Buscar

Aula 2 CARBOIDRATOS

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 53 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 53 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 53 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

NOME DA MATÉRIA
NOME DO(A) PROFESSOR(A)
NOME DA MATÉRIA
NOME DO(A) PROFESSOR(A)
CARBOIDRATOS
Profª. Luciana Dias Bezerra
NOME DA MATÉRIA
NOME DO(A) PROFESSOR(A)
NOME DA MATÉRIA
NOME DO(A) PROFESSOR(A)
Conceito
 Os carboidratos são as biomoléculas orgânicas mais
abundantes na natureza.
 O termo carboidratos denota:
 Sua fórmula geral é (CH2O)n
CARBO CARBONO
HIDRATO HIDRATAÇÃO
NOME DA MATÉRIA
NOME DO(A) PROFESSOR(A)
NOME DA MATÉRIA
NOME DO(A) PROFESSOR(A)
Funções
 Fornecimento e reserva de energia na dieta da maioria
dos organismos - principais produtores de energia sob a
forma de ATP;
 Atuação como componente de membrana celular - dos
vegetais é a celulose; a carapaça dos insetos contém quitina,
que dá resistência extrema ao exoesqueleto;
 Agentes de sabor
 Agentes de escurecimento
 Controladores de atividade de água
 Fixadores de aromas
 Agentes modificadores de textura dos alimentos
NOME DA MATÉRIA
NOME DO(A) PROFESSOR(A)
NOME DA MATÉRIA
NOME DO(A) PROFESSOR(A)
 Podem ser divididos em três classes principais de
acordo com o número de monômeros (moléculas
fundamentais) e ligações glicosídicas.
Classificação
Monossacarídeos
Oligossacarídeos 
Polissacarídeos
2-10 unid de mono
> 10 unid de mono
NOME DA MATÉRIA
NOME DO(A) PROFESSOR(A)
NOME DA MATÉRIA
NOME DO(A) PROFESSOR(A)
MONOSSACARÍDEOS
 São as menores unidades estruturais dos carboidratos;
 Consistem somente de uma unidade de poliidroxialdeídos ou
cetonas, as quais podem ter de três a sete átomos de carbono.
NOME DA MATÉRIA
NOME DO(A) PROFESSOR(A)
NOME DA MATÉRIA
NOME DO(A) PROFESSOR(A)
Galactose
MONOSSACARÍDEOS
NOME DA MATÉRIA
NOME DO(A) PROFESSOR(A)
NOME DA MATÉRIA
NOME DO(A) PROFESSOR(A)
MONOSSACARÍDEOS
 É um cristal sólido em temperatura ambiente;
 Fórmula molecular: C6H12O6
 Encontrado na natureza na forma livre ou combinada
(resultado da hidrólise de polissacarídeos);
 Absorção rápida;
Promove energia imediata para as células e tecidos
corporais;
 É o açúcar mais amplamente distribuído na natureza;
encontrado em todos os dissacarídeos.
GLICOSE OU GLUCOSE OU DEXTROSE
NOME DA MATÉRIA
NOME DO(A) PROFESSOR(A)
NOME DA MATÉRIA
NOME DO(A) PROFESSOR(A)
MONOSSACARÍDEOS
GLICOSE OU GLUCOSE OU DEXTROSE
NOME DA MATÉRIA
NOME DO(A) PROFESSOR(A)
NOME DA MATÉRIA
NOME DO(A) PROFESSOR(A)
MONOSSACARÍDEOS
 Também conhecida como açúcar das
frutas,
 Fórmula molecular: C6H12O6
 É mais doce que a sacarose, que é o
açúcar refinado comum;
 É comumente utilizada em alimentos
sob a forma de xarope, o qual é obtido
comercialmente pela hidrólise do amido.
 Seu principal uso é na indústria de
refrigerantes.
