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Contenções e Obras de terra Análise de estabilidade de Talude – Superfície de ruptura linear ANÁLISE DE ESTABILIDADE DE TALUDE SUPERFÍCIE DE RUPTURA LINEAR MODOS DE RUPTURA Uma superfície de solo exposta, formando um ângulo com o plano horizontal, é chamado de talude, podendo ser naturais ou artificiais, e podem se romper de várias formas, segundo Varnes podem ser: 1. Queda: Desprendimento de rocha ou solo que cai de um talude; 2. Escorregamento (ou deslizamento): movimento descendente de uma massa de solo 3. Tombamento: é o movimento de rotação à frente de solo e/ou massa rochosa aproximadamente no eixo abaixo do centro de gravidade da rocha 4. Escoamento (corrida): é o movimento ladeira abaixo de forma similar à um liquido viscoso ANÁLISE DE ESTABILIDADE DE TALUDE SUPERFÍCIE DE RUPTURA LINEAR TALUDES INFINITOS Do ponto de vista prático, qualquer talude de grande extensão e com perfis de solos essencialmente do mesmo tipo pode ser considerado infinito. É possível considerar um talude infinito quando as propriedades do maciço a determinada profundidade abaixo da respectiva superfície se mantêm aproximadamente constante e quando a espessura do terreno superficial potencialmente instável é pequena em relação ao desenvolvimento do próprio talude. A relação entre as suas grandezas geométricas, extensão e espessura for muito grande TALUDE INFINITO SEM PERCOLAÇÃO D’ÁGUA Considerando um maciço infinito e homogêneo, de material granular, com peso especifico natural 𝜸𝒏𝒂𝒕, inclinação α em relação à horizontal e ângulo de resistência ao cisalhamento vale ∅’. Considere que esse maciço estará submetido apenas as forças resultantes do seu próprio peso. DE D ES LI ZA M EN TO P E n 2 v R s p E 1 b/ co s PL AN O PO TE NC IA L ROCHA SOLO b h Neste talude, pode ser definido um prisma (lamela) de solo com altura h e largura b e extensão unitária perpendicular ao plano da seção. Sobre o prisma atuam 4 forças. DE D ES LI ZA M EN TO P E n 2 v R s p E 1 b/ co s PL AN O PO TE NC IA L ROCHA SOLO b h TALUDE INFINITO SEM PERCOLAÇÃO D’ÁGUA Uma das forças é o peso “P” da lamela de solo passando pelo ponto médio da base do prisma, onde 𝑷 = 𝜸𝒏𝒂𝒕. 