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GLOBALIZAÇÃO E MERCOSUL

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS CURSO DE DIREITO
ADRIANO FRANÇA LOPES ANA PAULA SANTIAGO DE SOUSA LORENA ABREU LEITE DE ALMEIDA
MARIANNA PONTES PORTELA DOS SANTOS TCHEURLLY SILVA RIBEIRO
VICTÓRIA MAGALHÃES DAMASCENA VICTÓRIA SÁ PINTO
GLOBALIZAÇÃO E MERCOSUL
São Luís 2018
ADRIANO FRANÇA LOPES ANA PAULA SANTIAGO DE SOUSA LORENA ABREU LEITE DE ALMEIDA
MARIANNA PONTES PORTELA DOS SANTOS TCHEURLLY SILVA RIBEIRO
VICTÓRIA MAGALHÃES DAMASCENA VICTÓRIA SÁ PINTO
GLOBALIZAÇÃO E MERCOSUL
Trabalho apresentado a Nicodemos Araújo Costa, professor da disciplina Economia, da UEMA, para obtenção de nota referente à avaliação.
São Luís 2018
SUMÁRIO
CONCEITO
Considerado um dos assuntos e temáticas mais recorrentes das últimas décadas, a globalização é um fenômeno do qual engloba uma área muito vasta e extensa, sendo, portanto, de difícil definição, já que a mesma pode possuir milhares de termos e conceituá-la de maneira geral pode ser muito superficial. Nesse sentido, deve-se mostrar uma noção do seu campo e procurar expressá-la em algumas perspectivas que ela abrange. De acordo com o Minidicionário Escola Língua Portuguesa, de Dermival Ribeiro, a globalização é um processo pelo qual a vida social e cultural nos diversos países do mundo é cada vez mais afetada por influências internacionais em razão de injunções políticas e econômicas. Logo, globalizar-se significa estar em ligação com os fatores políticos, sociais, culturais e monetários de outras nações e territórios.
Muitas das definições encontradas sobre a globalização remetem à economia, já que esta envolve conteúdos como as empresas, transações comerciais e como se relacionam os processos de demanda e oferta dos produtos. A partir disso, sabendo que essas ações já estão cada vez mais difundidas ao redor do mundo e sendo características das relações comerciais, a globalização tem um perfil bem próximo da economia e tem sua prática associada ao sistema capitalista informacional e tecnológico. No entanto, deve-se saber que também há outros pontos de vista da globalização, como as dimensões da política nas relações diplomáticas, a cultural com os costumes e tradições de determinadas sociedades sendo popularizadas e o social, esta última já tendo características peculiares, pois esta é o objeto que cria e que também pode derrubar o sistema global, sendo a causa e consequência desse fenômeno.
Nesse contexto, a facilitação dos processos de comunicação e interação entre países e nações se torna mais real, tomando como base de que a evolução da informática e do marketing publicitário acarretou na difusão de grandes empresas transnacionais e representam uma parte dessa globalização que conhecemos. Considerando que o termo “globalização” ainda é relativamente novo, conceituá-la ainda não é uma tarefa fácil, por isso as múltiplas definições de diversos autores e especialistas a respeito desse assunto são recorrentes. Sendo assim, toma-se como sustento intelectual um conceito da Comissão Mundial sobre a dimensão social da globalização: “... um fenômeno complexo de muitas repercussões. Não é, por
conseguinte, surpreendente que o termo ‘globalização’ tenha adquirido numerosas conotações emocionais (...). No limite ela é considerada como uma força irresistível e benéfica que trará a prosperidade econômica a todos os habitantes do mundo. No outro extremo, vê-se nela a fonte de todos os males contemporâneos.”