FRUTOSE OU LEVULOSE
NOME DA MATÉRIA
NOME DO(A) PROFESSOR(A)
NOME DA MATÉRIA
NOME DO(A) PROFESSOR(A)
MONOSSACARÍDEOS
 Não é tão doce como a glicose;
 Não tem boa solubilidade em
água;
 É obtido por hidrólise da lactose e
não é encontrada de forma livre nos
alimentos;
 A galactose é convertida em
glicose para ser utilizada como fonte
de energia.
GALACTOSE
NOME DA MATÉRIA
NOME DO(A) PROFESSOR(A)
NOME DA MATÉRIA
NOME DO(A) PROFESSOR(A)
 São poucos os oligossacarídeos de ocorrência natural;
 A maioria é produzida por hidrólise de polissacarídeos em
unidades menores;
 Os oligossacarídeos mais importantes são os
DISSACARÍDEOS;
OLIGOSSACARÍDEOS
NOME DA MATÉRIA
NOME DO(A) PROFESSOR(A)
NOME DA MATÉRIA
NOME DO(A) PROFESSOR(A)
 Formada por duas unidades de glicose ligadas por uma ligação
glicosídica α(1→4);
 Pode ser hidrolisada com ácido ou enzimaticamente (enzima
maltase);
 É resultado da quebra do amido presente nos cereais, como a
cevada, durante o processo de maltagem;
DISSACARÍDEOS
MALTOSE
Molha Germinação Ativação de enzimas
Malte Fermentação (leveduras)
NOME DA MATÉRIA
NOME DO(A) PROFESSOR(A)
NOME DA MATÉRIA
NOME DO(A) PROFESSOR(A)
 É encontrada no leite/derivados, sendo principalmente livre,
mas, em pequena quantidade como um componente de
oligossacarídeos superiores;
 A concentração e lactose no leite varia conforme a espécie de
mamífero, de 2 a 8,5%;
 Leite de vaca e de cabra – 4,5 – 4,8%;
 Leite humano – cerca de 7% ;
 É a fonte primária de carboidratos para o desenvolvimento de
mamíferos;
 Constitui 40% da energia consumida durante a
amamentação;
DISSACARÍDEOS
LACTOSE
NOME DA MATÉRIA
NOME DO(A) PROFESSOR(A)
NOME DA MATÉRIA
NOME DO(A) PROFESSOR(A)
DISSACARÍDEOS
LACTOSE
Intestino delgado
A deficiência de lactase INTOLERÂNCIA À LACTOSE
NOME DA MATÉRIA
NOME DO(A) PROFESSOR(A)
NOME DA MATÉRIA
NOME DO(A) PROFESSOR(A)
• É o dissacarídeo mais comumente encontrado na composição
de nossa dieta.
• Principais fontes de sacarose comercial: cana de açúcar e
beterraba.
DISSACARÍDEOS
SACAROSE
NOME DA MATÉRIA
NOME DO(A) PROFESSOR(A)
NOME DA MATÉRIA
NOME DO(A) PROFESSOR(A)
SACAROSE
demerara cristal
NOME DA MATÉRIA
NOME DO(A) PROFESSOR(A)
NOME DA MATÉRIA
NOME DO(A) PROFESSOR(A)
Polissacarídeos 
 Os polissacarídeos (ou glicanos) são formados por longas
cadeias de unidades de monossacarídeos unidas entre si por
ligações glicosídicas.
 O número de unidades de monossacarídeos de um
polissacarídeos é denominado de GRAU DE POLIMERIZAÇÃO
(DP);
 A maioria dos polissacarídeos apresenta DP de cerca de 200 a
3000.
Celulose – DP de 7 a 15.000 
Amido – DP > 60.000
NOME DA MATÉRIA
NOME DO(A) PROFESSOR(A)
NOME DA MATÉRIA
NOME DO(A) PROFESSOR(A)
• Possuem duas funções biológicas principais:
Reserva energética:
Polissacarídeo Função
Celulose
Participa da composição da parede celular dos vegetais. É o 
carboidrato mais abundante na natureza.
Quitina
Está presente na parede celular de fungos e no exoesqueleto dos 
artrópodes. Possuem grupos amina(NH2) em sua cadeia.
