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60 DICAS MATADORAS DE DIREITO CONSTITUCIONAL

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DICAS DE DIREITO CONSTITUCIONAL 
Professor Marcílio Ferreira (insta: @marciliosff) 
“Sonhar é acordar-se para dentro” (Mário Quintana) 
 
Prof. Marcílio Ferreira / Insta: @marciliosff / E-mail: contato@marcilioferreira.com 
60 DICAS MATADORAS 
DE DIREITO CONSTITUCIONAL 
(Instagram: @marciliosff) 
 
“Sonhar é acordar-se para dentro” 
(Mário Quintana) 
 
Queridos amigos e futuros colegas de profissão, 
É CHEGADA A HORA! 
 
Passados cerca de dois meses, vocês se esforçaram e 
se dedicaram, renunciaram a prazeres da vida para atingir 
esse sonho. 
 
Vocês estão aqui e podem conseguir esse objetivo, 
basta acreditar no seu projeto de vida. 
 
Como sempre disse a vocês, o segredo da aprovação é 
uma boa revisão. Logo, preparei algumas dicas especiais, 
querendo ajudar voce ̂s ao máximo. 
 
Lembrem-se de que esse objetivo e ́ seu e que voce ̂ se 
preparou para isso. Não há concorrentes, não há qualquer 
obstáculo além de você. Basta ter confiança e acreditar, que a 
aprovação com certeza vira ́! 
 
Vamos juntos! 
 
Prof. Marci ́lio Ferreira Filho 
 
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DICA 01 
(Classificação da Constituições) 
 
QUANTO À ALTERABILIDADE: As constituições 
possuem diversas classificações. Entre elas, a 
classificação mais cobrada é quanto à ALTERABILIDADE 
(alteração da CF). 
Nessa classificação, as Constituições podem ser: 
 
RÍGIDAS Para alteração da Constituição, exige-se 
um processo mais rígido que as 
normas infraconstitucionais 
FLEXÍVEIS A Constituição possui mesmo processo 
de alteração de uma norma 
infraconstitucional 
SEMIRRÍGIDAS 
(semiflexíveis) 
Mescla das rígidas e flexíveis. Algumas 
normas são de natureza rígida, 
enquanto outras de natureza flexível. 
(Constituição Imperial de 1824) 
IMUTÁVEIS 
(permanentes, 
graníticas ou 
intocáveis): 
Não são passíveis de alteração 
SUPERRÍGIDAS Além de possuir um processo de 
alteração rígido, existem normas que 
são imutáveis (ex: cláusulas pétreas) 
 
DICA 02 
(Teoria Geral da Constituição) 
 
BLOCO DE CONSTITUCIONALIDADE: Com a EC 
45/2004, foi incluído o §3º, art. 5º, da CF/88, através 
do qual: “Os tratados e convenções internacionais sobre 
direitos humanos que forem aprovados, em cada Casa 
do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos 
dos votos dos respectivos membros, serão equivalentes 
às emendas constitucionais”. 
ATENÇÃO: Com esse dispositivo, as normas 
constitucionais NÃO SÃO APENAS aquelas constantes 
da Constituição propriamente dita (documento único), 
mas também de tratados internacionais recepcionados 
com o mesmo quórum das Emendas Constitucionais. 
Esse somatório (Constituição + tratados recepcionados 
na forma acima) é o que a doutrina denomina de 
BLOCO DE CONSTITUCIONALIDADE. 
 
DICA 03 
(Teoria Geral da Constituição) 
 
SUPRALEGALIDADE DE TRATADOS SOBRE DIREITOS 
HUMANOS NÃO INCORPORADOS NO RITO DO ART. 
5º, §3º, DA CF: Os tratados sobre direitos humanos 
na ̃o incorporados de acordo com o rito do art. 5º, §3º 
da CF/88 possuem natureza SUPRALEGAL, estando 
abaixo da Constituição, mas acima da Lei. (ADI 5240) 
Exemplo: Tratado que proibição do depositário infiel não 
foi incorporado com o rito do art. 5º, §3º da CF/88. 
Porém, o STF reconheceu que ele possui caráter de 
supralegalidade, ou seja, está acima das leis, mas 
abaixo da Constituição. 
 