𝒃. 𝒉 Outras 2 forças são as forças 𝑬𝟏 𝑒 𝑬𝟐 , que atuam nas faces laterais do prisma, iguais em magnitude, com sua ação paralela à superfície do terreno e de sentido opostos e, finalmente, a reação ao peso (𝐑𝐏), que deverá ser igual e oposta a P, ou seja, P= - RP TALUDE INFINITO SEM PERCOLAÇÃO D’ÁGUA DE D ES LI ZA M EN TO P E n 2 v R s p E 1 b/ co s PL AN O PO TE NC IA L ROCHA SOLO b h TALUDE INFINITO SEM PERCOLAÇÃO D’ÁGUA O valor da tensão vertical (σ𝑣) é dada por: σ𝑣 = 𝑃 𝐴 → = 𝑃 𝑏/𝑐𝑜𝑠α portanto: σ𝑣 = γ𝑛𝑎𝑡.𝑏.ℎ 𝑏/𝑐𝑜𝑠α → σ𝑣 = γ𝑛𝑎𝑡.ℎ 1/𝑐𝑜𝑠α → 𝝈𝒗 = 𝜸𝒏𝒂𝒕. 𝒉. 𝒄𝒐𝒔𝜶 DE D ES LI ZA M EN TO P E n 2 v R s p E 1 b/ co s PL AN O PO TE NC IA L ROCHA SOLO b h As componentes da tensão normal (σ𝑛 ), e tensão solicitante (σ𝑠) são: 𝝈𝒏 = 𝜸𝒏𝒂𝒕. 𝒉. 𝒄𝒐𝒔²𝜶.→ 𝝈𝒏 = 𝝈𝒗. 𝒄𝒐𝒔𝜶 𝝈𝒔 = 𝜸𝒏𝒂𝒕. 𝒉. 𝒄𝒐𝒔𝜶. 𝒔𝒆𝒏𝜶 → 𝝈𝒔 = 𝝈𝒗. 𝒔𝒆𝒏𝜶 TALUDE INFINITO SEM PERCOLAÇÃO D’ÁGUA Para determinar o FS (Fator de Segurança), é necessário conhecer a resistência ao cisalhamento (τ) conforme já visto anteriormente, por Coulomb teremos: τ = 𝑐 + σ𝑛. 𝑡𝑔∅ → τ = 𝑐 + γ𝑛. ℎ. 𝑐𝑜𝑠 2α. 𝑡𝑔∅ DE D ES LI ZA M EN TO P E n 2 v R s p E 1 b/ co s PL AN O PO TE NC IA L ROCHA SOLO b h O FS por definição é dado por: 𝑭𝑺 = 𝒇𝒐𝒓ç𝒂 𝒓𝒆𝒔𝒊𝒔𝒕𝒆𝒏𝒕𝒆 𝒇𝒐𝒓ç𝒂 𝒂𝒕𝒖𝒂𝒏𝒕𝒆 𝑭𝑺 = 𝝉 𝝈𝒔 TALUDE INFINITO SEM PERCOLAÇÃO D’ÁGUA FATOR DE SEGURANÇA PARA SOLOS COESIVOS (c ≠ 0) exemplo – solos argilosos 𝐹𝑆 = τ 𝛔𝑠 → 𝑭𝑺 = 𝒄 + 𝝈𝒏. 𝒕𝒈∅ 𝜸𝒏𝒂𝒕. 𝒉. 𝒄𝒐𝒔𝜶. 𝒔𝒆𝒏𝜶 FATOR DE SEGURANÇA PARA SOLOS NÃO COESIVOS (c= 0) exemplo – solos arenosos 𝐹𝑆 = τ 𝛔𝑠 → 𝑐 + 𝛔𝑛 . 𝑡𝑔∅ γ𝑛𝑎𝑡 . ℎ . 𝑐𝑜𝑠α . 𝑠𝑒𝑛α → γ𝑛𝑎𝑡 . ℎ. 𝑐𝑜𝑠 2α . 𝑡𝑔∅ γ𝑛𝑎𝑡 . ℎ . 𝑐𝑜𝑠α . 𝑠𝑒𝑛α 𝐹𝑆 = 𝑐𝑜𝑠α. 𝑡𝑔∅ 𝑠𝑒𝑛α → 𝑭𝑺 = 𝒕𝒈∅ 𝒕𝒈𝜶 Ao inserir os valores da tensão de cisalhamento (τ) e da tensão normal (𝛔𝑛) no diagrama de Mohr, define-se um ponto “M” que representa as condições de pressão atuante em um ponto situado a uma profundidade “h” do talude considerado. Para solos não coesivos (c = 0) TALUDE INFINITO SEM PERCOLAÇÃO D’ÁGUA Região n Estável Região Instável M EN VO LT ÓR IA D E M OH R S Abaixo, podemos observar que sendo α menor que ∅, o talude estará em condições de segurança, uma vez que se