Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
NOME DA MATÉRIA NOME DO(A) PROFESSOR(A) NOME DA MATÉRIA NOME DO(A) PROFESSOR(A) CARBOIDRATOS Profª. Luciana Dias Bezerra NOME DA MATÉRIA NOME DO(A) PROFESSOR(A) NOME DA MATÉRIA NOME DO(A) PROFESSOR(A) Conceito Os carboidratos são as biomoléculas orgânicas mais abundantes na natureza. O termo carboidratos denota: Sua fórmula geral é (CH2O)n CARBO CARBONO HIDRATO HIDRATAÇÃO NOME DA MATÉRIA NOME DO(A) PROFESSOR(A) NOME DA MATÉRIA NOME DO(A) PROFESSOR(A) Funções Fornecimento e reserva de energia na dieta da maioria dos organismos - principais produtores de energia sob a forma de ATP; Atuação como componente de membrana celular - dos vegetais é a celulose; a carapaça dos insetos contém quitina, que dá resistência extrema ao exoesqueleto; Agentes de sabor Agentes de escurecimento Controladores de atividade de água Fixadores de aromas Agentes modificadores de textura dos alimentos NOME DA MATÉRIA NOME DO(A) PROFESSOR(A) NOME DA MATÉRIA NOME DO(A) PROFESSOR(A) Podem ser divididos em três classes principais de acordo com o número de monômeros (moléculas fundamentais) e ligações glicosídicas. Classificação Monossacarídeos Oligossacarídeos Polissacarídeos 2-10 unid de mono > 10 unid de mono NOME DA MATÉRIA NOME DO(A) PROFESSOR(A) NOME DA MATÉRIA NOME DO(A) PROFESSOR(A) MONOSSACARÍDEOS São as menores unidades estruturais dos carboidratos; Consistem somente de uma unidade de poliidroxialdeídos ou cetonas, as quais podem ter de três a sete átomos de carbono. NOME DA MATÉRIA NOME DO(A) PROFESSOR(A) NOME DA MATÉRIA NOME DO(A) PROFESSOR(A) Galactose MONOSSACARÍDEOS NOME DA MATÉRIA NOME DO(A) PROFESSOR(A) NOME DA MATÉRIA NOME DO(A) PROFESSOR(A) MONOSSACARÍDEOS É um cristal sólido em temperatura ambiente; Fórmula molecular: C6H12O6 Encontrado na natureza na forma livre ou combinada (resultado da hidrólise de polissacarídeos); Absorção rápida; Promove energia imediata para as células e tecidos corporais; É o açúcar mais amplamente distribuído na natureza; encontrado em todos os dissacarídeos. GLICOSE OU GLUCOSE OU DEXTROSE NOME DA MATÉRIA NOME DO(A) PROFESSOR(A) NOME DA MATÉRIA NOME DO(A) PROFESSOR(A) MONOSSACARÍDEOS GLICOSE OU GLUCOSE OU DEXTROSE NOME DA MATÉRIA NOME DO(A) PROFESSOR(A) NOME DA MATÉRIA NOME DO(A) PROFESSOR(A) MONOSSACARÍDEOS Também conhecida como açúcar das frutas, Fórmula molecular: C6H12O6 É mais doce que a sacarose, que é o açúcar refinado comum; É comumente utilizada em alimentos sob a forma de xarope, o qual é obtido comercialmente pela hidrólise do amido. Seu principal uso é na indústria de refrigerantes. FRUTOSE OU LEVULOSE NOME DA MATÉRIA NOME DO(A) PROFESSOR(A) NOME DA MATÉRIA NOME DO(A) PROFESSOR(A) MONOSSACARÍDEOS Não é tão doce como a glicose; Não tem boa solubilidade em água; É obtido por hidrólise da lactose e não é encontrada de forma livre nos alimentos; A galactose é convertida em glicose para ser utilizada como fonte de energia. GALACTOSE NOME DA MATÉRIA NOME DO(A) PROFESSOR(A) NOME DA MATÉRIA NOME DO(A) PROFESSOR(A) São poucos os oligossacarídeos de ocorrência natural; A maioria é produzida por hidrólise de polissacarídeos em unidades menores; Os oligossacarídeos mais importantes são os DISSACARÍDEOS; OLIGOSSACARÍDEOS NOME DA MATÉRIA NOME DO(A) PROFESSOR(A) NOME DA MATÉRIA