DICA 04 
(Aplicabilidade das normas constitucionais) 
 
EFICÁCIA DAS NORMAS CONSTITUCIONAIS: A 
classificação das normas constitucionais de acordo 
com a sua eficácia se divide em: 
 
PLENA não dependem de regulamentação para ter 
eficácia, bem como não podem ser 
restringidas. A sua eficácia inicia e 
permanece plena. (ex: direito à vida) 
 
CONTIDA nascem com eficácia total, porém podem 
ser “contidas” com uma regulamentação 
posterior. (ex: liberdade profissional, pode 
ser restringida por uma lei que regulamente 
a profissão). 
 
LIMITADA iniciam sem eficácia, dependendo de uma 
regulamentação posterior para ter 
aplicabilidade. (ex: direito de greve dos 
servidores públicos). 
 
ATENÇÃO1: As normas de eficácia limitada, caso não 
sejam regulamentadas, permitem a impetração do 
MANDADO DE INJUNÇÃO ou da Ação Declaratória de 
Inconstitucionalidade por Omissão (ADO). 
 
 
DICAS DE DIREITO CONSTITUCIONAL 
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“Sonhar é acordar-se para dentro” (Mário Quintana) 
 
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ATENÇÃO2: Muito embora as normas de eficácia 
limitada iniciem sem eficácia inicial, pode-se afirmar que 
elas possuem uma eficácia mínima. Sãos os EFEITOS 
REVOGADOR e INIBIDOR. 
 
EFEITO REVOGADOR Revoga as disposições 
contrárias a ela. 
EFEITO INIBIDOR Inibe a elaboração de leis 
contrárias a ela. 
 
DICA 05 
(Teoria Geral da Constituição) 
 
ELEMENTOS DAS CONSTITUIÇÕES: As Constituições 
podem ser divididos de acordo com seus elementos, 
que são: 
 
Elementos 
orgânicos 
Normas que regulam a estrutura 
do Estado e do Poder (Ex: Título III 
– Da Organização do Estado); 
Elementos 
limitativos 
elenco de direitos e garantias 
fundamentais, limitando a atuação 
dos poderes estatais (Ex: Título II – 
Dos direitos e garantias 
fundamentais); 
Elementos 
socioideológicos 
revelam a ideologia de Estado 
Social, intervencionista (Ex: Título II 
– Dos Direitos Sociais); 
Elementos de 
estabilização 
constitucional 
Objetivam solução de conflitos 
constitucionais, defesa da 
Constituição, do Estado e das 
instituições democráticas (Ex: 
Título V – Da Defesa do Estado e 
das Instituições Democráticas); 
Elementos 
formais de 
aplicabilidade 
Regras de aplicação da própria 
constituição (ex: ADCT). 
 
DICA 06 
(Poder Constituinte) 
 
ESPÉCIES PODER CONSTITUINTE: O Poder 
Constituinte se divide em ORIGINÁRIO e DERIVADO. O 
originário é aquele que edita pela primeira vez a 
Constituição, sendo ilimitado, absoluto, incondicionado 
etc. O derivado, por outro lado, é aquele que é instituído 
pelo originário, sendo dele decorrente. 
O DERIVADO pode ser: 
 
 
REFORMADOR Aquele que altera a Constituição 
através de Emenda; 
REVISOR Aquele previsto no art. 3º da ADCT 
(norma de eficácia exaurida) 
DECORRENTE Aquele que é exercido pelos 
Estados e pelo DF no exercício de 
competência estadual. 
 
