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Etica e Legis Prof_GRAD__UN01

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Ética e 
LegislaçÃo 
ProfissionalU1
Objetivo do estudo
Após a conclusão desta unidade o aluno será capaz de:
- Diferenciar ética e moral
- Diferenciar as atividades atribuídas a cada profissional da área;
- Reconhecer as responsabilidades em relação as autorias;
-Conhecer a estrutura organizacional do Conselho Federal de Engenharia e 
Agronomia (CONFEA) e dos Conselhos Regionais de Engenharia e Agronomia 
(CREAS);
- Conhecer os procedimentos necessários para o 1° registro de profissionais;
- Identificar os procedimentos necessários para solicitar interrupção do registro;
- Ter conhecimento das atitudes que devem ser tomadas para evitar a suspensão 
ou o cancelamento do registro profissional.
Registro e 
Exercício 
Profissional
Registro e Exercício Profissional Ética e Legislação Profissioal | UNISUAM 
2
INTRODUÇÃO A ÉTICA NA ENGENHARIA
Provavelmente você já ouviu falar sobre a ética, mas consegue estabelecer um elo entre ela 
e sua profi ssão? O engenheiro precisa tomar muitas decisões importantes ao longo de sua 
carreira, porém nem todas serão solucionadas pelos aprendizados adquiridos na faculdade. 
Na maioria das vezes as respostas serão encontradas por meio do bom senso e da ética, 
defi nindo posições que conduzirão toda a sua carreira e o seu futuro, caracterizando-o 
como um profi ssional bom ou ruim. Contudo, o engenheiro deve ter consciência de todas as 
consequências e repercussões de suas decisões e de suas responsabilidades em um projeto, 
não somente com o cliente, mas também com a sociedade e a natureza. 
Por que falar em ética? A ética é um fator determinante dos rumos da sociedade!
O termo Ética deriva da palavra grega ethos, que signifi ca caráter, modo de ser de um indivíduo. 
Embora pareça um conceito muito simples, poucas pessoas conseguem explicá-lo com clareza 
e sabem sua aplicação prática.
Dicionário Houaiss (2001): 
Ética é o “conjunto de regras e preceitos de ordem valorativa e moral de um 
indivíduo, de um grupo social ou de uma sociedade” (p. 1270)
Moral é o “conjunto de regras, preceitos, etc. característicos de um determinado 
grupo social que os estabelece e defende” (p. 1958).
1
http://diarinhozinho.blogspot.com.br/
Registro e Exercício Profi ssional Ética e Legislação Profi ssioal | UNISUAM
3
As atividades 
profi ssionais do 
Engenheiro 
(Lei nº 5194/66 (Art. 1º ao Art. 23). Resolução nº 407/96.)
A engenharia está constantemente exposta a dilemas morais devido à concorrência excessiva 
do mundo competitivo e o processo de crescimento do país. Por isso, a ética aplicada a 
engenharia, torna-se essencial para incrementar a capacidade dos engenheiros, no sentido 
de saber lidar, de forma responsável com assuntos morais referentes a sua profi ssão.
T1
“A engenharia é a profi ssão mais numerosa, e afeta a maior parte de nós em 
muitas áreas das nossas vidas. A competência da mão de um cirurgião afeta um 
paciente de cada vez; [mas] o juízo/parecer de um engenheiro pode infl uenciar 
milhares de vidas de uma só vez” (Martin & Schinzinger, 1996, p. 13).
As atividades dos engenheiros geram grande impacto na vida social e econômica de um 
país, e é por isso que existem leis, resoluções e normas que conduzem as ações desses 
profi ssionais. A instância superior da fi scalização do exercício profi ssional da Engenharia e 
da Agronomia, no Brasil é o CONFEA (Conselho Federal de Engenharia e Agronomia). 
Registro e Exercício Profi ssional Ética e Legislação Profi ssioal | UNISUAM 
4
Código de Ética dos profi ssionais do Sistema Confea/
Crea: 
https://www.youtube.com/watch?v=ZnZ995xeNEg&
nohtml5=False
saiba mais?
Lei 5.194/66: http://normativos.confea.org.br/ementas/
visualiza.asp?idEmenta=25
saiba mais?
As atividades pro� ssionais 
A Lei n° 5.194, de 24 de Dezembro de 1966, regula o 
exercício das profissões de Engenheiro e Engenheiro-
Agrônomo. 
Em relação as atividades profi ssionais, o Art.1° diz que 
as profissões de engenheiro e engenheiro-agrônomo 
são caracterizadas pelas realizações de interesse social 
e humano que importem na realização dos seguintes 
empreendimentos: 
a) Aproveitamento e utilização de recursos naturais;
b) Meios de locomoção e comunicações;
c) Edifi cações, serviços e equipamentos urbanos, rurais e 
regionais, nos seus aspectos técnicos e artísticos;
d) Instalações e meios de acesso a costas, cursos, e massas 
de água e extensões terrestres;
e) Desenvolvimento industrial e agropecuário.
E quais são os requisitos para que essas profi ssões sejam 
exercidas no país?
