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ATPS DIREITO EMPRESARIAL

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Universidade Anhanguera – Uniderp
Centro de Educação a Distância
Curso Superior Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos
Atividades Práticas Supervisionadas
Direto Empresarial
Professor Me. Luiz Manuel Palmeira
Alessandra Leite da Silva RA 6968476621
Ana Paula do Nascimento RA 6785404199
Arlene Santos Lima RA 6394210055
Cristiane Amaral Cruz RA 6751357951
Jacareí / SP
2013
INTRODUÇÃO
 O direito empresarial ao longo da historia sofreu modificação no seu conceito, nessa atividade, vai conhecer essas modificações e técnicas, abordar de forma clara e sucinta a evolução empresarial, conhecer o conceito referente a esse direito, conhecer as técnicas empregadas pelas organizações no desempenho de suas atividades, analisar as formas e ferramentas empregadas pelas mesmas para obter produtividade e qualidades na matéria final. Será exposto o papel do empresário, a função diante da organização e as normas pela quais o mesmo é submetido, assim como também as normas pela quais a organização será regida diante da sociedade, a sua função social e política referente ao colaborador. Aborda assuntos referentes às questões tributarias e fiscais do Brasil, e como isso se aplica ao empresarial e a organizações, que conseqüências elas trazem para ambos e como devem agir diante de uma carga tributaria tal alta quanto às do Brasil. 
DIREITO COMERCIAL X DIREITO EMPRESARIAL
O Direito Comercial ou Empresarial é um importante ramo do chamado direito privado, essencial nas operações empresariais, posto que por se tratar de um direito especial, será ele o responsável por regular toda e qualquer situação onde estejam envolvidos o empresário ou a sociedade empresarial.
A transição entre a teoria dos atos de comércio e a teoria da empresa representou muito mais do que a mudança da nomenclatura do ramo do direito analisado – de direito comercial para direito empresarial –, mudou-se a sua estrutura interna. Houve uma substituição na teoria que o fundamenta, com a teoria da empresa, o direito comercial passa a ser baseado e delimitado na atividade econômica organizada para a produção ou circulação de bens ou de serviços, libertando-se da arbitrária divisão das atividades econômicas segundo o seu gênero, como previa a teoria dos atos de comércio. 
A teoria dos atos de comércio fundamentava-se no elemento nuclear da troca, que é afastada com a teoria da empresa, para a inserção da atividade econômica organizada para a produção ou circulação de bens ou de serviços. Essa mudança possibilitou que atividade antes não tutelada pelo Direito Comercial, como as decorrentes da prestação de serviço, o extrativismo, a agricultura e a pecuária, a mineração, pudessem se beneficiar com institutos próprios destes ramos do direito, a exemplo da falência.
A teoria da atividade empresarial possibilitou, também, uma melhor sistematização do antigo Direito Comercial. O fato de este ser fundamentado em atos, sem vinculação entre si e sem conceituação sistematizada, depender para a sua configuração a descrição legal, ficava a cargo do legislador a escolha se determinada atividade seria ou não regulada por este ramo do direito. Com a teoria da atividade empresarial, a empresa passou a ser o centro do Direito Empresarial, com conceituação econômica – toda atividade economicamente organizada, com o fim de lucro.
Todos que exercem a atividade empresarial são considerados empresário, o sujeito do Direito Empresarial. O atual direito comercial é dirigido à empresa e não mais ao comerciante dos tempos das “casas de armarinhos”. Diante desta mudança o direito que regulamenta atividades comerciais e empresariais deixa de estar centrada na pessoa que a pratica a atividade – comerciante/empresário – para se fundamentar na atividade, esta economicamente organizada.
EMPRESA E SUA EVOLUÇÃO
 
 O artigo 6º da lei nº 4.137/62, prevê que empresa é toda “a organização de natureza civil ou mercantil, destinada á exploração por pessoa física ou jurídica de qualquer atividade com fins lucrativos”.  
A empresa tem característica eminentemente econômica e seu conceito é encontrado, principalmente, na Economia.  
A atividade empresaria, são voltadas ao interesse da produção, em oposição ao sistema anterior, em que as atividades eram mais artesanais ou familiares. Na economia a empresa é a combinação dos fatores da produção: Terra, capital e trabalho. Têm a empresa suas atividades voltadas para o mercado. Poderíamos ainda conceituar empresa como um centro de decisões, em que são adotadas as estratégicas econômicas ou ainda empresa é a atividade econômica organizada para a produção ou circulação de bens e serviços para o mercado, visando ao lucro. Como já citado, é sempre bom salientar que, empresa, por natureza ela é criada com a finalidade de se obter lucro na atividade. Normalmente, o empresário não tem por objetivo criar uma empresa que não tenha como finalidade o lucro. Mas há as exceções à regra, é o caso das associações beneficentes, as cooperativas, os clubes e etc. A empresa não se confunde com o empresário e nem com o estabelecimento empresarial. A empresa como entidade jurídica é uma abstração. Um doutrinador italiano chamado de Brunetti, mencionado por Rubens Requião, chegou a abstratividade da empresa ao observar que "a empresa, se do lado político-econômico é uma realidade, do jurídico é un'astrazione, porque, reconhecendo-se como organização de trabalho formada das pessoas e dos bens componentes da azienda, a relação entre a pessoa e os meios de exercício não pode conduzir senão a uma entidade abstrata, devendo-se na verdade ligar à pessoa do titular, isto é, ao empresário". A ação intenção do empresário com o fim de exercitar a atividade econômica é elemento abstrato e é dele que surge a empresa. Para ser empresa não bastam os elementos organizados, é necessário o exercício da organização. Nesse sentido, organização é uma complexa de bens e uma conjunta de pessoal inativo, ou seja, existem aí dois elementos, os bens e o pessoal, os quais não se juntam em si, mas, para que isto ocorra, faz-se precisa a atividade do empresário, atuando na organização e determinando a atividade que o levará à produção.  Daí é que surge a idéia de que empresa é o exercício de atividade produtiva e a atividade é uma idéia abstrata. A empresa é um objeto de direito e sociedade é um sujeito de direitos. Esta é a principal distinção entre ambos os institutos. Diante desta afirmação, sabe-se que a sociedade comercial quando devidamente constituída nos termos da lei adquire categoria de pessoa jurídica e, portanto, passa a ter capacidade de direitos e de obrigações. 
