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RESUMO DE EQUIDEO 1 bimestre

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RESUMO DE EQUIDEO
Zoologia dos equídeos:
Equídeos – Mamíferos perissodáctilos
Gênero – Eqqus
Cavalo – Eqqus caballus
Jumento, asno, jegue – Eqqus asinus
Zebra – Eqqus grevyi
Perissodactilos – É uma ordem de mamíferos terrestres ungulados, com número ímpar de dedos, possui estomago simples, e ceco com divertículos, são solípedes (um casco por pé), revestido de tecido córneo.
Animais híbridos: MUAR – Muares são : burro e mula; O cruzamento entre jumento e égua, resulta no burro (macho) ou mula (fêmea). O Cavalo + a jumenta gera em Bardoto.
O cavalo possui 52 cromossomos. O jumento, asno ou jegue, possui 56 cromossomos. O cruzamento dos dois gera um potro de 54 cromossomos.
Os equídeos tem grande importância devido à sua utilidade, como meio de transporte, que é usado a mais de 5.000 anos, para caçada, desde 800 a.C., e utilizados também para a guerra dos macedônios (1ª GM).
MERCADO
O brasil possui cerca de 5,8 milhões de cavalos, é o maior rebanho da américa latina, e o terceiro maior rebanho mundial (perde apenas para China e México).
Na região Sudeste há a maior população brasileira de equinos.
Em relação aos medicamentos veterinários para equinos, o Brasil é o 3º maior mercado (atrás dos EUA e Japão). 
As principais atividades as quais usam os equinos são: 
- Para a lida, que é a principal finalidade do Brasil, com estimativa de 5 milhoes de cavalos utilizados para lida do gado e apoio em outras atividades. 
- Area militar, que são utilizados no exército e na polícia militar.
- Equoterapia, que são destaques na Europa, mas também há no Brasil, reconhecido pelo CFM. 
- Turismo Equestre, muitos turistas no espaço rural citam o turismo como atividade mais requerida, possuindo atualmente até uma Associação Brasileira de Turismo Equestre.
- Escolas de equitação; jockey; Exposições e eventos; consumidor/produtor.
As atividades que encerram o ciclo do cavalo são:
- Leilões
- Importações e exportações de cavalos vivos (Brasil é o 31º colocado nessa atividade)
Desafios:
Aumentar a qualificação da mão-de-obra. 
Criar linhas de financiamento específicas. 
Melhorar a inter-relação entre os atores do complexo. 
Aumentar o fomento para educação, pesquisa e inovação tecnológica.
Melhorar os procedimentos para defesa sanitária. 
Construir um terminal para exportação e importação de cargas vivas.
Desburocratizar os procedimentos para comercialização de animais vivos.
Estabelecer acordos de reciprocidade sanitária com potenciais países importadores de animais vivos.
Desmistificar a idéiade que o cavalo está ligado à elite.
EZOOGNÓSIA DOS EQUINOS
É uma especialização zootécnica da anatomia que trata do exterior dos animais domésticos e permite a apreciação da aptidão do animal pela sua conformação exterior. Trata-se da conformação, do aspecto animal para julgar seu desempenho. Tem por finalidade conhecer o exterior e a biomecânica dos animais, de forma a contribuir para a capacidade de os julgar no âmbito das exigências do padrão da raça.
É dividido em: 
Cabeça: crânio e face
Tronco: tórax e abdome
Membros: anteriores e posteriores.
 
Altura: 
Cavalos grandes: superior a 1,60m
Cavalos médios: entre 1,50 e 1,60m
Cavalos pequenos: inferior a 1,50m
Largura: Deve ser segundo as larguras do peito, tórax e ancas. Os cavalos de tração tem larguras grandes, já os de sela tem larguras médias.
Alturas e comprimento: Os cavalos de tração tem comprimento maior que altura; já os cavalos de sela tem a altura igual ou pouco maior que o comprimento.
Peso: Cavalos hipermétricos: Acima de 550Kg; Cavalos cumétricos: entre 350Kg e 550 Kg; Cavalos hipométricos: abaixo de 350Kg.
CONCEITOS FUNDAMENTAIS
Beleza – quanto à utilidade do animal:
Relativa: Quando a característica é desejável em certos casos.
