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Fichamento Por que a África:

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Universidade do Estado de Santa Catarina – UDESC
Centro de Ciências Humanas e da Educação – FAED
Departamento de História 
Disciplina: Pré História Geral e do Brasil Semestre: 2012/1
Profa.: Luiza 
Nome do aluno: Carlos Alberto Lourenço Nunes, Marcos Antonio de Oliveira, Maira Nunes, Carlos Augusto, Higor, João Pacheco de Souza
 Data: 19/03/2012
FICHAMENTO
 Referência bibliográfica:
 Autor: FOLEY, Robert
Título: OS HUMANOS ANTES DA HUMANIDADE
Editora: UNESP
Ano: 2003
Páginas consultadas: 137-167 
“De modo geral, os acontecimentosevolucionários não ocorrem em áreas muito vastas, embora as consequências desses acontecimentos possam se espalhar a grandes distâncias. Ao contrário, a evolução ocorre em bolsões geográficos pequenos ou específicos..., Da mesma forma que os acontecimentos evolucionários não se distribuem uniformemente ao longo do tempo, eles também não se dostribuem por todo o planeta..., o que parece existis são ‘pontos quentes’ evolucionários onde os acontecimentos evolucionários tendem a ocorrer com relativa frequência. Ao examinar a evolução dos hominídeos, vemos que o continente africano aparece a toda hora como o lugar onde as coisas acontecem” (p.137-138) 
“... a evolução não é unidirecional e não consiste nunma corrida global. Os acontecimentos evolucionários ocorrem por causa das condições nas quais os organismos se encontram, em termos locais. Eles não estão ‘indo a parte alguma’, mas apenas se adaptendo e , entre os hominídeos, esse parece ter sido um processo diversificado e complexo. A pergunta ‘ porque a África?’, portanto, não diz respeito ao porquê de a África ter sido a primeira ( ou aliás, a última, se esse for o caso), mas o porquê de diferentes ocorrências acontecerem em lugares específicos, e também em épocas específicas. Certamente que nos interessa perguntar ‘onde nos tornamos humanos?’..., a pergunta adequada seria que tipo de condições evolucionárias promove ou inibe, ou simplesmente afeta o funcionamento dos mecanismos evolucionários.” (p.139)
“Estudos de biologia molecular parecem indicar que a geografia, e não a morfologia superficial, é o fator-chave dos parentescos evoluconários entre os grandes macacos e, assim sendo pertencemos à porção africana destes. ...Todas as espécies de hominídeos datando de mais de dois milhões de anos atráz são unicamente africanas.” (p.140)
“...seria justificávem afirmar que a evolução dos hominídeos é um caso africano, no qual os demais continentes desempenham apenas curtos papéis coadjuvantes” (p.142)
“Quando examinamos em detalhes os indícios fósseis, não encontramos hominídeos espalhados por toda a África. Ao contrário, eles ocorrem em pequenos bolsões situados na África oriental e meridional. Mais precisamente, esses sítios se localizam em dois tipos distintos de conformação geolágica. O primeiro e mais espatácular deles é o Grande Vale Africano de Rift..., É em meio a essas bacias lacustres que se encontra a melhor coleção de fósseis hominídeos. Os fósseis são encontrados nos meios lacustres e fluviais que se formaram. Por causa dos extensos movimentos tectônicos, estes formaram altas pilhas, tendo, subsequentemente, sido expostos por mais movimentos da terrra..., Outra região rica em fósseis é o Transvaal, na África do Sul..., Dentro dessas cavernas e orifícios, acumulam-se os detritos de milênios – pedras, lama e ossos de animais e de hominídeos. O que queremos mostrar aqui é o que essas não são, necessariamente áreas boas para viver e evoluir, mas sim para morrer (quer dizer, boas se você pretende se tornar um fóssil).” (p.143)
“..., nos desertos mais ao norte, ou nas florestas tropicais mais a oeste. Nessas últimas áreas, comunidades inteiras poderiam evoluir e se exxtinguir sem que ninguém ficasse sabendo o quer que fosse sobre elas, pelo simples fatro de elas terem vivido em ambientes, que oferecem aos fósseis poucas chances de sobrevivência. O conhecimento sobre a evolução humana, portanto, é determinado não pela realidade evolucionária, mas por acidentes geológicos.” (p.145)
“As informações oferecidas pela biologia molecular parecem indicar o papel central da África, mesmo que as áreas que forneceram os fósseis não tenham sido as únicas nas quais os hominídeos viveram.” (p.145)
“A formação de fendas provavelmente fez parte desse processo, juntamente com uma deterioração geral do clima. Esse ambiente em formação foi o que, provavelmente, teria imposto pressões seletivas inteiramente novas sobre esses macacos orientais, pressõe essas que teriam tornado mais vantajoso um modo de vida mais terrestre – daí, portanto, a evolução do bipedalismo.” (p. 145)
“O dinamismo do Vale de Rift, que cria boas condições para a fossilização, parece criar também a diversidade de hábitats e, em última análise, das formas evoluconárias.” (p. 145)
“Talvez possamos compreender esses fatos com mais segurança se nos lembrarmos que esses hominídeos não viviam e evoluíam isoladamente. Não é como se os ancestrais do homem tivessem passado a evoluir apenas quando tudo mais já houvesse terminado sua evolução. Longe disso.À época em que na África ,os hominídeos apresentavam tamanho dinamismo evolucionário, um batalhão de outros animais estava também passando por rápidas transformações evolucionárias. Essa talvez seja a melhor prova de que dispomos quanto a que as ocorrências evolucionárias não se distribuem aleatoriaamente ao longo do espaço e do tempo, mas sim que elas ocorrem como resposta a condições e contextos específicos. ..., porcos..., leão e a hiena..., antilopes, elefantes, rinocerontes, bem como em parentes mais próximos, como os babuínos. Todos esses grupos atingiram sua diversicdade evolucionária máxima mais ou menos à mesma época.” (p. 145-146)
