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PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR EM GRUPO Temática Interdisciplinar: A inclusão de alunos público alvo da educação especial no ensino regular. Curso Licenciaturas Semestre: 1º Disciplinas integradoras Educação Inclusiva LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais Homem, Cultura e Cidadania Educação e Tecnologias Práticas Pedagógicas: Identidade Docente Professores Conteúdos interdisciplinares Inclusão e exclusão no ensino regular Práticas pedagógicas inclusivas Competência Conhecer sobre o processo de inclusão do aluno público alvo da educação especial (PAEE) Compreender a importância das práticas pedagógicas inclusivas na escola. Habilidades Analisar e Interpretar uma situação de prática e associar com as teorias propostas nas disciplinas. Raciocinar de forma crítica e analítica sobre os temas. Objetivos de aprendizagem Refletir sobre a importância da inclusão das pessoas PAEE na escola e na sociedade. Desenvolver um texto abordando o tema em questão. Prezados alunos, Sejam bem-vindos a este semestre! A proposta de Produção Textual Interdisciplinar em Grupo (PTG) terá como temática “A inclusão de alunos público alvo da educação especial no ensino regular”. Este tema foi escolhido para possibilitar a aprendizagem interdisciplinar dos conteúdos desenvolvidos nas disciplinas desse semestre. Neste trabalho, vocês desenvolverão a atitude de investigação, sistematizando ações baseadas em critérios e padrões qualitativos ligados a uma situação geradora de aprendizagem (SGA). De acordo com Fernandes (2011, p.133) “a trajetória do indivíduo com deficiência é marcada por preconceitos e lutas em favor do direito à cidadania, de acordo com cada cultura dentro das sociedades”. Ao longo da história da humanidade, a representação da pessoa com deficiência foi influenciada pela cultura da sociedade vigente em diversos períodos, passando por fases de respeito, abandono, extermínio, castigo, escravidão, segregação, integração e inclusão. O movimento de inserção de alunos público alvo da educação especial (PAEE), em escolas regulares, ocorre há décadas, de forma não gradativa e pouco estruturada. Com o advento da Declaração de Salamanca (1994) o direito à escolarização desses alunos, no ensino regular, tem sido marcado por fases de transformações, chegando até o paradigma atual da inclusão. A Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva (BRASIL, 2008) foi um grande marco legal na história da inclusão do Brasil pois assegura a inclusão de alunos PAEE: com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação, no ensino regular. A educação inclusiva tem o objetivo de defender o direito dos alunos de estarem todos juntos, sem discriminação. A escola inclusiva precisa adaptar-se para receber a diversidade. Não são os alunos que precisam se adaptar à escola. Este trabalho tem o objetivo de possibilitar a análise do processo inclusivo, que envolve proporcionar uma escola com garantia de acesso e permanência de todos os alunos, inclusive os alunos público alvo da educação especial. Espera-se também, com este trabalho, que vocês possam refletir sobre as práticas pedagógicas utilizadas nas escolas voltadas para a inclusão. A seguir apresentamos as orientações da produção textual. ORIENTAÇÕES DA PRODUÇÃO TEXTUAL 1. O que devemos fazer? a) Leitura da Situação Geradora de Aprendizagem (SGA) b) Leitura dos textos propostos c) Elaborar um texto com fundamentação teórica, seguindo as instruções apresentadas. 2. Formação dos grupos Organizem grupos de 2 (dois) a 7 (sete) alunos (as). Para realizar a atividade de portfólio em grupo, vocês deverão criar um texto de própria autoria, discutindo o material disponibilizado. Deve, também, ser realizado de acordo com as normas da ABNT. A produção textual deve contemplar todos os tópicos solicitados, tendo entre cinco e dez páginas, incluindo introdução, desenvolvimento e considerações finais e os elementos pré e pós textuais. Somente serão aceitos trabalhos feitos no editor de texto Word. 3. Leitura e interpretação da SGA Situação Geradora de Aprendizagem (SGA) A inclusão com transtorno do espectro do autismo no ensino regular. Situação-problema: A atitude do professor e da escola como um todo, é um elemento-chave na construção do processo inclusivo. Paulo é um aluno de 8 anos, com transtorno do espectro do autismo (transtorno global do desenvolvimento), que não fala e fica isolado na sala de aula. A mãe de Paulo, Ana, parou de trabalhar fora de casa para se dedicar aos cuidados com o filho. E mesmo quando Paulo está na escola, à mãe precisa ficar