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Prova Pré História

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Disserte sobre os conceitos de pré-história e de evolução, relacionando-os entre si. 
 
“A Pré-história, ao ser abordada pelos livros didáticos, em geral é tratada como a antessala da História, sua introdução, e não como parte dela”. (p. 342)
“Podemos perceber que a principal crítica a ser dirigida não é contra a ideia de evolução, mas contra a de progresso. Pois, se aceitarmos que a evolução é a mudança ao longo do tempo, não existe história sem evolução”. (p. 134)
SILVA, Kalina; SILVA, Maciel. Dicionário de conceitos históricos. São Paulo: Editor a Contexto, 2005. 
O conceito de pré-história e de evolução teve e/ou continuam tendo uma concepção equivocada a respeito de seus respectivos significados. Enquanto a evolução durante todo o séc. XIX tinha a noção de que a evolução siginificava progresso, ou seja, que necessariamente tudo o que passasse por um processo evolutivo progredia – o que trouxe alguns incovenientes na área antropológica; ao usar esse conceito de evolução/progresso para conceituar e qualificar outras culturas como atrasadas, primitivas, selvagens ou sem cultura. O mesmo aconteceu e/ou acontece com o conceito da pré-história, uma vez que se usa este termo para demarcar ou taxar que a história só passa a acontecer com o surgimento da escrita. O que podemos consignar é que essas conceituações, dadas a ambas as áreas, são tendênciosamente etnocêntricas. Pois ao avaliarmos a evolução podemos perceber que se trata de um processo onde um organismo se adpta ao meio ambiente para continuar sobrevivendo, ou seja, ele passa por um longo processo em que “constrói” mecanismos internos e externos capazes de tirar do meio os itens necessários a sua sobrevivência. Quando um organismo não consegue se adaptar ao meio, isso não significa que ele seja pior e o outro seja melhor, apenas não houve tempo hábil o suficiente para que ele conseguisse obter as mesmas adaptções ao longo do tempo. Pois se pensarmos que esse mesmo organismo que desapareceu, mas que durante muito tempo esteve existindo, passou também por um prossesso de adptação que permitiu a sua existência e sobrevivencia no meio que agora se tornou inóspito para ele e que esse mesmo organismo teve sua complexidade e contrinbuição que o não desqualifica em nada em relação ao outro, pelo contrário nos informam que ele teve um papel importante na diferenciação da vida no planeta.
Podemos dizer o mesmo do conceito da pré-história. Dizer que a história só começou apenas com o surgimento da escrita é um grande equívoco, pois podemos notar alguns problemas com essa ideia: “O primeiro é o fato de que a escrita não surgiu em todos os lugares ao mesmo tempo, o que torna essa divisão temporal arbitrária. O segungo é o etnocentrismo resultante do ato de considerar apenas a escrita, um elemento cultural restrito a determinadas culturas, como o fator determinante de quem se situa na história e de quem se situa fora dela” (SILVA, Kalina Vanderlei; SILVA, Maciel Henrique. Dicionário de conceitos históricos. 2. ed. São Paulo: Contexto, 2006. p. 343).
Bloch afirma que a história é feita pela mudança do homem ao longo do tempo, ou seja, sem evolução, que é “mudança ao longo do tempo”, não poderiamos estudar a trajetória do homem durante todo esse período de mudanças se elas não houvessem acontecido, pois o homem não teria passado por todo o processo que o diferenciou dos seus ancestrais comuns, grandes macacos antropóides e uma variedade de hominídeos até chegarmos ao que somos hoje homo sapiens; sapiens.
Dessa maneira não podemos simplesmente conceituar e dividirmos o tempo histórico como pré-historia, o que dá uma ideia de ausência da história em si, como simplesmente um marco divisor de que a história só passou a existir com o surgimento da escrita. Sendo assim, não podemos permitir que essa ideia de antessala da história, e sim que a pré-história é a própria história em si com todas as suas complexidades, pois o homem é inerentemente histórico, com ou sem escrita, pois podemos perceber de muitas formas e de muitas maneiras a presença do homem nesse curto período em que a espécie humana passou a existir na terra, quer sejam esses resquícios fósseis ou artefatos feitos de pedra ou outros artigos e artefatos relacionadas ao meio de vida humano.
