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AULA_MEIO_AMBIENTE_CONCEITOS_DEFINICOES

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1º) Diversidade de acepções relacionadas ao 
conceito de ambiente, mesmo entre especialistas; 
 
2º) Estabelecimento de uma base terminológica = 
vocabulário técnico. 
 
PERMITE ENTENDER QUÃO COMPLEXA É A 
TEMÁTICA AMBIENTAL E, AO MESMO TEMPO, 
PERMITE TER UM RIGOR NO TRATAMENTO DO 
ASSUNTO E ESTABELECER UMA BASE 
CONCEITUAL. 
ASPECTOS IMPORTANTES A SEREM 
CONSIDERADOS INICIALMENTE: 
AMBIENTE; 
 
CULTURA E PETRIMÔNIO CULTURAL; 
 
POLUIÇÃO; 
 
DEGRADAÇÃO AMBIENTAL; 
 
IMPACTO AMBIENTAL; 
 
ASPECTO AMBIENTAL; 
 
PROCESSOS AMBIENTAIS; 
 
AVALIAÇÃO DE IMPACTO AMBIENTAL; 
 
RECUPERAÇÃO AMBIENTAL. 
CONCEITOS A SEREM ABORDADOS: 
O conceito de ambiente é complexo e polissêmico 
(múltiplas interpretações). 
 ver questões colocadas por Sánchez (2008, p. 18, 3º par.) 
 
Pode ser apreendido sob diversas perspectivas e 
possuir múltiplas acepções = desde os debates 
filosóficos e científicos sobre o tema, até as 
implicações legais. 
 
Diferentes formas de se compreender o conceito 
de ambiente implicam em diferenças: 
 - no campo das políticas públicas; 
 - nas ações empresariais; 
 - no modo como a legislação será redigida e 
 interpretada... 
AMBIENTE: 
A concepção de ambiente no âmbito legal possui um 
impacto efetivo: 
 
 quanto mais limitada e “equivocada” for a 
concepção de ambiente dos responsáveis pela 
legislação, mais danosa será a lei, pois, poderá deixar 
de considerar aspectos importantes, sejam ecológicos, 
sejam sociais (o texto de Sánchez, 2008 traz alguns 
exemplos de inconsistências na legislação ambiental 
brasileira). 
 
Na medida em que os estudos ambientais se pautam 
na legislação, é possível notar a importância de se 
terem leis bem fundamentadas. 
 
IMPORTANTE: o entendimento amplo ou restrito do 
conceito de ambiente determina o alcance dos estudos 
ambientais (ver 1º e 2º parag., p. 19 e legislação 
canadense) 
AMBIENTE: 
Existem, assim, diferenças e semelhanças na 
legislação ambiental de diferentes países, no que se 
refere ao conceito de meio ambiente: 
 
EX: 
 há leis que não consideram explicitamente a 
dimensão social, como é o caso da legislação 
brasileira; 
 
 em outras, a dimensão social é preocupação 
explícita (ex: Chile) 
AMBIENTE: 
Mudanças na Ideia de AMBIENTE 
AMBIENTE: 
RECURSOS NATURAIS MEIO DE VIDA 
Até a 1ª metade do Séc. 
XX 
~ década de 1960 
Natureza = fornecedora 
de bens para o homem 
O meio ambiente é 
essencial para o suporte e 
manutenção da vida 
Visão Naturalista Caráter social/humano 
presente 
Três maneiras de se conceituar AMBIENTE: 
AMBIENTE: 
Concepção Objetiva Concepção Subjetiva Concepção 
Tecnocêntrica 
Ambiente = Natureza 
Coleção de objetos 
naturais e suas 
relações 
Ambiente = relação 
homem x meio 
Ambiente não é uma 
totalidade. 
Biocêntrica = as 
espécies tem a mesma 
importância – 
sociedade (homem) 
vista a partir do 
aspecto biológico 
Homem = sujeito 
(indivíduos, grupos, 
sociedades) 
Cada grupo seleciona 
aqueles elementos e 
relações do meio que 
lhe interessam, de 
acordo com sua 
crença, valores, etc. 
 