em alerta, pois se Paulo fizer alguma necessidade na fralda, a escola liga para Ana ir até lá. Um dia, Ana estava no mercado e foi às pressas de moto táxi para trocá-lo. Quando chegou, Paulo estava todo molhado, sentado na carteira, quieto e sozinho. Diante ao exposto, casos como o de Paulo, apresentam-se como uma realidade nas escolas brasileiras. Os estudantes com necessidades especiais correspondem a apenas 2,9% dos alunos no primeiro segmento do ensino fundamental, de acordo com a pesquisa do Instituto Unibanco (2016), que analisou os dados do Censo Escolar 2015. Esse índice cai para 1,8% no segundo segmento da mesma etapa. A evasão desses estudantes, ao longo da trajetória estudantil, faz com que, quando cheguem ao ensino médio, correspondam a apenas 0,8% de aproximadamente oito milhões de matrículas nesta etapa. Assim, percebe-se o baixíssimo índice de alunos com deficiência nas salas de aulas. A melhoria desse cenário perpassa pela utilização de didáticas adequadas, ferramentas tecnológicas disponíveis para a acessibilidade dos alunos nos processos envolvidos na educação, e ainda, para a iniciativa de a escola responder às mudanças do mundo voltadas para a inclusão de forma criativa. Santos (2016, p. 56) faz importantes apontamentos quando trata do conceito de inclusão escolar: Conceituar inclusão escolar é construir a nossa própria identidade docente. Precisamos entender que só conseguimos nos afastar dos ranços da exclusão e da discriminação quando enxergamos os ambientes de aprendizagem como espaços de diversidade, com diferentes saberes e potencialidades. Para a autora, os alunos são partícipes do processo de socialização e aprendizagem. Os professores devem aceitar a responsabilidade quanto à necessidade de proporcionar a aprendizagem a todas as crianças, em especial aquelas que foram excluídas das escolas regulares. Para a confecção do trabalho proposto, vocês deverão discutir sobre a situação-problema e relacioná-la aos conteúdos ministrados nas disciplinas do semestre, baseando-se nos livros didáticos e nos textos de apoio disponíveis nos links abaixo: 1. BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva. Inclusão: Rev. Educ. Esp., Brasília, v. 4, n. 1, p. 7-17, jan./jun. 2008. Ed. Especial. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/revinclusao5.pdf Acesso em: 19 dez. 2017. 2. SCHMIDT, C. et al. Inclusão escolar e autismo: uma análise da percepção docente e práticas pedagógicas. Revista Psicologia: Teoria e Prática, 17(3), 222-235. São Paulo, SP, jan.-abr. 2016. Disponível em: http://dx.doi.org/10.15348/1980-6906/psicologia.v18n1p222-235. Acesso em: 20 dez. 2017. Após leitura e reflexão dos textos, respondam às questões propostas que servirão como um roteiropara a realização da atividade. As respostas deverão fazer parte do corpo do trabalho, no tópico do Desenvolvimento. 1. Como a escola deve se organizar para receber o público-alvo da Educação Especial, no que se refere às práticas que contribuem para o desenvolvimento da cultura inclusiva? 2. Qual o respaldo legal para a inclusão do aluno PAEE? 3. Em um contexto de escola inclusiva, que tenha um aluno com as características de Paulo, como vocês agiriam, enquanto professores que compõem a equipe dessa escola? 4. Como a família poderia auxiliar no desenvolvimento dessas estratégias? NORMAS PARA ELABORAÇÃO E ENTREGA DA PRODUÇÃO TEXTUAL O presente trabalho deve conter de 5 a 10 laudas escritas em formato Word, em forma de texto, discorrendo sobre cada um dos itens expostos, sem cola ou plagio (caso você utilize-se de fontes não deixe de citá-la nas referências), observando as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT, respeitando parágrafos e pontuações, recuos das margens e justificativa, em formato “.doc”. Matriz para desenvolvimento da atividade: Introdução Na introdução, deve ser apresentada a ideia central do trabalho, exposta de modo claro, objetivo e preciso. Deverá ser apresentada a relevância do tema relatado, bem como a contribuição para a solução de problemas, isto é, a justificativa para o desenvolvimento do trabalho. Ainda, é fundamental elencar os objetivos. É aconselhável que a introdução seja elabora somente após a conclusão do texto. Desta forma, você conseguirá descrever exatamente o que foi feito em todo trabalho. Desenvolvimento O desenvolvimento é a parte principal do trabalho. No desenvolvimento, você demonstra que dá conta do tema: aprofunda conceitos, defende ideias e também apresenta ideias de outros autores. Será o momento da revisão bibliográfica e da apresentação, se necessário, das citações, conforme normas da ABNT NBR 10520 – para citações