Estrutural:
Polissacarídeo Função
Amido
Apresenta função de reserva. É encontrado em raízes, caules e 
folhas.
Glicogênio
É o carboidrato de reserva dos animais e dos fungos. É 
armazenado nos músculos e no fígado.
Polissacarídeos 
NOME DA MATÉRIA
NOME DO(A) PROFESSOR(A)
NOME DA MATÉRIA
NOME DO(A) PROFESSOR(A)
• Digeríveis: Amido (grãos, vegetais, tubérculos, leguminosas);
• Não digeríveis: celulose, hemicelulose e pectina (fibras)
 Podem ser classificados ainda de acordo com a sua
característica de digestão.
Polissacarídeos 
NOME DA MATÉRIA
NOME DO(A) PROFESSOR(A)
NOME DA MATÉRIA
NOME DO(A) PROFESSOR(A)
AMIDO
Polissacarídeos 
 Nas folhas, desenvolve-se nos cloroplastos,
acumulando-se durante o dia.
 À noite é degradado em açúcares e
transportado para outras partes da planta.
 Nos órgãos de reserva da planta o amido se
acumula durante o período de maturação
nos amiloplastos.
 É degradado durante a germinação,
fornecendo energia para o desenvolvimento
das raízes e das partes aéreas da planta.
NOME DA MATÉRIA
NOME DO(A) PROFESSOR(A)
NOME DA MATÉRIA
NOME DO(A) PROFESSOR(A)
 O amido ocorre em partículas características denominadas grânulos.
 Os grânulos são insolúveis em água fria, porém interagem com a água
encharcando a molécula.
 O amido é constituído por uma mistura de dois polissacarídeos,
a amilose e a amilopectina, em proporções que variam com a espécie e
o grau de maturação.
 Mas no geral a relação é de 17 a 28% de amilose e de 72 a 83% de
amilopectina.
 O grânulo também contém: compostos nitrogenados, lipídios e
minerais em pequenas proporções.
AMIDO
Polissacarídeos 
NOME DA MATÉRIA
NOME DO(A) PROFESSOR(A)
NOME DA MATÉRIA
NOME DO(A) PROFESSOR(A)Amilose
 Formada por uma cadeia linear de
unidades de D-glicoses unidas por ligações
α-1,4.
 Forma uma hélice, com os grupos
hidroxilas orientados para fora da hélice e
os hidrogênios voltados para o interior da
molécula, conferindo caráter hidrofóbico
àquela região.
 Pode conter de 500 a 2000 unidades de
glicose em sua estrutura.
AMIDO
Polissacarídeos 
NOME DA MATÉRIA
NOME DO(A) PROFESSOR(A)
NOME DA MATÉRIA
NOME DO(A) PROFESSOR(A)
AMIDO
 A estrutura do grânulo é estabelecida pela formação de ligações pontes
de hidrogênio entre as hidroxilas das moléculas de glicose;
 A maioria dos amidos contém de 20 a 25% de AMILOSE, contudo há
exceções, como na ervilha onde o amido contém 60% de amilose, além
das variedades de milho e outros cereais denominados cerosos, que
possuem pouca ou nenhuma amilose.
FONTE DE AMIDO % DE AMILOSE
MILHO 28
MANDIOCA 17
TRIGO 26
BATATA DOCE 18
BATATA 20
ARROZ 16
NOME DA MATÉRIA
NOME DO(A) PROFESSOR(A)
NOME DA MATÉRIA
NOME DO(A) PROFESSOR(A)
Amilopectina 
 Está presente em todos os amidos.
 É uma molécula grande e ramificada
(ligações α-1,6) , sendo constituída por 10
a 500 mil unidades de glicose.
 Tem estrutura esférica.
AMIDO
Polissacarídeos 
NOME DA MATÉRIA
NOME DO(A) PROFESSOR(A)
NOME DA MATÉRIA
NOME DO(A) PROFESSOR(A)
 Aumento da viscosidade quando a suspensão de
grânulos é cozida acima de 80°C.