O Art. 2º diz, que o exercício, no País, da profissão de 
engenheiro ou engenheiro-agrônomo, observadas as condições 
de capacidade e demais exigências legais, é assegurado:
a) aos que possuam, devidamente registrado, diploma de 
faculdade ou escola superior de Engenharia ou Agronomia, 
ofi ciais ou reconhecidas; 
b) aos que possuam, devidamente revalidado e registrado 
no País, diploma de faculdade ou escola estrangeira de 
ensino superior de Engenharia ou Agronomia, bem como 
os que tenham esse exercício amparado por convênios 
internacionais de intercâmbio;
c) aos estrangeiros contratados que, a critério dos 
Conselhos Federal e Regionais de Engenharia e Agronomia, 
considerados a escassez de profi ssionais de determinada 
especialidade e o interesse nacional, tenham seus títulos 
registrados temporariamente.
as profissões de engenheiro 
e engenheiro-agrônomo 
são caracterizadas pelas 
realizações de interesse 
social e humano
E RR
Registro e Exercício Profi ssional Ética e Legislação Profi ssioal | UNISUAM
5
O uso do Título Profissional
Em relação a utilização do título profissional, os Artigos 3°, 4° e 5° definem que:
Art. 3º - São reservadas exclusivamente aos profissionais referidos nesta 
Lei as denominações de engenheiro ou engenheiro-agrônomo, acrescidas, 
obrigatoriamente, das características de sua formação básica.
Art. 4º - As qualificações de engenheiro ou engenheiro-agrônomo só podem 
ser acrescidas à denominação de pessoa jurídica composta exclusivamente 
de profissionais que possuam tais títulos.
Art. 5º - Só poderá ter em sua denominação as palavras engenharia ou 
agronomia a firma comercial ou industrial cuja diretoria for composta, em sua 
maioria, de profissionais registrados nos Conselhos Regionais.
O Exercício ilegal da profissão
Nem adianta fugir ou tentar se esconder!
O Art. 6° é bem claro, ao definir quem será punido, ao exercer ilegalmente a profissão de 
engenheiro ou engenheiro-agrônomo: 
a) a pessoa física ou jurídica que realizar atos ou prestar serviços, públicos ou 
privados, reservados aos profissionais de que trata esta Lei e que não possua 
registro nos Conselhos Regionais;
b) o profissional que se incumbir de atividades estranhas às atribuições 
discriminadas em seu registro;
c) o profissional que emprestar seu nome a pessoas, firmas, organizações 
ou empresas executoras de obras e serviços sem sua real participação nos 
trabalhos delas;
d) o profissional que, suspenso de seu exercício, continue em atividade;
e) a firma, organização ou sociedade que, na qualidade de pessoa jurídica, 
exercer atribuições reservadas aos profissionais da Engenharia e da Agronomia, 
com infringência do disposto no parágrafo único do Art. 8º desta Lei.
Registro e Exercício Profissional Ética e Legislação Profissioal | UNISUAM 
6
Placas de Identifi cação em obras, instalações e serviços
O Art. 16 da Lei n° 5.194/66, estabelece que enquanto durar 
a execução de obras, instalações e serviços de qualquer 
natureza, é obrigatória a colocação e manutenção de placas 
visíveis e legíveis ao público, contendo o nome do autor e 
coautores do projeto, em todos os seus aspectos técnicos e 
artísticos, assim como os dos responsáveis pela execução 
dos trabalhos.
A Resolução nº 407, de 09 Agosto de 1996, diz que se 
você infringir essa lei, estará sujeito a pagamento de multa 
prevista no Art. 73, alínea “a”, da Lei 5.194/66.
Lei 5.194/66: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/
L5194.htm
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Resolução407/96: http://normativos.confea.org.br/
downloads/0407-96.pdf
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T2 Atribuições profi ssionais e 
coordenação das 
atividades do 
Engenheiro
(Lei nº 4076/62. Resolução nº 218/73. Resolução n° 235/75. Resolução 
nº 509/08. Resolução n°1048/13)
O artigo 7° da Lei n° 5.194/66, defi ne as atribuições profi ssionais do engenheiro e do 
engenheiro-agrônomo, que envolvem: 
a) desempenho de cargos, funções e comissões em entidades estatais, 
paraestatais, autárquicas e de economia mista e privada;
b) planejamento ou projeto, em geral, de regiões, zonas, cidades, obras, 
estruturas, transportes, explorações de recursos naturais e desenvolvimento 
da produção industrial e agropecuária;
c) estudos, projetos, análises, avaliações, vistorias, perícias, pareceres e 
divulgação técnica;
d) ensino, pesquisa, experimentação e ensaios;
Registro e Exercício Profi ssional Ética e Legislação Profi ssioal | UNISUAM
7
e) fi scalização de obras e serviços técnicos;
f) direção de obras e serviços técnicos;
g) execução de obras e serviços técnicos;
h) produção técnica especializada, industrial ou agropecuária.
O profi ssional, habilitado, poderá exercer as atividades descritas nas letras “a” “b”, “c”, “d”, 
“e” e ”f”. 
As empresas e organizações estatais só poderão exercer as atividades, com exceção da 
letra “a”, com a participação efetiva e autoria declarada de profi ssional legalmente habilitado 
e registrado pelo Conselho Regional, assegurados os direitos que esta Lei lhe confere.
As atividades descritas nas letras “g” e “h” poderão ser exercidas, indistintamente, por 
profi ssionais ou por pessoas jurídicas.
Das Atividades 
A Resolução n° 218, de 29 Junho de 1973, discrimina atividades das diferentes modalidades 
profi ssionais da Engenharia e Agronomia.
