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2/7/2014 1 Formigas cortadeiras INTRODUÇÃO • Formigas cortadeiras – Insetos sociais – Castas reprodutoras e não reprodutoras, – Colônias permanentes – Hymenoptera – Formicidae e subfamília Myrmicinae. – Atta (saúvas) e Acromyrmex (quenquéns). • Holometabolia. • Fungos simbiontes. Taxonomia de Formigas Pecíolo simples Pecíolo duplo Atta - saúvas Acromyrmex - quenquém Gêneros 3 PARES DE ESPINHOS 4 PARES DE ESPINHOS 2/7/2014 2 Distribuição Paralelos 33o N (Sul - Estados Unidos) 33o S (Argentina) América Norte América Sul Um sauveiro adulto consome 1 t de folhas / ha / ano 6 espécies só ocorrem no Brasil 12 das 17 espécies que ocorrem no mundo Distribuição A. cephalotes A. opaciceps A. bisphaerica A. capiguara A. goiana 2/7/2014 3 Distribuição A. sexdens sexdens A. sexdens rubropilosa A. sexdens piriventris Distribuição A. laevigata A. vollenweideri A. robusta 2/7/2014 4 Danos em plantas • Maiores em plantas de 1 a 3 anos • Desfolha – Retarda o crescimento – 2 a 3 desfolhas consecutivas: morte – Perda de produção de madeira SAUVEIRO • Ninhos subterrâneos – Câmaras interligadas – Montes de terra solta – Tamanho mais de 200 m2 – População de 3 a 8 milhões de formigas. ESTRUTURA DE UM FORMIGUEIRO • Panelas de fungo: – Câmara com a cultura de fungo; • Panelas de lixo: – câmaras para o depósito de resíduos de vegetal esgotado, fungo exaurido e cadáveres de formigas • Panelas vazias – Câmaras vazias à espera de lixo ou de fungo; • Panelas de terra: – Câmaras que possuem terra solta em seu interior; • Olheiros: – Aberturas externas dos ninhos; ESTRUTURA DE UM FORMIGUEIRO • Canais: – Túneis que interligam as câmaras e estas com os olheiros; • Carreiros ou trilhas: – Caminhos externos percorridos pelas formigas. 2/7/2014 5 Panela de Lixo Murundum Panela de fungo Rainha Cortadeiras Esquema de um sauveiro comum 2/7/2014 6 Carreiros ou trilhas Esquema de sauveiro de Atta capiguara 2/7/2014 7 Castas Divisões morfofisiológicas dos indivíduos de uma colônia de acordo com sua função na sociedade 2/7/2014 8 Polietismo Indivíduos que exercem funções variadas In se to s so ci ai s In se to s so ci ai s Soldado Operária Jardineira Castas permanentes Bitu Içá ou Tanajura Castas temporárias Castas permanentes Castas temporárias 2/7/2014 9 Jardineiras e formas jovens Fatores que determinam a formação das castas 1) Nutrição larval A larva que for mais bem alimentada até determinada fase de crescimento tenderá a se transformar em operária maior; do contrário será uma menor. 2) Inverno rigoroso Larvas que sofreram invernos rigorosos tendem a formar rainhas. Outros fatores, como a temperatura, umidade, fotoperíodo podem influenciar na formação de castas 3) Temperatura Larvas de Formica tendem a formar rainhas mais freqüentemente quando criadas em temperaturas próximas ao ótimo para o crescimento larval. Fatores que determinam a formação das castas 4) Inibição da própria casta A presença da rainha inibe a formação de novas rainhas; a presença de soldados inibe a formação de novos soldados em Pheidole. Mecanismo regulador do tamanho da população de uma casta dos indivíduos de uma casta quando ela é mais ou menos necessária. 