 
DICA 07 
(Poder Constituinte) 
 
PODER CONSTITUINTE DECORRENTE E LIMITAC ̧ÕES 
À AUTO-ORGANIZAÇÃO DOS ESTADOS: O Poder 
Constituinte Decorrente é aquele exercido pelos 
Estados e pelo DF, sendo limitados e condicionados ao 
cumprimento da Constituição Federal. 
Esses poderes são submetidos aos limites 
constitucionais, que são dividos em categoria de 
PRINCÍPIOS. São eles: 
 
Princípios 
constitucionais 
sensíveis 
Esse ̂ncia da 
organização 
constitucional 
federativa 
Art. 34, VIII da CF: 
hipóteses 
SENSÍVEIS, que 
admitem 
intervenção 
Princípios 
constitucionais 
extensíveis 
Normas 
organizato ́rias da 
Unia ̃o que se 
estendem aos 
Estados, por 
previsa ̃o 
constitucional 
expressa ou 
impli ́cita; 
Normas sobre 
processo 
legislativo que 
tratam da União, 
mas são 
EXTENSÍVEIS aos 
Estado 
Princípios 
constitucionais 
estabelecidos 
Rstringem a 
capacidade 
organizato ́ria dos 
Estados de 
maneira direta no 
Texto 
Constitucional. 
 
Normas já 
ESTABELECIDAS 
na Constituição 
sobre Estados e 
DF 
ATENÇÃO: Na ̃o existe Poder Constituinte no a ̂mbito 
dos Munici ́pios. 
 
DICA 08 
(Poder Constituinte) 
 
O poder constituinte DERIVADO é sujeito a limites. São 
eles: 
TEMPORAIS Apesar de referidas pela doutrina,não existem na Constituição de 
1988. Dizem respeito a períodos 
determinados em que não é possível 
a mudança do texto constitucional 
MATERIAIS Correspondem às cláusulas pétreas 
(art. 60, §4º), que vedam a emenda 
constitucional em certos assuntos. 
Para que uma emenda seja 
considerada inconstitucional nesta 
seara, deverá tentar abolir o núcleo 
essencial das cláusulas pétreas. 
CIRCUNSTANCIAIS São limitações que impedem a 
mudança do Texto Constitucional em 
situações específicas vivenciadas no 
Estado. É o caso do art. 60, §1º, da 
CF/88, ao dispor que “a 
Constituição não poderá ser 
emendada na vigência de 
intervenção federal, de estado de 
defesa ou de estado de sítio. 
 
 
DICAS DE DIREITO CONSTITUCIONAL 
Professor Marcílio Ferreira (insta: @marciliosff) 
“Sonhar é acordar-se para dentro” (Mário Quintana) 
 
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FORMAIS São limites previstos no Texto 
Constitucional, que exigem um 
processo legislativo formal e com 
requisitos bem definidos para 
aprovação das emendas. Podem ser 
subjetivas (referentes à iniciativa – 
ex: art. 60, caput) e objetivas 
(requisitos de aprovação – ex: art. 
60, §2º). Estas limitações serão 
melhor estudadas quando da análise 
do processo legislativo 
 
DICA 09 
(Poder Constituinte) 
 
DIREITO ADQUIRIDO EM FACE DE UMA NOVA 
CONSTITUIÇÃO (CONSTITUINTE ORIGINÁRIO): O 
Poder Constiuinte Originário é absoluto e, portanto, 
não é possível alegar direito adquirido em face de uma 
nova Constituição. 
Contudo, em face de Emenda à Constituição 
(Constituinte Reformador), esse poder é limitado e o 
direito adquirido poderá ser arguido. 
 
Poder Constituinte 
Originário 
(nova CF) - ilimitado 
Não pode alegar direito 
adquirido 
Poder Constituinte 
Reformador 
(uma EC) - limitado 
Pode sim alegar direito 
adquirido 
 
DICA 10 
(Direito intertemporal) 
 
DIFERENÇA ENTRE REPRISTINAÇÃO E EFEITO 
REPRISTINATÓRIO: 
 