Meio = objetos 
(fauna, flora, ar, água, 
rochas, etc) 
O ambiente é sempre 
externo ao agente 
Adaptado de Theys (1993) apud Sánchez (2008) 
Essa multiplicidade de definições, as diferenças na 
legislação ambiental entre os países, a 
fragmentação/especialização e aprofundamento dos 
campos científicos contribuem para o caráter 
MULTIDISCIPLINAR relacionado às questões 
ambientais (estudos, pesquisas...) 
 
 
Os estudos ambientais usualmente abordam 3 grandes 
grupos a partir dos quais são realizadas as análises 
ambientais: meio físico, meio biótico e meio antrópico. 
 
 
Estes grupos, por sua vez, agrupam o conhecimento 
de diversas disciplinas afins 
AMBIENTE: 
CULTURA E PATRIMÔNIO CULTURAL: 
IMPORTANTE: Os impactos ambientais podem 
abranger não apenas bens materiais, sejam eles 
“naturais” (solo, água, vegetação...) ou “sociais” 
(residências, empresas, lavouras...), mas também, bens 
imateriais, como a relação com o lugar, um tipo de 
dança local, mitos, lendas, etc. 
CULTURA E PATRIMÔNIO CULTURAL: 
CULTURA = noção muito vasta (“a cultura confere a 
humanidade ao homem”); 
 
Para que seja possível avaliar os impactos (de um 
empreendimento, por exemplo) sobre a cultura, é 
necessário uma definição operativa de cultura: 
 
Conjunto de regras, conhecimentos, técnicas, saberes, 
valores, mitos, que permite e assegura a alta 
complexidade do indivíduo e da sociedade humana e que, 
não sendo inato, precisa ser transmitido e ensinado a 
cada indivíduo em seu período de aprendizagem para 
poder se autoperpetuar a alta complexidade antropo-
social (MORIN e KERN, 1993, apud, SÁNCHEZ, 2008, p. 
23) 
CULTURA E PATRIMÔNIO CULTURAL: 
Noção de “Patrimônio Cultural” = forma “objetiva” e 
legal de abordagem da Cultura 
 
Segundo a Constituição Brasileira (Art. 216), 
 
Constituem patrimônio cultural brasileiro os bens de 
natureza material e imaterial, tomados individualmente ou 
em conjunto, portadores de referência à identidade, à 
ação, à memória dos diferentes grupos formadores da 
sociedade brasileira, nos quais de incluem: 
I – as formas de expressão; 
II – os modos de criar, fazer e viver; 
III – as criações, científicas, artísticas e tecnológicas; 
IV – as obras, objetos, documentos, edificações e demais 
espaços destinados às manifestações artístico-culturais; 
V – os conjuntos urbanos e sítios de valor histórico, 
paisagístico, artístico, arqueológico, paleontológico, 
ecológico e científico. (SÁNCHEZ, 2008, p. 23). 
CULTURA E PATRIMÔNIO CULTURAL: 
Existem leis federais, estaduais e municipais que 
protegem os patrimônios culturais; 
 
Desta forma, os projetos e estudos ambientais de 
qualquer empreendimento devem levar em 
consideração a existência ou não de patrimônios 
culturais em sua área de influência, ainda que sua 
mensuração e análise do impacto sejam muito 
subjetivas; 
 
DICA: para tornar mais “objetiva” a identificação 
e/ou avaliação de impactos sobre os bens culturais, 
consultar a legislação pertinente nas três instâncias 
governamentais. 
CULTURA E PATRIMÔNIO CULTURAL: 
RESOLUÇÃO CEC Nº 001/2013 - delimitação e diretrizes para a 
área de entorno da Igreja Nosso senhor dos Passos em Cachoeiro 
de Itapemirim: 
CULTURA E PATRIMÔNIO CULTURAL: 
RESOLUÇÃO CEC Nº 001/2013 - delimitação e diretrizes para a 
área de entorno da Igreja Nosso senhor dos Passos em Cachoeiro 
de Itapemirim: 
POLUIÇÃO 
Do latim Polluere = profanar, manchar, sujar 
 
Primeiras leis brasileiras de proteção ambiental 
tratavam principalmente de problemas relacionados 
à poluição; 
 
As causas da poluição são as atividades humanas 
que “sujam” o ambiente; 
 
Década de 1970 = leis e tratados para a 
redução/controle da poluição 
 Declaração de Estocolmo – 1972 
 Leis dos Estados de São Paulo e Rio de Janeiro, 
1975 e 1976 (ver p. 24 e 25) 
POLUIÇÃO 
A ideia de poluição está associada à presença de 
matéria (microorganismos, partículas, resíduos 
químicos...) e/ou energia (radiação, ondas sonoras...) 
no meio. 
 
