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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ... VARA CÍVEL DA COMARCA DE ITABUNA - BA
 JOANA, brasileira, solteira, técnica de contabilidade, inscrita no RG sob nº, expedido pelo, inscrita no CPF sob nº, endereço eletrônico, residente e domiciliada no endereço, no município de Itabuna - BA, por seu advogado a que esta subscreve, com endereço profissional , nos moldes do art. 105, do CPC, para onde desde já requer que sejam remetidas futuras intimações ou para fins do art. 77, V do CPC, vem a este juízo, propor a presente 
ANULAÇÃO DE CONTRATO DE COMPRA E VENDA
pelo procedimento comum, em face de JOAQUIM, nacionalidade, estado civil, profissão, inscrito no RG sob nº, expedido pelo, inscrito no CPF sob nº, endereço eletrônico, residente e domiciliado no endereço, no município de, pelos fatos e fundamentos jurídicos que serão expostos a seguir:
I - PRIORIDADE NA TRAMITAÇÃO (QUANDO COUBER)
	O AUTOR é pessoa maior de ..... (.............) anos, conforme se observa através de seu documento de identidade em anexo, necessitando, assim, de prioridade na tramitação de seu pleito, nos termos da lei 12.741/2003, em seu artigo 71 com alteração da Lei 13.466/2017.
DA GRATUITADE DE JUSTIÇA 
 Inicialmente, afirma nos termos da Lei nº 1.060/50 com as alterações da Lei 7.510/86 c/c art. 1072 do CPC, ser pessoa juridicamente pobre, sem condição de arcar com as custas judiciais e honorários advocatícios sem prejuízo do próprio sustento ou de sua família, motivo pelo qual faz jus a gratuidade de justiça e à assistência gratuita integral.
DA AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO
 