Art. 1º - Para efeito de fi scalização do exercício profi ssional 
correspondente às diferentes modalidades da Engenharia 
e Agronomia em nível superior e em nível médio, fi cam 
designadas as seguintes atividades:
Atividade 01 - Supervisão, coordenação e orientação técnica;
Atividade 02 - Estudo, planejamento, projeto e especifi cação;
Atividade 03 - Estudo de viabilidade técnico-econômica;
Atividade 04 - Assistência, assessoria e consultoria;
Atividade 05 - Direção de obra e serviço técnico;
Atividade 06 - Vistoria, perícia, avaliação, arbitramento, 
laudo e parecer técnico;
Atividade 07 - Desempenho de cargo e função técnica;
Atividade 08 - Ensino, pesquisa, análise, experimentação, 
ensaio e divulgação técnica; extensão;
Atividade 09 - Elaboração de orçamento;
Atividade 10 - Padronização, mensuração e controle 
de qualidade;
Atividade 11 - Execução de obra e serviço técnico;
Atividade 12 - Fiscalização de obra e serviço técnico;
Atividade 13 - Produção técnica e especializada;
Atividade 14 - Condução de trabalho técnico;
Atividade 15 - Condução de equipe de instalação, 
montagem, operação, reparo ou manutenção;
Atividade 16 - Execução de instalação, montagem e 
reparo;
Atividade 17 - Operação e manutenção de equipamento e 
instalação;
Atividade 18 - Execução de desenho técnico.
Resolução 218/73: http://normativos.confea.org.br/
ementas/visualiza.asp?idEmenta=266
saiba mais?
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8
Área da engenharia Atividades
Engenheiro Aeronáutico
Atividades de 01 a 18, referentes a aeronaves, seus 
sistemas e seus componentes; máquinas, motores e 
equipamentos; instalações industriais e mecânicas 
relacionadas à modalidade; infraestrutura aeronáutica; 
operação, tráfego e serviços de comunicação de 
transporte aéreo; seus serviços afi ns e correlatos
Engenheiro Agrimensor
Atividades de 01 a 12 e 14 a 18, referente a 
levantamentos topográfi cos, batimétricos, geodésicos e 
aerofotogramétricos; locação de: loteamentos; sistemas de 
saneamento, irrigação e drenagem; traçados de cidades; 
estradas; seus serviços afi ns e correlatos.
Atividades 06 a 12 e 14 a 18, referente a arruamentos, 
estradas e obras hidráulicas; seus serviços afi ns e 
correlatos
Engenheiro Agrônomo
Atividades de 01 a 18, referentes a engenharia 
rural; construções para fi ns rurais e suas instalações 
complementares; irrigação e drenagem para fi ns agrícolas; 
fi totecnia e zootecnia; melhoramento animal e vegetal; 
recursos naturais renováveis; ecologia, agrometeorologia; 
defesa sanitária; química agrícola; alimentos; tecnologia 
de transformação (açúcar, amidos, óleos, laticínios, 
vinhos e destilados); benefi ciamento e conservação dos 
produtos animais e vegetais; zimotecnia; agropecuária; 
edafologia; fertilizantes e corretivos; processo de 
cultura e de utilização de solo; microbiologia agrícola; 
biometria; parques e jardins; mecanização na agricultura; 
implementos agrícolas; nutrição animal; agrostologia; 
bromatologia e rações; economia rural e crédito rural; seus 
serviços afi ns e correlatos.
Engenheiro Cartógrafo ou ao Engenheiro de 
Geodésia e Topografi a ou ao Engenheiro Geógrafo
Atividades 01 a 12 e 14 a 18, referentes a 
levantamentos topográfi cos, batimétricos, geodésicos e 
aerofotogramétricos; elaboração de cartas geográfi cas; 
seus serviços afi ns e correlatos.
Engenheiro Eletricista ou ao Engenheiro Eletricista, 
modalidade eletrotécnica
Atividades de 01 a 18, referentes à geração, transmissão, 
distribuição e utilização da energia elétrica; equipamentos, 
materiais e máquinas elétricas; sistemas de medição e 
controle elétricos; seus serviços afi ns e correlatos.
Engenheiro Civil, ou ao Engenheiro de Fortifi cação 
e Construção
Atividades de 01 a 18, referentes a edifi cações, estradas, 
pistas de rolamentos e aeroportos; sistema de transportes, 
de abastecimento de água e de saneamento; portos, rios, 
canais, barragens e diques; drenagem e irrigação; pontes e 
grandes estruturas; seus serviços afi ns e correlatos
Engenheiro Eletrônico ou ao Engenheiro Eletricista, 
modalidade eletrônica ou ao Engenheiro de 
Comunicação
Atividades 01 a 18, referentes a materiais elétricos e 
eletrônicos; equipamentos eletrônicos em geral; sistemas 
de comunicação e telecomunicações; sistemas de 
medição e controle elétrico e eletrônico; seus serviços 
afi ns e correlatos
Registro e Exercício Profi ssional Ética e Legislação Profi ssioal | UNISUAM
9
Engenheiro Florestal
Atividades 01 a 18, referentes a engenharia rural; 
construções para fi ns fl orestais e suas instalações 
complementares, silvimetria e inventário fl orestal; 
melhoramento fl orestal; recursos naturais renováveis; 
ecologia, climatologia, defesa sanitária fl orestal; 
produtos fl orestais, sua tecnologia e sua industrialização; 
edafologia; processos de utilização de solo e de fl oresta; 
ordenamento e manejo fl orestal; mecanização na fl oresta; 
implementos fl orestais; economia e crédito rural para fi ns 
fl orestais; seus serviços afi ns e correlatos.