CONTEXTO HISTÓRICO
Apesar do termo globalização, com o sentido que se conhece hoje, ser relativamente recente e tenha se tornado recorrente já na última década do século XX, a origem de tal processo é bem mais antiga. As Grandes Navegações ocorridas no século XV proporcionaram uma expansão marítima e comercial europeia, resultando em uma integração entre as economias de diferentes civilizações (comércio), sob domínio europeu, além de uma integração entre povos.
Com a Revolução Industrial, ocorrida na Inglaterra no século XVIII, houve modificações significativas na estrutura de produção, havendo uma gradual substituição do trabalho artesanal e manufatureiro a partir da introdução da máquina a vapor, além de, posteriormente, a utilização da energia elétrica. Com isso, após ter desenvolvido um sistema de produção nunca antes existido e satisfazendo a demanda interna, a Inglaterra procurou novos mercados consumidores, intensificando o comércio com outras regiões.
No século XX, após a queda do Socialismo, muitas empresas multinacionais buscaram conquistar novos mercados consumidores, principalmente nos países recém-saídos desse regime. Por causa da grande concorrência, essas empresas se utilizaram de recursos tecnológicos a fim de baratear os preços e estabelecer contatos comerciais e financeiros de forma rápida e eficiente.
No mais, a evolução da tecnologia que ocorreu no século XX, somada ao sistema capitalista consolidado mundialmente resulta em uma grande expansão de fluxo comercial entre as nações, além de proporcionar interação entre diferentes culturas e povos que pode ocorrer através da internet cada vez mais rápida, ou então, a partir da presença de elementos de diferentes culturas nas diversas partes do mundo.
QUALIFICAÇÃO E DIVERSIFICAÇÃO DE BENS
A globalização implantou uma nova ordem mundial, ditada pelas atuais configurações do capitalismo. A globalização da economia já ultrapassa as distinções de línguas, culturas e cria um mundo com o progressivo crescimento da competitividade nos negócios. O consultor japonês Keniche Ohmae destaca que as fronteiras do mundo dos negócios estão em franco declínio. Toma-se assim a percepção que a complexidade do processo passa a exigir mais não só das empresas que pretendem fazer frente às concorrentes no cenário mundial, como também das nações participantes.
A qualificação de bens no capitalismo global torna-se cada vez mais necessária. A revolução técnico-científica em que se vive atualmente – marcada pelo avanço do imperialismo econômico e pelas inovações e revoluções tecnológicas, que agregam ainda mais valor nos produtos finais – e as novas oportunidades de atuação (com a internacionalização do sistema produtivo, do capital e dos investimentos) criam perspectivas totalmente diferentes daquelas que as organizações globais das décadas de 1960 e 1970 detinham.
Recorrer à adaptação, inovação, ou diversificação, de produtos (principalmente os que serão exportados) requer anteriores pesquisas de adaptação às novas tendências de mercado nacionais e internacionais e às exigências legais (caracterizadas pelas amplas regulações e autorizações burocráticas dos governos envolvidos). Antes de exportar algum bem ou produto é preciso, ainda, adequar-se às realidades culturais da região de interesse na atual fase do capitalismo.
No âmbito do crescimento econômico das nações tem-se que, no final da década de 2000, um grupo de pesquisadores a comando de Ricardo Hausmann e César Hidalgo (professores das universidades Harvard University e Massachusetts Institute of Technology - MIT), propuseram uma abordagem alternativa que relaciona comércio internacional e desenvolvimento econômico – chamada Product Space (Espaço de Produtos). Apresenta-se na abordagem citada que a competitividade na produção e exportação de bens depende de recursos mensuráveis (tais como infraestrutura, capital humano, terra e tecnologia e as quais já são consideradas na concepção tradicional) e de recursos intangíveis, as capabilities. A sofisticação, então, das capabilities (capacidades) seria fator determinante para as perspectivas de desenvolvimento econômico de cada país.