NOME DO(A) PROFESSOR(A) Formada por duas unidades de glicose ligadas por uma ligação glicosídica α(1→4); Pode ser hidrolisada com ácido ou enzimaticamente (enzima maltase); É resultado da quebra do amido presente nos cereais, como a cevada, durante o processo de maltagem; DISSACARÍDEOS MALTOSE Molha Germinação Ativação de enzimas Malte Fermentação (leveduras) NOME DA MATÉRIA NOME DO(A) PROFESSOR(A) NOME DA MATÉRIA NOME DO(A) PROFESSOR(A) É encontrada no leite/derivados, sendo principalmente livre, mas, em pequena quantidade como um componente de oligossacarídeos superiores; A concentração e lactose no leite varia conforme a espécie de mamífero, de 2 a 8,5%; Leite de vaca e de cabra – 4,5 – 4,8%; Leite humano – cerca de 7% ; É a fonte primária de carboidratos para o desenvolvimento de mamíferos; Constitui 40% da energia consumida durante a amamentação; DISSACARÍDEOS LACTOSE NOME DA MATÉRIA NOME DO(A) PROFESSOR(A) NOME DA MATÉRIA NOME DO(A) PROFESSOR(A) DISSACARÍDEOS LACTOSE Intestino delgado A deficiência de lactase INTOLERÂNCIA À LACTOSE NOME DA MATÉRIA NOME DO(A) PROFESSOR(A) NOME DA MATÉRIA NOME DO(A) PROFESSOR(A) • É o dissacarídeo mais comumente encontrado na composição de nossa dieta. • Principais fontes de sacarose comercial: cana de açúcar e beterraba. DISSACARÍDEOS SACAROSE NOME DA MATÉRIA NOME DO(A) PROFESSOR(A) NOME DA MATÉRIA NOME DO(A) PROFESSOR(A) SACAROSE demerara cristal NOME DA MATÉRIA NOME DO(A) PROFESSOR(A) NOME DA MATÉRIA NOME DO(A) PROFESSOR(A) Polissacarídeos Os polissacarídeos (ou glicanos) são formados por longas cadeias de unidades de monossacarídeos unidas entre si por ligações glicosídicas. O número de unidades de monossacarídeos de um polissacarídeos é denominado de GRAU DE POLIMERIZAÇÃO (DP); A maioria dos polissacarídeos apresenta DP de cerca de 200 a 3000. Celulose – DP de 7 a 15.000 Amido – DP > 60.000 NOME DA MATÉRIA NOME DO(A) PROFESSOR(A) NOME DA MATÉRIA NOME DO(A) PROFESSOR(A) • Possuem duas funções biológicas principais: Reserva energética: Polissacarídeo Função Celulose Participa da composição da parede celular dos vegetais. É o carboidrato mais abundante na natureza. Quitina Está presente na parede celular de fungos e no exoesqueleto dos artrópodes. Possuem grupos amina(NH2) em sua cadeia. Estrutural: Polissacarídeo Função Amido Apresenta função de reserva. É encontrado em raízes, caules e folhas. Glicogênio É o carboidrato de reserva dos animais e dos fungos. É armazenado nos músculos e no fígado. Polissacarídeos NOME DA MATÉRIA NOME DO(A) PROFESSOR(A) NOME DA MATÉRIA NOME DO(A) PROFESSOR(A) • Digeríveis: Amido (grãos, vegetais, tubérculos, leguminosas); • Não digeríveis: celulose, hemicelulose e pectina (fibras) Podem ser classificados ainda de acordo com a sua característica de digestão. Polissacarídeos NOME DA MATÉRIA NOME DO(A) PROFESSOR(A) NOME DA MATÉRIA NOME DO(A) PROFESSOR(A) AMIDO Polissacarídeos Nas folhas, desenvolve-se nos cloroplastos, acumulando-se durante o dia. À noite é degradado em açúcares e transportado para outras partes da planta. Nos órgãos de reserva da planta o amido se acumula durante o período de maturação nos amiloplastos. É degradado durante a germinação, fornecendo energia para o desenvolvimento das raízes e das partes aéreas da planta. NOME DA MATÉRIA NOME DO(A) PROFESSOR(A) NOME