Empresário 
 O comerciante passou a ser chamado de empresário pelo código civil de 2002, não importando se exerce atos de comercio ou produz bens ou serviços. Art. 966. Considera-se empresário quem exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços. Percebe-se ainda que para se caracterizar o empresário é necessária a pessoalidade do sujeito, ele deve exercer profissionalmente a atividade, o que é diferente de sócio, pois para ser empresário deve haver efetivo exercício enquanto que para ser sócio não há a necessidade de exercer a atividade do objeto empresarial; Além disso, para ser empresário deve praticar a atividade de forma reiterada, ou seja, de forma habitual;  A atividade deve ser desenvolvida de forma organizada: a partir da presença dos fatores de produção (capital, insumos, mão de obra e tecnologia) a ausência de qualquer um desses elementos implica em dizer que a atividade não é organizada, portanto não será considerado empresário. É obrigatória a inscrição do empresário, no Registro Publico de Empresas Mercantis da respectiva sede, antes do inicio da sua atividade. 
Conceito de empresa
Uma empresa é uma unidade econômico-social,integrada por elementos humanos, materiais e técnicos, que tem o objetivo de obter utilidades através da sua participação no mercado de bens e serviços. Nesse sentido, faz uso dos fatores produtivos (trabalho, terra e capital).Pude observar também que empresa é uma atividade de produção toda organizada, visando ao mercado, circulando bens e serviços, com o finalidade de obter lucro. No entanto, toda regra tem uma exceção, quando se trata de cooperativas, clubes ou entidades beneficentes, fica claro perceber outras finalidades, que não necessariamente seria o lucro, às vezes o lucro pode existir, mas é possível constatar que seja apenas necessário para manter tais atividades, e não como o objetivo da empresa. 
Nesse sentido, interessante o pensamento de que: religiosos podem prestar serviços educacionais (numa escola ou universidade) sem visar especificamente o lucro. É evidente que, no capitalismo, nenhuma atividade econômica se mantém sem lucratividade e, por isso, o valor total das mensalidades deve superar o das despesas também nesses estabelecimentos. Mas a escola ou universidade religiosa podem ter objetivos não lucrativos, como a difusão de valores ou criação de postos de empregos para os seus sacerdotes. Neste caso, o lucro é meio e não fim da atividade econômica.
Conceito de empresário
Considera-se empresário quem exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de bens ou serviços (Código Civil, art. 966).
Destacam-se da definição as noções de profissionalismo, atividade econômica organizada e produção de bens ou serviços.
O Código Civil ainda se refere à própria produção e circulação de bens e serviços. A atividade deve ser organizada pelo empresário, que articulará capital, mão –de -obra, insumos e tecnologia, visando a lucro, mesmo que este seja o objetivo para alcançar outras finalidades.
DIREITO COMERCIAL
O direito comercial é o ramo do direito que rege, padroniza e regulamentam as atividades econômicas de fornecimento de bens ou serviços, o direito comercial atua como um mediador, que tem como objetivo solucionar eventuais conflitos que pode haver entre empresários e até empresas.  
Mas, para chegar ao conceito que temos hoje de direito empresário temos que entender como tudo surgiu, os povos antigos já exerciam essa atividade de comercio, mas de forma simples, cada um produzia em suas casas, às vezes com vizinhas mercadorias, para o seu uso pessoal, com o passar do tempo, houve uma organização, esses mesmos povos agora se reuniam em tribos, comunidades e produziam juntos, e vendia para outros povos, isso fez surgir normas entre eles, sempre com intuito de criar uma harmonia, onde o objetivo era evitar conflitos envolvendo a divisão dos bens adquiridos com a venda dessas mercadorias. Com o passar do tempo já na Era moderna, essas mesmas normas foram evoluindo para o que chamamos hoje de direito comercial, outros ramos de atividades comerciais, foram surgindo, e aquele conceito de direito comercial, teve que sofrer alterações, o que fez surgir a teoria da empresa. 
DIREITO EMPRESARIAL
 
 Com as constantes mudanças no mundo, vários ramos de atividades econômicas foram surgindo, aquele sistema de direito comercial, teve que sofrer mudanças significativas, pois até então só abrangia atos de comercio, ele teve que incluir atividades de prestação de serviços e as atividades ligadas a terra. Assim, esse novo sistema ficou conhecido como a Teoria da empresa, e o direito comercial, passou a abranger um sistema maior, que inclui a produção e a movimentação de bens ou serviços de forma empresarial. Sob a lei nº 566 de 25 de junho de 1850, no Brasil o direito comercial sofreu forte influencia da teoria dos de comercio. Ou seja, áreas que até então não faziam parte do direito comercial, pois não eram vistos como ato de comercio, passaram a ser classificados e visto como forma de comercio é o caso das prestações de serviços, negócios imobiliários, as diversas atividades rurais, entre outras. 
EMPRESA
 Definição Jurídica de Empresa 
É uma Atividade organizada com caráter econômico e profissional, constituída com o fim de produzir lucro. O titular da empresa poderá ser um comerciante em nome individual ou uma sociedade 
Definição Técnica de Empresa 
Consiste numa sociedade organizada composta de meios humanos, técnicos e financeiros, reunidos tendo em vista a produção de bens ou serviços destinados à venda, satisfazendo as necessidades ou desejos das comunidades onde se encontra inseridos. 
Tipos de empresas 
A atividade econômica organizada produtiva pode ser exercida individualmente ou de forma coletiva, objetivando a partilha do resultado. Se a opção for à de Empresário Individual, o patrimônio particular se confunde com o da empresa. 
Empresário  
Empresário é a pessoa física (empresário individual) ou jurídica (sociedade empresária), que empreende que dá existência, que toma a iniciativa de organizar uma atividade econômica para a produção ou circulação de bens ou de serviços.
Não é considerado empresário quem exerce profissão intelectual, de natureza científica, literária ou artística, ainda que, se utilize de colaboradores, salvo se o exercício da profissão constituir-se por empresa. 