PARTICIPAÇÃO DO BRASIL
Por ser um país integrado à economia mundial capitalista e com conexões culturais com diversos países do mundo, o Brasil está participando ativamente do mundo globalizado. O Brasil possui uma economia aberta ao mercado internacional, ou seja, nosso país vende e compra produtosde diversos tipos para diversas nações. Fazer parte da globalização econômica apresenta vantagens e desvantagens.
As vantagens é o acesso aos produtos internacionais, muitas vezes mais baratos ou melhores do que os fabricados no Brasil. Por outro lado, estes produtos, muitas vezes, entram no mercado brasileiro com preços muitos baixos, provocando uma competição injusta com os produtos nacionais e levando empresas à falência e gerando desemprego em nosso país. Isso vem ocorrendo atualmente com a grande quantidade de produtos chineses (brinquedos, calçados, tecidos, eletrônicos) que entram no Brasil com preços muito baixos.
Outra questão importante no aspecto econômico é a integração do Brasil no mercado financeiro internacional. Investidores estrangeiros passam a investir no Brasil, principalmente através da Bolsa de Valores, trazendo capitais para o país. Porém, quando ocorre uma crise mundial, o Brasil é diretamente afetado, pois tem sua economia muito ligada ao mundo financeiro internacional. É muito comum, em momentos de crise econômica mundial, os investidores estrangeiros retirarem dinheiro do Brasil, provocando queda nos valores das ações e diminuição de capitais para investimentos.
No aspecto cultural os pontos são mais positivos do que negativos. Com a globalização, os brasileiros podem ter acesso ao que ocorre no mundo das artes, cinema, música, etc. Através da televisão, internet, rádio, cinema e intercâmbios culturais, podemos ficar conectados ao mundo cultural internacional. Conhecimentos científicos, artísticos e tecnológicos chegam ao Brasil e tornam nossa cultura mais dinâmica e completa. Por outro lado, a cultura brasileira sofre com essa influência musical e comportamental maciça, principalmente originária dos Estados Unidos. As músicas, os seriados e os filmes da indústria cultural norte-americana vão espalhando comportamentos e gostos que acabam diminuindo, principalmente entre os jovens, o interesse pela cultura brasileira.
MUDANÇAS NO MERCADO DE TRABALHO
Com o advento da globalização, ocorreram mudanças significativas para a ampliação dos lucros dos investidores, com um impacto sobre a classe dos trabalhadores.
Em primeiro lugar, pode ser destacado o processo de terceirização, que consiste em uma empresa contratar outra para a execução de um serviço necessário. Um exemplo disso são os sistemas de vigilância dos bancos, executados por empresas especializadas nesse tipo de serviço.
A terceirização tem como consequência a precarização do trabalho, já que os investidores reduzem seus custos e os terceirizados possuem uma remuneração menor e tem menos estabilidade em seus empregos.
Além disso, o toyotismo também tem um papel crucial na globalização. Contrariando o modelo fordista, ele se baseia na flexibilização da produção, ou seja, de acordo com a demanda. O funcionário, então, abandona um comportamento mecânico e repetitivo e passa a ser mais multifuncional e com maior formação técnica.
É fundamental também abordar o “exército de reserva” (trabalhadores desempregados) na cidade. Aumenta, assim, o trabalho informal, que pode muitas vezes ser um problema, pois os trabalhadores não registrados têm poucos direitos sociais e nenhum trabalhista.
Entre esses fatores, há também crises de sindicatos, maior relatividade de empregos, deslocamento constante de fábricas e empresas, entre outros. É possível perceber o aumento das dificuldades de preservar os direitos trabalhistas no contexto da globalização.
INTENSIFICAÇÃO DA PROPAGANDA E DO CONSUMO
Para a maioria dos bens, a sua oferta excede a procura, levando as empresas a adotarem estratégias para estimular o consumo. Entre essas estratégias estão o marketing (por meio de propagandas agressivas e sedutoras) e a obsolescência programada, que permite o escoamento constante de produtos e serviços e o fetichismo da mercadoria, que atribui ao produto qualidades que alteram seu preço. A propaganda ajuda a difundir o fetiche das mercadorias e mobiliza o desejo do consumidor.
