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APELAÇÃO

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FACULDADE EDUCACIONAL DE MEDIANEIRA
MISSÃO: FORMAR PROFISSIONAIS CAPACITADOS, SOCIALMENTE RESPONSÁVEIS E APTOS A PROMOVEREM AS TRANSFORMAÇÕES FUTURAS.
CURSO DE DIREITO
A PROMOVEREM AS TRANSFORMAÇÕES FUTURAS.
CURSO DE DIREITO	______________
_________________________________________________________________________________________
PRÁTICA DE DIREITO CIVIL E PROCESSO CIVIL
PROFESSOR RESPONSÁVEL: BENIGNO CAVALCANTE, MS.
ACADÊMICOS: NESTIR ANTONIO ROHDE RA 200600077
10° PERÍODO DE DIREITO 
APELAÇÃO
	CRÉDITOS DA ATIVIDADE
	1,0
	CRÉDITOS OBTIDOS ACADEMICO COM A ATIVIDADE 
	
	OBSERVAÇÕES PROFESSOR
	
________________________
VISTO DO PROFESSOR
SETEMBRO 2016
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA SEGUNDA VARA DE FAMÍLIA DA COMARCA DE MANOEL RIBAS - PR
Autos nº
ANTÔNIO, já qualificado nos autos da Ação de Divorcio que promoveu em face de Maria, cujo feito se processou perante este E. Juízo e respectivo cartório judicial, inconformado com a r.sentença que acolheu o pedido com a partilha de bens não comunicados no casamento, “vênia máxima permissa”, vem respeitosamente à presença de Vossa Excelência, tempestivamente, interpor o presente RECURSO DE APELAÇÃO.
Nestes termos, pugnando-se pelo recebimento do recurso em seus regulares efeitos, bem como as anexas RAZÕES DE RECURSO, com o seu regular processamento e remessa ao E. Tribunal de Justiça,
Pede e Espera
Deferimento.
Município, 04 de março de 2016.
ADVOGADO
OAB/PR 2016
RAZÕES DE RECURSO DE APELAÇÃO
Autos nº:
Recorrente: Antônio
Recorrida: Maria
Comarca: Manoel Ribas
Juízo: 2ª Vara da Família
Egrégio Tribunal
Colenda Câmara
Nobres Julgadores
Em que pese o brilhantismo intelectual que marca a atividade jurisdicional do ilustre magistrado subscritor da r.sentença recorrida, com todas as vênias, não se houve, desta feita, com o costumeiro acerto.
Com efeito, trata-se de ação de divorcio promovido pelo apelante cuja pretensão deduzida na inicial consistiu na dissolução do vinculo matrimonial e conseqüente dissolução da sociedade conjugal e respectiva partilha de bens.
É, especificamente, nesse ponto da decisão monocrática que reside o inconformismo do apelante, na medida em que a sentença guerreada acolheu argumentos da apelada, incluindo na partilha bens que não integram o patrimônio comum. 
Deveras, entre os bens arrolados na inicial, ressalvou o apelante o imóvel descrito na matricula 22.222 do Registro de Imóveis de Manoel Ribas, como fruto da sub-rogação de outros imóveis, pertencentes ao apelante e não comunicados no casamento.
Não obstante, entendeu o magistrado que citado imóvel é fruto do esforço comum, posto que adquirido na constância da sociedade conjugal.
Ao negar o instituto da sub-rogação, operada na hipótese dos autos, a sentença monocrática contrariou, não somente a norma objetiva civil, como também afrontou o painel probatório produzido durante a instrução processual, visto que há documentação cabal que demonstra a sub-rogação do bem.
Neste ínterim, totalmente plausível a adequação ao art. 1.659, I do CC, visto que se excluem da comunhão dos bens todos aqueles pertencentes a cada cônjuge tidos anteriormente ao casamento, mesmo que, posteriormente, sejam eles sub-rogados.
Referente ao ônus da prova, Maria Berenice Dias (2011, 179-180) leciona:
Ao convivente que quiser livrar da divisão determinado bem adquirido durante o período de convívio, cabe a prova de alguma das exceções legais. Em face da presunção de comunicabilidade, incumbe a quem alega comprovar a situação que exclui o patrimônio da partilha.
No esteio destas considerações, a sentença deve ser reformada, uma vez que o bem adquirido em sub-rogação não pode ser objeto de partilha, tendo em vista que se trata de bem exclusivo do apelante, conforme comprovado nos autos. 
Considerando o conteúdo do conjunto probatório, que foi corroborado através de oitiva testemunhal, deve ser afastada a condenação por litigância de má-fé do apelante, posto que não há respaldo legal para tanto. O art. 80 do CPC elenca quais são as formas possíveis de litigância de má-fé, e, em momento algum o apelante procedeu de maneira a ser merecedor de tal punição.
Ademais, no que tange a condenação ao pagamento de honorários de sucumbência, a sentença deve ser reformada, conforme inteligência do art. 85 do CPC, tendo em vista que o apelante é vencedor da presente lide.
Eis, assim, as razões do inconformismo do apelante.
Ante todo exposto, aguarda o apelante seja dado integral provimento ao presente recurso de apelação, reformando-se o julgado de primeiro grau para excluir o imóvel constante de matricula 22.222 do CRI de Manoel Ribas, bem como, afastando-se a condenação por litigância de má-fé e invertendo-se o dispositivo condenatório na sucumbência, pois assim o fazendo, restabelecida será a indeclinável justiça.
Termos em que,
Pede pelo Deferimento.
Município, 04 de março de 2016.
ADVOGADO
OAB/PR 2016
________________________________________________________________________________1
Rua: Rio Branco, 1820, Centro, Medianeira, Pr - CEP: 85.884-000
Fone/Fax: (45) 3264-3050 – www.udc.edu.br

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