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Fraturas do Antebraço e Punho

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Centro Universitário Estácio de sá. 
Aluna: Laryssa Pontes Ribeiro. Matricula: 201602105138.
Período: 5º. Turno: Matutino
Disciplina: Ortopedia e traumatologia.
Professor: Reginaldo Lordelo.
 Fraturas do antebraço e punho.
Brasília, 24 de março de 2018.
Fratura luxação de Monteggia 
Em 1814, Giovanni Battista Monteggia descreveu a lesão como fratura do terço proximal da ulna e concomitante luxação anterior da epífise radial. Em 1967, José Luis Bado sugeriu o termo lesão de Monteggia, referindo que a descrição original de Monteggia foi para fraturas entre o terço proximal da ulna e a base do olécrano associada à luxação anterior da cabeça do rádio. Bado estendeu a descrição original de Monteggia para incluir qualquer fratura da ulna associada à luxação da cabeça do rádio. A fratura-luxação de Monteggia, fratura da ulna associada com luxação da cabeça do rádio, é uma situação rara, compreendendo 0,8 - 1,5% de todas as fraturas do antebraço. Isso faz com que poucos cirurgiões tenham experiência neste tipo de fratura-luxação. Foram descritos quatro tipos diferentes de variantes da fratura luxação de Monteggia 
1. Tipo I: fratura da diáfise da ulna em qualquer nível, com angulação anterior do foco de fratura associada à luxação anterior da cabeça do rádio; 
2. Tipo II: fratura da diáfise da ulna com angulação posterior do foco de fratura e luxação póstero-lateral da cabeça do rádio; 
3. Tipo III: fratura da metáfise da ulna com luxação lateral ou ântero-lateral da cabeça do rádio; 
4. Tipo IV: fratura do terço proximal do rádio e da ulna no mesmo nível, com luxação anterior da cabeça do rádio. 
A incidência dos tipos da classificação de Bado para a fraturaluxação de Monteggia é variada na literatura. O tipo I variou de 14,5% a 78%; o tipo II, de 3% a 79%; o tipo III de 2% a 21,1%; e o tipo IV de 3% a 12%. As fraturas tipo II da classificação de Bado apresentam componentes distintos dos descritos inicialmente para a fratura-luxação de Monteggia:
1. Fratura fragmentada da ulna proximal próxima ao processo coronoide, frequentemente com fragmento triangular ou quadrangular;
2. Luxação posterior da cabeça do rádio; 
3. Fratura triangular da porção anterior da cabeça do rádio.
Foram descritos quatro subtipos diferentes para a fratura-luxação posterior de Monteggia (tipo II da classificação de Bado) baseado na localização da fratura da ulna: 
1. Tipo IIA: fratura da ulna que acomete o olécrano e o processo coronoide;
 	2. Tipo IIB: fratura da ulna ocorre na junção da metáfise com a diáfise, distal ao processo coronoide; 
3. Tipo IIC: fratura da ulna ocorre na diáfise; 
4. Tipo IID: fratura da ulna estende-se ao longo do terço proximal até a metade da ulna. 
Existem outras lesões que são consideradas “equivalentes” à fratura-luxação de Monteggia: 
1. Fratura da diáfise da ulna associada à fratura do colo ou da cabeça do rádio; 
2. Luxação posterior do cotovelo associada à fratura da diáfise da ulna e fratura do colo ou da cabeça do rádio; 
3. Luxação anterior isolada da cabeça do rádio; 
4. Fratura de ambos ossos do antebraço associada à fratura do rádio proximal à lesão da ulna.
Mecanismo da fratura de Monteggie 
A lesão de Monteggia está associada a quedas sobre a mão com o braço estendido, em pronação forçada, e seu diagnóstico imediato é essencial para se evitar as comuns complicações dessa lesão. A cabeça do rádio pode ser palpável, e a angulação da fratura da ulna pode ser visível ou palpável. No entanto, a natureza real da lesão só pode ser determinada por radiografias que incluam tanto o cotovelo quanto o punho. 
Fratura de Galeazzi. (Fratura da necessidade)
A lesão de Galeazzi, definida como fratura diafisária do terço distal do rádio associada a luxação da articulação radioulnal distal, foi relatada pela primeira vez em 1842 por Cooper. Posteriormente, estas lesões foram denominadas de fratura-luxação de Galeazzi, após a publicação de 18 casos por Galeazzi em 1935. O mecanismo de produção da lesão geralmente é a queda com a mão espalmada e o antebraço em pronação. Com a mão fixa ao solo, a rotação do corpo durante a queda causa hiperpronação e as forças resultantes cruzam a articulação radiocarpal, que se encontra fixa, produzindo fratura da diáfise do rádio. O rádio fraturado, então, encurta causando uma lesão do complexo triangular fibrocartilaginoso ou uma fratura do processo estilóide da ulna. A conduta terapêutica nas fraturas de Galeazzi continua sendo empírica e variável, de acordo com os relatos encontrados na literatura. Estes incluem vários métodos conservadores e muitos procedimentos cirúrgicos.
Classificação:
Tipo I: Fratura do rádio em até 7,5 da superfície articular do rádio distal;
Tipo II: maiores que 7,5 cm da articulação, associada a instabilidade da articulação rádio ulnar distal (ARUD), possuem 55% destas lesões e apenas 6% do tipo I possuem instabilidade ARUD. 
Fratura de Colles.
As fraturas do rádio distal são mais comuns em adultos do que em crianças. Acometem de 10 a 12% das fraturas do esqueleto e são, muitas vezes, chamadas de fratura de Colles, não se levando em conta os vários tipos de fraturas distintas da extremidade distal do rádio. Abraham Colles, em 1814, descreveu a fratura que até hoje leva o seu nome e que apresenta deslocamento posterior característico do fragmento distal do rádio, produzindo deformidade típica em “dorso de garfo”. Está frequentemente associada a quedas sobre a mão, estando o punho em extensão no instante do impacto, por este motivo, é de denotada importância em adultos com idade avançada. Essa fratura é geralmente de fácil tratamento e bom prognóstico, adquirindo grande importância devido à elevada freqüência com que ocorre. Nos últimos 20 anos tem havido maior atenção em relação à classificação, ao tratamento e à reabilitação funcional das fraturas do rádio distal, cujas altas taxas de seqüelas são motivos de preocupação. Existe um conceito de que essas fraturas são de fácil redução, embora continuem pouco divulgadas as dificuldades de manutenção da redução por inerente instabilidade. Os métodos gessados conhecidos, isto é, os aparelhos moldados completos e talas acima ou abaixo do cotovelo, são incapazes de realizar a contenção adequada, na maioria das vezes, dentro de níveis aceitáveis.
A superfície da extremidade distal do rádio apresenta três áreas de forma piramidal, onde o encontro de três corticais as torna mais resistentes. São elas: a apófise estilóide do rádio, incisura dorsoulnar e a metáfise do rádio. Nas fraturas da extremidade distal do rádio com freqüência separam-se fragmentos piramidais correspondentes e, mesmo nas fraturas bastante cominutivas, pelo menos os ápices desses fragmentos estão sempre presentes. Assim, servirão de apoio para os fios de Kirschner que, percutaneamente introduzidos, vão transfixar os fragmentos da estilóide radial e da região dorsoulnar do rádio. 
 