No dia-a-dia, é comum chamarmos de “empresa” a pessoa jurídica empresária, e de “empresários” os sócios. Contudo, empresa é a atividade, e não a pessoa que a explora; e, empresário não é o sócio da sociedade empresária, mas a própria sociedade. Portanto, o “sócio” integrante de uma sociedade empresária, não é empresário; não está o sócio, por conseguinte, sujeito as normas que definem os direitos e deveres do empresário. É claro que o direito também disciplina a situação do sócio, porém em razão da exploração da atividade empresarial pela sociedade que ele faz parte. No exame destas questões, nosso foco é o empresário “pessoa jurídica”. Ao mencionar “sociedade empresária” ou simplesmente “empresária”, a referência é a pessoa jurídica que explora atividade econômica e negocial, que exerce os atos empresariais; e, não aos seus sócios. Desta forma, o correto é falar “sociedade empresária”, e não “sociedade empresarial” ou “de empresários”. A expressão “empresa” é designada à atividade, e nunca à sociedade.
APRESENTAÇÃO DA EMPRESA
A Adatex foi fundada em São Paulo em 1954 por Roberto Mehler e Marco Mehler e levou seu parque industrial para Jacareí em 1959. Hoje a empresa já trabalha com a 4ª. Geração da família, produzindo os melhores fios para o mercado brasileiro e internacional.
Iniciou suas atividades com 15 funcionários e nos dias de hoje, gerando mais de 500 empregos diretos, o desenvolvimento profissional e de carreira de seus funcionários através de programas constantes de aperfeiçoamento e capacitação profissional.
Nestes mais de 50 anos de operação a empresa sempre primou pelo pioneirismo tecnológico, foi à primeira produtora de fios de látex no país e vem desde então sistematicamente modernizando e ampliando o seu parque industrial.
Hoje produz fios de látex, fios tintos e fios especiais, para meias, tecelagem, malharia, confecção e aplicação industriais.Conta hoje com modernas linhas de produção,automatizadas e robotizadas, suportados por sofisticadas sistemas informatizados de administração, o que permite atender as necessidades técnicas e de demanda de amplos segmentos do mercado têxtil. 
Além do avanço tecnológico-industrial a Adatex também apóia sua excelência, na inovação e no atendimento aos clientes, na grande experiência e conhecimento de seus colaboradores, muitos com várias décadas de experiência no mercado de fiação.
E tem como missão e visão, a produção de fios e produtos diferenciados e que seus clientes reconheçam a empresa como inovadora, confiável e líder no mercado, no exercício de sua função atuam com responsabilidade, onde se baseia na construção do saber, na consciência ética, na força do trabalho e no progresso continuo.
A FUNÇÃO SOCIAL DA EMPRESAQuando nos referimos ao termo “função social da empresa” muitos poderia analisá-los como as atividades que a empresa organiza, no intuito de atender a sociedade, como uma prestação de serviço social a comunidade no geral, mas essa não é o real significado desse termo, A função social da empresa vai bem além de atividades sociais, que uma empresa pode no decorrer desenvolver para promover a interação com a sociedade, essa função social da empresa, entrar em um âmbito maior, que englobar obrigações e deveres, pois a partir do momento que um empresário se propôs a abrir uma empresa, passa a ter responsabilidades como na geração de riquezas, manutenção de empregos, pagamento de impostos, desenvolvimentos tecnológicos, movimentação do mercado econômico, entre outros fatores, sem esquecer-se do papel importante do lucro, que deve ser o responsável pela geração de reinvestimentos que impulsionam a complementação do ciclo econômico realimentando o processo de novos empregos, novos investimentos, sucessivamente. Ou seja, toda empresa, seja de pequeno, médio ou grande porte tem diante da sociedade obrigações, a serem cumpridas. Nesse sentido, atinge ela somente à Empresa e ao Estabelecimento Comercial, separando-se o Empresário, uma vez que ele é somente o titular do direito de propriedade gravado pela função social, sujeito de direitos ao qual se impõe o poder-dever de exercê-lo de acordo com os interesses e necessidades da sociedade, procurando "assegurar a todos existência digna, conforme os ditames da justiça social", sem, no entanto perder a noção de seus interesses privados. Apesar de decorrente do princípio da função social da propriedade, o princípio da função social da empresa surgiu na legislação brasileira em 1976, portanto antes da Constituição de 1988, com a Lei 6.404 de 15 de dezembro de 1976 (Lei das Sociedades Anônimas), estando expresso em seus artigos 116 e 154, como vemos: "Art. 154. O administrador deve exercer as atribuições que a lei e o estatuto lhe conferem para lograr os fins e no interesse da companhia, satisfeito as exigências do bem público e da função social da empresa. O princípio da função social da empresa é reforçado pela aplicação ao direito empresarial dos Princípios Orientadores do Código Civil de 2002, uma vez que eles auxiliam na consecução da referida função social, como por exemplo, ao receptar, através do princípio da socialidade, a função social da empresa, ao balancear economicamente os contratos através do princípio da ética, ou ao trazer a norma mais próxima ao caso concreto, como no princípio da operabilidade. 
Do exposto podemos concluir que a função social da empresa é equivalente à função social da propriedade dos bens de produção, estando ela afeta somente à empresa, enquanto atividade que deve ser exercida observando-se sua função social; ao estabelecimento comercial, que deve ser utilizado para o exercício da atividade empresarial com observância à função social; restando separado o empresário, como o sujeito de direito que deve exercer a atividade empresarial de acordo com a sua função social. Não podemos deixar de citar que, a empresa não pode ser usada de forma a desqualificar a imagem positiva de outra instituição, ou seja, não se pode criar uma empresa com intuito de fazer lado com uma concorrência desleal, às vezes até usando de brutalidade, de falta de respeito e de honestidade. A concorrência existe, e é algo positivo para a empresa e para a sociedade, mas ela deve ser regida pelos princípios básicos da sociedade empresarial, que envolve produção de bens com qualidade e respeito ao consumidor e aos demais, envolvidos no processo. Descumpre, assim, a função social da empresa aquele empresário que faz uso da prática da concorrência desleal, que exerce sua atividade de modo gravoso ao meio ambiente, aquele que não observa a segurança e a saúde de seus funcionários e clientes, aquele que sonega ou deixa de recolher os impostos e direitos trabalhistas, aquele que pratica atos de ingerência, entre outros tantos motivos. 