O consumo, muitas vezes, pode se tornar o consumismo (uma forma de consumo impulsiva, descontrolada, irresponsável e irracional).
Uma das críticas da sociedade de consumo é a fraqueza diante das forças do sistema capitalista e a criação de “falsas necessidades” entre os consumidores. Além disso, pelo lado ambiental, a sociedade de consumo é insustentável, já que explora abusivamente recursos naturais e geram grande despejo de resíduos.
FORMAÇÃO DOS BLOCOS ECONÔMICOS
O processo de globalização da economia foi uma experiência que estabeleceu a intensificação das transações comerciais e a diminuição das fronteiras que separavam as nações. Nesse contexto de aceleração, os grandes países capitalistas tomaram como prática a consolidação de acordos que viabilizassem a obtenção de matérias-primas e a garantia de novos mercados consumidores de produtos industrializados. Em meio a isso se formaram os primeiros blocos econômicos na história do capitalismo.
O primeiro bloco do qual se tem notícia foi criado no fim da Segunda Guerra Mundial e foi integrado por Bélgica, Holanda e Luxemburgo. A chamada BENELUX trouxe vantagens e atraiu novos países europeus ao longo do tempo. Com a adesão de Itália, Alemanha e França, esse primeiro bloco econômico europeu deu origem a CEE (Comunidade Econômica Europeia). No ano de 1992, o crescimento da referida comunidade acabou dando origem à União Europeia.
Do ponto de vista político e econômico, a criação desses primeiros blocos europeus tinha por finalidade inicial viabilizar a recuperação do Velho Mundo após a Segunda Guerra. Após isso, os blocos europeus tiveram a função de fazer frente ao poderio econômico e influência dos Estados Unidos e da antiga União Soviética na economia mundial. Com o passar do tempo, outros blocos foram também criados com o objetivo de articular a economia de outros países em ascensão.
No ano de 1988, foi criada uma zona de livre comércio integrada por Estados Unidos, Canadá e México que recebeu o nome de NAFTA. Ainda no continente americano, Bolívia, Peru, Equador e Venezuela formaram o chamado Pacto Andino. Na América do Sul, Brasil, Argentina e Uruguai organizaram o Mercosul. No mundo oriental, a formação de blocos econômicos foi marcada pela constituição da Apec – composta inicialmente por Japão, China, Coreia do Sul, Tigres Asiáticos, Peru, Chile, Rússia, EUA, México e Canadá.
Em termos gerais, os blocos econômicos são capazes de propiciar vantagens ao viabilizar o acesso e o barateamento a determinados produtos antes caros e com pouca oferta. Contudo, as ações de cooperação reduzem as possibilidades de expansão da economia nacional em determinadas áreas em que os países parceiros possuem maior desenvolvimento. Desse modo, os blocos podem provocar o desemprego e a retração de certos setores industriais.
Atualmente, a grande crise enfrentada pelos blocos econômicos vem colocando em risco esses acordos tão amplamente organizados na segunda metade do século XX. No ano de 2011, por exemplo, a crise da União Europeia colocou em dúvida a permanência de países como Grécia, Espanha e Portugal nesse mesmo bloco. Ainda hoje, vários analistas colocam em dúvida a sobrevivência dos blocos na economia internacional. 
MERCOSUL
MERCOSUL é a abreviação de Mercado Comum do Sul, um bloco econômico sul-americano formado oficialmente pelo Brasil, Argentina, Uruguai, Paraguai e Venezuela (suspensa por tempo indeterminado).