Disserte sobre a teoria da evolução da espécie humana e suas divergências com a explicação criacionista da origem do mundo, explicitando algumas das hipóteses investigadas pelos evolucionistas. 
 
“Em A origem das espécies e A linhagem do homem, Charles Darwin colocou não apenas mais uma narrativa da origem dos humanos, mas, o que é mais importante, um mecanismo científico por meio do qual os humanos poderiam ter surgido sem necessidade de intervenção divina. Esse mecanismo era a seleção natural, aplicando-se a ratos e homens. Os humanos não foram o ato de uma criação especial, sendo, ao contrário, apenas uma parte de um continuum de mudanças evolucionárias”. (p. 34)
FOLEY, Robert. Os humanos antes da humanidade: uma perspectiva evolucionista. São Paulo: Editora UNESP, 2003.
Em primeiro lugar, cabe colocar que “teoria” não é um achismo infundado baseado em concepções metafísicas, mas sim, um conjunto de conhecimentos não ingênuos que apresentam graus diversos de sistematização e credibilidade, e que se propõem explicar, elucidar, interpretar ou unificar um dado domínio de fenômenos ou de acontecimentos que se oferecem a atividade prática. Sendo assim, a teoria da evolução não é, por assim dizer, mais um mito de origem para explicar a origem do homem, e não só do homem, mas de todo ser vivo. Contudo, temos que entender que a teoria da evolução não tem a intenção de fornecer as respostas para todas as questões, pelo contrário, como ciência ela procura fazer as perguntas certas, “Ao contrário de outros campos do conhecimento, a ciência funciona melhor não fazendo perguntas vastas e grandiosas, e tampouco ignorando essas perguntas, mas fragmentando-as em pedaços passíveis de serem respondidos”..., Na ciência, o conhecimento é articularizado, constituido peça por peça. (FOLEY, Robert. Os humanos antes da humanidade: uma perspectiva evolucionista. São Paulo: Ed. da UNESP, 2003. p.37).
Sendo assim a evolução é uma explicação científica para que possamos entender um conjunto de partes resistentes e organizadas, onde possamos passar a entender como o mundo do qual os humanos não estavam presentes converteu-se num mundo no qual eles conseguiram existir com êxito.
Levando em conta que a evolução não é o progresso ao longo do tempo, como foi já defendido, mas sim, mudança ao longo do tempo. Onde um organismo passa por transformações adaptativas que fornecem a ele os meios necessários para sua sobrevivêmcia em um universo que está em constante mudança. Para isso a teoria da seleção natural é tomada como a mais aceita no meio científico para explicar como ocorrem tais mudanças. Cabe informar que as concepções de Darwin sofreram alguns ajustes com a descoberta da genética moderna e do descobrimento do DNA e do seu funcionamento. Darwin não conseguia explicar, satisfatoriamente, como se davam a passagem dessas mudanças para as gerações seguintes, mas hoje podemos ver que a hereditariedade nos traz muitas das respostas para essas questões. Assim podemos dizer que o sucesso da seleção natual é o sucesso reprodutivo diferenciado, ou seja, “a seleção natural é o mecanismo que determina esse índice diferenciado de reprodução e sobrevivência” (FOLEY, Robert. Os humanos antes da humanidade: uma perspectiva evolucionista. São Paulo: Ed. da UNESP, 2003. p.43).
A teoria da evolução também se vale da interdiciplinaridade para trazer ao mundo científico fatos que consideram como provas que reforçam a ocorrência da evolução, tais como a Geologia, Antropologia, Arqueologia, Paleontologia, Biologia, entre outras. Mas cabe colocar que na evolução só o mecanismo pode ser verificável, não o processoevolucionário. Assim sendo, a teoria da evolução traz uma explicação para o problema da variação das espécies. Em contra partida se uma entidade inteligente e poderosa tivesse criado um determinado número de tipos de plantas e animais não haveria razão alguma para a variação entre eles.
Assim poderiamos colocar o seguinte esquema:
 FOLEY, Robert. Os humanos antes da humanidade: uma perspectiva evolucionista. São Paulo: Ed. da UNESP, 2003. p. 45).
Foley argumenta “Uma análise da evolução não é o simples mapeamento das transformações ao longo do tempo, mas uma tentativa de situar essas transformações dentro do arcabouço das limitações e das condições do mundo biológico”. (FOLEY, Robert. Os humanos antes da humanidade: uma perspectiva evolucionista. São Paulo: Ed. da UNESP, 2003. p. 46).