INTERAÇÃO AMIDO-ÁGUA
 Absorve até 30% do seu peso –
pequeno aumento de volume dos grãos
 Maior quantidade de água absorvida
AMIDO
Polissacarídeos 
Água fria
Água quente
NOME DA MATÉRIA
NOME DO(A) PROFESSOR(A)
NOME DA MATÉRIA
NOME DO(A) PROFESSOR(A)
 O aquecimento provoca o rompimento das pontes de hidrogênio
que mantêm a estrutura;
 Os grânulos não mudam de aparência até que uma temperatura
crítica seja alcançada;
 Com o rompimento das ligações pontes de hidrogênio entre a
amilose e a amilopectina ocorre a entrada de água no grão
(intumescimento);
AMIDO - GELATINIZAÇÃO
Polissacarídeos 
• Solubilidade do amido;
• Claridade;
• Viscosidade da solução
NOME DA MATÉRIA
NOME DO(A) PROFESSOR(A)
NOME DA MATÉRIA
NOME DO(A) PROFESSOR(A)
 A água forma pontes de hidrogênio com as moléculas de amilose e de
amilopectina aumentando o tamanho do grânulo;
Grânulos menores gelatinizam primeiro;
 O aquecimento além da temperatura de gelatinização faz com que o
grânulo de amido se degrade;
AMIDO - GELATINIZAÇÃO
Polissacarídeos 
Amido Temperatura (°C)
Milho 61 - 72
Batata 62 – 68
Batata doce 82 – 83
Mandioca 59 – 70
Trigo 53 – 64
Arroz 65 - 73
Faixa de temperatura de 
gelatinização de alguns amidos
NOME DA MATÉRIA
NOME DO(A) PROFESSOR(A)
NOME DA MATÉRIA
NOME DO(A) PROFESSOR(A)
AMIDO - GELATINIZAÇÃO
Polissacarídeos 
NOME DA MATÉRIA
NOME DO(A) PROFESSOR(A)
NOME DA MATÉRIA
NOME DO(A) PROFESSOR(A)
Polissacarídeos 
Fatores que interferem na Gelatinização 
Presença de 
açúcar
• Os açúcares simples competem com o amido pela
água, deixando menos água livre para o processo de
gelatinização.
• Também promovem aumento da sinérese.
pH
• Em pH ácido ocorre a hidrólise do amido, podendo
impedir a formação de gel (< viscosidade);
• O açúcar minimiza essa hidrólise.
Lipídios
• Se associam com a amilose, enrijecendo a estrutura
da hélice e retardando a absorção de água (aumenta
a temperatura de gelatinização); reduz a força do gel.
NOME DA MATÉRIA
NOME DO(A) PROFESSOR(A)
NOME DA MATÉRIA
NOME DO(A) PROFESSOR(A)
Polissacarídeos 
AMIDO - RETROGRADAÇÃO
 Refere-se às transformações que ocorrem durante o
resfriamento e o armazenamento de soluções de amido
gelatinizado.
 Soluções mais concentradas formam géis mais firmes e
opacos.
 Moléculas lineares (amilose) tem maior suscetibilidade à
retrogradação.
 É o fenômeno responsável pelo endurecimento de pães, bolos,
pudins e outros produtos à base de amido.
NOME DA MATÉRIA
NOME DO(A) PROFESSOR(A)
NOME DA MATÉRIA
NOME DO(A) PROFESSOR(A)
RESFRIAMENTO
Reaproximação das moléculas de amilose formando novas pontes de 
hidrogênio e expulsando a água (sinérese)
• Redução do volume; 
• Aumento da firmeza do gel; 
• Baixa solubilidade em água;
• Resistente à enzimas.
Polissacarídeos 
AMIDO - RETROGRADAÇÃO
 O processo de retrogradação é potencializado em temperatura de 
refrigeração.
NOME DA MATÉRIA
NOME DO(A) PROFESSOR(A)
NOME DA MATÉRIA
NOME DO(A) PROFESSOR(A)
Polissacarídeos 
AMIDO - RETROGRADAÇÃO
 Tecnologicamente:
 A retrogradação é responsável pelo encolhimento,
pela sinérese e pelo endurecimento de géis de
amido conservados sob temperatura de refrigeração.