em documentos. Aqui, devem ser contemplados os itens de pesquisa relacionados acima. Considerações finais Aqui então, será o momento da argumentação final, isto é, o seu parecer referente a todo conteúdo estudado para a elaboração e solução dos problemas apresentados no seu trabalho. Na conclusão você poderá acrescentar o tópico das sugestões. Referências Este é o local onde são mencionados todos os livros, artigos, e materiais utilizados para desenvolvimento do trabalho. As referências utilizadas em todo o trabalho acadêmico, deverá atender a normatização da ABNT NBR 6023 – Informação e documentação – Referência, além de ser referenciada cientificamente, deve corresponder fidedignamente aos autores citados no corpo do trabalho. OBSERVAÇÕES IMPORTANTES: A atividade deverá ser realizada em GRUPO de 2 a 7 ALUNOS e deverá ser realizado de acordo com a NBR 14724 – Trabalhos acadêmicos – Apresentação. Atenção ao prazo de inserção do arquivo na pasta do Ambiente Virtual. Orientamos que a inserção seja feita com pelo menos duas semanas de antecedência, devendo comunicar os tutores, via sistema de mensagem, sobre a inserção do portfólio para a correção. Assim, dessa forma o tutor à distância poderá avaliar e orientar para que o grupo possa fazer as alterações que porventura sejam necessárias e inserir novamente, antes do prazo final, evitando assim prejuízos no conceito. Todos os alunos do grupo devem verificar se a atividade foi inserida pelo representante do grupo, pois, caso não seja enviada ou obtenha conceito insuficiente, por não atender as especificidades exigidas (tais como envio incorreto), o grupo todo ficará sem conceito. A responsabilidade do acompanhamento é de todos os alunos do grupo. Todas as fontes de pesquisas citadas deverão ser referenciadas no texto e relacionadas ao final da atividade. Os tutores à distância e professores deverão ser contatados para orientações sobre o desenvolvimento da atividade. Critérios avaliativos Apresentamos os critérios avaliativos que nortearão a devolutiva escrita e o conceito a ser dado pelo tutor a distância. Critério Significado Valor/peso Coerência interna O texto apresenta uma argumentação crítica e fundamentada. 10% Aplicação dos conteúdos interdisciplinares no texto argumentativo No texto escrito (com as justificativas e argumentações) as ideias apresentam relação direta com a situação-problema e explicitam conteúdos trabalhados nas disciplinas de forma clara. 20% Riqueza de argumentação As ideias apresentadas no texto (com as justificativas e argumentações) têm relação direta com o tema e traduzem uma perspectiva crítica e variedade de pontos de vista. 20% Abrangência da argumentação As ideias apresentadas no texto (com as justificativas e argumentações) têm relação direta com a situação-problema incluindo tudo o que deveria ser dito, ou seja, na resposta nada importante foi deixado de fora. 20% Conclusão Todo o registro de ideias foi feito com um mínimo de termos, sem repetições ou redundâncias. 10% Normalização Respeito às normas da ABNT, respeito a escrita ortográfica e estrutura solicitada. 20% REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva. Inclusão: Rev. Educ. Esp., Brasília, v. 4, n. 1, p. 7-17, jan./jun. 2008. Ed. Especial. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/revinclusao5.pdf Acesso em: 19 dez. 2017. BRASIL. Lei N° 12.764, de 27 de dezembro de 2012. Institui a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista; e altera o § 3o do art. 98 da Lei no 8.112, de 11 de dezembro de 1990. 2012. DECLARAÇÃO DE SALAMANCA. 1994. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/salamanca.pdf> Acesso em: 20 dez. 2017. FERNANDES, L.B. et al Breve histórico da deficiência e seus paradigmas. Revista do Núcleo de Estudos e Pesquisas Interdisciplinares em Musicoterapia, Curitiba, v.2, p.132 –144, 2011. Disponível em: http://www.fap.pr.gov.br/arquivos/File/extensao/Arquivos2011/NEPIM/NEPIM_Volum e_02/Art08_NEPIM_Vol02_BreveHistoricoDeficiencia.pdf Acesso em 19 dez. 2017. INSTITUTO UNIBANCO. Aprendizagem em foco. n.15. Ago 2016. Disponível em: http://www.institutounibanco.org.br/aprendizagem-em-foco/15/ Acesso em 20 dez. 2017. SANTOS, T. Educação inclusiva. Editora e Distribuidora Educacional S.A. 2016. SCHMIDT, C. et al. Inclusão escolar e autismo: uma análise da percepção docente e práticas pedagógicas. Revista Psicologia: Teoria e Prática, 17(3), 222-235. São Paulo, SP, jan.-abr. 2016. Disponível em: http://dx.doi.org/10.15348/1980- 6906/psicologia.v18n1p222-235. Acesso em: 20 dez. 2017. Um ótimo trabalho! Equipe de professores
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