Assim, pode-se correlacionar essa matéria e/ou 
energia a grandezas físicas (decibéis para o caso de 
poluição sonora) ou parâmetros químicos ou físico-
químicos (total de sólidos dissolvidos, μg/m³ ...) que 
podem ser medidos 
 
É possível então, estabelecer valores de referência 
que passam a ser padrões ambientais aceitáveis = 
índices de poluição. (ver exemplos de poluentes na 
p. 25). 
POLUIÇÃO 
A possibilidade de mensurar a poluição permite: 
 
1) Estabelecer padrões ambientais; 
 
2) Definir claramente os direitos e 
responsabilidades do poluidor (aquele quelança 
matéria e/ou energia no meio acima dos padrões 
legais estabelecidos), do fiscal (órgãos públicos) 
e da população; 
 
3) Realizar estudos científicos para definir a 
capacidade de assimilação do meio às 
substâncias e energias poluidoras e, assim, 
definir e/ou redefinir padrões ambientais 
aceitávei. 
POLUIÇÃO 
Definição operacional e concisa de Poluição: 
 
“Introdução no meio ambiente de qualquer 
forma de matéria ou energia que possa afetar 
negativamente o homem ou outros 
organismos” (SÁNCHEZ, 2008, p. 26) 
 
Conceito encontrado na literatura técnica 
internacional das últimas quatro décadas. 
 
Entretanto, este conceito não é assimilado pela Lei 
da Política Nacional do Meio Ambiente brasileira que 
o iguala ao conceito de Degradação Ambiental (ver p. 
26) 
DEGRADAÇÃO AMBIENTAL 
Ideia associada à perda ou deterioração da qualidade 
ambiental causada por ações humanas; 
 
Relacionada à percepção da perda da qualidade 
ambiental 
 
O próprio conceito de “qualidade ambiental” é 
controverso e de difícil definição: 
“É uma medida da condição de um ambiente relativa aos 
requisitos de uma ou mais espécies e/ou de qualquer 
necessidade ou objetivo humano” (JOHNSON et al, 1997, 
apud, SÁNCHEZ, 2008, p. 27) 
 
O que é “bom” para uma espécie pode ser 
“ruim” para outra ou para o ser humano 
DEGRADAÇÃO AMBIENTAL 
Degradação ambiental pode ser entendida como 
 
“qualquer alteração adversa dos processos, 
funções ou componentes ambientais, ou como 
alteração adversa da qualidade ambiental” 
(SÁNCHEZ, 2008, p. 27) 
 
 
Possui, assim, uma conotação negativa; 
 
Noção aproximada à de Impacto Ambiental Negativo 
DEGRADAÇÃO AMBIENTAL 
Pode ser percebida em diferentes graus – limites 
aceitáveis a partir dos quais se tem a degradação 
(~poluição); 
 
 
O grau de degradação ambiental influenciará: 
 
 1) na necessidade ou não de intervenção para 
recuperação; 
 
 2) no tempo para a recuperação ambiental. 
DEGRADAÇÃO AMBIENTAL 
Degradação Ambiental e Área Degradada 
 
A expressão “Área Degradada” sintetiza os 
resultados, em determinado local, da degradação, do 
solo, da vegetação, das águas, seja em conjunto, 
seja isolado; 
 
Assim, área degradada pode ser entendida como 
uma área na qual são identificados elementos e/ou 
processos que ocasionaram danos (degradação) ao 
solo, à vegetação, às águas, etc 
DEGRADAÇÃO AMBIENTAL 
RESILIÊNCIA 
Dada uma perturbação ambiental (não confundir com 
degradação ambiental) imposta pela ação de um 
agente externo ao sistema natural (ecossistema), 
seja pela ação humana (empreendimento, extração 
mineral) ou processo natural (ex: erupção vulcânica), 
dá-se o nome de resiliência à capacidade de o 
sistema natural atingido por tal perturbação se 
recuperar. 
IMPACTO AMBIENTAL 
Termo comumente associado a danos causados à 
natureza, como derramamento de petróleo no mar, 
etc. 
 