 A retrogradação é uma alteração importante na
superfície de batatas prá-preparadas (congeladas),
pois no processo de fritura ocorrerá menor absorção
de óleo dando textura crocante ao produto.
NOME DA MATÉRIA
NOME DO(A) PROFESSOR(A)
NOME DA MATÉRIA
NOME DO(A) PROFESSOR(A)
Propriedades funcionais dos 
carboidratos em alimentos
NOME DA MATÉRIA
NOME DO(A) PROFESSOR(A)
NOME DA MATÉRIA
NOME DO(A) PROFESSOR(A)
Doçura
 O padrão de doçura é a sacarose, ao qual se atribui valor de doçura
relativa igual a 100.
AÇÚCAR PODER EDULCORANTE RELATIVO
SACAROSE 100
FRUTOSE 173
AÇÚCAR INVERTIDO 130
GLICOSE 74
MALTOSE 32
GALACTOSE 32
LACTOSE 16
NOME DA MATÉRIA
NOME DO(A) PROFESSOR(A)
NOME DA MATÉRIA
NOME DO(A) PROFESSOR(A)
Higroscopicidade 
 É a capacidade do açúcar na forma cristalina de absorver umidade da
atmosfera com facilidade e formar torrões, às vezes tão duros que
prejudicam sua utilização.
 É indesejável e ocorre devido armazenamento inadequado.
 Os açúcares são mais higroscópicos quanto menor for o tamanho do
cristal, devido maior superfície de contato (açúcar refinado açúcar
cristal).
Frutose
Mais 
higroscópico
Aspecto 
pegajoso dos 
alimentos
NOME DA MATÉRIA
NOME DO(A) PROFESSOR(A)
NOME DA MATÉRIA
NOME DO(A) PROFESSOR(A)
Solubilidade
 Todos os açúcares são solúveis em água fria.
 A solubilidade de mono e dissacarídeos em água aumenta com o
aumento de temperatura.
 A frutose é o açúcar mais solúvel e a lactose o menos solúvel.
Umectância 
 É a capacidade de retenção de umidade – maciez
 Ex: essa propriedade permite um tempo de armazenamento maior ao
bolo, que demora mais para endurecer (retém umidade).
 Presença de açúcar diminui a água livre
 Ao se adicionar açúcar ao bolo, convém aumentar o teor de líquidos
(leite e ovos).
NOME DA MATÉRIA
NOME DO(A) PROFESSOR(A)
NOME DA MATÉRIA
NOME DO(A) PROFESSOR(A)
Texturização
 Propriedade de afetar a textura do alimento.
 A viscosidade depende da temperatura e da concentração.
 Reduzindo a temperatura e aumentando a concentração de açúcar a
viscosidade aumenta. Acima de 40% de concentração, a viscosidade se
eleva mais rapidamente.
 Exemplos: leite condensado, doce de leite, doces em massa, mel,
melado, xarope, caramelo.
Ligação com flavorizantes
 Capacidade de reter compostos voláteis aromáticos e pigmentos
naturais.
 Entre os compostos voláteis estão incluídos vários aldeídos, cetonas,
ésteres, ácidos carboxílicos.