Engenheiro Geólogo ou Geólogo Atividades de que trata a Lei nº 4.076, de 23 JUN 1962
Engenheiro Mecânico ou ao Engenheiro mecânico 
e de automóveis ou ao engenheiro mecânico e de 
armamento ou ao engenheiro de automóveis ou ao 
engenheiro industrial modalidade mecânica
Atividades 01 a 18, referentes a processos mecânicos, 
máquinas em geral; instalações industriais e mecânicas; 
equipamentos mecânicos e eletromecânicos; veículos 
automotores; sistemas de produção de transmissão e 
de utilização do calor; sistemas de refrigeração e de ar 
condicionado; seus serviços afi ns e correlatos.
Engenheiro Metalurgista ou ao Engenheiro 
Industrial e de Metalurgia ou Engenheiro Industrial 
modalidade metalurgia
Atividades 01 a 18, referentes a processos metalúrgicos, 
instalações e equipamentos destinados à indústria 
metalúrgica, benefi ciamento de minérios; produtos 
metalúrgicos; seus serviços afi ns e correlatos.
Engenheiro de Minas
Atividades 01 a 18, referentes à prospecção e à pesquisa 
mineral; lavra de minas; captação de água subterrânea; 
benefi ciamento de minérios e abertura de vias 
subterrâneas; seus serviços afi ns e correlatos.
EngenheiroNaval 
Atividades 01 a 18, referentes a embarcações e seus 
componentes; máquinas, motores e equipamentos; 
instalações industriais e mecânicas relacionadas à 
modalidade; diques e porta-batéis; operação, tráfego e 
serviços de comunicação de transporte hidroviário; seus 
serviços afi ns e correlatos.
Engenheiro de Petróleo
Atividades 01 a 18, referentes a dimensionamento, 
avaliação e exploração de jazidas petrolíferas, transporte e 
industrialização do petróleo; seus serviços afi ns e correlatos.
Engenheiro Químico ou ao Engenheiro Industrial 
modalidade química:
Atividades 01 a 18, referentes à indústria química e 
petroquímica e de alimentos; produtos químicos; tratamento 
de água e instalações de tratamento de água industrial e de 
rejeitos industriais; seus serviços afi ns e correlatos.
Engenheiro sanitarista
Atividades 01 a 18, referentes a controle sanitário do 
ambiente; captação e distribuição de água; tratamento 
de água, esgoto e resíduos; controle de poluição; 
drenagem; higiene e conforto de ambiente; seus 
serviços afins e correlatos.
Engenheiro tecnólogo de alimentos:
Atividades 01 a 18, referentes à indústria de alimentos; 
acondicionamento, preservação, distribuição, transporte 
e abastecimento de produtos alimentares; seus serviços 
afi ns e correlatos.
Engenheiro têxtil Atividades 01 a 18, referentes à indústria têxtil; produtos têxteis, seus serviços afi ns e correlatos.
Registro e Exercício Profi ssional Ética e Legislação Profi ssioal | UNISUAM 
10
Urbanista
Atividades 01 a 12 e 14 a 18, referentes a 
desenvolvimento urbano e regional, paisagismo e trânsito; 
seus serviços afi ns e correlatos.
Engenheiro de operação
I- O desempenho das atividades 09 a 18 do artigo 1º 
desta resolução, circunscritas ao âmbito das respectivas 
modalidades profi ssionais;
II - as relacionadas nos números 06 a 08 do artigo 1º 
desta resolução, desde que enquadradas no desempenho 
das atividades referidas no item i deste artigo.
Técnico de nível superior ou tecnólogo
I - o desempenho das atividades 09 a 18 do artigo 1º 
desta resolução, circunscritas ao âmbito das respectivas 
modalidades profi ssionais;
II- as relacionadas nos números 06 a 08 do artigo 1º 
desta resolução, desde que enquadradas no desempenho 
das atividades referidas no item i deste artigo.
Engenheiro de Produção
De acordo com a Resolução 235/75, compete ao 
Engenheiro de Produção o desempenho das atividades 01 
a 18 do artigo 1º da Resolução nº 218, de 29 JUN 1973, 
referentes aos procedimentos na fabricação industrial, 
aos métodos e sequências de produção industrial em 
geral e ao produto industrializado; seus serviços afi ns e 
correlatos.
Fonte: www.confea.org.br
Das Atividades em Engenharia de Petróleo e 
Geologia
A Resolução nº 509, de 26 de setembro de 2008, 
dispõe sobre as atividades profi ssionais do Engenheiro de 
Exploração e Produção de Petróleo. Resolve:
Art. 1º Compete ao Engenheiro de Exploração e 
Produção de Petróleo as atividades e atribuições 
relacionadas no art.7º da Lei nº 5.194, de 1966, 
para o desempenho das atividades relacionadas 
no art. 16 da Resolução nº 218, de 1973, do 
Confea, com restrições para as atividades de 
transporte e industrialização de petróleo.
Art. 2º Os Engenheiros de Exploração e Produção 
de Petróleo integrarão o grupo Engenharia, 
modalidade Geologia e Minas.
A Lei nº 4.076, de 23 junho 1962, regula o exercício da 
profi ssão de Geólogo.
Resolução 509/2008: http://normativos.confea.org.br/
downloads/0509-08.pdf
saiba mais?
Lei 4076/62: http://normativos.confea.org.br/
downloads/4076-62.pdf
saiba mais?