Absoluta: Quando desejável em qualquer animal.
Defeitos de exterior – Atributo antagônico à beleza:
Congênito
Adquirido
Tara: Qualquer sinal visível que deprecie o animal (Exostose – sobreosso, quando o animal apresenta uma superfície incomum, um osso incomum em determinado lugar de seu corpo)
Vício: Defeitos de ordem comportamental (aerofagia -Consiste no ato de sugar e engolir o ar, fazendo com que este percorra o trato digestivo do animal, podendo causar sintomas locais e sistêmicos, que vão desde dor abdominal e síndrome do abdômen agudo à queda no desempenho e perda relevante de peso, com piora de estado físico. – O animal fica mordendo superfícies)
Hérnia umbilical –
Cavalo selado – O animal apresenta lordose na coluna, devido ao excesso de monta.
Desvio Angular – “valgus”ou “varus”
Hiperextensão de membro – 
Prognatismo superior e prognatismo (bragnatismo) inferior – 
RAÇAS
A raça é um conceito que obedece diversos parâmetros para classificar diferentes populações de uma mesma espécie de acordo com suas características genéticas ou fenotípicas.
As principais raças de equinos no Brasil são: Mangalarga, Pampa, pantaneira, Brasileiro de Hipismo, Campolina, Crioulo, Puro Sangue Inglês, Lusitano, Quarto de Milha, Apaloosa, Árabe, Bretão, Paint Horse.
Mangalarga -> É a raça mais antiga da américa latina, foi trazida da península ibérica pelos colonizadores, chegou ao brasil em 1812, é um cruzamento das raças Alter e Andaluz. Existem duas subraças: Mangalarga Paulista e Mangalarga Marchador. Além de novos cruzamentos entre cavalos Puro Sangue Inglês, Árabe, Anglo-Árabe, e American Saddle Horse. É muito utilizado para passeio, enduro e manejo com o gado. É um cavalo de porte médio (1,55 de altura); com cabeça de perfil reto ou subconvexo, olhos grandes e orelhas médias, com pescoço de comprimento médio e musculoso; possui cernelha não muito destacada, dorso não muito curto, garupa semi-obliqua, membros fortes, canelas curtas e quartelas com mediana inclinação que lhe permitem uma marcha trotada; O mangalarga paulista é cruzamento com as raças Árabe e PSI, e sua marcha não é pronunciada; já o Mangalarga Marchador é cruzamento com andaluz, tem marcha batida e andamento confortável. A pelagem predominante no geral é alazã e castanha.
Pampa -> É originária do Brasil, vem da raça americana Paint Horse, Existe a associação Brasileira de Criadores do Cavalo Pampa que foi fundada em 1993 e tem registrados cavalos dessa raça. É utilizado para sela e lazer, os machos possuem no mínimo 1,45 de altura, e as fêmeas o mínimo de 1,40 na cernelha; peso médio de 500kg. Possui pelagem pampa conjugada, se for pampa deve ter no mínimo uma área de pêlos brancos sobre pele despigmentada medindo em torno de 100 cm², podendo ser composta de, no máximo, duas manchas formando a área total. Não existe pampa com menos e 75% da pelagem com cores diferentes.
Pantaneira -> É originada de cavalos Ibéricos (Portugal, espanha), Chegou no Brasil ainda na colonização, é utilizado para sela, serviço e lazer. É uma raça que foi gerada de cruzamento de cavalos berbere (líbia e Marrocos) e ibéricos (Portugal e espanha), além de seleção natural durante séculos na região do pantanal. Possuem cascos extremamente fortes e resistentes, por causa da umidade, possui frente ampla e grande rusticidade.
Brasileiro de Hipismo -> Origem em 1970, de raças: Hanoveriana, Holsteiner, Oldenburger, Trakehner, Weatfalene Sela Francês e PSI. É utilizado para salto, equitação e adestramento. Tem por características ser um cavalo leve, ágil, de grande porte, sua altura é superior a 1,65. Sua pelagem comum é baia, alazã, castanha, preta e tordilha. Mas qualquer pelagem para essa raça é permitida.