NOME DA MATÉRIA
NOME DO(A) PROFESSOR(A)
NOME DA MATÉRIA
NOME DO(A) PROFESSOR(A)
CARBOIDRATOS
Profª. Luciana Dias Bezerra
REAÇÕES DE 
ESCURECIMENTO
NOME DA MATÉRIA
NOME DO(A) PROFESSOR(A)
NOME DA MATÉRIA
NOME DO(A) PROFESSOR(A)
REAÇÕES DE ESCURECIMENTO
o As reações que provocam escurecimento dos alimentos
podem ser oxidativas ou não oxidativas;
Escurecimento oxidativo 
ou enzimático
Escurecimento não 
enzimáticoNão envolve 
carboidratos
Envolve a caramelização 
e/ou a interação de ptns ou 
aminas com carboidratos
NOME DA MATÉRIA
NOME DO(A) PROFESSOR(A)
NOME DA MATÉRIA
NOME DO(A) PROFESSOR(A)
REAÇÕES DE ESCURECIMENTO
ESCURECIMENTO ENZIMÁTICO
Vegetal cortado, triturado, amassado
Rompimento de compartimentos celulares
Liberação de Polifenol oxidase
Oxidação de compostos fenólicos
Formação de QUINONAS
MELANINAS
NOME DA MATÉRIA
NOME DO(A) PROFESSOR(A)
NOME DA MATÉRIA
NOME DO(A) PROFESSOR(A)
REAÇÕES DE ESCURECIMENTO
ESCURECIMENTO ENZIMÁTICO
Controle ou Inibição da reação:
EXCLUSÃO DE OXIGÊNIO
TEMPERATURA
 Temperaturas de 70 a 90°C destroem 
a atividade catalítica da enzima
NOME DA MATÉRIA
NOME DO(A) PROFESSOR(A)
NOME DA MATÉRIA
NOME DO(A) PROFESSOR(A)
REAÇÕES DE ESCURECIMENTO
ESCURECIMENTO ENZIMÁTICO
Controle ou Inibição da reação:
REDUÇÃO DE pH
SULFITOS
 Uso excessivo pode causar reações adversas
(asmáticos);
 Forma um complexo com as quinonas (sulfoquinonas)
impedindo a formação de pigmentos;
 Ácidos cítrico, málico, fosfórico e ascórbico;
 pH ótimo entre 4 e 7;
 Inibem a atividade da enzima;
 Podem ser usados isoladamente ou em combinação.
NOME DA MATÉRIA
NOME DO(A) PROFESSOR(A)
NOME DA MATÉRIA
NOME DO(A) PROFESSOR(A)
 A intensidade das reações de escurecimento não enzimático
em alimentos depende da quantidade e do tipo de carboidrato
presente.
Caramelização
Reação de Maillard
Oxidação de ácido ascórbico
REAÇÕES DE ESCURECIMENTO
ESCURECIMENTO NÃO ENZIMÁTICO
NOME DA MATÉRIA
NOME DO(A) PROFESSOR(A)
NOME DA MATÉRIA
NOME DO(A) PROFESSOR(A)
Caramelização
 O caramelo é produzido comercialmente tanto como corante
quanto como aromatizante;
carboidrato
Com ou sem catalisador e água
caramelo
REAÇÕES DE ESCURECIMENTO
ESCURECIMENTO NÃO ENZIMÁTICO
Temperaturas > 120°C
Ruptura de ligações e 
perda de água 
(desidratação)
Ruptura de ligações 
glicosídicas 
(hidrólise)
Formação de 
compostos 
escurecidos
Ao final – produtos ácidos 
(acético, fórmico) 
formaldeído, hidroximetil
furfural, etc
 Meio ácido (+ cor e sabor)
 Meio alcalino (mais rápido) – menos cor
COR, AROMA 
E SABOR
NOME DA MATÉRIA
NOME DO(A) PROFESSOR(A)
NOME DA MATÉRIA
NOME DO(A) PROFESSOR(A)
 Existem quatro classes de caramelo reconhecidas:
Classe I – aquecendo carboidrato sem amônia ou sem íons
sulfitos. Caramelo claro ou cáustico; Usado em bebidas destiladas.
Classe II – aquecimento em presença de sulfito. Caramelo
marrom avermelhado – cervejas e outras bebidas alcoólicas;
REAÇÕES DE ESCURECIMENTO
ESCURECIMENTO NÃO ENZIMÁTICO
Caramelização
Classe III - aquecimento em presença de íons amônia. Usado em
produtos de panificação, xaropes, pudins, cervejas;
Classe IV - aquecimento em presença tanto de íons amônia
quanto de sulfitos. Usado em refrigerantes à base de cola, outras
bebidas ácidas, xaropes, temperos secos, assados, doces e
rações.