Vem informar que o autor tem interesse na realização da audiência de conciliação, conforme o art. 319, VII do CPC.
DOS FATOS 
A autora, em meados de dezembro do ano de 2016, recebeu a triste notícia de que seu filho, Marcos, fora preso ilegalmente. Após o ocorrido, a autora procurou um advogado criminalista que cobrou o valor de R$20.000,00 (vinte mil reais).
Chegando em casa, arrasada, comentou com seu vizinho, ora réu, que não possuía a quantia necessária para pagar os honorários. O réu, no intuito de auferir vantagem financeira ilicitamente, se propôs a comprar o carro da autora pelo valor solicitado pelo advogado, valor esse abaixo do valor de mercado, proposta essa aceita pela autora. 
No dia seguinte, a autora descobriu que a avó de Marcos já havia contratado outro advogado criminalista e que ele tinha conseguido a liberdade de seu filho. Diante do exposto, a autora solicitou ao réu que desfizesse o negócio jurídico, porém esse não aceitou.
DO DIREITO
		Fraude contra credores consiste na atuação maliciosa do devedor que, encontrando-se em insolvência ou na iminência de se tornar insolvente, começa a dispor de seu patrimônio de modo gratuito ou oneroso, com o objetivo de não responder por obrigações assumidas anteriormente à transmissão.
		Logo, percebe-se que, no intuito de não arcar com a responsabilidade assumida perante Gerson, Bernardo doou seus imóveis à sua filha, Janaína, tornando assim o negócio jurídico anulável conforme o art. 158 do CC, c/c o art. 171, II do CC.
Art. 158 – Os negócios de transmissão gratuita de bens ou remissão de dívida, se os praticar o devedor já insolvente, ou por ele reduzido à insolvência, ainda quando o ignore, poderão ser anulados pelos credores quirografários, como lesivos dos seus direitos.
Art. 171 – Além dos casos expressamente declarados na lei, é anulável o negócio jurídico:
II - por vício resultante de erro, dolo, coação, estado de perigo, lesão ou fraude contra credores.
DO DANO MORAL (QUANDO COUBER)
TUTELA PROVISÓRIA (URGENCIA /EVIDENCIA) (QUANDO COUBER)
 		Por se tratar de .............. de urgência, faz se necessário o pedido de liminar de tutela provisória de urgência/evidência, tendo em vista o AUTOR ................................, acarretando assim ........................................
		 		In casu, a “relevância do fundamento da demanda”, como, também, a verossimilhança das alegações encontram-se inequivocamente comprovada com os documentos acostados a esta inicial.
				A atitude do RÉU demonstra .............................
 				A legislação vigente e ................................, a fumaça do bom direito, está presente nos autos, ensejando, dessa forma, o pronto atendimento de forma célere.
	 			O perigo da demora em se aguardar o desfecho da presente ação, contribui para ............................. Assim, sendo o AUTOR, ...........................; não lhe resta opção que não seja requerer uma LIMINAR para obter antecipadamente a tutela provisória de urgência/evidência.
	 	Desta forma, imperiosa a concessão da LIMINAR, nos moldes do art. 300 do CPC, pois há evidência da probabilidade do direito e o perigo do dano, senão vejamos:
 	 	A evidência da probabilidade do direito, exsurge da prova inequívoca, in casu, da necessidade ................................ e da obrigação do RÉU em ..........................., como já demonstrado acima.
 	 	Já quanto ao perigo do dano é o ............................, que necessita ..........................
	 	Nesse trilhar, estão presentes os requisitos ensejadores da liminar, nos moldes do art. 300 do CPC. Esclarece José Moreira (Temas de Direito Processual, p. 24) no que pertine ao instituto da tutela antecipada:
Se a Justiça civil tem aí um papel a desempenhar, ele será necessariamente o de prover no sentido de prevenir ofensas a tais interesses, ou pelo menos de fazê-las cessar o mais depressa possível e evitar-lhe a repetição; nunca o de simplesmente oferecer aos interessados o pífio consolo de uma indenização que de modo nenhum os compensaria adequadamente do prejuízo acaso sofrido, insuscetível de medir-se com o metro da pecúnia.
 	 	E, como a situação do caso em tela trata-se de alegações que podem ser comprovadas documentalmente e houver tese firmada em julgamento de casos repetitivos ou em súmula vinculante, como ocorre; além da evidência, também há urgência, permitindo que a tutela provisória seja deferida liminarmente.
	 	Por conseguinte, já que preenche os requisitos como demonstrado acima, resta determinar que o RÉU cumpra com a obrigação de fazer, qual seja, ....................
DOS PEDIDOS
Sendo assim, o AUTOR vem requerer ao D.Juízo:
A prioridade na tramitação do processo .....; (QUANDO COUBER)
Que seja deferido o pedido de Gratuidade de Justiça conforme a Lei 7.510/86 c/c art. 1072 do CPC; 
a concessão da tutela provisória (urgência/evidência), determinando que seja .................; (QUANDO COUBER)
que seja designada audiência de conciliação ou mediação e a consequente citação do RÉU para comparecer em audiência de conciliação ou mediação, ficando ciente de que não havendo acordo, iniciará o prazo para contestar, na forma da lei – art. 334 CPC;
OU
a citação do RÉU, tendo em vista a declaração do AUTOR em não querer optar pela realização de audiência de conciliação ou mediação (no caso do autor não querer participar);
a procedência do presente pedido convertendo a tutela provisória (urgência/evidência requerida acima em definitivo ao final da ação, para que seja determinado ...........; (QUANDO COUBER)
a procedência do presente pedido com a condenação do RÉU com a ANULAÇÃO NEGÓCIO JURÍDICO, conforme art. 158 do CC;
que seja emitido ofício ao cartório de Registro Geral de Imóveis do respectivo imóvel para que seja inicialmente informado a referida demanda e depois de sua procedência para a determinação de averbação do retorno da propriedade ao RÉU;
a condenação do RÉU em custas processuais e honorários sucumbênciais .
DAS PROVAS
 
		Protesta, ainda, a produção de todas as provas em direito admitidas, na amplitude dos artigos 369 e seguintes do CPC.
Rol de Testemunhas (se tiver):
1 – nome
 endereço completo
2 – nome
 endereço completo.
DO VALOR DA CAUSA
Atribui-se a presente o valor de R$ 80.000,00 (oitenta mil reais) 
Nestes Termos,Pede deferimento.
Local, data.
ADVOGADO
OAB/xx n°

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