ATV CIENCIA DO AMBIENTE DUPLA ANDRESSA E LEONARDO

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UNIVERSIDADE CEUMA
ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
CAMPUS RENASCENÇA
EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA
CIÊNCIA DO AMBIENTE 
SÃO LUIS-MA
2016
UNIVERSIDADE CEUMA
ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
CAMPUS RENASCENÇA
	
ALUNOS: Andressa Marinho Nascimento
CPD: 63718
Leonardo de Silva Lima
CPD:63701
SÃO LUIS-MA
2016
REIS, Ademir. CAMPANHÃ, Fernando. BAZZO, Marina. VIEIRA, Neide. SOUZA, Leandro. Restauração de áreas degradadas: a nucleação como base para incrementar os processos sucessionais: natureza et conservação vol 1. N° 1. Abril 2003-pp.28-36.
PIRES, Aliny. CALIMAN, Adriano. FARJALLA, Vinicius. Biodiversidade x Funcionamento dos Ecossistemas: histórico, padrões e tendências no Brasil e no mundo. 
RESENHA CRÍTICA DESCRITIVA
Uma análise descritiva é o que se apresenta a seguir, cujo os textos fontes foram dos artigos: restauração de áreas degradadas e biodiversidade x ecossistemas, dos respectivos autores: Ademir Reis, Fernando Campanhã, Marina Bazzo, Neide Vieira, Leandro Souza, Aliny Pires, Adriano Caliman e Vinicius Farjalla.
Com uma linguagem simples os autores descreveram que o meio ambiente apresenta uma variedade de relações ecológicas entre os seres vivos. A relação interespecífica é uma delas, que ocorre entre diferentes espécies gerando ações positivas por demais ecossistemas. Um exemplo que foi citado e que está concatenado diretamente com esse assunto é a nucleação, que é uma técnica que consiste em conhecer como funcionam os estágios de sucessão na natureza e as interações ecológicas locais, além de fazer pequenas intervenções, facilitando e provocando um começo no processo natural e a sucessão em áreas perturbadas e degradadas pela sociedade.
Percebe-se que no artigo sobre biodiversidade x ecossistemas, os autores enfatizam que problemas ambientais têm aguçado a identificação de mecanismos que ajudam o funcionamento de um ecossistema. Logo, é valido descrever que os dois artigos se ligam, pois trazem a importância de restaurar a biodiversidade em áreas perturbadas e degradadas. Áreas perturbadas são ambientes que sofrem distúrbio, mas mantém meios de regeneração biótica em função do nível mínimo de resistência, capazes de garantir a auto regeneração do ecossistema. Por consequência, surge a área degradada que após o distúrbio, elimina juntamente com solo e vegetação os seus meios de regeneração bióticos, como o banco de sementes, banco de plântulas, chuvas de sementes e a rebrota, apresentando baixa capacidade de voltar ao seu estado anterior.
Os autores exemplificam no artigo “biodiversidade x ecossistemas”, que o aumento dos estudos voltados para essa área deram credibilidade às teorias formuladas entre as décadas de 50 e 70, conferindo a este tema um papel central na Ecologia atual, o que pode ser revelado com o aumento exponencial de publicações na última década. Entretanto, a maior parte destes estudos está direcionada a ecossistemas terrestres porque o nível de degradação aumentou logo que as tecnologias e o mundo expandiram-se. 
Uma discussão que foi citada pelos autores do artigo de nucleação, mostra que a comunidade é influenciada por fatores abióticos e bióticos, na qual gera interação de espécies. Quando duas espécies ocupam o mesmo habitat elas podem apresentar uma atração, repulsão ou não ter qualquer tipo de interação, o que caracteriza as associações interespecíficas como positivas, negativas ou ausentes. Solucionando parte da degradação que está presente em todas as zonas costeiras do mundo, sendo classificada como uma fatalidade humana, que no momento já está acontecendo e se deve remanejar através de medidas sociais e políticas. 
Na página 28, Trata-se como um dos fatores de remanejamento a nucleação como base para restaurar as áreas degradadas. A restauração dessas áreas é uma importante ferramenta para a conservação ambiental através do uso de técnicas capazes de facilitar o processo sucessional envolvendo organismos produtores e consumidores. Um exemplo é a conservação “in situ” que produz comunidades e forma corredores entre fragmentos vegetacionais. A nucleação é um princípio sucessional na colonização de áreas em formação e representa uma técnica básica para as atividades antrópicas que se proponham contribuir para o restabelecimento de comunidades, além de ajudar uma significativa melhora no ambiente degradado. As espécies que estão no auge de modificação ambiental de forma mais acentuada são as RICKLEFS (espécies facilitadoras que propiciam um estabelecimento), Segundo o autor Hurlbert que foi citado no artigo, “há uma interação entre indivíduos na qual podem promover conhecimentos das probabilidades de encontros interespecíficos de cada espécie como ferramenta básica para o entendimento da estabilidade de uma comunidade”. 
Em seguida é mostrado que os fatores que levaram a criação do nome nucleação foram espécies em maiores probabilidades de ritmo de sucessão de uma comunidade. Em 1974 constataram que a ocupação de áreas, em processo primário de formação do solo por espécies arbóreas pioneiras, propiciou a formação de pequenas agregados de outras espécies ao redor das espécies colonizadas, acelerando o processo de sucessão primária. A partir dessa espécie promotora, foi denominado pelos autores citados no artigo Yarranton et Morrison o nome nucleação. Outro exemplo, acontece nas comunidades florestais secundárias quando a capacidade nucleadora de indivíduos arbóreos remanescentes em áreas abandonadas, após o uso na agricultura ou em pastagens mostra que tais indivíduos atraem pássaros e morcegos que procuram proteção, repouso e alimentos, acarretando o transporte de sementes de espécies mais avançadas na sucessão, contribuindo para o aumento do ritmo sucessional de comunidades florestais secundárias.
Técnicas nucleadoras foram citadas como: transposição de solo, semeadura direta e hidro-semeaduras, poleiros artificiais, transposição de galharia, plantios de mudas em ilhas de altas diversidade e a coleta de sementes com manutenção da variabilidade genética. Mostrando a seguir uma tabela que comprova a funcionalidade de cada processo nucleativo.
Destarte, foi possível perceber que os artigos estabeleceram embasamento ecológico na área através de pesquisas e exemplos comprovados. Além de mostrar a importância da biodiversidade na estabilidade dos ecossistemas, ponto em pauta uma solução específica para os ecossistemas terrestres. E por fim, observa-se que os autores cumpriram todos requisitos em relação a informação e construção dos artigos, entretanto, faltou embasamento do papel do poder público nessa temática e a rentabilidade do processo de nucleação, mostrando se é viável ou não.