Quando nos referimos à empresa Adatex, sabe-se que diante da sociedade ela tem responsabilidades, tem que exercer a sua função de empresa, criada com os ideais de empresários que se aprimoraram, buscaram formação profissional, analisaram o mercado de trabalho, fizeram uma analise de receptividade por parte do publico, e a partir dai resolveram investir em uma empresa no ramo Têxtil, que busca sim retorno financeiro, como a grande maioria da empresa, mas que busca meios de atender as suas necessidades e as necessidades da comunidade no geral, na contratação de mão de obra especializada, na formação de seus colaboradores e na qualidade do produto oferecido, respeitando o meio ambiente, os recursos naturais e que valorizam as ações de qualidade e responsabilidade social. 
Aspectos Legais da Empresa
Legislação específica da empresa, em relação ao seu ramo de negócio
A nossa legislação provêm do CONSELHO NACIONAL DE METROLOGIA, NORMALIZAÇÃOE QUALIDAD E INDUSTRIAL – CONMETRO. Resolução n.º 06, de 19 de dezembro de 2005. Está dispõe sobre a aprovação da Regulamentação Técnica de Etiquetagem de Produtos Têxteis.
Aprova o Regulamento Técnico de Etiquetagem de Produtos Têxteis e revoga a Resolução Conmetro 02/01.
Os Órgãos de Classe
Faz parte do Sindicato da Indústria de Especialidades Têxteis do Estado de São Paulo SIETEX. 
CNAE: 1359-6
Os impostos e tributos da empresa e seus percentuais
O Estado de São Paulo concede tratamento tributário diferenciado ao Setor Têxtil, Vestuário e Confecções. O incentivo está previsto no artigo 400C do Regulamento do ICMS/SP, aprovado pelo Decreto n° 45.490/2000, que vigorará até 31 de março de 2011, segundo o Decreto nº 55.304/2009. As indústrias têxteis já podem diferir atualmente 33,33% do ICMS devido, fazendo com que a alíquota na produção caia de 18% para 12%. Esse mecanismo continua valendo, mas agora os produtores poderão optar também pelo diferimento de 61,11% do ICMS, o que significa reduzir a alíquota para 7%, na prática.
A Adatex tem uma capacidade produtiva de 500 toneladas/mês, de 2011 para 2012 o percentual da empresa pulou 49% para 59%.
Identificar se há alguma consideração ética para comercialização dos produtos/serviços
Somos uma empresa em que priorizamos o desenvolvimento de negócios sustentáveis, tanto do ponto de vista econômico, quanto do ponto de vista social e ambiental; de caráter voluntário e/ou regulatório; voltadas aos seus diferentes públicos ou “partes interessadas”; focalizadas na dimensão ética de suas relações com esses públicos, bem como na qualidade dos impactos da empresa sobre a sociedade e o meio ambiente.
Restrições para comunicação
Nenhuma, tanto dentro do ambiente da empresa, tanto com os nossos clientes e fornecedores temos uma excelente comunicação.
Código de Defesa do Consumidor
As empresas que fornecem serviços e produtos no mercado de consumo devem observar as regras de proteção ao consumidor, estabelecidas pelo Código de Defesa do Consumidor (CDC). O CDC foi instituído pela Lei no. 8.078, em 11 de setembro de 1990, com o objetivo de regular a relação de consumo em todo o território brasileiro, na busca do reequilíbrio na relação entre consumidor e fornecedor, seja reforçando a posição do primeiro, seja limitando certas práticas abusivas impostas pelo segundo. É importante que você saiba que o CDC somente se aplica às operações comerciais em que estiver presente a relação de consumo, isto é, nos casos em que uma pessoa (física ou jurídica) adquire produtos ou serviços como destinatário final.
CONCEITOS DE DIREITO CAMBIÁRIO E SEUS PRINCÍPIOS
 
 Os títulos de créditos surgiram na Idade Media como instrumentos destinados á facilitação da circulação do credito comercial. Após terem cumprido satisfatoriamente a sua função, ao longo dos séculos, sobrevivendo as mais variadas mudanças nos sistemas econômicos, esses documentos entram agora em período de decadência, que poderá levar ate mesmo ao seu fim com instituto jurídico. No mínimo,importantes transformações, já em curso, alteração do direito cambiário.  
 Diante do quadro da desmaterialização dos títulos de credito, vale a pena repassar rapidamente os princípios do direito cambiário, com vistas a conferir se eles ainda têm atualidade. Quer dizer, do que se esta falando, hoje em dia, na referencia á carturalidade, literalidade, autonomia das obrigações cambiais. 
O primeiro estabelece que o exercício dos direitos cambiais pressuponha a posse do titulo. Ora, se o documento nem sequer é emitido, não há sentido algum em se condicionar a cobrança do credito á posse de um papel inexistente. O principio da Cartularidade, por sua vez, preceitua que apenas geram efeitos cambiais os atos expressamente lançados na cártula. Novamente, nãos e pode prestigiar o postulado fundamental do direito cambiário, na medida em que existe mais o papel, a limitar fisicamente os atos deficiência cambial.
O único dos três princípios da matéria que não apresenta incompatibilidade intrínseca com o processo de desmaterialização dos títulos de credito e o da autonomia das obrigações cambiais, e os seus desdobramentos no da abstração e oponibilidade das exceções pessoais aos terceiros de boa-fé.  
O registro da concessão e circulação do credito em meio eletrônico tornou obsoletos os preceitos dos direto cambiários intrinsecamente ligados á condição de documento dos títulos de credito. Cartularidade, literalidade, distinção entre atos “em branco” e “em preto” representam aspectos da disciplina cambial desprovidos de sentidos, no ambiente informatizado. 
Títulos de Crédito e Princípios Cambiários
O Código Civil Lei n-10. 406/02 trata o artigo 887 aos 903, do assunto, dizendo que titulo de credito produz efeito quando preenche os requisitos da Lei.
Os principais requisitos para o titulo de credito ter valor legal é:
Data de emissão
A indicação precisa dos direitos que confere.
Assinatura do emitente.
Se não contiver data de vencimento, o titulo de credito será considerado á vista. 
Se não houver lugar de emissão e de pagamento considera-se o domicilio do emitente.
O titulo poderá ainda ser emitido a partir dos caracteres criados em computador ou meio técnico equivalente e que constem da escrituração o emitente (titulo de credito eletrônico).