Campolina -> É originada das raças Lusitano, Percherão, Orloff, Oldenburguer, Mangalarga marchador e PSI. Chegou ao Brasil em 1951. Muito utilizado para passeio, lida com gado, enduro e tração. Tem por características uma aparência altiva, linhas finas e bem harmoniosas, constituição forte e vigorosa, altura de 1,58m. Sua pelagem comum é baio e castanho.
Crioulo -> Originada no Brasil, de cruzamento de Andaluz com Berbere, há criação no RS, Uruguai e Argentina. Utilizado para lida com gado e esporte. Suas característicassão: estrutura óssea compacta, musculatura extremamente consistente, alturas de 1,38 e 1,50mts, peso entre 300 e 450kg.
Puro Sangue Inglês -> Originado da Inglaterra, é uma raça base para melhoramento de raças modernas. Utilizado para corrida devido à sua velocidade, Usado para cruzamentos com árabe, berbere e animais locais. Tem altura entre 1,62 e 1,67m, sua pelagem geralmente é tordilho, castanho ou alazão, é um animal selecionado para corridas de 1.000 a 2.000 mts, é um animal nervoso e excitável, com temperamento difícil.
Lusitano -> Originado em Portugal, a mais de 5000 anos, utilizados para alta escola, equitação clássica e adestramento. Sua altura é de 1,60m, cabeça com perfil subconvexo, orelhas médias muito atentas, pescoço arredondado em sua linha superior, garupa arrendondada.
Quarto de milha -> Originado nos EUA em 1600, é o cavalo mais versátil do mundo, 52% dos cavalos do mundo fazem parte dessa raça. Utilizado para provas Western, lida de gado e corridas. Sua altura é de 1,50 a 1,60m, musculoso, de pescoço curto, com comportamento calmo e alegre, extremamente veloz e flexível.
Apaloosa -> Originado dos EUA, é resultado de cruzamento entre mustangs, quarto de milha e PSI, Utilizado para corridas curtas e lida com gado. Possuem altura de 1,50m, cabeça com fronte ampla, orelhas pequenas, pescoço médio de pelagem geralmente persa e apalusa.
Árabe -> Originado do Oriente (clima desértico), utilização variada, mas geralmente enduro. Tem por características a cabeça particularmente expressiva e um perfil côncavo, pescoço arqueado, animal magro, cauda arqueada, altura de 1,45 a 1,55m. De pelagens diversas.
Bretão -> Originado da frança, utilizado para trabalho e montaria. É um animal forte e pesado, de altura entre 1,50 e 1,60m, com pelos atrás do boleto, sua pelagem geralmente é alazã e castanha.
Principais raças de asininos no Brasil: Pêga, Jumento nordestino e jumento brasileiro.
- Pêga -> Originado no Brasil em 1947, utilizado para produção de muares (mulas e burros), manejo de gado e cavalgadas. Tem em média 1,35m e 300kg. Pelagem: pelo de rato, ruã (sempre com faixa crucial e listra de burro). 
- Jumento Brasileiro ou paulista -> Originado de São Paulo, utilizado para montaria, carga e tração, mede em média 1,30m e 350kg. Sua pelagem geralmente é Ruã, tordilha ou baia.
- Jumento nordestino -> É feito de cruzamento de animais locais a mais de 400 anos. Utilizado para montaria e transporte de cargas. Tem altura de 0,90 a 1,10m e alta rusticidade. Porém é uma raça em risco de extinção!
APRUMOS E ANDAMENTOS
Aprumo é a exata direção que têm os membros, com relação ao solo, de modo que o peso corporal do cavalo seja regularmente distribuído sobre cada um daqueles membros. Um bom aprumo é importante pois quando os membros são irregularmente aprumados, os pés sofrem ruína prematura e, prejudicam os andamentos e diminuem a resistência do animal. E quanto melhor o aprumo, maior o valor zootécnico do animal, na prova de conformação; e maior o valor econômico do animal.
Para fazer a avaliação do aprumo do animal, ele deve estar em estação, sobre um terreno plano e horizontal, e com o apoio completo nos quatro membros, formando um paralelogramo retangular.