O MERCOSUL toma suas decisões mediante três órgãos: o Conselho do Mercado Comum (CMC), órgão superior do MERCOSUL, que conduz politicamente o processo de integração, o Grupo Mercado Comum (GMC), que vela pelo funcionamento cotidiano do bloco, e a Comissão de Comércio (CCM), incumbida da administração dos instrumentos comuns de política comercial. Assistindo os mencionados órgãos, existem mais 300 foros de negociação nas mais diversas áreas, os quais se integram por representantes de cada país membro e promovem iniciativas para ser consideradas pelos órgãos decisórios.Com o correr do tempo e para efeitos da implementação de suas políticas regionais, o MERCOSUL criou em distintas cidades diversos organismos de caráter permanente entre os quais, o Alto Representante-Geral do MERCOSUL (ARGM), o FOCEM, o Instituto de Políticas Públicas em Direitos Humanos (IPPDH), o Instituto Social do MERCOSUL (ISM), o Parlamento do MERCOSUL (PARLASUR), a Secretaria do MERCOSUL (SM), o Tribunal Permanente de Revisão (TPR) e a Unidade de Apoio à Participação Social (UPS).
O propósito da integração dos países membros do Mercosul é dinamizar a inserção de suas economias no plano internacional, incrementar a captação de investimentos produtivos e assegurar a estabilidade econômica e níveis cada vez mais elevados de bem-estar social e qualidade de vida das suas populações. Quase não há quem abertamente discorde da importância estratégica dos avanços do Mercosul e, a partir deste, de uma área de integração em toda a América do Sul para que, fortalecidos, possam se integrar na Área de Livre Comércio das Américas (ALCA) e com a União Europeia ou com outros blocos ou países. Mesmo os que apresentam opiniões contrárias têm plena consciência de que essa união comercial entre os países da América Latina fortalece e proporciona ganhos em várias áreas da indústria e da agricultura. Além disso, após o advento da globalização é necessário um fortalecimento do comércio para viabilizar a competição com os outros mercados, principalmente com países de
Primeiro Mundo que possuem uma agricultura fortemente automatizada e desenvolvida. A única maneira de países como os da América Latina se inserirem nesse contexto é promovendo a união. É exatamente a isso que visa o Tratado do Mercosul, fortalecer nossa economia por meio da união com os demais países do Cone Sul e da América do Sul.
ATUALIDADES – MERCOSUL
A suspensão da Venezuela do bloco e o anúncio do Uruguai de que buscará um Tratado de Livre Comércio (TLC) com a China são notícias que impactaram as relações econômicas dos países membros do Mercosul.
A Venezuela foi suspensa do Mercosul em 2016 por não ter cumprido acordos e tratados do protocolo de adesão ao bloco. A suspensão é por tempo indeterminado. De acordo com a fonte, para retornar ao Mercosul a Venezuela terá que renegociar todo o seu protocolo de adesão, com novos cronogramas e prazos para cumprimento dos acordos, como se fosse uma nova adesão.
Além disso, O chanceler do Uruguai, Rodolfo Nin Novoa alegou que seu governo está decidido a negociar um tratado de livre-comércio com a China. No entanto, existem divergências e receios internos no Mercosul sobre um possível acordo.
Os acordos devem ser aprovados pelos outros membros do Mercosul (Argentina, Brasil e Paraguai). A Venezuela é parte do bloco, mas atualmente está suspensa.
O Brasil se manifestou contra um TLC bilateral, alegando que ele precisaria se estender a todos os membros do Mercosul. Já a resposta da Argentina não foi tão incisiva, mas ainda pairam dúvidas sobre sua posição sobre o assunto.
ATUALIDADES - GLOBALIZAÇÃO
Aprovado em março de 2018, o chamado acordo “Céus Abertos” estabelece que a abertura e o fechamento de novas rotas áreas entre Brasil e Estados Unidos passarão a ser livres, de acordo com a decisão das empresas aéreas. Elimina o limite atual de voos semanais e facilita o fluxo de passageiros. Além dele, os noticiários também destacaram um futuro tratado de livre-comércio entre o Mercosul, o bloco econômico formado pelo Brasil, Uruguai, Argentina e Paraguai, e a União Europeia.
