de aproximadamente vinte e quatro horas. Por se tratar de uma pesquisa com o simples intuído de coleta de dados relacionado ao conhecimento dos assuntos descarte de lixo provindo de obras e sobre o tijolo ecológico não se faz necessário nenhum tipo de identificação pessoal. 
 ANALISE DE DADOS
Os dados foram sintetizados através do aplicativo de formulário do Google docs., que mensura porcentagens em tempo real de acordo com a quantidade de respostas obtidas pelo formulário online. 
RESULTADOS E DISCUSSÕES 
Os conhecimentos adquiridos ao longo desse estudo são significativos para demonstrar como a população de um modo geral ainda é muito carente de informações como e onde podem descartar lixos provindos de reformas ou construções de maneira correta e sem agredir o meio ambiente. Levando em conta que 79,7% dos entrevistados já fizeram algum tipo de reforma ou construção em seus diversos ambientes de convívio. Como podemos contatar no gráfico 14.
Gráfico 3: Pessoas que já fizeram algum tipo de reforma ou construção em suas casas, escritório e etc.
Figura 14: Porcentagem de reforma e construção.
Fonte: Pesquisa realizada via rede social (2017).	Comment by Clebson Ribeiro: Fonte de pesquisa conforme orientação
Apesar de grande parte dos entrevistados já terem feito algum tipo de reforma ou construção a maioria dos entrevistados não conhecem meios adequados de descartar tais rejeitos. Como podemos observar no gráfico 4. 
Gráfico 4: Conhecimento de como e onde descartar os rejeitos provindos da construção civil.
Figura 15: Porcentagem de lixo e residuo.
Fonte: pesquisa realizada via rede social (2017).	Comment by Clebson Ribeiro: REFERENCIA
Podemos observar o índice elevado de pessoas que não conhecem formas adequadas de descartar os rejeitos provindos de construções, mais da metade dos entrevistados não conhecem as formas ecologicamente corretas de descartar este tipo de lixo, por sua vez não possuem o conhecimento que este tipo de lixo pode ser mandado para empresas de reciclagem e servir de matéria prima para a produção dos tijolos ecológicos. Que além das vantagens econômicas e a não contaminação do meio ambiente, ainda protege a saúde de catadores de lixo que trabalham em lixões comuns e podem ter a saúde prejudicada ao entrar em contato com esses materiais (restos de cimento, argamassa e etc.). Além desses resíduos não poderem ser armazenados todos juntos, pois isso impossibilitaria um futuro processo de reciclagem. Os entulhos que também podem ser chamados de caliça ou metralha devem passar por uma segregação, ou seja, uma separação antes de irem para a reciclagem. 
Segundo a resolução nº 307 de 05 de junho de 2002, em seu art. 3º, classificam os resíduos em quatro classes, onde: 
Classe A: resíduos reutilizáveis e recicláveis como, por exemplo, resíduos de construções, demolições, reformas, reparos de pavimentações e outras obras de infra-estrutura. 
Classe B: resíduos recicláveis para outras destinações, tais como plásticos, papel/papelão, metais, vidros, madeiras e outros. 
Classe C: resíduos provindos do gesso, onde ainda não existem tecnologias/meios que viabilizem sua reciclagem ou reaproveitamento. 
Classe D: resíduos perigosos provindos de processos da construção, tais como: tintas, solventes, óleos e outros. 
Apesar do não conhecimento de maneiras adequadas de descarte desses resíduos, grande parte dos entrevistados possuem uma consciência ecológica de que existem esses meios e estão dispostos a não descartar lixos em qualquer lugar. Como mostra o gráfico 5. 
Gráfico 15: Como fariam o descarte do lixo provindo de reformas ou construções.
Figura 15: Descarte de residuos de reforma.
Fonte: pesquisa realizada via rede social (2017).	Comment by Clebson Ribeiro: Fonte de pesquisa conforme orientação
O gráfico 15 mostra que apesar de não conhecerem formas adequadas de descarte dos resíduos provenientes de reformas, construções e afins apenas 13,2% dos entrevistados procuram meios impróprios de descarte dos resíduos, descartando em algum terreno baldio. E mais da metade ligaria para alguma empresa especializada para vir recolher tais resíduos. 
O TIJOLO ECOLÓGICO 
Também conhecido com o nome técnico de tijolo modular de solo-cimento e BTC – bloco de terra comprimida. Ele é produzido a partir de materiais como terra, cimento e água. Os entrevistados foram questionados se conheciam ou já tinha ouvido falar sobre o tijolo ecológico como mostra o gráfico 6.