Registro e Exercício Profi ssional Ética e Legislação Profi ssioal | UNISUAM
11
T3 Responsabilidade e Autoria do Engenheiro 
(Lei nº 5194/66 (Art. 24 ao Art. 54). Resolução nº 213/72. Resolução nº 
221/74. Resolução nº 282/83. Resolução n° 1029/10. Resolução nº 1071/15)
De acordo com os artigos 17 e 18, os direitos de autoria de um plano ou projeto de 
Engenharia ou Agronomia, respeitadas as relações contratuais expressas entre o autor e 
outros interessados, são do profissional que os elaborar. E as alterações do projeto ou plano 
original só poderão ser feitas pelo profissional que o tenha elaborado.
E se eu decidir projetar algo com a ajuda de outro profissional? 
O art. 19 diz que se um plano ou projeto for elaborada em conjunto por profissionais legalmente 
habilitados, todos serão considerados coautores do projeto, com os direitos e deveres 
correspondentes. Ainda sobre isso, o Art. 20 esclarece:
Os profissionais ou organizações de técnicos especializados que colaborarem 
numa parte do projeto deverão ser mencionados explicitamente como autores 
da parte que lhes tiver sido confiada, tornando-se mister que todos os 
documentos, como plantas, desenhos, cálculos, pareceres, relatórios, análises, 
normas, especificações e outros documentos relativos ao projeto sejam por 
eles assinados.
Registro e Exercício Profissional Ética e Legislação Profissioal | UNISUAM 
12
E assim, dá-se a Cesar, o que é de Cesar... Além do autor do projeto, cada profi ssional 
convocado para participar do projeto é considerado corresponsável pela parte que lhe diz 
respeito. E todos os participantes do projeto fi cam assegurados do direito de acompanhar 
a execução da obra, de modo a garantir a sua realização, de acordo com as condições, 
especifi cações e demais pormenores técnicos nele estabelecidos. (Art. 21 e 22).
E não precisa fi car preocupado! Ninguém vai copiar seu projeto! O art. 23, fala sobre a criação 
de registros, pelos Conselhos Regionais com o intuito de resguardar os direitos autorais dos 
profi ssionais que o desejarem. 
A Resolução n° 221, de 29 Agosto de 1974, que dispõe 
sobre o acompanhamento pelo autor, ou pelos autores ou 
coautores, do projeto de execução da obra respectiva de 
Engenharia ou Agronomia. Resolve:
Art. 1º - Ao autor, autores ou coautores do projeto 
é assegurado o direito de acompanhar a execução 
da obra respectiva de Engenharia ou Agronomia, 
de modo que, a seu término, possam ser emitidas 
declarações de que a mesma foi realizada de 
acordo com o projeto ou com as alterações 
aprovadas pelas partes interessadas. 
Art. 2º - As condições em que se desenvolverá o 
acompanhamento da obra deverão ser tratadas 
previamente pelas partes interessadas. Parágrafo 
único - A inexistência de entendimento entre as 
partes interessadas exonera o autor, autores ou 
coautores do projeto, de sua responsabilidade, 
quanto à fi delidade da execução da obra, não 
excetuada, porém, a responsabilidade quanto a 
erro técnico no projeto por eles elaborado. 
Art. 3º - Cabe ao autor, autores ou coautores do 
projeto a instituição de equipes que, de acordo 
com as características da obra, se tornem 
necessárias a seu acompanhamento.
Resolução 221: http://normativos.confea.org.br/
downloads/0221-74.pdf
saiba mais?
Resolução 213/72: http://normativos.confea.org.br/
downloads/0213-72.pdf
saiba mais?
Resolução 284/83: http://normativos.confea.org.br/
downloads/0282-83.pdf
saiba mais?
A Resolução nº 213, de 10 de Novembro de 1972, 
caracteriza o Preposto e dispõe sobre suas atividades. 
Seu Art. 1° defi ne o Preposto como “o profi ssional de nível 
superior designado pelo autor ou pelo corresponsável pela 
elaboração de projeto, especifi cação ou detalhe técnico para 
representá-los na execução dos trabalhos”. Sua atividade 
deverá ser precedida de anotação de sua designação no 
Conselho Regional em cuja jurisdição estiverem sendo 
realizados os serviços ou obras.
A Resolução nº 282, de 24 de Agosto de 1983, dispõe 
sobre o uso obrigatório do título profi ssional e número da 
Carteira do CREA nos documentos de caráter técnico e 
técnico científi co.
Registro e Exercício Profi ssional Ética e Legislação Profi ssioal | UNISUAM
13
O Art.°1 diz que “é obrigatória a menção do título profissional e número da Carteira Profissional 
em todos os trabalhos gráficos que envolvam conhecimentos de Engenharia e Agronomia, 
afins e correlatos,de caráter técnico-científico”, sendo eles: 
I - Publicações, inclusive em diários e periódicos de divulgação específica ou ordinária; 
II - Livros, monografias, artigos e outros documentos relativos à matéria de ensino;
III - Laudos e/ou pareceres referentes a avaliações, vistorias, consultorias, 
auditorias e perícias judiciais ou extrajudiciais; 
IV - Orçamentos e especificações para quaisquer fins; 
V - Laudos, atestados, certificados, resultados ou relatórios relativos à 
fiscalização de obras ou serviços, ensaios, análises, experimentos, pesquisas, 
prospecções, padronizações, mensurações e controle de qualidade, receituário 
técnico; 
VI - Planejamentos, programas, planos, anteprojetos E projetos; 
VII - Pareceres sobre estudos de previabilidade e de viabilidade técnico econômica; 
VIII - Documentos de caráter técnico que integrem processos licitatórios; Confea 
– Conselho Federal de Engenharia e Agronomia LDR - Leis Decretos, Resoluções 
IX - Anúncios publicitários relativos à oferta de trabalhos técnicos de 
profissionais, em órgãos de divulgação ou qualquer tipo de propaganda;
 X - Outros trabalhos técnicos não especificados nos itens anteriores.