Aprumos anteriores: 
d) porção mais anterior artic. escápulo-umeral, descendo paralelamente ao membro, tocando 10 cm à frente da pinça do casco
c) centro de sustentação da espádua, sobre os membros anteriores, passar pelo meio do braço, e dividir o casco em 2
h) vertical baixada da ponta da espádua, deve dividir o joelho, a canela, o boleto, a quartela e o casco em partes iguais.
Aprumos posteriores:
j) baixada da ponta da nádega, tangenciando o jarrete, tocar o solo atrás dos talões 
m) baixada da soldra, toca o solo aproximadamente 10 cm adiante da pinça do casco
k) baixada da artic. coxo-femural, passa pelo centro da perna e dividi o casco ao meio.
p) baixada da ponta da nádega ao solo, deve dividir ao meio após o jarrete a canela, boleto, quartela, e o casco. 
 
Defeitos de aprumo:
TIPOS DE ANDAMENTO E SUAS PARTICULARIDADES
Passo: É o andamento natural do cavalo, a 4 tempos, marcado pela progressão de cada lateral de pés. MPE, TEM, MPD, MTD.
Tipos de passo: 
Calmo – Os pés de trás tocam o solo adiante das pegadas feitas pelos pés da frente.
Ordinário – Os passos são mais curtos, e mais elevados, e os pés de trás tocam o solo atrás das pegadas dos pés dianteiros.
Alongado – Os pés de trás tocam o solo antes das impressões do pé da frente.
Livre – Todo o esquema é prolongado.
Trote – É o andamento simétrico, a dois tempos, em que um par diagonal toca o solo simultaneamente, depois de um momento de suspensão, o cavalo salto apoiado no outro par diagonal. Primeiro tempo: MTE e MPD pousam no solo juntos. Segundo tempo: MTD e MPE pousam no solo juntos.
Piaffer animal sem avançar fica batendo no chão, trotando parado, alternadamente, com os pés dianteiros e a passagem, em que ele se desloca para o lado, trocando os pés, sem avançar.
Cânter (galope curto) - O Cânter é o andamento a três tempos, em que o cavalo avança com a perna dianteira direita quando gira para a direita e vice-versa. A sequência de pisadas que dão as três batidas rítmicas no chão são, quando o movimento se inicia com a perna dianteira direita: posterior esquerda, esquerda diagonal (em que as pernas dianteiras e traseira esquerda, tocam o solo simultaneamente) e, por fim, perna dianteira direita – dita ’ de guia’.
Galope (pleno) - Galope é o mais rápido dos quatro andamentos naturais. Com a perna dianteira direita na liderança, a sequência de pisadas é a seguinte: posterior esquerda, posterior direita, dianteira esquerda, dianteira direita, ao que se segue um período de suspensão total, em que todos os pés estão no ar.
ESPORTES EQUESTRES
O cavalo tem sua importância a muitos anos pois antigamente era usado para transporte (montaria, carruagem, carroça, trabalhos agrícolas), alimentação, guerra (unidades de cavalaria, usados até o início do século XX). E atualmente é usado para Atividades esportivas, lida com o gado, equoterapia, transporte (charrete).
As principais modalidades equestres do Brasil são: Apartação, team penning, Vaquejada, rédeas, laço comprido, laço bezerro, team roping, três tambores, seis balizas, salto clássico, adestramento olímpico, concurso completo de equitação, enduro equestre, polo e rodeio em cavalos.
Apartação -> Cavalo e cavaleiro são julgados pelas suas capacidades de separar um único bovino de um rebanho de gado e mantê-lo afastado por um curto período de tempo. A prova coloca o cavalo contra uma rês, numa batalha de desejos. O cavaleiro deve impedir, que o boi já apartado, retorne ao resto do rebanho. O cavalo de apartação deve combinar os movimentos com o boi, antecipando todas as suas manobras. O juiz dá nota ao cavalo pela sua habilidade de impedir o boi de retornar ao rebanho, senso do gado, coragem e atenção. A nota é de 60 a 80, com média baseada em 70.