5) Tamanho dos ovos Em Formica, Myrmica e Pheidole ovos maiores tendem a formar mais rainhas que operárias, pois têm mais vitelo. Não se sabe se este mecanismo funciona na determinação das subcastas de operárias. Set. a Nov. (após 1as chuvas) Acasalamento em pleno vôo (5 machos:1 fêmea) Sauveiro adulto (após 38 meses)Sauveiro adulto (após 38 meses) Revoada Produz alados 2/7/2014 10 Filamentos terminais Germário Vitelário Pedicelo Glândula espermática Espermateca Vulva Gonóporo Câmara genital Glândula acessória Oócito maduro Ovaríolo Ovários pares Oviduto comum Oviduto lateral Cálice Abertura do olheiro antes da revoada Revoada Após as 1as chuvas 2/7/2014 11 Revoada Após as 1as chuvas Içá antes da revoada Futura rainha Futura rainha Após 2 a 4 horas da revoada 15 a 30 cm Formação da Panela inicial 10h Fungo inicial Ovo de alimentação PANELA INICIAL 48h 2/7/2014 12 Fungo Primeiros Ovos PANELA INICIAL 5 dias 60 dias Primeiras operárias Rainha Fungo 1o. Olheiro 1 m 2o. Olheiro Panela mais profunda 2/7/2014 13 22 meses Soldado 38 meses Revoada 6.000 içás6.000 içás 5.850 5.850 morrem nos primeiros 90 diasmorrem nos primeiros 90 dias 147 147 morrem no primeiro anomorrem no primeiro ano 3 3 dão sauveiros adultos =dão sauveiros adultos = 0,05%0,05% 2/7/2014 14 ESTRATÉGIAS E TÁTICAS DE MANEJO • Controle mecânico • Escavar o formigueiro e matar a rainha – viável para formigueiros de até quatro meses de idade, – Rainha se encontra até 20 cm de profundidade – Pequenas áreas, devido ao custo de mão-de-obra. • Usar barreiras para proteger a copa das plantas – Métodos mais antigos – Podem-se usar cones plásticos invertidos nos troncos das árvores. – Tiras plásticas cobertas com graxa ou vaselina, etc ESTRATÉGIAS E TÁTICAS DE MANEJO • Controle cultural • Aração e gradagem: – Eliminação de formigueiros quando realizados até quatro meses da revoada, – Rainha deve estar a 20 cm de profundidade, podendo ser morta pelas lâminas do equipamento . ESTRATÉGIAS E TÁTICAS DE MANEJO • Cultura armadilha: – Plantas como o gergelim, capim braquiarão, mamona ou batata-doce, plantadas nas bordas da cultura principal – Alimento alternativo ou mesmo como cultura armadilha – Efeito tóxico ou repelente para as formigas cortadeiras. 2/7/2014 15 ESTRATÉGIAS E TÁTICAS DE MANEJO • Controle biológico – Restringir a caça e o uso de produtos fitossanitários: – Aves são importantes predadores de formigas cortadeiras no período de revoada – Tatus escavam formigueiros para se alimentarem das formigas e da massa de fungo – Uso de faixas de vegetação nativa entre os talhões da cultura: – Faixas de vegetação nativa reduzem a instalação de novos formigueiros na área. – Abrigo aos inimigos naturais das formigas. Pó * Líquido * Iscas Termonebulização Controle Químico Localizar Medir Método de controle * Pouco utilizados Esquema de medição de um sauveiro de Atta 2/7/2014 16 2/7/2014 17 ESTRATÉGIAS E TÁTICAS DE MANEJO • Etapas do controle químico 1) Controle inicial – Realizado 30 a 60 dias antes da limpeza da área para o plantio. – Matar os formigueiros grandes e reduzir ao máximo a sua densidade. – Iscas formicidas granuladas ou termonebulização. ESTRATÉGIAS E TÁTICAS DE MANEJO • Etapas do controle químico 2) Repasse : – Matar os formigueiros que sobreviveram ao primeiro tratamento. – É realizado 30 a 60 dias antes do plantio, – Iscas, termonebulização ou inseticidas em pó seco. – Paralelamente, realizar o controle sistemático para matar os quenquenzeiros e sauveiros iniciais. ESTRATÉGIAS E TÁTICAS DE MANEJO • Etapas do controle químico 3) Ronda: – Vistoria periódica da presença de sauveiros e quenquenzeiros após o plantio. – Todos os formigueiros encontrados devem ser controlados imediatamente – inseticidas na formulação pó seco. – Para as culturas semi-perenes ou perenes (como reflorestamentos etc.) existe a fase de manutenção, que se inicia seis meses a um ano após o plantio, e, nessa fase, o controle é realizado uma vez ao ano, usando isca formicida. Monitoramento • Avaliaçõespor talhão – Semanais • 1º mês após o plantio • Aparecimento das brotações – Quinzenais • Durante dois meses seguintes – Mensais • Quatro meses – Anualmente • Florestas com 12 meses 2/7/2014 18 QuenquémQuenquém Esquema de formigueiro de Acromyrmex 2/7/2014 19
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