Órgãos fiscalizadores
Os órgãos verificadores e fiscalizadores do exercício e atividades das profissões são:
- Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (CONFEA)
- Conselhos Regionais de Engenharia e Agronomia (CREA)
Art. 25 - Mantidos os já existentes, o Conselho Federal de Engenharia, 
Arquitetura e Agronomia promoverá a instalação, nos Estados, Distrito Federal 
e Territórios Federais, dos Conselhos Regionais necessários à execução desta 
Lei, podendo a ação de qualquer deles estender-se a mais de um Estado.
§ 1º - A proposta de criação de novos Conselhos Regionais será feita pela 
maioria das entidades de classe e escolas ou faculdades com sede na nova 
Região, cabendo aos Conselhos atingidos pela iniciativa opinar e encaminhar 
a proposta à aprovação do Conselho Federal.
§ 2º - Cada unidade da Federação só poderá ficar na jurisdição de um Conselho 
Regional.
§ 3º - A sede dos Conselhos Regionais será no Distrito Federal, em capital de 
Estado ou de Território Federal.
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Atribuições do Conselho Federal
São atribuições do Conselho Federal: 
a) Organizar o seu regimento interno e estabelecer normas gerais para os regimentos dos 
Conselhos Regionais;
b) Homologar os regimentos internos organizados pelos Conselhos Regionais;
c) Examinar e decidir em última instância os assuntos relativos ao exercício das profissões 
de Engenharia e Agronomia, podendo anular qualquer ato que não estiver de acordo 
com a presente Lei;
d) Tomar conhecimento e dirimir quaisquer dúvidas suscitadas nos Conselhos Regionais;
e) Julgar em última instância os recursos sobre registros, decisões e penalidades impostas 
pelos Conselhos Regionais;
f) Baixar e fazer publicar as resoluções previstas para regulamentação e execução da 
presente Lei, e, ouvidos os Conselhos Regionais, resolver os casos omissos;
g) Relacionar os cargos e funções dos serviços estatais, paraestatais, autárquicos e de 
economia mista, para cujo exercício seja necessário o título de engenheiro ou engenheiro-
agrônomo;
h) Incorporar ao seu balancete de receita e despesa os dos Conselhos Regionais;
i) Enviar aos Conselhos Regionais cópia do expediente encaminhado ao Tribunal de 
Contas, até 30 (trinta) dias após a remessa;
j) Publicar anualmente a relação de títulos, cursos e escolas de ensino superior, assim 
como, periodicamente, relação de profissionais habilitados;
k) Fixar, ouvido o respectivo Conselho Regional, as condições para que as entidades de 
classe da região tenham nele direito à representação;
l) Promover, pelo menos uma vez por ano, as reuniões de representantes dos Conselhos 
Federal e Regionais previstas no Art. 53 desta Lei;
m) Examinar e aprovar a proporção das representações dos grupos profissionais nos 
Conselhos Regionais;
n) Julgar, em grau de recurso, as infrações do Código de Ética Profissional do engenheiro, 
arquiteto e engenheiro-agrônomo, elaborados pelas entidades de classe;
o) Aprovar ou não as propostas de criação de novos Conselhos Regionais;
p) Fixar e alterar as anuidades, emolumentos e taxas a pagar pelos profissionais e pessoas 
jurídicas referidos no Art. 63.
q) Autorizar o presidente a adquirir, onerar ou, mediante licitação, alienar bens imóveis.
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Composição e Organização
O Conselho Federal será constituído por 18 (dezoito) membros, brasileiros, diplomados 
em Engenharia ou Agronomia, habilitados de acordo com esta Lei, obedecida a seguinte 
composição:
• 15 (quinze) representantes de grupos profissionais, sendo 9 (nove) engenheiros 
representantes de modalidades de engenharia estabelecidas em termos genéricos 
pelo Conselho Federal, no mínimo de 3(três) modalidades, de maneira a 
corresponderem às formações técnicas constantes dos registros nele existentes; 
3 (três) engenheiros-agrônomos;
• 1 (um) representante das escolas de engenharia e 1 (um) representante das 
escolas de agronomia.
Câmaras Especializadas e suas atribuições
As Câmaras Especializadas são os órgãos dos Conselhos Regionais encarregados de 
julgar e decidir sobre os assuntos de fiscalização pertinentes às respectivas especializações 
profissionais e infrações do Código de Ética.
São atribuições das Câmaras Especializadas:
a) Julgar os casos de infração da presente Lei, no âmbito de sua competência profissional 
específica; 
b) Julgar as infrações do Código de Ética; 
c) Aplicar as penalidades e multas previstas; 
d) Apreciar e julgar os pedidos de registro de profissionais, das firmas, das entidades de 
direito público, das entidades de classe e das escolas ou faculdades na Região; 
e) Elaborar as normas para a fiscalização das respectivas especializações profissionais; 
f) Opinar sobre os assuntos de interesse comum de duas ou mais especializações 
profissionais, encaminhando-os ao Conselho Regional.