Gráfico 16: Conhecimento a respeito do tijolo ecológico.
Figura 16:Percentual do tijolo ecológico.
Fonte: pesquisa realizada via rede social.	Comment by Clebson Ribeiro: Fonte conforme orientação
Apenas 29,9% dos entrevistados não conhecem ou nunca ouviram falar da existência do tijolo ecológico. O que se pode considerar um índice baixo, em vista que a grande maioria já o conhecia. E cerca de 82,4% conhecem também a diferença entre o tijolo ecológico do tijolo comum como podemos constatar no gráfico 17 e ainda há os que se arriscam em falar quais são essas diferenças entre o tijolo ecológico e o tijolo comum. 
Gráfico 17: Diferença entre tijolo ecológico e o tijolo comum.
Figura 17:Percentual do tijolo ecológico 
 Fonte: pesquisa realizada via rede social (2017).	Comment by Clebson Ribeiro: Referência conforme orientação professor
Algumas diferenças entre o tijolo ecológico e o tijolo convencional segundo alguns dos participantes da pesquisa.
 Fonte: Pesquisa feita via rede social (2017).	Comment by Clebson Ribeiro: REFERENCIA
Ainda sobre o tijolo ecológico os entrevistados foram questionados se utilizariam o tijolo ecológico em obras, reformas, construções de modo geral. Grande parte também respondeu que usaria sim como podemosver no gráfico 8, por se tratar de um produto que colabora ecologicamente com o meio ambiente e ainda gera uma economia financeira na obra, já que não precisa de adaptações para que possam ser feitas instalações hidráulicas e elétricas. 
 
Gráfico Utilizariam o tijolo ecológico
Figura 18:Percentual de satisfação do uso do tijolo ecológico
Apenas o percentual mínimo de 9,5% dos entrevistados não faria a utilização do tijolo ecológico em suas obras, mostrando assim que o tijolo possui um grande potencial de mercado. Segundo artigo publicado pela revista Exame um empresa de campo grande com apenas uma máquina possuía um faturamento mensal de 40 mil reais. O que mais uma vez comprova o potencial do tijolo no mercado de vendas. 
 Fonte: Pesquisa realizada via rede social (2017).	Comment by Clebson Ribeiro: Fonte conforme orientado pelo professor 
10- CONCLUSÃO 
Com base nas pesquisas para referencial bibliográfico, nos dados e na análise apresentada durante o estudo, é possível concluir que é extremamente importante o reaproveitamento dos materiais e resíduos descartados pela construção civil, uma vez que esses resíduos poderão ser descartados diretamente no meio ambiente, onde, além de ocupar grandes áreas, também o agride consideravelmente. Nos dias atuais existem diversas usinas de reciclagens especializadas em reciclagem de resíduos provindos da construção civil. 
Uma das grandes possibilidades de reaproveitamento desse material é a utilização dos resíduos sólidos como, por exemplo, a argamassa, o cimento, areia e etc. como matéria prima para a produção do tijolo ecológico. Que alem de contribuir com o meio ambiente, pois é produzido a base resíduos sólidos e água, não necessita de queimado, o tijolo ecológico ainda gera economia nos gastos que pode chegar até cerca de 45% no final de uma obra.
O tijolo pode ainda ser produzido no próprio canteiro de obras, utilizando equipamentos como a prensa manual para compactar blocos de solo e cimento. 
Os resultados obtidos através do formulário online reforçam o potencial de mercado do produto, pois grande parte dos usuários optaria por usá-lo, uma vez que é uma opção mais barata que as opções convencionais e ecologicamente corretas, ou seja, além de economizar estariam contribuindo positivamente para a conservação do meio ambiente. Apenas uma pequena porcentagem dos entrevistados não o usaria. Embora a grande maioria afirmar que optaria pela troca, ainda a uma grande parte dos entrevistados que nunca tinham ouvido falar do tijolo ecológico antes de participar da pesquisa e uma parte maior ainda que não conheça meios adequados de descartar esse tipo de lixo, embora possuam uma consciência ecológica que jogar em lugares como, por exemplo, terrenos baldios seja uma péssima opção, o fazem, por falta de informações de como e onde deveriam descartar esses resíduos sem agredir o meio ambiente. 
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