“poque os hominídeos teriam surgido na África? –, a quetão considerada é apenas por que razão as condições nas quais esses ancestrais remotos viviam na África teriam possibilitado a aparecimento de tais novidades evolucionárias. Decerto que algumas respostas relativas aos padrões de mudanças ambientais e à diversidade de meiuo ambiente são importantes. Mas igualmente importante, contudo, é a própria natureza dos organismos que lá viviam. Os animais que se tornaram humanos não consistiam apenas numa seleção aleatória de espécies confrontadas com um problema ambiental específico. Ao contrário, o que aconteceu foi a singular combinação de um conjunto particular de problemas ambientais e de um tipo específico de animal. ..., uma adaptação a um modo de vida quase que exclusivamente terrestre, e não mais arbóreo. De fato, esta é provavelmente a base de tudo o que nos torna humanos. ..., As florestas estavam encolhendo e as savanas, se expandindo. Essas savanas eram o lugar, por exelência, para um primata de olho na sobrevivência, e a pré-condiçãomexigida era uma maneira de se movimentar livre e eficientemente no chão, e não mais nas árvores. ‘Desçam das árvores’ seria uma palavra de ordem bastante precisa para a evolução humana.” (p.149)
“As espécies reagem à disponibilidade de nichos ecológicos e, na verdade, são classicamente definidas por eles.” (p.154)
“A conclusão a ser tirada é que os indícios fornecidos pelos fósseis nos fazem lembrar que a evolução, na verdade, não acontece ao longo do tempo, ela acontece no espaço, em lugares específicos, e o tempo é apenas a dimensão que escolhemos para mensurá-la. Nas especificidades da evolução dos hominídeos, cada continente desempenha um papel diferente, de doador ou a de receptor. Todos são igualmente importantes no quadro final e global. Da perspectiva da evolução humana, a África situa-se no centro, e os demias continentes irradiam-se partindo dela. Embora as dispersões levando de volta a África tenham sido frequentes, a tendência geral é rumo ao norte, ao leste e ao oeste.” (p.158)
“Para entender por que a evolução dos hominídeos é, em grande parte, resultado dessa herança africana, uma pergunta muito simples deve ser colocada – de que modo as caracteristicas que fazem com um hominídeoseja um hominídeo conferem vantagem na evolução?” (p.167)
Por que a África? Essa pergunta foi coloca por Foley de maneira muito bem empregada. Com isso ele procura atrais o máximo da atenção do leitor aos vários fatores, que levam a maioria dos cientistas, a chegarem a mesma conclusão de que os continente africano é o berço da humanidade.
A África em sua extenção e geografia possui vários aspectos que corroboram com a tese de que os hominídeos teriam surgido ali. Dentre eles o Vale do Rift, uma depressão provocada por uma falha geológica, onde duas placas tectonicas se encontram. Dentro dessa falha houve uma variedade de acontecimentos que proporcionaram uma cadeia de ambientes, que por sua vez deixaram condições necessárias para a preservação dos fósseis. Com isso foi possível realizar um estudo profundo desses fósseis datando-os e assim concluindo que os fósseis de hominídeos até agora encontrados os mais antigos são os que se encontram na África.
O continente africano por sua vez, detinha uma série de fatores que ajudam a posição de o hominídeo ter surgido ali. Os vários nichos ecológicos que o continente africano possuia representam uma grande “força” na cadeia evolucionária, pois, são nesses pontos quentes em que a evolução ocorre com mais diversidade. O fator mais importante, contudo, seja o fato de o continente africano ter sido o único continente a abrigar grandes primatas. Esse ponto muito forte em prol da África, constitue um elemento fundamental para que esse continente seja considerado o local de origem dos hominídeos.
Os grandes macacos antorpóides existentes no continente africano são uma clara demonstração dessa opinião. Os ancestrais em comum dos hominídeos e desses grandes macacos co-existiram num determinado momento, entretanto, no processo de evolução cada um seguiu o seu trajéto evolucionário. As grandes mudanças climáticas ocorridas no continente – a fraguimentação das florestas, separando-se em unidades menores e sendo substituidas por bosques e savanas mais abertas – foi um fator decisivo para o precesso evolutivo que levou os hominídeos a deixarem seu modo de vida arbóreo e a começar sua jornada terrestre. Foley faz o seguinte comentario “Os hominídeos não eram nada de muito especial, e, na verdade, a África não era nada de muito especial em termos evolucinários. Simplesmente aconteceu que à época em que alguns macacos estavam se tornando mais terrestres, os ambientes aos quias eles vinham se adaptando estavam se tornando mais comuns.” (p. 147-148)
Concluindo, todo o conjunto de fatores reunidos na África, geografia, mudanças climáticas, pontos quentes, a presença de grandes macacos antropóides e as condições necessárias para o processo evolutivo fizeram da África o mais provável continente para o surgimento do hominídeo.
 
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