Tipos de Títulos
Letra Câmbio: É um título nominativo, ou seja, uma ordem de pagamento podendo ser à vista ou a prazo. È composta por: O Emitente (quem emite o título); O Sacado ( quem recebe a ordem e deve cumprir) e O Tomador ou Beneficiário ( aquele que se beneficia com a ordem de pagamento. A Letra Câmbio é um documento formal e deve obedecer os requisitos previstos em lei, por exemplo: quantia a ser paga, denominação letra de câmbio escrita no texto, o nome do sacado e do tomador, a data e o lugar e também a assinatura do sacador.
Nota Promissória: É uma promessa de pagamento, diferente da letra câmbio, que é uma ordem de pagamento. A nota promissória envolve dois sujeitos: 
Emitente- é o indivíduo que emite a nota, na qualidade de devedor do título.
Beneficiário- é o indivíduo que se beneficia da nota, na qualidade de credor do título.
Como todo documento formal, a nota promissória deve obedecer a requisitos estabelecidos por lei, como por exemplo: denominação, a promessa de pagar certa quantia, data de vencimento, nome do beneficiário.
Cheque: É uma ordem de pagamento á vista, podendo beneficiar emitente ou terceiros, como toda ordem de pagamento possui três cambiários: o sacador, o sacado e o tomador. Existem três tipos de cheque: cheque ao portador (não indica o nome do beneficiário), cheque nominal (não indica expressamente o nome do beneficiário para o banco), cheques pós-datados (pagável à vista), cheques cruzados (atravessa duas linhas paralelas, que podem retingir sua circulação) e cheques visados (aquele que o banco “vista” para confirmar que o cliente possui o saldo em conta).
Duplicata: É o título de crédito emitido embasado em obrigação proveniente de compra e venda comercial ou prestação de alguns serviços. Na venda de uma mercadoria, o prazo de no mínimo 30 dias, o vendedor deverá extrair a respectiva fatura para apresentá-la ao comprador. Se extrair uma duplicata assinada pelo comprador, vai servir de comprovante da dívida. Como um documento também formal deve apresentar os devidos requisitos: denominação data de vencimento, nome e domicílio, valor a pagar, praça de pagamento, a cláusula da ordem, declaração do recebimento assinada pelo comprador e por último a assinatura do emitente. 
A duplicata que não corresponde aos procedimentos apresentados é chamada de duplicata simulada, ou seja, é considerada uma infração penal.
Conceitos de Títulos de Crédito conforme o novo Código Civil Brasileiro
O novo Código Civil Brasileiro define como título de crédito o documento necessário ao exercício do direito literal e autônomo nele contido, e que somente produz efeito quando preenche os requisitos da lei. 
Os títulos de crédito contêm no mínimo dois sujeitos envolvidos: o emitente (devedor) ou sacador e o beneficiário (credor). Em alguns casos, existe ainda a figura do sacado, um intermediário encarregado de pagar ao beneficiário o valor constante no título.
Os títulos de crédito são regulados pelo direito cambiário ou cambial. Segundo este ramo do direito, o crédito passa de um sujeito a outro facilmente, não estando vinculado a determinado negócio ou a exceções pessoais que um dos pólos possa ter contra o outro.
O título de crédito representa o direito de receber do credor e o dever de pagar do devedor, sendo autônomo da relação jurídica que lhe deu origem e, por essa razão, pode ser transferido livremente de um credor a outro, seja pela simples entrega (tradição), seja por assinatura de um possuidor em favor de outro (endosso). 
Segundo Vivante, “Título de crédito é o documento necessário para o exercício do direito, literal e autônomo, nele mencionado”. O conceito formulado por Cesar Vivante é, sem dúvida, o mais completo, afinal como disse FRAN Martins (2000) “encerra, em poucas palavras, algumas das principais características desses instrumentos (títulos de crédito)”. Tal é a razão pela qual, segundo FABIO COELHO (2003) , “é aceita pela unanimidade da doutrina comercialista”. 
O elemento fundamental para se configurar o crédito decorrem da noção de confiança e tempo. A confiança é necessária, pois o crédito se assegura numa promessa de pagamento, e como tal deve haver entre o credor e o devedor uma relação de confiança. A temporalidade é fundamental, visto que se subentende que o sentido do crédito é, justamente, o pagamento futuro combinado, pois se fosse à vista, perderia a idéia de utilização para devolução posterior. (QUEIROZ, 2000). 
Para Coelho (2003) “Os títulos de crédito são documentos que se distinguem dos demais documentos por três características.” A primeira destas características é o fato de que os títulos de crédito se referem unicamente a relações creditícias, sem conterem nenhuma outra obrigação, de dar, fazer ou não fazer. 
Em segundo lugar, os títulos de crédito ensejam facilidade na cobrança do crédito por eles representado em juízo, por serem dotados de natureza de título executivo extrajudicial (não há necessidade de ação monitória). Por fim, os títulos de crédito distinguem-se dos demais documentos devido à sua negociabilidade, que é assegurada pelas regras do regime jurídico-cambial, as quais facilitam a circulação do crédito por oferecerem mais garantia e mais segurança aos credores do que as regras do regime jurídico civil.
Ainda conforme Barcelos (2007): 
Título de crédito é o documento indispensável para que se faça valer um direito autônomo e literal, nele prescrito.  É, portanto, um documento formal com força executiva, representativo de dívida líquida e certa, e de circulação desvinculada do negócio que o originou. São considerados títulos de crédito a letra de câmbio, a nota promissória, o cheque, e as duplicatas.
Conceitos de Cartularidade
Para o princípio da cartularidade, só se podeexercer o direito de crédito presente no título mediante a sua posse legítima. Ou seja, o direito de crédito não existe sem o documento que o representa, que é o título de crédito. Decorre também do princípio da cartularidade o fato de que o direto de credito não se transmite sem a transferência do título, e de que não pode ser exigido sem a exibição do mesmo. Ainda de acordo com o princípio da cartularidade, a posse do título pelo devedor faz presumir o seu pagamento, e ainda só é possível protestar o título mediante a sua apresentação. Para os autores de direito empresarial, em regra, só é possível executar o título apresentando-o. Sustentam estes autores que nem mesmo a apresentação de cópia autenticada supre a apresentação do título para a sua execução. (VASCONCELOS, 2010).
Para ALMEIDA (2009) “Esse princípio expressa a materialização ou incorporação do direito de crédito no título. Enquanto o documento ou cártula corporifica o direito a um crédito, a obrigação que ele deu origem torna-se uma relação “extracartular”.