Team Penning -> É um evento cronometrado, onde um time de três cavaleiros deve isolar (separar) três cabeças de gado especificamente identificados do rebanho e então colocá-las em um curral do lado oposto da arena em 90 segundos (atualmente 120 segundos) de tempo limite. O tempo começa a ser contado, quando o focinho do primeiro cavalo cruza a linha de partida e termina quando o gado estiver dentro do curral. Os cavaleiros devem separar o gado designado a eles, tomando cuidado, para não deixar que mais de 4 reses cruzem a linha de partida, causando a desclassificação. Todo o gado, exceto aqueles que estão sendo encurralados, devem ser mantidos do outro lado da linha que está o resto do gado quando o tempo for pedido, senão o time será desclassificado.
Vaquejada -> É uma modalidade praticada no norte e nordeste do Brasil, Feita em dupla, numa pista de 160mts. A dupla tem que derrubar o boi, sendo que só será válida a derrubada, se o boi estiver com as 4 patas para cima ao cair ese levantar totalmente dentro das faixas de classificação sem tocá-las.
Rédeas -> O cavalo deve desempenhar um dos 13 percursos existentes pré estabelecidos, os quais incluem: Manobras prescritas de esbarros, spins (giros de 360º), rollbacks (esbarro com mudança de direção 180º saindo do galope), mudança de mão e círculos ao galope, o cavalo deve ser voluntariamente guiado com pouca ou nenhuma resistência, o cavalo é julgado nos seus movimentos, cumprimento do percurso e atitude. A nota é de 0 a 100 com média em 70.
Laço comprido -> É uma prova de habilidade campeira, o cavaleiro deve laçar a rês pelos chifres dentro de um limite de 100 metros, vence aquele que conseguir o maior número de laçadas. A armada deve medir 8 metros, com quatro rodilhas na mão, não podendo retê-la ao laçar.
Laço bezerro -> Avalia-se a atividade do cavalo em laçar o bezerro em uma grande velocidade; Cavalos entram no brete, o bezerro solto no brete, cavalo e cavaleiro devem ficar atrás de uma barreira para dar vantagem à largada do bezerro. O cavalo e cavaleiro são penalizados se partirem mais cedo, quebrando a barreira. Enquanto o cavaleiro desmonta e derruba o bezerro para amarrar três de suas pernas juntas, o cavalo deve se manter parado e quieto (mas atento) e manter a corda esticada. (No passado, o propósito de se amarrar as pernas do bezerro, era de que ele poderia ser medicado, curado sem dar coice no Cowboy ou machucar a si mesmo); Julgado quanto a calma do cavalo no brete, velocidade e posicionamento; o quão bem o cavalo pára; e o quanto bem ele trabalha o final da laçada, mantendo a corda esticada sem arrastar o bezerro. 
Team Roping -> É feito em dupla, o objetivo é laçar a cabeça e as patas do boi, de aproximadamente 200 kg, no menor tempo possível. As provas são realizadas em uma pista de areia de mais ou menos 90 m de comprimento por 40 m de largura. Os bois passam por um corredor estreito até chegarem ao brete. O laçador que ocupa o lado esquerdo do brete é chamado cabeceiro, pois ele deve laçar a cabeça do novilho e o competidor do lado diretito é o peseiro, pois tem que laçar as patas traseiras.  O boi é liberado do brete com uma ligeira vantagem, o cavalo e o cavaleiro saem depois de uma distância predeterminada.O que vai à frente puxa o boi para uma posição em que o segundo possa laçar as patas do boi. Laçar as patas traseiras é a mais difícil das tarefas.
Três tambores -> São três tambores com distância mínima de 4m um do outro, o participante sai a galope, sendo cronometrado o tempo de percurso entre as linhas de partida e de chegada. É desclassificado: o cavalo que ultrapassar a linha de chegada com qualquer parte do corpo pelo lado de fora, errar o percurso, cair do cavalo. Se derrubar o tambor, acrescenta 5s de penalidade no tempo do competidor.
Seis balizas -> É o cavalo como esquiador deslizando em seus esquis; o cronômetro testa a agilidade e velocidade do cavalo; o percurso série de 6 balizas distantes 6,5m uma das outras, nas quais cavalo e cavaleiro vão trançando (costurando) as balizas em alta velocidade. Se derrubada a baliza, acrescenta 5s de penalidade.