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T4 Registro e visto de profi ssionais
(Lei nº 5194/66 (Art. 55 ao Art. 58). Resolução nº 1007/03)
A Resolução nº 1.007, de 5 de Dezembro de 2003, dispõe sobre o registro de profi ssionais, 
aprova os modelos e os critérios para expedição de Carteira de Identidade Profi ssional e 
dá outras providências.
Resolução 1007/03: http://normativos.confea.org.br/
ementas/visualiza.asp?idEmenta=547
saiba mais?
O que seria esse registro? 
É a inscrição dos profissionais diplomados nas áreas 
abrangidas pelo Sistema Confea/Crea em cursos de nível 
superior ou médio, realizados no País ou no exterior, e de 
outros habilitados de acordo com as leis de regulamentação 
profi ssional específi cas, nos assentamentos do Crea sob cuja 
jurisdição se encontrar o local de sua atividade.
O Registro para habilitação profi ssional terá validade em 
todo o território nacional e se efetivará com a anotação 
das informações referentes ao profi ssional no Sistema de 
Informações Confea/Crea – SIC.
O SIC é um banco de dados, de âmbito nacional, que contém 
as informações de todos os profi ssionais registrados no 
Sistema Confea/Crea.
Quando o profi ssional registrado quiser exercer atividade na 
jurisdição de outro Crea, será obrigado a visar o seu registro 
no Crea desta jurisdição, através do preenchimento de um 
formulário próprio.
Requerimento do Registro
Do profi ssional diplomado no país ou no exterior, brasileiro ou estrangeiro portador 
de visto permanente.
Por meio do preenchimento de formulário próprio. O requerimento de registro deve ser 
instruído com:
I - os documentos a seguir enumerados:a) original do diploma ou do certifi cado, registrado pelo órgão 
competente do Sistema de Ensino ou revalidado por instituição brasileira de ensino, conforme o caso;
b) histórico escolar com a indicação das cargas horárias das disciplinascursadas;
c) documento indicando a duração do período letivo ministrado pela instituição de ensino, 
quando diplomado no exterior;
d) conteúdo programático das disciplinas cursadas, quando diplomado no exterior;
e) carteira de identidade ou cédula de identidade de estrangeiro com indicação de permanência 
no País, expedida na forma da lei;
f) Cadastro de Pessoa Física – CPF;
g) título de eleitor, quando brasileiro;
h) prova de quitação com a Justiça Eleitoral, quando brasileiro; e
i) prova de quitação com o Serviço Militar, quando brasileiro; 
 II – comprovante de residência; e
 III – duas fotografi as, de frente, nas dimensões 3x4cm, em cores.
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Estes documentos serão apresentados em fotocópia autenticada ou em original e fotocópia.
Do profissional diplomado no exterior, brasileiro ou estrangeiro portador de visto 
temporário, com contrato de trabalho temporário no país.
Também por meio do preenchimento de formulário próprio, requerimento deve ser instruído com:
I – os documentos a seguir enumerados:
a) original do diploma ou do certificado;
b) histórico escolar com a indicação das cargas horárias das disciplinas cursadas;
c) documento indicando a duração do período letivo ministrado pela instituição de ensino;
d) conteúdo programático das disciplinas cursadas;
e) cópia do despacho do Ministério do Trabalho e Emprego publicado no Diário Oficial da 
União autorizando seu trabalho no País, quando profissional estrangeiro;
f) documento que comprove a relação de trabalho entre a entidade contratante e o profissional:
1. Contrato de trabalho com entidade de direito público ou privado;
2. Contrato de prestação de serviço sem vínculo empregatício, averbado ou registrado no 
órgão competente; ou
3. comprovação de vínculo temporário com o Governo brasileiro para a prestação de serviço;
g) declaração da entidade contratante, especificando as atividades que o profissional irá 
desenvolver no País;
h) carteira de identidade ou cédula de identidade de estrangeiro com indicação de permanência 
no País, expedida na forma da lei;
i) Cadastro de Pessoa Física – CPF;
j) declaração da entidade contratante, indicando um profissional brasileiro a ser mantido como 
assistente junto ao profissional estrangeiro; e
 l - prova da relação contratual entre a entidade contratante e o assistente brasileiro;
 II - comprovante de residência no País; e
 III - duas fotografias, de frente, nas dimensões 3x4cm, em cores.
Os documentos mencionados no inciso I do parágrafo anterior serão apresentados em cópias 
autenticadas ou em original e fotocópia.
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T5 Carteira de Identidade Profissional 
(Resolução nº 519/10. Resolução nº 1059/14. Resolução nº 1068/15
A efetivação do registro do profissional ocorre após a anotação do diploma, das atribuições 
concedidas e das restrições impostas, no SIC. Então, um número de registro nacional 
é gerado.
terá validade em todo 
o território nacionaL
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Existem três tipos de carteira profi ssional emitida pelo Crea:
- A carteira de Identidade Profi ssional, defi nitiva, emitida pelo Crea ao profi ssional, após a 
anotação de seu diploma no Sistema de Informações Confea/Crea (SIC); 
definitiva
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 -A Carteira de Identidade Provisória emitida pelo Crea no caso de o profi ssional estar com o 
registro de diploma em processamento no órgão competente do sistema de ensino.
Provisória
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- Carteira de Identidade Temporária, emitida pelo Crea no caso de diplomado no exterior, 
brasileiro ou estrangeiro portador de visto temporário, com contrato de trabalho temporário 
no País, com a validade do registro anotado no SIC.
Temporária
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Interrupção do Registro
Se você se registrar e depois não quiser mais exercer a profissão, é possível fazer a 
interrupção do registro. 