Portanto, quem detém o título tem legitimidade para exigir o cumprimento do crédito nele incorporado, independentemente de o fato que motivou a expedição do título seja legítimo ou não. 
A cartularidade é a característica do título que tem por base sua existência física ou equivalente, ou seja, o título tem que existir na sua essência como elemento efetivo e representativo do crédito. “Assim, um título de crédito existe enquanto existir a sua cártula, ou seja, enquanto existir o próprio título impresso, não sendo admitida inclusive cópia para efeitos de execução da dívida”. Daí decorre o axioma jurídico de que o que não está no título não está no mundo". (KOCH, 2008) 
Existindo algumas exceções: 
Lei das Duplicatas e a evolução da informática com a criação de títulos de créditos não-cartularizados.
Lei 5474/68 - Dispõe sobre as Duplicatas e dá outras Providências: ART.15 - A cobrança judicial de duplicata ou triplicada será efetuada de conformidade com o processo aplicável aos títulos executivos extrajudiciais, de que cogita o Livro II do Código de Processo Civil, quando se tratar: 
I- de duplicata ou triplicata aceita, protestada ou não; 
II- de duplicata ou triplicata não aceita, contanto que, cumulativamente: 
a) haja sido protestada; 
b) esteja acompanhada de documento hábil comprobatório da entrega e recebimento da mercadoria; 
c) o sacado não tenha, comprovadamente, recusado o aceite, no prazo, nas condições e pelos motivos previstos nos artigos 7 e 8 desta Lei. 
§ 1º Contra o sacador, os endossantes e respectivos avalistas caberá o processo de execução referido neste artigo, quaisquer que sejam a forma e as condições do protesto. 
§ 2º Processar-se-á também da mesma maneira a execução de duplicata ou triplicata não aceita e não devolvida, desde que haja sido protestada mediante indicações do credor ou do apresentante do título, nos termos do art. 14, preenchidas as condições do inciso II deste artigo.
Conceitos de Literalidade
O princípio da literalidade determina que só valha o que está escrito no título de crédito, ou seja, só é credor quem o título determina, e no exato valor e forma que determina. Diz-se inclusive que só existe para o direito cambiário o que está expresso no título. Neste sentido, o devedor também não se obriga a nada além do que está escrito no titulo de crédito.
Segundo ALMEIDA (2009) “O título de crédito é um documento escrito e somente se levará em consideração aquilo que estiver nele expressamente escrito”.
Segundo KOCH (2008):
A literalidade carrega em si a formalidade e o rigor do que deve estar expresso no título de crédito, pois representa o conteúdo escrito no próprio documento. Só tem valor jurídico-cambial o efetivo escrito no título de crédito original, explicitando assim, de forma literal, a obrigação por ele representada. 
Em decorrência da literalidade, o devedor tem a garantida de que até à data do vencimento, não lhe será exigido obrigação cambiária em valor superior ao que está literalmente expresso documentalmente. Por outro lado, o credor tem a garantia de que o devedor, na data aprazada, lhe pagará a efetiva quantia expressa no título de crédito, sob pena de incorrer em obrigações adicionais, a exemplo de juros, multa e honorários advocatícios.
Destacamos ainda que em virtude da literalidade, a quitação de um título deverá está expressa no próprio título de crédito. Assim como o aval só terá efeito jurídico-cambial se estiver assinado no próprio título.
Conceitos de Autonomia e Abstração
Segundo BARCELOS (2007), “Por sua vez, o princípio da autonomia dos títulos de crédito, que é considerado o mais importante princípio do direito cambial, determina que o título de crédito configure documento constitutivo de direito novo, autônomo, originário e completamente desvinculado da relação que lhe deu origem”. 
Isto significa que as relações obrigacionais presentes no título de crédito estão desvinculadas das obrigações que originalmente deram origem ao título de crédito. Ou seja, caso haja um vício na relação jurídica que originou o título de crédito, este vício não vai atingi-lo. Para Cesare Vivante, (...) o título tem um direito próprio, que não pode ser limitado ou destruído por relações anteriores. 
Há dois subprincípios do direito cambiário que derivam diretamente do princípio da autonomia: o subprincípio da abstração e o subprincípio da inoponobilidade das exceções pessoais ao terceiro de boa-fé. 
A abstração significa que, quando o título circula, se desvincula da relação que lhe deu origem. É importante que se perceba que a abstração do título se materializa com a sua circulação, enquanto a autonomia é verificada no momento da posse, para que se possam diferenciar os dois institutos. A abstração, que decorre do princípio da autonomia, desaparece com a prescrição do título. Diz-se que a prescrição do título faz com que o mesmo perca a sua executoriedade e a sua cambiaridade. (BARCELOS, 2007) 
Para ALMEIDA (2009): 
Consiste na separação da causa ao título por ela originado. Pode se ter embasado a emissão do título numa compra e venda um contrato de mutuo, de aluguel, etc. No título emitido poderá ou não constar esta obrigação. Quando essa relação inicial não for mencionada no título este se torna abstrato em relação ao negócio original. Ele passa a circular sem qualquer ligação com a causa que lhe deu origem. Em oposição a tais títulos, existem os títulos causais, ou seja, aqueles que expressamente declaram a relação jurídica que a eles deu causam. A duplicata é um exemplo disso, ela só pode ser emitida em decorrência de uma venda efetiva de mercadoria ou prestação de serviço, os quais se encontram discriminados no título. Porém, é causal apenas na sua origem, visto que, após ser colocada em circulação, torna-se independente do negócio originário.
Subprincípio da inoponobilidade das exceções pessoais ao terceiro de boa-fé é a manifestação processual do princípio da autonomia. Ou seja, quem está sendo cobrado com base em um título de crédito não pode se defender com base em defeitos ou irregularidades de relações jurídicas anteriores, da qual não participou o credor, mas que tiveram relação com o título de crédito. Desta forma, é presumida a boa-fé do portador do título de crédito, contra o qual não poderão ser opostos argumentos não relacionados diretamente com ele. Porém, caso provada a má-fé do portador do título de crédito, o devedor poderá opor exceções pessoais contra ele, que não digam respeito a relação direta do mesmo com o título. 