Salto clássico -> Percurso entre 8 a 12 obstáculos diferentes e de variados graus de dificuldade, que vai de 0,80 -1,60 metros em picadeiros de areia ou grama a céu aberto ou picadeiros cobertos; o objetivo é percorrer o percurso no menor tempo possível, sem nenhuma penalidade; As penalidades são: derrubar obstáculo, desobediência do cavalo, erro de percurso, queda do cavaleiro, ultrapassar os limites de tempo; 
Adestramento -> Execução de movimentos definidos numa sequência pré-estabelecida das três andaduras naturais (passo, trote e galope); A prova é avaliada por três ou cinco juízes, sendo que estes julgam os movimentos dos conjuntos, atribuindo graus de 0 a 10; É considerada uma arte clássica, com base formada no exército Brasileiro, 
Concurso completo de equitação (CCE) -> É como um triátlon equestre, a competição é dividida em três provas: adestramento, cross-country e salto. São realizadas em dias consecutivos. No primeiro dia é o adestramento (regras idênticas); no segundo, o Cross-country, onde existem 35 obstáculos rústicos e naturais, de alto grau de dificuldade em campo aberto, com água, troncos, etc. No ultimo dia, é o salto (regras idênticas).
Enduro equestre -> Percursos de longa duração que tomam lugar em bosques, estradas de terra que exige alta resistência física. Extensão entre 20 a 160 Km. A cada percurso determinado (15-40 Km), os veterinários (Vet-Checks) fazem a avaliação (FC, Hidratação, Motilidade intestinal, Claudicação, Dores musculares).
Polo -> Duas equipes com quatro jogadores cada (2 atacantes, 1 meio de campo e 1 defensor) que procuram golpear uma bola com um taco para marcar o máximo de gols possíveis no arco da equipe rival; 4 ou 6 tempos (Chukkas) de sete minutos e meio; Os cavalos devem ser trocados a cada tempo, e podem ser utilizados no máximo 2 vezes.
Pelagens
Pelagem é o revestimento externo do animal e caracteriza-se pela coloração do conjunto formado por pele, pêlos, crina e cauda. Existem os seguintes tipos de pelagem: Pelagem simples e uniforme, pelagem com extremidades negras, pelagem composta, e pelagem conjugada.
SIMPLES E UNIFORME: É quando os pelos, crina e cauda tem uma só tonalidade.
- Branca -> Composta exclusivamente por pelos brancos, está praticamente extinta, não possui nenhum tipo de pigmentação diferente, e a região dos olhos e boca são totalmente brancos.
- Preta -> (zaino) Composta de pelos, crina e cauda de coloração preta, caso apresente qualquer nuance castanho não é preto. O preto brilha muito e percebe-se nitidamente essa cor. Cavalos com essa pelagem são escolhidos para garanhão. 
Variedades: Preto típico: Tem a tonalidade semelhante ao carvão.
Preto azeviche: Preto vivo com reflexos brilhantres.
- Alazã -> Composto de pelos, crina e cauda de coloração vermelha, variando de vermelha escura à amarelada. A crina e a cauda pode ter tonalidade mais clara. 
Alazã cereja – Pêlos de tonalidade bem forte, muito comum. 
Alazã tostada – Pêlos de tonalidade vermelha escura, lembrando a cor de café torrado. É bem comum a campo
- Izabel -> Pêlos de coloração creme, de pele rósea, não é comum.
SIMPLES E UNIFORME COM EXTREMIDADES NEGRAS: É quando a crina, cauda e e extremidades possuem pelagem negra.
- Castanha -> Pêlos de tonalidade vermelha com crina, cauda e extremidades pretas.
Castanha clara - O vermelho é de tonalidade mais clara, a tonalidade preta dos membros pode não atingir toda a canela, mas não vai deixar de ter essa coloração.
Castanha escura – Pêlos de tonalidade vermelha muito escura, com cauda, crina e extremidades pretas. 
- Baia -> Pêlos de tonalidade amarela que variam do claro ao bronzeado com crina, cauda e extremidades pretas. Normalmente apresenta faixa crucial, listra de burro e zebruras.