Esta ideia, entretanto, não abrange a amplitude do 
conceito de Impacto Ambiental. Está relacionada a 
apenas um de seus aspectos – o impacto ambiental 
negativo. Aproxima-se, assim, da ideia de 
Degradação Ambiental. 
 
A literatura técnica traz várias definições de Impacto 
Ambiental = algumas consideram a dinâmica dos 
processos ambientais, porém, são de difícil 
aplicação prática (ver exemplo na p. 29) 
IMPACTO AMBIENTAL 
Dadas estas dificuldades, é interessante conhecer as 
definições oficiais, legais de impacto ambiental. 
 
Neste sentido, ver a definição da norma internacional 
ISO 14.001/2004 = adotada por muitas empresas e 
organizações para orientar seus sistemas de gestão 
ambiental: 
 
“Qualquer modificação do meio ambiente, 
adversa ou benéfica, que resulte, no todo ou 
em parte, das atividades, produtos ou serviços de 
uma organização” (SÁNCHEZ, 2008, p. 29). 
 
IMPORTANTE: IMPACTO AMBIENTAL PODE POSSUIR 
TANTO UM CARÁTER NEGATIVO, QUANTO POSITIVO. 
DIFERE, ASSIM, DE POLUIÇÃO E DEGRADAÇÃO 
AMBIENTAL 
IMPACTO AMBIENTAL 
É uma CONSEQUÊNCIA das atividades, produtos ou 
serviços de uma organização; 
 
Está associado a QUALQUER modificação 
ambiental, independente de sua importância; 
 
Estas definições são coerentes com muitas outras 
definições de impacto ambiental (legais ou não) 
 ver neste sentido, os diferentes conceitos 
segundo a legislação de diferentes países na p. 30. 
 
 Atentar para a definição de impacto ambiental da 
legislação brasileira = ao conceito de poluição (ver p. 
30-31) 
IMPACTO AMBIENTAL 
Impactos Ambientais Positivos: 
 
Exemplos mais comuns relacionados à geração de 
empregos = impacto social e econômico; 
 
Entretanto, há também impactos positivos sobre 
componentes físicos e bióticos do meio: 
 
 Ex: um projeto que envolva o tratamento de 
esgoto resultará em melhoria da qualidade das 
águas e benefício das espécies aquáticas; 
IMPACTO AMBIENTAL 
As ações humanas que causam impacto ambiental 
podem ser agrupadas da seguinte forma (ver 
detalhes nas p. 31-32): 
 
1) Supressão de certos elementos do meio 
ambiente; 
 
2) Inserção de elementos no meio e 
 
3) Sobrecarga = introdução de fatores de estresse 
além da capacidade de suporte do meio, gerando 
desequilíbrio. 
IMPACTO AMBIENTAL 
IMPORTANTE: NÃO CONFUNDIR CAUSA COM 
CONSEQUÊNCIA 
 
Impacto ambiental é o resultado da ação humana 
CONSEQUÊNCIA CAUSA 
EXEMPLO: uma rodovia não é um impacto 
ambiental. A rodovia causa impactos ambientais 
(positivos e/ou negativos) mediante uma série de 
mecanismos ou ASPECTOS AMBIENTAIS. 
ASPECTO AMBIENTAL 
Segundo a norma ISO 14.001/2004, aspecto 
ambiental é o 
 
“Elemento das atividades, produtos ou serviços de uma 
organização que pode interagir com o meio ambiente” 
(SÁNCHEZ, 2008, p. 33) 
 
(Ver exemplos na p. 33) 
 
