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Taqueometria: Processo de Levantamento Planialtimétrico

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2.0 – TAQUEOMETRIA 
 	Taqueômetria é o processo de levantamento planialtimétrico no qual as distâncias e diferenças de nível são determinadas pelas leituras dos fios estadimétricos do retículo da luneta do teodolito projetados sobre uma mira graduada.
		Fig. 20 – Fios do reticulo da luneta
Fig. 21 – Fios do reticulo da lunetaDisposição dos fios do retículo projetados sobre a mira
	
Onde:	i = Distancia focal;
		P = Distancia entre os fios estadimétricos;
		D = Distancia horizontal do aparelho até a mira;
dl = Diferença entre leituras dos fios estadimétricos superior e inferior na mira; 
D = i x dl
 p 
 Constante do aparelho especificada pelo fabricante, chamado de número gerador e geralmente igual a 100.
			
Fig. 22 – Fios do reticulo da lunetaRedução de distâncias por taqueometria
	
 2.1 – Precisão da Taqueometria	
	As principais causas que influenciam na precisão do processo estadimétrico são:
Precisão na leitura dos fios estadimétricos na mira;
Erro devido à focalização dos fios sobre a mira;
Erro devido à refração e iluminação da mira;
Erro devido à verticalidade da mira;
Precisão na leitura do ângulo vertical;
Um erro de 1mm na leitura dos fios estadimétricos ocasionará um erro de 10cm na obtenção da distancia horizontal entre o aparelho e a mira. Se o erro na leitura for de 1cm, ocasionará um erro de 1m na determinação da distância. Em instrumentos com aumento de 25X, pode-se estimar em distâncias inferiores a 100m com boas condições de visibilidade um erro da ordem de 2mm, sendo o erro provável cometido de 10 a 20 cm. Recomenda-se para que a obtenção das distâncias permaneça nestes níveis de precisão por taqueometria levantamentos até 150m. Em terrenos acidentados, a precisão obtida com a estadimetria é a mesma ou as vezes até maior que a obtida com a trena.
Para fazer a leitura da mira, convém coincidir um dos fios estadimétricos, por exemplo o inferior, com uma divisão inteira da mira, pois assim se evita o erro de estimação da leitura em um dos fios, isto é, em vez de dois, comete-se apenas um erro de estimação. É importante fazer a verificação da leitura do fio médio, que deverá ser aproximadamente a média dos fios superior e inferior. Com a experiência do operador pode-se estimar diretamente a diferença dos fios (superior e inferior) e desta forma agilizar o levantamento.
EXEMPLOS:
1) Determinar a distância horizontal e a diferença de nível entre os pontos A e B da figura abaixo.
Distância Horizontal
D = K x L x sen2Z
	D = 100 x (3.511 - 3.000) x sen2(75º25’30”) 
	D = 100 x 0.511 x (0,9678190644)2
D = 100 x 0.511 x 0,9366737414
D = 47.86 ou 
D = K x L x cos2α
D = 100 x cos2 (3.511-3.000) x (90 - 75º25’30”)
D = 100 x 0.511 x cos2 (14º34’30”)
D = 100 x 0.511 x (0,9678190643)2
D = 100 x 0.511 x 0,9366737412
D = 47.86
Diferença de Nível
DN = D x cotg Z + h – m
DN = 47.86 x cotag 75º25’30” + 1.640 – 3.255
DN = 47.86 x 0,2600146047 + 1.640 – 3.255
DN = 12,444 + 1.640 – 3.255
DN = 10,83
Ou 
DN = D x tag α + h – m
DN = 47.86 x tag (14º34’30”) + 1.640 – 3.255
DN = 47.86 x 0,2600146047 + 1.640 – 3.255
DN = 12,444 + 1.640 – 3.255
DN = 10,83
2) Determinar a distância horizontal, a diferença de nível entre os pontos A e B e a cota do ponto B da figura abaixo.
Distância Horizontal
D = K x L x sen2Z
	D = 100 x (1.255 – 0.500) x sen2(102º17’25”) 
	D = 100 x 0.755 x (0,9770817084)2 0,9770817084
D = 100 x 0.755 x 0,9546886649 0,9546886649
D = 72.08 	
Diferença de Nível
	DN = D x cotg Z + h – m 
DN = 72.08 x cotag (102º17’25”) + 1.550 – 0.878
DN = 72.08 x (-0,2178575155) + 1.550 – 0.878
DN = -15,703 + 1.550 – 0.878
DN = -15,03
Determinação da Cota de B
COTA B = COTA A + DN(AB)
COTA B = 765,825 + (-15,03)
COTA B = 750,795
	