Baia palha – Pêlos amarelos bem claros, que lembra a cor da palha de milho. 
Baio Amarilho – Pêlos amarelos bem claros em todo o corpo. É o ÚNICO que precisa ser descrito na resenha dessa maneira. É o mais cotado para compra.
Baia escura – Pêlos amarelos escuros. 
Baia encerada – Pelos amarelos bem escuros, lembrando a cor da cera natural.
- Pêlo de rato -> SOMENTE ASININOS E MUARES. Pêlos de tonalidade cinza com crina e cauda pretas, lembra cor de rato. 95% dessa pelagem são de jumentos, possuem cruz de malta ou faixa crucial.
COMPOSTAS: Interpolação de pelos de duas ou três cores diferentes, distribuídos pelo corpo do animal. A variação de cores pode ocorrer no mesmo pelo (animal).
- Tordilha -> Interpolação de pelos brancos e pretos por todo o corpo do animal, inclusive crina e cauda. A pele é pigmentada. Nascem escuros e vão clareando a medida que envelhecem (sempre ocorre erro de registro devido a essa mudança), SEMPRE um dos pais precisa ser tordilho.
 Tordilha ruça – Não se observa mais os pelos pretos. Possui pêlos brancos por todo o corpo com excessiva pigmentação na pele das extremidades.
Tordilha cardã – Pelagem tordilha comreflexos avermelhados ou amarelados. Comum nos tordilhos que nascem castanhos, alazões ou baios. 
Tordilha pedrês – Quando os pelos pretos formam pequenos tufos no fundo branco. NECESSITA SER DESCRITO NA RESENHA.
- Rosilha -> Interpolação de pelos brancos nas diversas pelagens com predomínio da pelagem de fundo na cabeça. Os potros já nascem rosilho e não muda com o tempo (não sofre clareamento). A pelagem de fundo vem descrita na denominação da pelagem: Rosilha preta, rosilha alazã, rosilha castanha. 
- Lobuna -> Interpolação de pelos amarelos e pretos com predomínio dos pelos pretos na cabeça. NÃO possui pelos brancos, e as duas tonalidades podem estar no mesmo pelo.
- Ruão -> SOMENTE ASININOS E MUARES. Interpolação de Pêlos vermelhos, pretos e brancos.
CONJUGADAS: Presença de malhas brancas despigmentadas em qualquer outra pelagem.
- Pampa -> Conjugação de malhas brancas despigmentadas bem delimitadas com qualquer outra pelagem. A designação Pampa precede o nome da pelagem de fundo se a proporção de malhas brancas for maior que a pelagem de fundo e deve vir depois do nome da pelagem, se as malhas brancas estiverem em menor proporção. Tipos: Pampa de preto, Preto pampa, Pampa de alazão, Alazão pampa, Pampa de castanho, e castanho pampa.
- Apalusa -> Qualquer pelagem que apresentar malha despigmentada na garupa, podendo atingir lombo, dorso, cernelha e costados. Apresenta pintas da pelagem de fundo nessa malha. (MANTA BRANCA COM PINTA NA MANTA.)
- Persa ou leopardo -> Pêlos brancos e pele com deficiência de pigmentação com pequenas malhas circunscritas de outra pelagem de fundo, distribuídas por todo o corpo do animal.
- Paint Horse -> PELAGENS PRESENTES SOMENTE NESSA RAÇA:
- Tobiano: Cor escura cobre um ou ambos os flancos, o branco cruza as costas entre a cernelha e a cauda, todos os membros são brancos, face: filete, estrela, ou frente aberta ou sem manchas. 
- Overo: O branco não ultrapassa as costas entre cernelha e cauda. Uma pata ou todas as patas são escuras. Pode ter olhos azuis (um ou ambos), a face frente aberta ou malacara. A cauda é de uma só cor.
- Tovero: Mistura de tobiano e overo. Pelagem escura nas orelhas e lábios. Um ou dois olhos azuis. Pelagem base no flanco ou pescoço. Malhas extensas (praticamente todo branco).
RESENHA
É a descrição pormenorizada de características visíveis da pelagem dos equinos. Resenhar é definir sua pelagem, além de descrever e assinalar detalhadamente todas as particularidades observadas no seu corpo.