NOME DA MATÉRIA
NOME DO(A) PROFESSOR(A)
NOME DA MATÉRIA
NOME DO(A) PROFESSOR(A)
REAÇÕES DE ESCURECIMENTO
ESCURECIMENTO NÃO ENZIMÁTICO
Reação de Maillard
 Foi observada pela primeira vez pelo químico francês Louis
Camille Maillard, em 1912, ao acompanhar o aquecimento de
uma solução de glicose e lisina.
 Abrange todas as reações que envolvem compostos de grupos
aminos e carbonilas (C=O) presentes em alimentos.
 Incluem também produtos de oxidação lipídica.
O mecanismo geral de escurecimento foi proposto por Hodge,
em 1953, e ainda permanece válida.
NOME DA MATÉRIA
NOME DO(A) PROFESSOR(A)
NOME DA MATÉRIA
NOME DO(A) PROFESSOR(A)
REAÇÕES DE ESCURECIMENTO
ESCURECIMENTO NÃO ENZIMÁTICO
Reação de Maillard – 1ª etapa
GLICOSE + AMINOÁCIDO condensação
- H2O
Cadeia aberta
Cadeia fechada
GLICOSILAMINA OU ALDOSILAMINA
 Produtos incolores,
sem sabor e sem aroma;
Água e calor aceleram a 
reação
NOME DA MATÉRIA
NOME DO(A) PROFESSOR(A)
NOME DA MATÉRIA
NOME DO(A) PROFESSOR(A)
REAÇÕES DE ESCURECIMENTO
ESCURECIMENTO NÃO ENZIMÁTICO
Reação de Maillard – 2ª etapa
GLICOSILAMINA OU 
ALDOSILAMINA
CÁTION DA BASE 
DE SCHIFF
REARRANJO DE AMADORI
Entrada e saída de um H+
DESOXIOSONAS
CETOSEAMINA
 inicia-se a percepção 
de aromas e a cor 
torna-se amarelada;
NOME DA MATÉRIA
NOME DO(A) PROFESSOR(A)
NOME DA MATÉRIA
NOME DO(A) PROFESSOR(A)
REAÇÕES DE ESCURECIMENTO
Reação de Maillard – 3ª etapa
Compostos formados AMINOÁCIDOS
DESOXIOSONAS
MELANOIDINAS
 Ocorre o desenvolvimento de cor, aroma e sabor.
 Nesta 3ª etapa há também liberação de CO2 que aparece devido a degradação
dos aminoácidos a aldeídos.
NOME DA MATÉRIA
NOME DO(A) PROFESSOR(A)
NOME DA MATÉRIA
NOME DO(A) PROFESSOR(A)
 Diferentes sabores e aromas são produzidos em função de
diferentes aminoácidos, independente do tipo de açúcar.
Arginina na presença de glicose a 60°C
Valina escurece a 80ºC e a 180ºC desprende aroma
Lisina só escurece a 130ºC e a 180ºC desprende aroma
REAÇÕES DE ESCURECIMENTO
Reação de Maillard
NOME DA MATÉRIA
NOME DO(A) PROFESSOR(A)
NOME DA MATÉRIA
NOME DO(A) PROFESSOR(A)
Variáveis que podem ser controladas para aumento ou diminuição da
reação de Maillard:
Temperatura Atividade de água
Ótimo – entre 0,5 e 0,8
Neutro a alcalino
REAÇÕES DE ESCURECIMENTO
Reação de Maillard
NOME DA MATÉRIA
NOME DO(A) PROFESSOR(A)
NOME DA MATÉRIA
NOME DO(A) PROFESSOR(A)
REAÇÕES DE ESCURECIMENTO
ESCURECIMENTO NÃO ENZIMÁTICO
Reação de Maillard - DESEJÁVEL 
NOME DA MATÉRIA
NOME DO(A) PROFESSOR(A)
NOME DA MATÉRIA
NOME DO(A) PROFESSOR(A)
REAÇÕES DE ESCURECIMENTO
ESCURECIMENTO NÃO ENZIMÁTICO
Reação de Maillard - INDESEJÁVEL

Outros materiais