DA MATÉRIA NOME DO(A) PROFESSOR(A) O amido ocorre em partículas características denominadas grânulos. Os grânulos são insolúveis em água fria, porém interagem com a água encharcando a molécula. O amido é constituído por uma mistura de dois polissacarídeos, a amilose e a amilopectina, em proporções que variam com a espécie e o grau de maturação. Mas no geral a relação é de 17 a 28% de amilose e de 72 a 83% de amilopectina. O grânulo também contém: compostos nitrogenados, lipídios e minerais em pequenas proporções. AMIDO Polissacarídeos NOME DA MATÉRIA NOME DO(A) PROFESSOR(A) NOME DA MATÉRIA NOME DO(A) PROFESSOR(A)Amilose Formada por uma cadeia linear de unidades de D-glicoses unidas por ligações α-1,4. Forma uma hélice, com os grupos hidroxilas orientados para fora da hélice e os hidrogênios voltados para o interior da molécula, conferindo caráter hidrofóbico àquela região. Pode conter de 500 a 2000 unidades de glicose em sua estrutura. AMIDO Polissacarídeos NOME DA MATÉRIA NOME DO(A) PROFESSOR(A) NOME DA MATÉRIA NOME DO(A) PROFESSOR(A) AMIDO A estrutura do grânulo é estabelecida pela formação de ligações pontes de hidrogênio entre as hidroxilas das moléculas de glicose; A maioria dos amidos contém de 20 a 25% de AMILOSE, contudo há exceções, como na ervilha onde o amido contém 60% de amilose, além das variedades de milho e outros cereais denominados cerosos, que possuem pouca ou nenhuma amilose. FONTE DE AMIDO % DE AMILOSE MILHO 28 MANDIOCA 17 TRIGO 26 BATATA DOCE 18 BATATA 20 ARROZ 16 NOME DA MATÉRIA NOME DO(A) PROFESSOR(A) NOME DA MATÉRIA NOME DO(A) PROFESSOR(A) Amilopectina Está presente em todos os amidos. É uma molécula grande e ramificada (ligações α-1,6) , sendo constituída por 10 a 500 mil unidades de glicose. Tem estrutura esférica. AMIDO Polissacarídeos NOME DA MATÉRIA NOME DO(A) PROFESSOR(A) NOME DA MATÉRIA NOME DO(A) PROFESSOR(A) Aumento da viscosidade quando a suspensão de grânulos é cozida acima de 80°C. INTERAÇÃO AMIDO-ÁGUA Absorve até 30% do seu peso – pequeno aumento de volume dos grãos Maior quantidade de água absorvida AMIDO Polissacarídeos Água fria Água quente NOME DA MATÉRIA NOME DO(A) PROFESSOR(A) NOME DA MATÉRIA NOME DO(A) PROFESSOR(A) O aquecimento provoca o rompimento das pontes de hidrogênio que mantêm a estrutura; Os grânulos não mudam de aparência até que uma temperatura crítica seja alcançada; Com o rompimento das ligações pontes de hidrogênio entre a amilose e a amilopectina ocorre a entrada de água no grão (intumescimento); AMIDO - GELATINIZAÇÃO Polissacarídeos • Solubilidade do amido; • Claridade; • Viscosidade da solução NOME DA MATÉRIA NOME DO(A) PROFESSOR(A) NOME DA MATÉRIA NOME DO(A) PROFESSOR(A) A água forma pontes de hidrogênio com as moléculas de amilose e de amilopectina aumentando o tamanho do grânulo; Grânulos menores gelatinizam primeiro; O aquecimento além da temperatura de gelatinização faz com que o grânulo de amido se degrade; AMIDO - GELATINIZAÇÃO Polissacarídeos Amido Temperatura (°C) Milho 61 - 72 Batata 62 – 68 Batata doce 82 – 83 Mandioca 59 – 70 Trigo 53 – 64 Arroz 65 - 73 Faixa de temperatura de gelatinização de alguns amidos NOME DA MATÉRIA NOME DO(A) PROFESSOR(A) NOME DA MATÉRIA NOME DO(A) PROFESSOR(A) AMIDO - GELATINIZAÇÃO Polissacarídeos NOME DA MATÉRIA NOME DO(A) PROFESSOR(A) NOME