Repristinação 3 normas Lei “C” revoga Lei “B”. Pore ́m, 
a Lei “B” é revogada pela Lei 
“A”. Nesse caso, a Lei “C” só 
voltar a ter vigência, caso a Lei 
“A” assim determine 
Efeito 
repristinatório 
2 normas Lei “A” é revogada pela Lei “B”. 
Porém, a Lei “B” é declarada 
inconstitucional pelo STF. 
Nesse caso, volta a vigorar 
automaticamente a Lei “A”, 
exceto se o STF disser 
diferente 
 
DICA 11 
(Direito intertemporal) 
 
TEORIA DA DESCONSTITUCIONALIZAÇÃO: Trata-se de 
uma teoria que diz respeito à relação intertemporal 
entre uma Constituição NOVA e a Constituição ANTIGA. 
Exemplo: Constituição nova é editada. A Constituiçãõ 
antiga se torna lei infraconstitucional? 
Conceito da teoria: Parte da Constituição anterior 
compatível com a nova seria recepcionada pela nova 
com status de lei. 
ATENÇÃO: Na ̃o e ́ admitido no Brasil, exceto quando a 
pro ́pria Constituic ̧ão nova assim o prevê. 
 
DICA 12 
(Preâmbulo constitucional) 
 
PREÂMBULO CONSTITUCIONAL NÃO É NORMA 
JURÍDICA: Segundo entendimento do STF, o preâmbulo 
constitucional não é considerado como norma e não 
pode servir como paradigma para fins de controle de 
constitucionalidade. 
ATENÇÃO: "Preâmbulo da Constituição: não constitui 
norma central. Invocação da proteção de Deus: não se 
trata de norma de reprodução obrigatória na 
Constituição estadual, não tendo força normativa." (ADI 
2.076) 
 
DICA 13 
(Fundamentos e Objetivos) 
 
FUNDAMENTOS X OBJETIVOS: Os fundamentos da 
República se diferenciam dos objetivos. 
FUNDAMENTOS 
(art. 1º) 
Sempre palavras soltas: 
SO + CI + DI + VA + PLU 
Soberania 
Cidadania 
Dignidade da pessoa humana 
valores sociais do trabalho e da livre 
iniciativa 
pluralismo político. 
OBJETIVOS 
(art. 3º) 
Sempre verbos no infinitivo 
I - construir uma sociedade livre, 
justa e solidária; 
II - garantir o desenvolvimento 
nacional; 
III - erradicar a pobreza e a 
marginalização e reduzir as 
desigualdades sociais e regionais; 
IV - promover o bem de todos, sem 
preconceitos de origem, raça, sexo, 
cor, idade e quaisquer outras formas 
de discriminação. 
 
DICA 14 
(Direitos fundamentais) 
 
Os direitos fundamentais se dividem em três gerações, 
de acordo com as conquistas históricas que 
consolidaram esses direitos. Se tiver dúvida na prova, 
faça comparação com o lema francês: liberdade, 
igualdade e fraternidade. 
 
1ª GERAÇÃO Direitos individuais 
(liberdade/propriedade) 
2ª GERAÇÃO Direitos sociais (saúde, educação, 
trabalho, previdência, habitação etc.) 
3ª GERAÇÃO Direitos transindividuais (meio 
ambiente, desenvolvimento, 
qualidade de vida, direitos do 
consumidor etc.) 
 
 
 
DICAS DE DIREITO CONSTITUCIONAL 
Professor Marcílio Ferreira (insta: @marciliosff) 
“Sonhar é acordar-se para dentro” (Mário Quintana) 
 
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DICA 15 
(Direitos fundamentais) 
 
EFICÁCIA HORIZONTAL X VERTICAL: O entendimento 
atual é de que as normas sobre direitos fundamentais 
se aplicam a todas as relações jurídicas, sejam elas de 
direito público (relação vertical), seja de direito privado 
(relação horizontal). 
 
Vertical Estado x 
Particular 
Como o Estado goza de 
prerrogativas, fala-se em 
relação vertical. Devem-se 
observar as regras de 
direitos fundamentais 
Horizontal Particular 
x 
Particular 
Como são iguais, fala-se em 
relação jurídica horizontal. 
Devem-se observar as 
regras de direitos 
fundamentais. 
 