Poderiamos assim fazer as seguintes verificações entre o evolucionismo e o criacionismo: Enquanto o criacionismo acredita que o homem surgiu como uma obra especialmente criada em relação aos outros animais e que todo o restante do planeta surgiu num período extremamente curto, e mais, que todas as formas de vida já “nasceram prontas”. O evolucionismo sustenta a origem comum de todas as espécies onde elas passaram por uma diversificação adaptativa ao longo das eras (milhões de anos), que permitiu o surgimento e a variação de uma imensa quantidade de seres durante esse período. Para o evolucinismo é o método científico que interessa, onde uma verificação pode ser feita, citando como maneiras de verificação os fósseis “Os fósseis são a principal fonte direta de informações sobre a história evolucionária de uma espécie” (FOLEY, Robert. Os humanos antes da humanidade: uma perspectiva evolucionista. São Paulo: Ed. da UNESP, 2003. p. 26), e a seleção natural “A seleção natural é o mecanismo de mudanças, que depende de determinadas condições. A evolução é o resultado dessas condições, e os padrões evolucionários variarão na medida em que essas condições variarem. O fato de que elas variam explica a enorme diversidade de formas de vida, bem como o próprio padrão da evolução” (FOLEY, Robert. Os humanos antes da humanidade: uma perspectiva evolucionista. São Paulo: Ed. da UNESP, 2003. p. 44 e 45). Enquanto o criacionismo se basea na crença em Deus, que criou todos os seres como são. 
Concluindo, todo um conjunto de conhecimentos, complexos, organizados e verificáveis, foi construido para que possamos estudar compreender e explicar o surgimento e a variação da vida no planeta, enquanto isso, o criacinismo tem por base a fé e a crença em Deus para explicar esse mesmo fato. Cabe citar, contudo, que existem cientistas-criacionista que procuram apoiar suas crenças de criação usando a ciência como base, onde rejeitam alguns dogmas, como a literalidade da leitura bíblica, para o surgimento da vida e sua diversificação.
Disserte sobre o modo de vida caçador-coletor, tendo como referência a mobilidade, a socialização, o trabalho e a alimentação entre os !Kung. Elabore desta forma, uma crítica ao pensamento oitocentista acerca destas sociedades. 
 
“Os antropólogos do séc. XIX encaravam os caçadores-coletores como sociedades fossilizadas, selvagens, primitivas, que de algum modo haviam chegado despercebidas e sem perceberem ao mundo moderno. (...) Povos não agrícolas ‘não têm sociedade’ e ‘são solitários’”. (p. 97-103) 
LEAKEY, Richard. A evolução da humanidade. São Paulo: Mkelhoramentos, 1981. 
Os grupos caçadores-coletores vêm nos mostrar que a espécie humana trilhou um grande caminho para chegar a sua situação atual, de controle dos meios naturais onde vive para atender as suas necessidadades. Infelizmente existiu e/ou ainda existe o conceito de que os grupos de caçadores-coletores são primitivos, atrasados sendo vistos como tendo uma economia de subsistência, tendo por detraz desssa ideia uma “imagem de uma sociedade tribal como que lutando frente ao meio ecológico, utilizando seus parcos recursos técnicos para não morrer miseralvelmente de fome” (ROCHA, Everaldo P. Guimarães. O que é Etnocentrismo: A Volta Por Cima. 4. Ed. São Paulo: Brasiliense, 1987. p. 78). Contudo não é o que foi constatado no estudo do povo !Kung, uma sociedade caçador-coletor que tem todas as suas necessidades atendidas. Mas para entendermos melhor, é necessário dizer que essa visão de atraso é uma visão etnocentrica, muito comum no século XIX, mas que felizmente vem sendo, a cada dia, desmanchada essa noção de atraso ou primitivismo dessas sociedades.