Mecanismo através do qual uma ação humana causa 
um impacto ambiental (SÁNCHEZ, 2008, p. 33). 
ASPECTO AMBIENTAL 
EXEMPLO: Explotação de mármore 
Escavações Explotação Alteração da 
paisagem 
Ação 
humana 
Aspecto 
Ambiental Impacto 
Ambiental 
Ver Quadro 1.1, p. 34 
POLUIÇÃO 
DEGRADAÇÃO 
AMBIENTAL 
IMPACTO 
AMBIENTAL 
ASPECTO 
AMBIENTAL 
Conotação negativa Conotação negativa 
Pode ser negativo ou 
positivo pode ou não possuir 
conotação, seja 
negativa ou positiva 
Presença de matéria 
e/ou energia no meio 
além do suportado 
Não implica, 
necessariamente, a 
emissão de poluentes; 
Não implica, 
necessariamente, a 
presença de poluentes; 
Pode ser percebida em 
diferentes graus (~ 
poluição) 
Elemento que pode 
interagir com o meio 
ambiente 
Pode ser 
medida/mensurada Permite identificar a 
necessidade, nível e 
tempo de recuperação 
Qualquer modificação 
ambiental (NBR 
14.001/2004) 
mecanismo através do 
qual se pode causar 
impacto ambiental 
Possui valores de 
referência/padrões 
aceitáveis 
Causada por 
atividades humanas 
Causada por 
atividades humanas 
Perda da qualidade 
ambiental (a qualidade é 
relativa) 
 
Decorrente das 
atividades humanas 
 
~ impacto ambiental 
negativo 
 
 
Relaciona-se ao conceito 
de Área Degradada = 
área resultante da 
degradação ambiental 
(do solo, da água, do ar, 
etc) 
 
 
 
Causada por atividades 
humanas 
 
Sobre a reportagem do Jornal da Globo 
sobre a poluição na China: 
Desenvolvimento industrial acelerado; 
 
Matriz energética altamente poluente; 
 
Diferenças entre atividade, aspecto ambiental, 
poluição, impacto e degradação ambiental; 
 
Índices de qualidade do ar fornecidos pelo governo 
chinês = valores de referência para a poluição. 
 
 
PROCESSOS AMBIENTAIS 
IMPORTANTE: entender os processos naturaise 
como as ações humanas os afetam, permite 
entender os mecanismos pelos quais se dão os 
impactos ambientais 
 
Deve-se ter em mente que: 
 - o ambiente é dinâmico = se altera, se reequilibra, 
retorna à condição inicial ou se modifica completamente 
de modo contínuo; 
 - isso se dá por meio dos fluxos de energia e matéria 
dentro de um ecossistema e/ou entre ecossistemas 
 
Desta forma, os processos ambientais podem ocorrer de 
forma independente das ações humanas e trazer 
consequências à sociedade (erupções, terremotos) ou 
serem potencializados pelas ações do homem 
AVALIAÇÃO DE IMPACTO AMBIENTAL 
ANTECEDENTES HISTÓRICOS 
 
Termo cunhado pela legislação ambiental 
estadunidense que em 1969/1970 criou este 
instrumento de planejamento ambiental – a partir 
desta lei, foram criadas leis similares em todo o 
mundo; 
 
Por meio deste instrumento legal, exige-se a 
preparação de uma “declaração detalhada” sobre o 
impacto ambiental de iniciativas do governo federal 
dos Estados Unidos 
 
Essa “declaração detalhada” equivale ao atual 
Estudo de Impacto Ambiental (EIA) exigido em 
muitos países para avaliação de projetos que 
possam causar impactos ambientais significativos 
AVALIAÇÃO DE IMPACTO AMBIENTAL 
- AIA - 
O significado e o objetivo da avaliação de impacto 
ambiental varia de acordo com diferentes 
interpretações, assim como suas definições (ver 
exemplo na p. 39); 
 
A International Association for Impact Assentement – 
IAIA (Associação Internacional para Avaliação de 
Impactos) adota uma definição sintética e concisa: 
 
“Avaliação de Impacto, simplesmente definida, é o 
processo de identificar as consequências futuras de uma 
ação presente ou proposta” (SÁNCHEZ, 2008, p. 39). 
AVALIAÇÃO DE IMPACTO AMBIENTAL 
Apesar das diferentes formulações, os conceitos de 
avaliação de impacto ambiental são essencialmente 
muito próximos e estão, via de regra, associados à 
ideia de antever as possíveis consequências de uma 
decisão. 
AVALIAÇÃO DE IMPACTO AMBIENTAL 
É possível, assim, identificar as seguintes 
características comuns nas diferentes 
conceituações de AIA: 
 
1) Caráter prévio = anterior ao empreendimento = 
previsão de seus impactos; 
 
2) Vínculo com o processo decisório = subsidia a 
tomada de decisão = o projeto será aprovado ou 
não e haverá ou não condicionantes 
 