DA MATÉRIA NOME DO(A) PROFESSOR(A) Polissacarídeos Fatores que interferem na Gelatinização Presença de açúcar • Os açúcares simples competem com o amido pela água, deixando menos água livre para o processo de gelatinização. • Também promovem aumento da sinérese. pH • Em pH ácido ocorre a hidrólise do amido, podendo impedir a formação de gel (< viscosidade); • O açúcar minimiza essa hidrólise. Lipídios • Se associam com a amilose, enrijecendo a estrutura da hélice e retardando a absorção de água (aumenta a temperatura de gelatinização); reduz a força do gel. NOME DA MATÉRIA NOME DO(A) PROFESSOR(A) NOME DA MATÉRIA NOME DO(A) PROFESSOR(A) Polissacarídeos AMIDO - RETROGRADAÇÃO Refere-se às transformações que ocorrem durante o resfriamento e o armazenamento de soluções de amido gelatinizado. Soluções mais concentradas formam géis mais firmes e opacos. Moléculas lineares (amilose) tem maior suscetibilidade à retrogradação. É o fenômeno responsável pelo endurecimento de pães, bolos, pudins e outros produtos à base de amido. NOME DA MATÉRIA NOME DO(A) PROFESSOR(A) NOME DA MATÉRIA NOME DO(A) PROFESSOR(A) RESFRIAMENTO Reaproximação das moléculas de amilose formando novas pontes de hidrogênio e expulsando a água (sinérese) • Redução do volume; • Aumento da firmeza do gel; • Baixa solubilidade em água; • Resistente à enzimas. Polissacarídeos AMIDO - RETROGRADAÇÃO O processo de retrogradação é potencializado em temperatura de refrigeração. NOME DA MATÉRIA NOME DO(A) PROFESSOR(A) NOME DA MATÉRIA NOME DO(A) PROFESSOR(A) Polissacarídeos AMIDO - RETROGRADAÇÃO Tecnologicamente: A retrogradação é responsável pelo encolhimento, pela sinérese e pelo endurecimento de géis de amido conservados sob temperatura de refrigeração. A retrogradação é uma alteração importante na superfície de batatas prá-preparadas (congeladas), pois no processo de fritura ocorrerá menor absorção de óleo dando textura crocante ao produto. NOME DA MATÉRIA NOME DO(A) PROFESSOR(A) NOME DA MATÉRIA NOME DO(A) PROFESSOR(A) Propriedades funcionais dos carboidratos em alimentos NOME DA MATÉRIA NOME DO(A) PROFESSOR(A) NOME DA MATÉRIA NOME DO(A) PROFESSOR(A) Doçura O padrão de doçura é a sacarose, ao qual se atribui valor de doçura relativa igual a 100. AÇÚCAR PODER EDULCORANTE RELATIVO SACAROSE 100 FRUTOSE 173 AÇÚCAR INVERTIDO 130 GLICOSE 74 MALTOSE 32 GALACTOSE 32 LACTOSE 16 NOME DA MATÉRIA NOME DO(A) PROFESSOR(A) NOME DA MATÉRIA NOME DO(A) PROFESSOR(A) Higroscopicidade É a capacidade do açúcar na forma cristalina de absorver umidade da atmosfera com facilidade e formar torrões, às vezes tão duros que prejudicam sua utilização. É indesejável e ocorre devido armazenamento inadequado. Os açúcares são mais higroscópicos quanto menor for o tamanho do cristal, devido maior superfície de contato (açúcar refinado açúcar cristal). Frutose Mais higroscópico Aspecto pegajoso dos alimentos NOME DA MATÉRIA NOME DO(A) PROFESSOR(A) NOME DA MATÉRIA NOME DO(A) PROFESSOR(A) Solubilidade Todos os açúcares são solúveis em água fria. A solubilidade de mono e dissacarídeos em água aumenta com o aumento de temperatura. A frutose é o açúcar mais solúvel e a lactose o menos solúvel. Umectância É a capacidade de retenção de umidade – maciez Ex: essa propriedade permite um tempo de armazenamento maior ao bolo, que