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INSTRUMENTAÇÃO EM PERIODONTIA Na área de periodontia se utiliza de alguns instrumentais tanto para diagnosticar (sondas), quanto para tratar o paciente (Instrumentos de raspagem), afim de proporcionar ao paciente um padrão de normalidade dentro do possível na gravidade da doença periodontal. Levando isso em consideração o texto em questão irá tratar sobre esses instrumentais e sua utilização correta na odontologia. 1. SONDAS As sondas na odontologia são instrumentais desenvolvidos para o diagnóstico de doenças, sejam elas de qualquer natureza, sendo assim se faz necessário o uso de SONDAS PERIODONTAIS para descobrir as doenças e suas respectivas gravidades no periodonto do paciente. São elas: 1.1. Sonda OMS É uma sonda que possui algumas marcações especificas, como na ilustração ao lado, onde a interpretação das mesmas juntamente com alguns outros fatores durante a sondagem do sulco gengival/bolsa periodontal definem a normalidade (0 a 3 mm) ou o nível da doença nos sextantes das arcadas dentarias, sendo realizado assim o chamado Exame de PSR. No Exame de PSR é registrado por números sendo assim: 0 – 0 a 3mm de profundidade (sem encostar na tarja escura/ Normalidade); 1 – Profundidade Normal (0 a 3 mm) porém com Sangramento (Gengivite); 2 – Profundidade Normal (0 a 3 mm) porém com presença de cálculo (se o cálculo for subgengival deve ser observado por sensibilidade tátil); 3 – Cobrimento parcial da tarja escura (inicio de periodontite e perda óssea considerável); 4 – Cobrimento total da tarja escura (periodontite avançada e grande perda óssea); 1.2. Sonda de Willians Essa Sonda Possui 10 mm marcados com a exceção dos mm 4 e 6 (talvez como forma de evidenciar o mm 5), realiza-se com ela o Periograma, que é um exame mais detalhado do que o Exame de PSR, no qual é registrada a profundidade do sulco gengival/bolsa periodontal com maior precisão além de ser feita em várias faces do dente. 0 a 3 – Normalidade 3 a 5 – Periodontite inicial (perda óssea considerável) >5 - Periodontite Grave (muita perda óssea) 1.3. Sonda Milimetrada Universal (15 mm) (Pouco Utilizada) A Sonda Universal é uma sonda similar a Sonda de Willians, Porém tem maior milimetragem e por esse fato são usadas em casos mais específicos, se fazendo mais necessária no cotidiano de um especialista da área. 1.4. Sonda de Michigan É uma sonda de 12 mm dividida em 3 medidas, sendo de 3,6 e 8 mm. São pouco utilizadas. 1.5. Sonda de Nabers É uma sonda que é dividida em 3 terços e diferente das citadas anteriormente não sonda a profundidade do sulco gengival/bolsa periodontal, mas ela sonda a região de furca dos dentes posteriores (dentes anteriores não possuem furca) afim de ver o grau de perda óssea na região. Sendo: Grau 1 – 1/3 da sonda penetra a região Grau 2 – 2/3 da sonda penetra a região Grau 3 – 3/3 da sonda penetra a região (atravessa o dente) 1.6. Sonda Exploradora É uma sonda utilizada não só na periodontia, mas também em várias outras áreas da odontologia. Não é milimetrada ou marcada como as anteriores, possuindo consequentemente função diferenciada, sendo ela utilizada para sentir a presença de cálculo após a raspagem, pois por ter uma ponta mais fina proporciona uma melhor sensibilidade tátil. 2. INSTRUMENTOS DE RASPAGEM Quando não há uma higienização correta da cavidade bucal tende-se a acumular biofilme dental que com o tempo mineraliza e se torna cálculo dental, tornando impossível a remoção do mesmo apenas com a escovação, tendo isso em vista se faz necessária uma raspagem para retirar o cálculo presente. São divididos em ponta ativa, haste e cabo: - Ponta ativa: é a parte que vai realizar a raspagem. - Haste: se modifica para se adequar com a região desejada. - Cabo: se modifica apenas para realizar melhor instrumentação. 2.1. Curetas As curetas podem ser de dois tipos, as de Gracey (um bordo cortante) ou a Universal (dois bordos cortantes). 70o Gracey Universal 2.1.1. Curetas de Gracey São curetas com apenas um bordo cortante, o que possibilita realizar não apenas a raspagem supragengival como também a subgengival, pois não lesa o tecido mole do paciente ao inseri-lo na bolsa periodontal. São as mais utilizadas na odontologia por causa da característica citada anteriormente e possuem suas subclassificações: 2.1.2. Curetas Universais São Curetas que possuem dois bordos cortantes, sendo assim não podem realizar a raspagem subgengival, pois se feita com esse instrumento irá lesar o tecido mole do paciente. São menos utilizadas na odontologia por conta da sua restrição. 2.2. Foices São instrumentos com dois bordos cortantes que tem como função raspar o cálculo interproximal que as curetas não conseguiram. As mais utilizadas são a Foice 0-00 e a Mccall 11-12 respectivamente em dentes anteriores e posteriores. 2.3. Instrumentos Intra sônicos São Instrumentos ligados a energia que não raspam o cálculo dental, eles somente quebram o cálculo por vibração, sendo assim eles servem para auxiliar no tratamento realizado com as curetas e não para substitui-las. 3. INSTRUMENTOS DE POLIMENTO E LIMPEZA Após a raspagem é indicado que se faça uma limpeza e polimento do dente para dificulta a adesão de biofilme (bactérias) naquela área na qual foi realizada o tratamento. Com essa finalidade se utiliza de alguns instrumentos. São eles: 1-2 3-4 5-6 Raspagem de dentes ANT 7-8 9-10 Raspagem de Faces livres de dentes POST 11-12 Raspagem de face Mesial de dentes POST 13-14 Raspagem de face Distal de dentes POST Escova de Robson Taça de Borracha Pasta Profilática Pedra Pomes (pó)
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