3) Envolvimento público no processo = consulta 
pública para comunicação/discussão do projeto 
ou empreendimento 
AVALIAÇÃO DE IMPACTO AMBIENTAL 
A AIA pode estar ainda associada à avaliação de ações ou 
eventos passados: 
 EX: avaliação de danos causados pelo derramamento 
de petróleo no mar por plataformas ou petroleiros 
 
Nestes casos, os procedimentos de avaliação visam 
medir o dano ambiental e também, valorar 
economicamente as perdas; 
 
Entra em cena o conceito de Passivo Ambiental que 
possui duas interpretações: 
 1ª) valor monetário necessário para pagar os danos 
ambientais; 
 2ª) acumulo de danos ambientais que devem ser 
reparados para que seja mantida a qualidade ambiental 
de um determinado local – designa a própria 
manifestação física do dano ambiental 
RECUPERAÇÃO AMBIENTAL 
Quando um ambiente é afetado por uma ação humana, 
geralmente nos casos em que esta ação gera impactos 
negativos, é possível, em certa medida, recuperar este 
ambiente, mediante ações voltadas para essa finalidade; 
 
Assim, o termo Recuperação Ambiental” designa de 
maneira geral “a aplicação de técnicas de manejo 
visando tornar um ambiente degradado apto para um 
novo uso produtivo, desde que sustentável” (SÁNCHEZ, 
2008, p. 41) 
RECUPERAÇÃO AMBIENTAL 
As ações e técnicas para a recuperação ambiental 
envolvem: 
 
- Medidas de melhoria do meio físico: 
- Melhoria das condições do solo para restabelecer a 
vegetação; 
- Melhoria da qualidade da água para restabelecer as 
comunidades bióticas; 
 
- Medidas de manejo dos elementos bióticos do 
ecossistema: 
 - plantio de mudas de espécies arbóreas; 
 - reintrodução da fauna 
RECUPERAÇÃO AMBIENTAL 
A Recuperação Ambiental pode ser dividida nas 
seguintes variantes: 
 
RESTAURAÇÃO: retorno de uma área degradada às 
condições existentes antes da degradação; 
 
REABILITAÇÃO: tornar a área passível de uso que pode 
ser completamente distinto do uso inicial; 
 
REMEDIAÇÃO: descontaminação; 
REABILITAÇÃO 
 
- Modalidade mais frequente de recuperação; 
 
- No caso das atividades de mineração, esta modalidade 
é empregada para tornar a área degradada passível de 
utilização; 
 
- O ambiente reabilitado pode ter características 
bastante distintas em relação ao ambiente pretérito à 
degradação. Caso muito comum na mineração é a 
substituição de um ambiente terrestre por um aquático 
– lavra transformada em lagoa; 
 
- Para as atividades de mineração, o Decreto Federal nº 
97.632/1989 estabelece a necessidade do PRAD – 
Plano de Recuperação de Áreas Degradadas, que visa 
à estabilidade do meio ambiente mediante um plano 
pré-estabelecido. 
REMEDIAÇÃO 
 
- Recuperação ambiental de áreas contaminadas; 
 
- Implica, portanto, na presença de algum contaminante 
ou poluente; 
 
- Visa à remoção ou contenção dos contaminantes de 
modo a assegurar uma utilização para a área dentro de 
limites aceitáveis de risco; 
 
- Modalidade “atenuação natural” = não se intervém de 
modo direto na área; deixam-se atuar processos 
naturais de regeneração mediante monitoramento; 
ABANDONO DA ÁREA 
 
Quando inexistem ações de recuperação ambiental em 
uma determinada área degradada, configura-se o 
“abandono da área” 
 
Podem ocorrer as seguintes situações, dependendo do 
grau de degradação e da resiliência do ambiente: 
 
1) Regeneração ou recuperação espontânea; 
 
2) Continuidade da degradação e 
 
3) Agravamento da degradação 
RECUPERAÇÃO AMBIENTAL 
AMBIENTES URBANOS DEGRADADOS 
 
No caso de ambientes urbanos degradados, seja por 
processos socioeconômicos (redução de investimentos), 
seja pela degradação dos meios físico (contaminação dos 
rios e/ou do solo) ou biótico, são empregados os termos 
REQUALIFICAÇÃO e REVITALIZAÇÃO para se referir aos 
processos de recuperação destas áreas. 
RECUPERAÇÃO AMBIENTAL

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