Outro ponto em questão acerca dessas sociedades, e que foi etnocentricamente interpretado no séc. XIX é o fato de que os !Kung não teriam “cultura”. Simplesmente pelo fato deles não possuirem uma cultura material que possa ser palpável, por assim dizer. Mas o que verificamos é o seguinte fato, por se tratar de um povo que tem como modo de vida caçador-coletor, e que eles procuram locais onde possam se estebelecer por um período enquanto os recursos assim o permitirem, ou seja, “o bando não se locomove numa constante e deseperada busca por alimentos, mas porque quanto mais permanece num local é maior o percurso diário para coletar alimentos. É uma questão de conveniência, não uma fuga do espectro da fome”, (LEAKEY, Richard. A Evolução da Humanidade. São Paulo: Melhoramento. UNB. 1981. p.99), sendo assim o grupo leva consigo todos o material necessário para atender suas necessidades. Mas seria um erro dizer que eles não possuem “cultura”. O que se deve saber é que a cultura dos !Kung é que eles a carregam consigo em suas cabeças. Leakey nos faz a seguinte menção “Suas canções, danças e estórias formam uma cultura tão rica quanto à de qualquer outro povo” (LEAKEY, Richard. A Evolução da Humanidade. São Paulo: Melhoramento. UNB. 1981. p.103) e ainda outra “Os !Kung são excelentes botânicos e naturalistas, e possuem um profundo conhecimento de seu meio ambiente, (...), conhecem e classificam mais de 200 espécies de plantas, e destas uma surpreendente proporção é considerada pelos !Kung como comestíveis” (LEAKEY, Richard. A Evolução da Humanidade. São Paulo: Melhoramento. UNB. 1981. p.103 e 105). O que demosntra um aspecto interanssante da sua alimentação é o fato dessas plantas representarem entre 60% e 70% de sua alimentação enquanto a carne entre 30% e 40%. E essas atividades são divididas entre homens e mulheres. A mulhere cabe à parte da coleta dessas plantas e aos homens a caça. Inclusive as mulheres tem um status de grande respeito dentro da sociedade !Kung.
A socialização dos !Kung se da de maneira interessante, em uma determinada estação do ano, os grupos se encontram em pontos de água permanente. É nesse periodo que ocorre uma série de fatos que nos mostram como se dá essa interação entre os grupos. Ali eles fazem transações, trocam presentes, resolvem intrigas, reforçam laços de amizade, fazem acordos matrimoniais, ou seja, “é a época onde os laços são fortalecidos e novas alianças são feitas” (LEAKEY, Richard. A Evolução da Humanidade. São Paulo: Melhoramento. UNB. 1981. p.100)
O que podemos verificar é que os grupos de caçador-coletor são tão complexos como nós, eles possuem suas regras e seus costumes. Atendem as suas necessidades, embora de forma sistematicamente diferente, como nós atendemos as nossas. Eles não possuiem a prática acumulativa da nossa sociedade, e isso não quer dizer que sejam displicentes ou preguiçosos, pelo contrário, o que eles fizeram foi uma opção diferente, foi perceber o outro na sua autonomia. “O antropólogo Marshall Sallins, comprova que, nelas, muito pouco tempo é dedicado a atividades econômicas. Três ou quatro horas por dia, com muitas interrupções e com apenas parte da população se empregando na tarefa, parecem ser suficientes para satisfazer materialmente as necessidades do grupo, (...), não falta nada para ninguém, está muito longe da imagem de subsistência ou miséria. Muitopelo contrário, esta economia permite a existência de uma sociedade de abundância” (ROCHA, Everaldo P. Guimarães. O que é Etnocentrismo: A Volta Por Cima. 4. Ed. São Paulo: Brasiliense, 1987. p. 79).
Concluindo, a visão de atraso atribuida a esses povos pelos homens do séc. XIX nada mais é do que uma visão preconceituosa, com base em sua própria cultura pra julgar a outra sem levar em consideração justamente esses pontos de diferênças que são a chave para mostrar que são apenas diferentes e não atrasados. Apenas optaram por esse modo de vida, o modo que atende todas as suas necessidades, sejam elas materiais, emocionais, espirituais ou afetivas.
UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA (UDESC)
CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS E DA EDUCAÇÃO (FAED)
DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA/ 2012-1
DISCIPLINA: PRÉ-HISTÓRIA GERAL E DO BRASIL
PROFESSORA: LUISA TOMBINI WITTMANN
ALUNOS: CARLOS ALBERTO LOURENÇO NUNES E HIGOR SCHROEDER.
AVALIAÇÃO I 
FLORIANÓPOLIS, SANTA CATARINA.
2012

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