Essa interrupção é facultada quando:
- o profissional estiver em dia com as obrigações perante o Sistema Confea/Crea, 
inclusive aquelas referentes ao ano do requerimento. 
- o profissional não ocupa cargo ou emprego para o qual seja exigida formação 
profissional ou para cujo concurso ou processo seletivo tenha sido exigido título 
profissional de área abrangida pelo Sistema Confea/Crea; e 
- não conste como autuado em processo por infração aos dispositivos do Código de 
Ética Profissional ou das Leis 5.194 de 24 de Dezembro de 1966, e 6.496, de 7 de 
dezembro de 1977, em tramitação no Sistema Confea/Crea. 
A interrupção do registro é feita com o preenchimento de formulário próprio, pelo profissional, 
para isso são necessários os seguintes documentos:
- Declaração de que não exercerá atividade na área de sua formação profissional no 
período compreendido entre a data do requerimento de interrupção e a da reativação 
do registro; e
- Comprovação da baixa ou da inexistência de Anotações de Responsabilidade 
Técnica – ARTs, referentes a serviços executados ou em execução, registradas nos 
Creas onde requereu ou visou seu registro.
Após a apresentação do requerimento, será feita uma análise da documentação, pelo órgão 
competente da estrutura auxiliar do Crea, que então encaminhará o processo a câmara 
especializada competente. 
A interrupção do registro profissional, estará finalizada, de fato, após a anotação da data de 
início do período de interrupção no SIC. 
Durante o período de interrupção não será necessário desembolsar nenhum dinheiro. Fique 
tranquilo! O profissional fica isento da anuidade durante o período de interrupção do registro. E 
se você se arrepender depois, não se preocupe! Pode ser feita uma solicitação de reativação 
do seu registro profissional. Basta você preencher um formulário próprio, e após a anotação 
da data de reativação no SIC, será encerrado o período de interrupção. 
Suspensão do Registro
A suspenção temporária ou ampliação do período de suspensão do registro são punições 
que podem ser aplicadas pelo Crea aos profissionais que cometerem as seguintes infrações, 
respectivamente:
 I – Emprestar seu nome a pessoas, firmas, organizações ou empresas executoras 
de obras e serviços sem sua real participação; ou
 II – Continuar em atividade após suspenso do exercício profissional. 
A suspensão do registro do profissional será efetivada após a anotação no SIC da data de 
início e da duração do período de suspensão e a Carteira de Identidade Profissional será 
retida pelo Crea até a reabilitação do profissional ao exercício da profissão.
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Cancelamento do Registro 
É a cassação do direito ao exercício da profi ssão que deve ser aplicada pelo Crea ao 
profi ssional que:
- Deixar de efetuar o pagamento da anuidade durante dois anos consecutivos, causando 
cancelamento automático; 
- Má conduta pública e escândalos praticados;
- Condenação em última instância por crime considerado infamante.
Desta forma, a Carteira de Identidade Profi ssional será retida 
pelo Crea, e o cancelamento será efetivado após a anotação 
da data da decisão no SIC. 
Como poderá se reconciliar? 
No caso da falta de pagamento, basta pagar as anuidades 
em débito e as multas que lhe tenham sido impostas, desta 
forma poderá ser feito um novo registro. A reabilitação do 
profi ssional terá origem em novo requerimento de registro, 
resultando na emissão de nova Carteira de Identidade 
Profi ssional. 
2° Via da Carteira de Identidade Profi ssional
A expedição de segunda via de Carteira de Identidade 
Profi ssional deve ser requerida pelo interessado por meio do 
preenchimento de formulário próprio, nos casos de: Extravio, 
inutilização, alteraçãode dados cadastrais e inclusão de 
título profi ssional.
É possível que o profi ssional registrado obtenha a certidão 
do Crea, contendo as informações referentes ao seu registro 
anotadas no SIC. 
O Art. 51 diz que o profi ssional registrado fi ca subordinado 
ao regime de anuidades e taxas instituídas por meio de 
resolução específi ca.Você pode acessar o Portal do Crea para resolver 
qualquer dúvida!!!
http://www.crea-rj.org.br/
Ou, se preferir, o CREA possui um atendimento online, 
o que é uma grande ajuda!!!
http://www.crea-rj.org.br/atendimento/
aprofundando>
O CREA tem uma revista mensal, vale a pena 
conferir!!!!!!!
www.crea-rj.org.br/wp-content/uploads/2013/01/
Revista92_WEB.pdf
saiba mais?
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Conclusão
A primeira parte do curso acabou! Aqui você foi capaz de identificar a importância da 
ética na carreira do engenheiro. Também teve a oportunidade de conhecer as principais 
leis e resoluções referentes ao exercício profissional, órgãos fiscalizadores e registro de 
profissionais. Conheça os documentos completos no site do Confea e mantenha-se atualizado!
Mas para passarmos para o outro módulo mesmo, vamos compreendendo que a Engenharia, 
como todas as artes, não é um fim em si mesma. 
Na verdade, é um canal por meio do qual as pessoas podem adquirir condições para habitar 
melhor, respirar melhor, se transportar com mais rapidez, viver com conforto e segurança, 
ter acesso a alimentos mais nutritivos e saudáveis; enfim, viver melhor.
O bom funcionamento da engenharia, portanto, não é de interesse apenas dos profissionais 
e empresários do setor, e sim, é de interesse de todos, sendo, na maior parte dos casos, 
sinônimo de DESENVOLVIMENTO!
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