3.0 – TOPOLOGIA
	A topologia tem como objetivo o estudo das formas da superfície da terra e das leis que regem sua modelagem.
	A escolha criteriosa dos pontos a serem levantados, de forma a representar em planta o relevo o mais fiel possível, apóia-se no conhecimento das leis naturais que formam a superfície terrestre.
3.1 – PERFIS OU SEÇÕES
	Chama-se perfil de um terreno, segundo uma determinada direção, a interseção da superfície do relevo topográfico com o plano vertical que passa por este alinhamento. Tem em geral a forma de uma curva sinuosa no sentido vertical
Perfil Longitudinal: Refere-se ao eixo de um caminhamento (Ex. Perfil do eixo de uma Rodovia, Perfil do eixo de uma Ferrovia, etc.);
Perfil Transversal: Ortogonal ou oblíquo ao eixo do caminhamento ou linha base;
Os perfis ou seções são empregados para as diversas finalidades na engenharia com por exemplo:
Para a determinação de volumes de corte e aterro em estradas e nivelamento de áreas de terra; 
Para a determinação do volume de estoque de materiais (Ex. brita, areia, matérias primas);
Para determinação de curvas de nível.
Para implantação de redes de água, esgoto, energia elétrica, etc; 
Para a elaboração de projetos racionais, é importante aproveitar favoravelmente as diferenças de níveis dos terrenos. Em um lote para edificação de uma residência, com grande declividade para os fundos, é possível aproveitar desta conformação do relevo para construir no subsolo as dependências de serviço: área de serviço, lavanderia, garagem etc. Já em um terreno com aclive acentuado para os fundos, permite a construção, por exemplo, da garagem no alinhamento da rua e a construção principal sobre ela. Para determinação do ante projeto da edificação, geralmente é suficiente o levantamento de um perfil longitudinal no meio do terreno.
3.2 – Desenho de Perfis 
Para se desenhar o perfil de um determinado alinhamento, precisa-se conhecer as distâncias horizontais entre os pontos onde o relevo muda de inclinação e suas respectivas cotas. As distâncias horizontais poderão estar relacionadas ao ponto de partida.
Para melhor ressaltar o relevo emprega-se escalas diferentes para as projeções horizontais e verticais. Normalmente a escala vertical é 10 vezes maior do que a escala horizontal. 
Exemplo:
			Escala Horizontal		Escala Vertical
				1:100				1:10
				1:500				1:50
				1:200				1:20 
Fios estadimétricos
Fios do retículo
Eixo da Luneta
i
D
dl
b
Centro da Objetiva
A
B
a
 i = D
 p dl
 D = i x dl
 p
p
 
D = 100 x dl
L’= L x cos α 
Di = K x L’
D = Di x cos α 
D = K x (L x cos α) x cos α
D = K x L x cos2 α
D = K x L x sen2 Z
O coseno de um ângulo é igual ao seno de seu complemento
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�LINK Word.Document.8 "C:\\Documents and Settings\\Mauro\\Meus documentos\\MAURO\\Topogarfia\\Altimetria3.doc" "OLE_LINK1" \* MERGEFORMAT \a \r�Fig. 24 – Fios do reticulo da luneta�Exemplo de aplicação de taqueometria
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 Topografia - Altimetria Eng. Jésus Caldeira de Alencar Alvarenga – M.Sc. 
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