situa inteiramente dentro do campo de estabilidade do diagrama de Mohr. A condição de equilíbrio – limite é alcançada quando α = ∅ e o escorregamento é iminente. Quando α > ∅, o talude adentrará o campo de instabilidade do diagrama e estará em condições de desequilíbrio. TALUDE INFINITO SEM PERCOLAÇÃO D’ÁGUA Na situação de solos coesivos (c ≠ 0), haverá uma situação em que mesmo que α > ∅, haverá um intervalo no diagrama de Mohr no qual o talude estará ESTÁVEL. O ponto D, na interseção das duas retas, que indica que, em profundidades maiores que aquelas correspondentes a tensão (σ𝐷), o talude torna-se instável. c Estável ENVO LTÓR IA DE MOH R Região n D Região S Instável A profundidade do talude para essa pressão-limite chama-se profundidade crítica 𝑷𝒄 e seu valor para taludes infinitos e sem percolação d’água pode ser determinado pela equação abaixo: σ𝑠 = τ → γ𝑛𝑎𝑡. 𝑃𝑐 . 𝑐𝑜𝑠α. 𝑠𝑒𝑛α = 𝑐 + γ𝑛𝑎𝑡. 𝑃𝑐 . 𝑐𝑜𝑠 2α. 𝑡𝑔∅ 𝑷𝒄 = 𝒄 𝜸𝒏𝒂𝒕. 𝒄𝒐𝒔²𝜶(𝒕𝒈𝜶 − 𝒕𝒈∅) TALUDE INFINITO SEM PERCOLAÇÃO D’ÁGUA TALUDE INFINITO COM PERCOLAÇÃO D’ÁGUA Nesta situação, é considerado o efeito d’água dentro do talude, esforço que se deve à pressão hidrostática, responsável pelo surgimento da pressão neutra e de percolação que atua na base do prisma de solo ou no plano de escorregamento. D h .c o s ² Rede de fluxo A Linhas de fluxo h. cos C b/ co s ROCHA P s v b h n Admite-se que as linhas de fluxo são paralelas à superfície do talude, e as linhas equipotenciais (ou de igual carga piezométrica), consequentemente, perpendiculares. O solo é considerado SATURADO. TALUDE INFINITO COM PERCOLAÇÃO D’ÁGUA D h .c o s ² Rede de fluxo A Linhas de fluxo h. cos C b/ co s ROCHA P s v b h n As componentes normal (𝝈𝒏) e tangencial (𝝈𝒔) são: 𝝈𝒏 = 𝜸𝒔𝒂𝒕. 𝒉. 𝒄𝒐𝒔²𝜶 𝝈𝒔 = 𝜸𝒔𝒂𝒕. 𝒉. 𝒄𝒐𝒔𝜶. 𝒔𝒆𝒏𝜶 A pressão vertical do solo saturado atuando sobre a base do prisma abaixo é dado por: 𝝈𝒗 = 𝜸𝒔𝒂𝒕. 𝒉. 𝒄𝒐𝒔𝜶 TALUDE INFINITO COM PERCOLAÇÃO D’ÁGUA D h .c o s ² Rede de fluxo A Linhas de fluxo h. cos C b/ co s ROCHA P s v b h n A pressão neutra (μ) atua perpendicularmenteà base do prisma do solo e corresponde à altura AC a que subira a água em um piezômetro instalado no ponto A, posicionado no plano de escorregamento. onde 𝜸𝒘 = 10𝑘𝑁/𝑚³ 𝝁 = 𝜸𝒘. 