Conforme MARTINS (2002): 
• Princípio da Autonomia / Independência - a autonomia do título significa que cada pessoa que se comprometer no título assume uma obrigação, independente das obrigações pelos outros assumidas, não existindo vinculação das obrigações.  A autonomia é a desvinculação da causa do título em relação a todos os coobrigados. 
• Princípio da Abstração – os direitos decorrentes do título de crédito são abstratos, não dependendo do negócio que deuorigem ao título.  Nada mais é do que um aspecto da autonomia, pois o próprio título também é desvinculado da causa. 
• Título de crédito é o documento indispensável para que se faça valer um direito autônomo e literal, nele prescrito.  É portanto, um documento formal com força executiva, representativo de dívida líquida e certa, e de circulação desvinculada do negócio que o originou. São considerados títulos de crédito a letra de câmbio, a nota promissória, o cheque, e as duplicatas. 
Para finalizar, quando o título de crédito, embora destinado à circulação, permanece com o portador originário, não encontram aplicação os princípios dos títulos de crédito;  o título, nessa hipótese, funciona como um título comum de legitimação, salvo os efeitos particulares que possam derivar de sua eventual qualidade de título executivo.  Só a efetiva circulação acarreta o surgimento dos problemas característicos dos títulos de crédito e a aplicação das normas com eles relacionadas.
PRINCÍPIO DA CAPACIDADE CONTRIBUTIVA
A capacidade contributiva é a forma que o estado encontrou para que em caráter pessoal, ou seja, identificando as atividades e objetivos os impostos sejam cobrados de acordo com a capacidade do indivíduo, levando em consideração o direito individual.
Legalmente, o patrimônio, os rendimentos dos contribuintes são levados em consideração e os impostos são cobrados quando a soma da riqueza disponível, depois de satisfazer todas as necessidades elementares de existência que não pode ser absorvida pelo Estado, sem reduzir o padrão de vida do contribuinte e sem prejudicar as suas atividades econômicas.
Esses impostos são para contribuir com as despesas da coletividade de acordo com a aptidão econômica, a Constituição de 1988, adotou o princípio de igualdade de direitos, prevendo a igualdade de aptidão, todos os cidadãos têm direito a tratamento idêntico, pode-se afirmar que não tem caráter discriminatório, e sim em caráter materialmente de idéias de tratamento equitativo na repartição de encargos e sacrifícios públicos.
O princípio da capacidade contributiva é um dos principais meios para que se alcance a justiça fiscal realizando no campo tributário, fazendo com que quem possui mais pague mais impostos, possibilitando que os cidadãos cumpram com o dever de solidariedade política, econômica e social, contribuindo não com base naquilo em que recebe do Estado, mas de acordo com suas possibilidades econômicas. 
As empresas sofrem muito com os altos impostos que são cobrados, como ICMS, IRPJ, CSLL, PIS, COFINS, ISS, IPI, observando isso o governo ofereceu alguns incentivos como a redução do imposto sobre produtos industrializados (IPI) e do imposto sobre operações financeiras (IOF). Em entrevista concedida ao nosso grupo a auxiliar administrativa que comercializa fios de látex, observou-se um aumento significativo nas vendas dos fios, já a empresa destina os fios para outras empresas produtoras no ramo de meias, malhas entre outras.
Podemos afirmar que os tributos que são cobrados interferem diretamente no mercado, pois muitas vezes, esses impostos são repassados para os consumidores finais, e os produtos ficam mais caros e conseqüentemente tem menor circulação.
A empresa precisa estar de acordo com as normas e padrões estabelecidos por lei para emitir qualquer tipo de título de crédito, pois transmite confiança aos clientes e fornecedores. Sendo assim, podemos dizer que nossa empresa, a Adatex, está fundamentada neste conceito e atende aos critérios estipulados, segundo dados informados na entrevista.
“O novo Direito Empresarial, como ênfase na função Social e na Capacidade contributiva é coerente e adequado à atualidade?”
Após varias tentativas frustradas de elaboração de um código civil nacional, em 1899 o então Presidente da Republica Campos, incumbiu o jurista Clóvis Bevilaqua da elaboração do projeto de Código Civil Brasileiro, sendo promulgada em 1º de janeiro de 1916. Esta se baseou em três princípios orientadores, aplicáveis não só à elaboração do projeto, mas ao código em si, e a todo o direito privado, são eles: a Socialidade, a Eticidade a Operabilidade.
No Brasil, o Código Comercial – lei nº 566 de junho de 1850, sofreu forte influência da teoria dos atos de comercio, a defasagem entre a teoria dos atos do comercio e a realidade do direito foram sentidas, especialmente no que dizia respeito à prestação de serviços, negócios imobiliários e a atividade rural, o Código de defesa do consumidor, lei de locação urbana e a lei de registro de empresas. A legislação fiscal, no Brasil, diz que não há transformação de firma individual, caso as atividades exercidas pela firma individual venham a ser exercidas por uma nova sociedade, deverá ser providenciada a baixa no cadastro CNPJ da firma individual e feita a inscrição da nova sociedade.  Podemos entender a função como um conjunto de incumbências, direito e deveres, que gravam a atividade a que estão atrelados, como por exemplo, o exercício da propriedade de cargo público, o contrato, a empresa, entre outros, e impõem um poder-dever ao exercente da referida atividade, o proprietário ou possuidor, o servidor público os contratantes e o empresário. É nesse contexto que se insere o instituto da função social, caracterizando-se como o poder-dever do titular da atividade, de exercê-la de acordo como os interesses e necessidades da sociedade, visando a uma sociedade livre, justa e solidaria. A função social, a constituição da republica federativa do Brasil, reconheceu o principio da função social da propriedade, trouxe também uma nova visão com relação aos contratos, devendo eles atender aos princípios gerais da atividade econômica.
Deve-se esclarecer que a função social da propriedade, não se confunde com as limitações ao exercício do direito de propriedade, decorrente do direito de vizinhança, de normas urbanísticas e administrativas, dos códigos de minas, de caça, de pesca e florestal, entre outras. A função social da empresa reside não em ações humanitárias efetuadas pela empresa, mas sim no pleno exercício da atividade empresarial, ou seja, na organização dos fatores de produção (natureza, capital e trabalho) para criação ou circulação de bens e serviços.