demora mais para endurecer (retém umidade). Presença de açúcar diminui a água livre Ao se adicionar açúcar ao bolo, convém aumentar o teor de líquidos (leite e ovos). NOME DA MATÉRIA NOME DO(A) PROFESSOR(A) NOME DA MATÉRIA NOME DO(A) PROFESSOR(A) Texturização Propriedade de afetar a textura do alimento. A viscosidade depende da temperatura e da concentração. Reduzindo a temperatura e aumentando a concentração de açúcar a viscosidade aumenta. Acima de 40% de concentração, a viscosidade se eleva mais rapidamente. Exemplos: leite condensado, doce de leite, doces em massa, mel, melado, xarope, caramelo. Ligação com flavorizantes Capacidade de reter compostos voláteis aromáticos e pigmentos naturais. Entre os compostos voláteis estão incluídos vários aldeídos, cetonas, ésteres, ácidos carboxílicos. NOME DA MATÉRIA NOME DO(A) PROFESSOR(A) NOME DA MATÉRIA NOME DO(A) PROFESSOR(A) CARBOIDRATOS Profª. Luciana Dias Bezerra REAÇÕES DE ESCURECIMENTO NOME DA MATÉRIA NOME DO(A) PROFESSOR(A) NOME DA MATÉRIA NOME DO(A) PROFESSOR(A) REAÇÕES DE ESCURECIMENTO o As reações que provocam escurecimento dos alimentos podem ser oxidativas ou não oxidativas; Escurecimento oxidativo ou enzimático Escurecimento não enzimáticoNão envolve carboidratos Envolve a caramelização e/ou a interação de ptns ou aminas com carboidratos NOME DA MATÉRIA NOME DO(A) PROFESSOR(A) NOME DA MATÉRIA NOME DO(A) PROFESSOR(A) REAÇÕES DE ESCURECIMENTO ESCURECIMENTO ENZIMÁTICO Vegetal cortado, triturado, amassado Rompimento de compartimentos celulares Liberação de Polifenol oxidase Oxidação de compostos fenólicos Formação de QUINONAS MELANINAS NOME DA MATÉRIA NOME DO(A) PROFESSOR(A) NOME DA MATÉRIA NOME DO(A) PROFESSOR(A) REAÇÕES DE ESCURECIMENTO ESCURECIMENTO ENZIMÁTICO Controle ou Inibição da reação: EXCLUSÃO DE OXIGÊNIO TEMPERATURA Temperaturas de 70 a 90°C destroem a atividade catalítica da enzima NOME DA MATÉRIA NOME DO(A) PROFESSOR(A) NOME DA MATÉRIA NOME DO(A) PROFESSOR(A) REAÇÕES DE ESCURECIMENTO ESCURECIMENTO ENZIMÁTICO Controle ou Inibição da reação: REDUÇÃO DE pH SULFITOS Uso excessivo pode causar reações adversas (asmáticos); Forma um complexo com as quinonas (sulfoquinonas) impedindo a formação de pigmentos; Ácidos cítrico, málico, fosfórico e ascórbico; pH ótimo entre 4 e 7; Inibem a atividade da enzima; Podem ser usados isoladamente ou em combinação. NOME DA MATÉRIA NOME DO(A) PROFESSOR(A) NOME DA MATÉRIA NOME DO(A) PROFESSOR(A) A intensidade das reações de escurecimento não enzimático em alimentos depende da quantidade e do tipo de carboidrato presente. Caramelização Reação de Maillard Oxidação de ácido ascórbico REAÇÕES DE ESCURECIMENTO ESCURECIMENTO NÃO ENZIMÁTICO NOME DA MATÉRIA NOME DO(A) PROFESSOR(A) NOME DA MATÉRIA NOME DO(A) PROFESSOR(A) Caramelização O caramelo é produzido comercialmente tanto como corante quanto como aromatizante; carboidrato Com ou sem catalisador e água caramelo REAÇÕES DE ESCURECIMENTO ESCURECIMENTO NÃO ENZIMÁTICO Temperaturas > 120°C Ruptura de ligações e perda de água (desidratação) Ruptura de ligações glicosídicas (hidrólise) Formação de compostos escurecidos Ao final – produtos ácidos (acético, fórmico) formaldeído, hidroximetil furfural, etc Meio ácido (+ cor e sabor) Meio alcalino (mais rápido) – menos cor COR, AROMA E SABOR NOME DA MATÉRIA NOME