 
A fratura de Smith ocorre no mesmo local da fratura de Colles; na verdade, ela é frequentemente referida como "fratura de Colles invertida". Menos comum que a fratura de Colles, ela normalmente ocorre quando alguém cai de costas na palma de uma mão estendida (ou, em alguns casos, quando há um golpe direto na parte de trás do antebraço). O segmento fraturado, a mão e o pulso, são deslocados para a frente em relação ao antebraço. O tratamento típico para uma fratura de Smith é a redução fechada e a imobilização com gesso. Se o deslocamento for grave, pode precisar ser tratada cirurgicamente -- com redução aberta e fixação interna, como uma fratura de Colles. 
A fratura de Barton ocorre na extremidade distal do rádio, mas é acompanhada por uma luxação do radiocárpicos. O rádio pode ser empurrado para trás ou para a frente. É uma fratura intra-articular. O mecanismo de lesão é a força de cisalhamento ou por queda com o dorsoda mão em flexão palmar com o braço em supinação.
Em muitos casos, a fratura de Barton acontece junto com uma fratura do processo estilóide radial.
Ao contrário das fraturas de Colles e Smith, a fratura de Barton é normalmente visível em um raio X.
O tratamento típico é cirúrgico: o médico abrirá o braço e alinhará os ossos, fixando-os com uma placa e parafusos. Em alguns casos, se a fratura for menos grave, pode ser tratada sem cirurgia.
 