Após a definição do regulamento 737 do que seriam considerados os atos de comércio, no direito nacional, antes de classificarmos os referidos atos de comércio, faz-se necessária a conceituação de comerciante, uma vez de que dele depende a existência dos chamados atos de mercancia, ou seja, de comercio, conforme se nota na definição. Podemos destacar, ou melhor, classificar o comerciante como a pessoa natural ou jurídica, habitual ou profissional ou nome próprio que tem como finalidade obter lucros, pratica os chamados atos de comercio.
Com o crescimento do comercio no Brasil, e devido as grandes dificuldades e imprecisões da teoria francesa dos atos do comercio, não mais sendo suficiente para abranger e garantir a estabilidade do comercio nacional, passa, assim o direito comercial a se aproximar do sistema italiano, até resultar, em 2002, na incorporação total da teoria da empresa pelo direito nacional, com a criação do direito da empresa e com a unificação do direito privado, no novo código civil. É claro que, como foi elaborado no inicio do século, não podia o legislador prever mudanças sociais e tecnológicas que viriam, como as duas grandes guerras, o fortalecimento das empresas, a mudança no papel da mulher na sociedade, entre outros fatores. A constituição de 1988 trouxe uma nova realidade social ao ordenamento jurídico brasileiro não somente por sua visão mais social, mas também pela forma de sua elaboração.
Com relação ao direito privado, trouxe também a carta-magna grandes inovações, cabendo-nos ressaltar e explicar três grandes pontos de mudanças que influenciaram o direito civil nacional por serem consideradas as vigas fundamentais do direito privado. Porem, com o advento da constituição de 1988 deixa de serem admitidos os contratos que não atendam a sua função social,devendo estar de acordo como os princípios gerais da atividade econômica, contidos no artigo 170 e seguintes do referido diploma legal. Deve o instituto da função social da empresa procurar zelar pelo pleno exercício da atividade empresarial, descrita como geração de riquezas, manutenção de empregos, pagamentos de impostos, desenvolvimentos tecnológicos, movimentação do mercado econômico, entre outros fatores, tendo o estado papel decisivo e insubstituível na aplicação normativa, elaboração de políticas públicas de fiscalização, proteção e incentivo ao desenvolvimento, especialmente às media e pequena empresas e às empresas em dificuldades financeiras.
Com o novo direito empresarial, que visa entre as partes à satisfação entre empresa e consumidor, as normas a serem estabelecidas sem que haja necessidade de força maior, sabemos que os tributos e os impostos, são meios legais a que todos estão sujeitos tanto empresa e consumidor final.
Podemos ressaltar que a empresa em estudo, a Adatex, em debate sobre as conseqüências cargas tributaria exigida no Brasil, tem seu lado positivo, porem também foca seu lado negativo, já que quanto mais a carga tributaria, também a aqueles que para driblar esses tributos criam-se famoso caixa dois, isso muito visto em licitações publicas, os famosos crimes tributários, devido às legislações serem muito confusas e burocráticas, muitos contribuintes não entendem essas leis, levando o muitas vezes contratar serviços especializados, como um contador.
Com o novo conceito empresarial devida até mesmo pela globalização e na consolidação de parcerias estratégicas de mercado. As novas tecnologias a facilidade de acesso à internet, ferramenta hoje indispensável ao mundo dos negócios. Desta forma, pode-se afirmar que a função social da empresa não deixa de ser uma obrigação em sua atividade empresarial. O lucro, então, não pode ser elevado à prioridade máxima, em prejuízo dos interesses constitucionalmente estabelecidos. Também não estamos a afirmar que o lucro deve ser minimizado, mas sim que não pode ser perseguido cegamente, em exclusão dos interesses socialmente relevantes e de observância obrigatória. O poder de direção da empresa não pode se dirigir unicamente ao lucro, mas também ao atendimento dos interesses socialmente relevantes, buscando sempre equilíbrio na economia de mercado, a supremacia dos interesses sociais previstos na Constituição Federal. Para isso consideramos capacidade contributiva, tal como se aceita na atualidade, não é uma medida objetiva da riqueza dos contribuintes, senão uma valoração política da mesma. Esta valoração política implica instrumentar o imposto sobre a base dos valores que conforme o acervo ideológico do governo. Isso exclui a possibilidade de um contraste entre os fins da política fiscal, no sentido das finanças modernas e o princípio de igualdade identificado com o da capacidade contributiva, visto que esta contempla todos os valores relevantes para a atividade do Estado. O direito empresarial conforme estudamos até aqui e podemos entender um pouco mais das políticas fiscais do Brasil, até mesmo podemos comparar com a empresa em estudo neste trabalho, podemos assim entender um pouco mais de como os impostos e tributos se faz necessário, já que esse para o governo gera riquezas e sem ele não tem como combustível adequar às necessidades da sociedade como um todo.
A função social é um mecanismo que faz parte obrigatoriamente das empresas para que possam assim, como forma de capacidade de contribuição para as necessidades da sociedade, esteja coerente e até mesmo adequado a essas necessidades do direito empresarial atual do Brasil, sabemos que é um processo ainda burocrático, hoje na atualidade do nosso país, porem a de se convir que o Brasil perdesse muitos anos nesse processo tributário e civil, mas que com a chegada dá tecnologia criou-se novos mecanismos para muitas ações e que a crescente demanda das novas empresas, incentivos fiscais com base no direito empresarial e tributário das empresas. O novo direito empresarial visa hoje promover ações igualitárias as duas partes que junto contribuem para a capacidade contributiva da sociedade, como de sua função social de propriedade esta vinculado aos seus bens de produção e direitos.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Podemos dizer que o papel do empresário é muito importante para com a sociedade, acredita-se hoje que o empresário seja o “motor da economia”, um agente de mudanças.
Percebe-se no mundo dos negócios que existem inúmeros desafios a serem enfrentados, por isso antes que qualquer atividade empreendedora seja iniciada é necessário um planejamento detalhado.
Por fim, conclui-se que no Brasil, a atividade empreendedora ainda não é percebida pela sociedade de forma inteiramente positiva. Pelo contrário; para os sensos comuns, o empresário brasileiro é alguém que enriquece a custa da proteção governamental, da exploração de trabalhadores ou de atitudes ilícitas. Todo negócio deve obter um planejamento muito bem elaborado, para ser desenvolvido com eficácia. Em qualquer empresa, seja ela de pequeno, médio e grande porte.
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