𝒉. 𝒄𝒐𝒔 𝟐𝜶 TALUDE INFINITO COM PERCOLAÇÃO D’ÁGUA D h .c o s ² Rede de fluxo A Linhas de fluxo h. cos C b/ co s ROCHA P s v b h n A peso efetivo (𝐏𝐞) do solo saturado no prisma é dado pela diferença entre o peso do solo saturado e o peso da coluna de água no prisma, que exerce uma força contrária, equivalente ao Empuxo. 𝐏𝐞 = 𝜸𝒔𝒂𝒕 . 𝐛𝐳 − 𝜸𝒂 . 𝐛𝐳 𝐏𝐞 = 𝜸𝒔𝒖𝒃 . 𝐛𝐳 Sendo bz o volume TALUDE INFINITO COM PERCOLAÇÃO D’ÁGUA D h .c o s ² Rede de fluxo A Linhas de fluxo h. cos C b/ co s ROCHA P s v b h n A pressão efetiva vertical (𝛔𝐞) exercida pela força 𝐏𝐞 na base do talude. 𝛔𝐞 = 𝜸𝒔𝒖𝒃 . 𝐳 . 𝐜𝐨𝐬𝜶 𝛔𝐞 = 𝐏𝐞 𝑨 = 𝜸𝒔𝒖𝒃 . 𝒃 . 𝒛 𝒃 𝐜𝐨𝐬𝜶 As componentes normal (𝛔𝐧) e tangencial (𝛔𝐬) são: 𝛔𝐞𝐧 = 𝛔𝐞𝐯 . 𝐜𝐨𝐬𝛂 = 𝛄𝐬𝐮𝐛. 𝐡. 𝐜𝐨𝐬²𝛂 𝛔𝐞𝐬 = 𝛔𝐞𝐯 . 𝐬𝐞𝐧𝛂 = 𝛄𝐬𝐮𝐛. 𝐡. 𝐜𝐨𝐬𝛂. 𝐬𝐞𝐧𝛂 TALUDE INFINITO COM PERCOLAÇÃO D’ÁGUA D h .c o s ² Rede de fluxo A Linhas de fluxo h. cos C b/ co s ROCHA P s v b h n A pressão de percolação (𝛔𝐩) resulta da ação da água infiltrada no solo que, ao se movimentar, induz, por atrito viscoso, pressões de arraste nos grãos de solo. 𝛔𝒑 = 𝜸𝒂 . 𝐳 . 𝐬𝐞𝐧𝜶 . 𝐜𝐨𝐬𝜶 𝛔𝐩 = 𝑭𝒑 𝑨 = 𝜸𝒂 . 𝒃 . 𝒛 . 𝒔𝒆𝒏𝜶 𝒃 𝐜𝐨𝐬𝜶 Força de percolação: 𝑭𝒑 = 𝜸𝒂 . 𝒃 . 𝒛 . 𝒔𝒆𝒏𝜶 TALUDE INFINITO COM PERCOLAÇÃO D’ÁGUA D h .c o s ² Rede de fluxo A Linhas de fluxo h. cos C b/ co s ROCHA P s v b h n A resistência ao cisalhamento será: τ = 𝑐 + σ𝑛 − μ . 𝑡𝑔∅ E realizando as substituições, teremos: τ = 𝑐 + γ𝑠𝑎𝑡 . ℎ. 𝑐𝑜𝑠²α − γ𝑤 . ℎ. 𝑐𝑜𝑠 2α . 𝑡𝑔∅ Onde γ𝑠𝑢𝑏 = γ𝑠𝑎𝑡 − γ𝑤 𝝉 = 𝒄 + 𝜸𝒔𝒖𝒃. 𝒉. 𝒄𝒐𝒔²𝜶. 𝒕𝒈∅ Tensão de Cisalhamento: TALUDE INFINITO COM PERCOLAÇÃO D’ÁGUA D h .c o s ² Rede de fluxo A Linhas de fluxo h. cos C b/ co s ROCHA P s v b h n 𝑭𝑺 = 𝒄 + 𝜸𝒔𝒖𝒃. 𝒉. 𝒄𝒐𝒔²𝜶. 𝒕𝒈∅ 𝜸𝒂. 𝒉. 𝒔𝒆𝒏𝜶 . 𝒄𝒐𝒔𝜶 + 𝜸𝒔𝒖𝒃. 𝒉. 𝒔𝒆𝒏𝜶 . 𝒄𝒐𝒔𝜶 Fator de segurança (FS) ➢ O FS para solos NÃO coesivos (c = 0) será: 𝑭𝑺 = 𝝉 𝝈𝒑 + 𝝈𝒆𝒔 ➢ Já para solos coesivos (c ≠ 0) 𝑭𝑺 = 𝒄 + 𝜸𝒔𝒖𝒃 . 𝒉 . 𝒄𝒐𝒔 2𝜶 . 𝒕𝒈∅ 𝜸𝒔𝒂𝒕. 𝒉 . 𝒄𝒐𝒔𝜶 . 𝒔𝒆𝒏𝜶 𝑭𝑺 = 𝜸𝒔𝒖𝒃. 𝒕𝒈∅ 𝜸𝒔𝒂𝒕. 𝒕𝒈𝜶 TALUDE INFINITO COM PERCOLAÇÃO D’ÁGUA Considerando a vertente não estar totalmente saturada, e o nível do lençol freático atingir uma altura “ ℎ2 ” acima do plano de escorregamento, tem-se: 1 2 nat h A sat ROCHA P s h b v b/ co s n ➢ 𝛔𝐯 = (𝒉𝟏 . 