Marcas e particularidades que devem constar na resenha: 
Remoinhos – É a alteração na direção natural dos pelos de forma arredondada (redemoinho), normalmente está na região da cabeça (testa e base das orelhas), garganta, pescoço, peito e flancos. A localização deve ser descrita na resenha.
Espiga – É um rodopio de forma alongada.
Cabeça – Sinais brancos localizados na cabeça sobre pele despigmentada. A presença de pelos brancos sobre pele escura deve ser entendida como vestígio. Recebem nomes dependendo da forma, região e tamanho.
Pelos brancos na fronte são poucos e pequenos; vestígios de estrela são um pouco maiores, porém não chegam a ser estrela; e estrela são sinais maiores com pelos brancos na fronte; Luzeiro são manchas maiores acima dos olhos (testa); Filetes são linhas brancas finas na fronte que não chegam até o meio das narinas; cordão são linhas brancas mais grossas; Estrela com cordão são estrelas com uma linha grossa na fronte; Beta, ou ladre, é uma mancha branca no topo da narina; Estrela com cordão interrompido e ladre é quando existe um espaço como se a linha branca tivesse sido interrompida. 
Frente aberta é uma linha grossa de pelos brancos que percorre toda a fronte.
Bebe em branco é quando o lábio superior ou inferior tem pelagem branca.
Bocalvo (nariz albino) é a frente aberta que se segue até as narinas e a pele é branca.
Malacara é quando o rosto do animal é branco, diferente da pelagem do resto do corpo.
Tronco – 
Faixa crucial – é uma faixa escura na região da cernelha.
Vestígio de faixa crucial - é uma pequena e curta faixa escura na região da cernelha
Listra de burro – É uma listra fina e escura na região da cernelha até o lombo do animal (coluna cervical)
Bragado – é uma mancha branca somente na região da costela
Membros – 
Casco escuro
Casco claro
Casco mesclado
Calçado sobre coroa – listra fina em cima do casco
Baixo calçado – listra de pelagem diferente da do resto do corpo que não chega à linha do boleto
Médio calçado – a pelagem do membro é de cor diferente e ultrapassa a linha do boleto mas não chega ao joelho.
Alto calçado – pelagem diferente e ultrapassa a linha do joelho.
Zebruras – manchas de cor diferente na pelagem dos membros (listras)
Arregaçado – O membro todo com coloração diferente da do resto do corpo
Arminhado – são manchas nos membros.
PS: Se houver falha na coloração deve destacar que é incompleto ou interrompido.
Marcas congênitas ou naturais – 
Golpe de lança (dedo do profeta) depressão muscular, subcutânea (congênita), encontrada nos músculos da tábua do pescoço, braços, coxas, nádegas, etc.
Embandeirada – cauda levantada, pode apresentar – se voltada para a direita ou esquerda (cavalo de raça árabe).
Cabana ou troncho – orelhas caídas.
Marcas adquiridas ou artificiais – 
Cicatrizes acidentais ou operatórias definitivas;
Marca de fogo;
Marca química;
Pitoco–rabo cortado
DENTIÇÃO DOS EQUINOS
Heterodontes: diversos tipos de dentes; cada grupo com especialização e função;
Difiodontes: possuem duas dentições, sendo a 1º decídua (temporária, ou de leite); 2º permanente ou definitiva. 
Hipsodontes: Dentes com crescimento contínuo;
A dentição dos equinos tem por função: Os incisivos cortam, os caninos rasgam e seguram, e os pré molares e molares esmagam e trituram os alimentos. Os machos possuem de 40 –44 dentes, as fêmeas de 36 –44 dentes. Geralmente não possuem os caninos.
1º pré-molar “dente do lobo” – Pode ser encontrado em ambas arcadas, entretanto é mais facilmente localizado na arcada superior.
Idades dos equinos:
–Animal neonato (até 7 dias)
–Animal Jovem (até 4 anos)
–Animal Adulto (até 12 anos)
–Animal Meia Idade ( 12-20 anos)
–Animal Velho (> 20 anos)
Os dentes crescem e desgastam continuamente por toda a vida, os incisivos são utilizados p/ avaliação da idade.

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