O acordo contribui para o fomento do turismo, para a realização de novos negócios e para a intensificação do comércio entre Brasil e Estados Unidos. Acordos semelhantes já existem com outros países, como Chile, Uruguai, Suíça e África do Sul. O acordo trata de transporte de passageiros, bagagem, carga e mala postal.
No acordo internacional, Brasil e Estados Unidos se comprometem a autorizar voos charter (aqueles operados por uma companhia aérea que leva carga ou passageiro de outra empresa que fica fora da sua operação regular) sem limitação quanto ao número de operações.
REFERÊNCIAS
CAMPOS, Luís; MENEZES, Sara. Introdução à Globalização. Lisboa: Instituto Bento Jesus Caraça, 2007. 165 p.
CARMO, Marcia. Sem Venezuela e mais afinado, Mercosul 'pode destravar acordos em	2017'.	BBC	Brasil,	30	dez.	2016.	Disponível	em:
<http://www.bbc.com/portuguese/internacional-38464593>. Acesso em: 3 abr. 2018. FREITAS, E. E.; PAIVA, E. A. Diversificação e sofisticação das exportações: uma aplicação	do	Product	Space	aos	dados	do	Brasil.	Disponível	em:
<https://www.bnb.gov.br/documents/160445/781488/2M1_art_2.pdf/db591b6a-5628- 47dc-9a1a-238303d62353>. Acesso em: 2 abr. 2018.
GARCIA, G.; NETTO, J. C. Senado aprova acordo de 'céus abertos' entre Brasil e Estados	Unidos.	G1	–	Economia,	7	mar.	2018.	Disponível	em:	< https://www.google.com.br/amp/s/g1.globo.com/google/amp/https://g1.globo.com/eco nomia/noticia/senado-aprova-acordo-de-ceus-abertos-entre-brasil-e-estados- unidos.ghtml> Acesso em: 3 abr. 2018.
Globalização.	Sua	Pesquisa.	Disponível	em:
<https://www.suapesquisa.com/globalizacao/>. Acesso em: 3 abr. 2018.
LAMAS,	M. Globalização e competitividade.	Cola da Web.	Disponível	em:
<https://www.coladaweb.com/administracao/globalizacao-oportunidades-e-desafios- para-as-organizacoes>. Acesso em: 2 abr. 2018.
PENA, R. F. A. Trabalho na Globalização. Mundo Educação. Disponível em:
<http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/geografia/trabalho-na-globalizacao.htm>. Acesso em: 3 abr. 2018.
RIOS, Dermival Ribeiro. Minidicionário Escolar Língua Portuguesa: COM DIVISÃO SILÁBICA. São Paulo: Dcl, 2010. 456 p.
Saiba o que não pode faltar para expandir seu negócio internacionalmente. GS1 Brasil, 18 jan. 2017. Disponível em: <https://blog.gs1br.org/saiba-o-que-nao-pode- faltar-para-expandir-seu-negocio-internacionalmente/>. Acesso em: 2 abr. 2018.
SILVA, Júlio César Lázaro da. "O Processo de Globalização"; Brasil Escola. Disponível em <https://brasilescola.uol.com.br/geografia/processos-globa.htm>. Acesso em: 03 abr. 2018.
SOUSA, Rainer Gonçalves. "Blocos Econômicos"; Brasil Escola. Disponível em:
<https://brasilescola.uol.com.br/historiag/blocos-economicos.htm>. Acesso em: 03 abr. 2018.
Uruguai está decidido a ter TLC com a China, diz chanceler. EM – Minas, 2 fev. 2017.Disponívelem:
<https://www.em.com.br/app/noticia/internacional/2017/02/02/interna_internacional,8 44569/uruguai-esta-decidido-a-ter-tlc-com-a-china-diz-chanceler.shtml>. Acesso em: 3 abr. 2018.

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