𝜸𝒏𝒂𝒕 + 𝒉𝟐. 𝜸𝒔𝒂𝒕). 𝐜𝐨𝐬𝜶 ➢ 𝛔𝐧 = (𝒉𝟏 . 𝜸𝒏𝒂𝒕 + 𝒉𝟐. 𝜸𝒔𝒂𝒕). 𝒄𝒐𝒔 𝟐 𝜶 ➢ 𝝈𝐬 = (𝒉𝟏 . 𝜸𝒏𝒂𝒕 + 𝒉𝟐. 𝜸𝒔𝒂𝒕). 𝒔𝒆𝒏𝜶 . 𝐜𝐨𝐬𝜶 ➢ 𝝈𝒑 = 𝜸𝒂 . 𝒉𝟐 . 𝒔𝒆𝒏𝜶 . 𝐜𝐨𝐬𝜶 TALUDE INFINITO COM PERCOLAÇÃO D’ÁGUA 1 2 nat h A sat ROCHA P s h b v b/ co s n 𝐅𝐒 = 𝒄 + 𝒉𝟏. 𝜸𝒏𝒂𝒕 + 𝒉𝟐. 𝜸𝒔𝒖𝒃 . 𝒄𝒐𝒔 𝟐𝜶. 𝒕𝒈∅ 𝒉𝟏. 𝜸𝒏𝒂𝒕 + 𝒉𝟐. 𝜸𝒔𝒂𝒕 . 𝒄𝒐𝒔𝜶. 𝒔𝒆𝒏𝜶 𝑭𝑺 = 𝝉 𝝈𝒔 + 𝝈𝒑 𝝉 = 𝒄 + 𝒉𝟏 . 𝜸𝒏𝒂𝒕 + 𝒉𝟐. 𝜸𝒏𝒂𝒕 . 𝒄𝒐𝒔 𝟐𝜶 . 𝒕𝒈∅ 𝝉 = 𝒄 + 𝛔𝐞𝐧. 𝒕𝒈∅ EXERCÍCIO 1 Considerando que a encosta encontra-se estável com FS ≥1,0, verifique a estabilidade do talude abaixo em relação a sua inclinação: Adote: γ𝑛 = 17 𝑘𝑁 𝑚3 c = 20 kPa ∅ = 30° α = 47° SOLO ROCHA 8,0 PL AN O PO TE NC IA L DE D ES LI ZA M EN TO Considerando que a encosta encontra-se estável com FS ≥1,0, verifique a estabilidade do talude abaixo em relação a sua inclinação: Adote: γ𝑛 = 17 𝑘𝑁 𝑚3 c = 20 kPa ∅ = 30° α = 47° EXERCÍCIO 2 SOLO ROCHA 1,0 PL AN O PO TE NC IA L DE D ES LI ZA M EN TO Verifique a estabilidade do talude da encosta, admitindo que para este encontrar-se estável deva possuir um FS ≥1,0 Adote: γ𝑛 = 20 𝑘𝑁 𝑚3 7,0 DE DE SLI ZAM EN TO Região n SOLO Estável 5 ROCHA S Região (kPa) PLA NO PO TEN CIA L ENVO LTÓR IA DE MOH R Instável EXERCÍCIO 3 EXERCÍCIO 4 Calcule a máxima altura do talude para que ele atenda um FS ≥ 1,4 Adote: γ𝑛 = 20 𝑘𝑁 𝑚3 7,0 DE DE SLI ZAM EN TO Região n SOLO Estável 5 ROCHA S Região (kPa) PLA NO PO TEN CIA L ENVO LTÓR IA DE MOH R Instável Verifique o FS e calcule as tensões do talude abaixo dado o ensaio de cisalhamento direto. Adote: γ𝑛 = 16 𝑘𝑁 𝑚3 c = 15 kPa ∅ = 20° (kPa) Região n S Estável 15 Região Instável ENVO LTÓR IA DE MOH R SOLO 2,5 6,5 DE DE SL IZA ME NT O 3 PL AN O P OT EN CIA L ROCHA EXERCÍCIO 5 EXERCÍCIO 6 Verifique o FS e calcule as tensões do talude abaixo dado o ensaio de cisalhamento direto. Adote: γ𝑛 = 17 𝑘𝑁 𝑚3 c = 20 kPa ∅ = 30° (kPa) Região n S Estável 20 Região Instável ENVO LTÓR IA DE MOH R SOLO 3,25 8,0 DE DE SLI ZA ME NT O 3 PLA NO PO TE NC IAL ROCHA EXERCÍCIO 7 Para esse mesmo exercício, verifique a espessura máxima de solo para que o talude possua um FS ≥1,3 EXERCÍCIO 8 Calcule a inclinação máxima do talude para que