 
A diferença entre a fratura de colles, Smirth e Barton é que a fratura de Barton se difere devido a presença da luxação da articulação radiocarpal, além da fratura de Barton ser intra-articular. 
 
Fratura do escafoide.
As fraturas do escafóide ocorrem em torno de 15% dos traumas de punho1 e podem se apresentar nas formas: 
a) isoladas; 
b) acompanhadas de lesões ligamentares do carpo; 
c) participar de fraturas-luxações. 
Há gravidade crescente ao avaliarmos os três tipos de fraturas. As fraturas sem desvio consolidam 100% quando tratadas com imobilização imediata, enquanto fraturas com desvio tendem a desenvolver retardos de consolidação e pseudartrose, que também ocorrem em fraturas diagnosticadas tardiamente. As fraturas que não consolidem até o terceiro mês de tratamento, para efeitos práticos, são consideradas como pseudartrose. Fraturas com desvios radiográficos maiores do que 1mm têm altos índices de pseudartrose, sendo portanto indicado intervenção cirúrgica. Muitas fraturas não são visíveis nas radiografias iniciais e podem ser confundidas com torções da articulação do punho. Muitos pacientes, devido a característica clínica, não procuram socorro médico por considerarem que houve uma simples torção. A falta de tratamento adequado leva inevitavelmente à pseudartrose. Junto com estes pacientes, encontramos aqueles que procuraram socorro médico, mas não tiveram suspeita diagnóstica de fratura e foram tratados com goteiras gessadas, por alguns dias até cederem os sintomas dolorosos. As fraturas do escafóide quando não tratadas, fatalmente desenvolverão pseudartroses. Encontramos como complicações de fraturas do escafóide, além da muito freqüente pseudartrose, a necrose do pólo proximal e a presença de fragmento proximal pequeno.
Mecanismo da fratura. 
O osso Escafoide fica logo acima do trapézio, outro osso que compõe o carpo, e abaixo do rádio, o osso do antebraço. Por conta da sua localização, a região está suscetível a sofrer lesões, especialmente em pessoas ativas que realizam atividades que solicitam a estrutura. A Fratura do Escafoide costuma ocorrer após quedas sobre o punho em hiperextensão e desvio radial, ou seja, quando a pessoa cai com a mão aberta e espalmada, apoiando-a na superfície e dobrando o punho (posição semelhante à de quando se faz flexão). As Fraturas de Escafoide também podem acontecer após acidentes automobilísticos ou durante a prática de esportes (futebol, baseball basquete, etc), assim como as Fraturas de Rádio Distal.
Referências
http://www2.uefs.br/sitientibus/pdf/34/lesao_de_monteggia.pdf http://diretrizes.amb.org.br/ans/fratura_de_monteggia.pdf
http://www.rbo.org.br/PDF/31-8/1996_ago_70.pdf
http://www.lech.med.br/img_pdf/produtos_down_22.pdf (http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-78522009000300011
https://pt.slideshare.net/Janemenezes1/traumatologia2

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