DO(A) PROFESSOR(A) NOME DA MATÉRIA NOME DO(A) PROFESSOR(A) Existem quatro classes de caramelo reconhecidas: Classe I – aquecendo carboidrato sem amônia ou sem íons sulfitos. Caramelo claro ou cáustico; Usado em bebidas destiladas. Classe II – aquecimento em presença de sulfito. Caramelo marrom avermelhado – cervejas e outras bebidas alcoólicas; REAÇÕES DE ESCURECIMENTO ESCURECIMENTO NÃO ENZIMÁTICO Caramelização Classe III - aquecimento em presença de íons amônia. Usado em produtos de panificação, xaropes, pudins, cervejas; Classe IV - aquecimento em presença tanto de íons amônia quanto de sulfitos. Usado em refrigerantes à base de cola, outras bebidas ácidas, xaropes, temperos secos, assados, doces e rações. NOME DA MATÉRIA NOME DO(A) PROFESSOR(A) NOME DA MATÉRIA NOME DO(A) PROFESSOR(A) REAÇÕES DE ESCURECIMENTO ESCURECIMENTO NÃO ENZIMÁTICO Reação de Maillard Foi observada pela primeira vez pelo químico francês Louis Camille Maillard, em 1912, ao acompanhar o aquecimento de uma solução de glicose e lisina. Abrange todas as reações que envolvem compostos de grupos aminos e carbonilas (C=O) presentes em alimentos. Incluem também produtos de oxidação lipídica. O mecanismo geral de escurecimento foi proposto por Hodge, em 1953, e ainda permanece válida. NOME DA MATÉRIA NOME DO(A) PROFESSOR(A) NOME DA MATÉRIA NOME DO(A) PROFESSOR(A) REAÇÕES DE ESCURECIMENTO ESCURECIMENTO NÃO ENZIMÁTICO Reação de Maillard – 1ª etapa GLICOSE + AMINOÁCIDO condensação - H2O Cadeia aberta Cadeia fechada GLICOSILAMINA OU ALDOSILAMINA Produtos incolores, sem sabor e sem aroma; Água e calor aceleram a reação NOME DA MATÉRIA NOME DO(A) PROFESSOR(A) NOME DA MATÉRIA NOME DO(A) PROFESSOR(A) REAÇÕES DE ESCURECIMENTO ESCURECIMENTO NÃO ENZIMÁTICO Reação de Maillard – 2ª etapa GLICOSILAMINA OU ALDOSILAMINA CÁTION DA BASE DE SCHIFF REARRANJO DE AMADORI Entrada e saída de um H+ DESOXIOSONAS CETOSEAMINA inicia-se a percepção de aromas e a cor torna-se amarelada; NOME DA MATÉRIA NOME DO(A) PROFESSOR(A) NOME DA MATÉRIA NOME DO(A) PROFESSOR(A) REAÇÕES DE ESCURECIMENTO Reação de Maillard – 3ª etapa Compostos formados AMINOÁCIDOS DESOXIOSONAS MELANOIDINAS Ocorre o desenvolvimento de cor, aroma e sabor. Nesta 3ª etapa há também liberação de CO2 que aparece devido a degradação dos aminoácidos a aldeídos. NOME DA MATÉRIA NOME DO(A) PROFESSOR(A) NOME DA MATÉRIA NOME DO(A) PROFESSOR(A) Diferentes sabores e aromas são produzidos em função de diferentes aminoácidos, independente do tipo de açúcar. Arginina na presença de glicose a 60°C Valina escurece a 80ºC e a 180ºC desprende aroma Lisina só escurece a 130ºC e a 180ºC desprende aroma REAÇÕES DE ESCURECIMENTO Reação de Maillard NOME DA MATÉRIA NOME DO(A) PROFESSOR(A) NOME DA MATÉRIA NOME DO(A) PROFESSOR(A) Variáveis que podem ser controladas para aumento ou diminuição da reação de Maillard: Temperatura Atividade de água Ótimo – entre 0,5 e 0,8 Neutro a alcalino REAÇÕES DE ESCURECIMENTO Reação de Maillard NOME DA MATÉRIA NOME DO(A) PROFESSOR(A) NOME DA MATÉRIA NOME DO(A) PROFESSOR(A) REAÇÕES DE ESCURECIMENTO ESCURECIMENTO NÃO ENZIMÁTICO Reação de Maillard - DESEJÁVEL NOME DA MATÉRIA NOME DO(A) PROFESSOR(A) NOME DA MATÉRIA NOME DO(A) PROFESSOR(A) REAÇÕES DE ESCURECIMENTO ESCURECIMENTO NÃO ENZIMÁTICO Reação de Maillard - INDESEJÁVEL
Compartilhar