ele atenda a um FS=1,3. Adote: γ𝑛 = 18 𝑘𝑁 𝑚3 c = 0 kPa ∅ = 30° h=7,0m SOLO ROCHA h PL AN O PO TE NC IA L DE D ES LI ZA M EN TO EXERCÍCIO 9 Calcule a altura do talude para que ele atenda um FS ≥1,3 Adote: γ𝑛 = 17 𝑘𝑁 𝑚3 c = 20 kPa ∅ = 28° α=30° SOLO ROCHA h PL AN O PO TE NC IA L DE D ES LI ZA M EN TO EXERCÍCIO 10 Calcule a inclinação de um talude para que ele atenda um Fs= 1,3 do talude abaixo, sabendo que a resistência do solo é τ = σ𝑛 . 𝑡𝑔20° kN/m² , h = 6m e γ𝑛𝑎𝑡 = 18 𝑘𝑁 𝑚3 SOLO ROCHA h PL AN O PO TE NC IA L DE D ES LI ZA M EN TO EXERCÍCIO 11 A resistência ao cisalhamento do solo de uma vertente, após ensaios laboratoriais é de 8 tf/m². O ângulo de inclinação do talude é igual a 32° e a camada de solo tem uma profundidade de 7,5 m. Considerando-se que o peso especifico do solo é de 1,9 tf/m³, determine o fator de segurança do talude. EXERCÍCIO 12 Durante a analise laboratorial de uma amostra de solo 5,0 DE D ES LI ZA M EN TO 3 SOLO 1,5 ROCHA PL AN O PO TE NC IA L EXERCÍCIO 13 Determine o Fs do talude infinito mostrado abaixo, bem com a altura h que poderá ser aceito considerando-se um Fs = 2. γ𝑛𝑎𝑡 = 21 𝑘𝑁 𝑚3 c= 13 kPa ∅ = 22° α=27° EXERCÍCIO 14 Para um maciço abaixo, verifique o Fs. A resistênciado solo é dado por τ = 5 + σ𝑛. 𝑡𝑔20° kN/m² , h= 4,5, inclinação do talude é igual 15° e γ𝑛𝑎𝑡 = 12 𝑘𝑁 𝑚3 DE D ES LIZ AM EN TO 4,5 PL AN O PO TE NC IA L ROCHA SOLO EXERCÍCIO 15 Verifique o FS do talude abaixo, sabendo que a resistência do solo é τ = 15 + σ𝑛. 𝑡𝑔20° kN/m² e γ𝑛𝑎𝑡 = 9 𝑘𝑁 𝑚3 SOLO ROCHA 5,0 PL AN O PO TE NC IA L DE D ES LIZ AM EN TO EXERCÍCIO 16 Calcule a inclinação do talude para que ele atenda um FS ≥1,5. Sabendo que a resistência ao cisalhamento deu τ = σ𝑛. 𝑡𝑔25° kN/m² e γ𝑛𝑎𝑡 = 21 𝑘𝑁 𝑚3 ROCHA PL AN O PO TE NC IA L 5,0 DE D ES LIZ AM EN TO SOLO EXERCÍCIO 17 Para o maciço abaixo, verifique o FS. A resistência do solo é dada por τ = 15 + σ𝑛. 𝑡𝑔30° kN/m² e γ𝑛𝑎𝑡 = 19 𝑘𝑁 𝑚3 5,0 DE D ES LI ZA M EN TO 3 SOLO 1,5 ROCHA PL AN O PO TE NC IA L EXERCÍCIO 18 Calcule o FS para o talude abaixo Adote: γ𝑠𝑎𝑡 = 17,8 𝑘𝑁 𝑚3 γ𝑛𝑎𝑡 = 15,0 𝑘𝑁 𝑚3 c = 10 kN/m² ∅ = 20° 𝛼 = 40° Nt (0,0) Na (2,0) Rocha (6,0) nat sat ROCHA EXERCÍCIO 19 Determinar o Fs de um talude infinito com 𝛼 = 27° e que apresenta uma profundidade do solo igual a 2,5 m, sabendo-se que o peso especifico do solo natural é igual a 17,5 kN/m³. Testes de laboratório indicaram que a coesão e ao ângulo de átrio interno do solo são iguais a 13kPa a 22°, respectivamente. Determinar o Fs do talude 20 anos mais tarde considerando que a espessura no local aumenta 5 cm por ano. Também determinar quantos anos levará para que o talude se desestabiliza pelo aumento de espessura do solo com Fs=1,0. EXERCÍCIO 20 Determinar o Fs de uma vertente com 25° de inclinação e ângulo de atrito interno igual a 45° nos casos em que a vertente é seca e quando é saturada, e, neste último caso, com fluxos de água paralelas à vertente vertical e horizontal. Considerar c =5 kPa, γ𝑛𝑎𝑡 = 22 kN/m² e h= 10 m. EXERCÍCIO 21 Determinar os índices de segurança de uma vertente em um solo totalmente saturado residual de arenito, sabendo-se que a profundidade do solo é de 10m, e o ângulo de inclinação da vertente é de 25°. Recalcular os índices de segurança no caso de o nível de água atingir 2,0 m, no caso de atingir 5,0 m e 8,0 m de profundidade. Características do solo: γ𝑛𝑎𝑡 = 18,84 kN/m² γ𝑠𝑎𝑡 = 21,22 kN/m² c =5 kPa ∅ = 38° EXERCÍCIO 22 Para o talude infinito em estado de percolação constante, determine: 1) O Fs contra o deslizamento entre interface solo-rocha; 2) A altura h que forneça um Fs = 2 contra o deslizamento do talude. Características do solo: γ𝑛𝑎𝑡 = 17,8 kN/m² γ𝑠𝑎𝑡 = 21,22 kN/m² c = 10 kPa ∅ = 20° DE D ES LIZ AM EN TO 4,5 PL AN O PO TE NC IA L ROCHA SOLO EXERCÍCIO 23 Uma vertente apresenta inclinação de 20°, ângulo de atrito de 35° e coesão de 1,5 tf/m². A profundidade do solo no local é igual a 3,0 m. Determine o Fs da vertente sabendo-se que a profundidade do N.A. é de 20 m. Um laboratório credenciado forneceu os seguintes dados: γ𝑛𝑎𝑡 = 1,9 tf/m² γ𝑠𝑎𝑡 = 2,4 tf/m² γ𝑤 = 1 g/cm³ Qual seria o fator de segurança, caso a vertente viesse ficar totalmente saturado? E no caso de a vertente estar totalmente seca?
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