ATENÇÃO: Fala-se também em relação jurídica 
DIAGONAL, sob a qual também incidem os direitos 
fundamentais. As relações jurídicas diagonais seriam 
aquelas em que a relação é PRIVADA, porém existe 
uma desproporção entre os poderes das partes (ex: 
direito trabalhista, direito do consumidor. 
 
DICA 16 
(Direitos Fundamentais) 
 
ARTIGO 5º: Principais dispositivos do art. 5º em provas 
objetivas: 
XI - a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela 
podendo penetrar sem consentimento do morador, 
salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para 
prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação 
judicial; 
XII - é inviolável o sigilo da correspondência e das 
comunicações telegráficas, de dados e das 
comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por 
ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei 
estabelecer para fins de investigação criminal ou 
instrução processual penal; 
XVI - todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, 
em locais abertos ao público, independentemente de 
autorização, desde que não frustrem outra reunião 
anteriormente convocada para o mesmo local, sendo 
apenas exigido prévio aviso à autoridade competente; 
XXXIII - todos têm direito a receber dos órgãos públicos 
informações de seu interesse particular, ou de 
interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no 
prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas 
aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da 
sociedade e do Estado; 
XXXV - a lei não excluirá da apreciação do Poder 
Judiciário lesão ou ameaça a direito; 
XXXVI - a lei não prejudicará o direito adquirido, o ato 
jurídico perfeito e a coisa julgada; 
LI - nenhum brasileiro será extraditado, salvo o 
naturalizado, em caso de crime comum, praticado antes 
da naturalização, ou de comprovado envolvimento em 
tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, na forma 
da lei; 
LIV - ninguém será privado da liberdade ou de seus bens 
sem o devido processo legal; 
LV - aos litigantes, em processo judicial ou 
administrativo, e aos acusados em geral são 
assegurados o contraditório e ampla defesa, com os 
meios e recursos a ela inerentes; 
LX - a lei só poderá restringir a publicidade dos atos 
processuais quando a defesa da intimidade ou o 
interessesocial o exigirem; 
 
DICA 17 
(Remédios constitucionais) 
 
CABIMENTO - MANDADO DE SEGURANÇA: O 
mandado de segurança pode ser individual ou coletivo, e 
só cabe quando houver DIREITO LÍQUIDO E CERTO, que 
significa o direito que pode ser comprovado 
DOCUMENTALMENTE. 
ATENÇÃO: Controvérsia sobre matéria de direito não 
impede concessão de Mandado de Segurança. (Súmula 
STF 625) 
ATENÇÃO2: Na ação de Mandado de Segurança não se 
admite condenação em honorários advocatícios. 
(Súmula STJ 105) 
ATENÇÃO3: O prazo para impetração do Mandado de 
Segurança é DECADENCIAL de 120 dias. No entanto, 
quando ele é PREVENTIVO, não há prazo, já que ainda 
não ocorreu a lesão! 
 
DICA 18 
(Remédios Constitucionais) 
 
MANDADO DE SEGURANÇA COLETIVO: Conforme art. 
5º, LXX, o mandado de segurança coletivo pode ser 
impetrado por: “a) partido político com representação 
no Congresso Nacional; e b) organização sindical, 
entidade de classe ou associação legalmente 
constituída e em funcionamento há pelo menos um ano, 
em defesa dos interesses de seus membros ou 
associados;” 
ATENÇÃO: Existem duas súmulas muito cobradas em 
prova em relação ao mandado de segurança coletivo: 
Súmula STF 630: A entidade de classe tem legitimação 
para o Mandado de Segurança ainda quando a 
pretensão veiculada interesse apenas a uma parte da 
respectiva categoria. 
Súmula STF 629: A impetração de Mandado de 
Segurança coletivo por entidade de classe em favor dos 
associados independe da autorização destes. 
 
DICA 19 
(Remédios Constitucionais) 
 
 
 
DICAS DE DIREITO CONSTITUCIONAL 
Professor Marcílio Ferreira (insta: @marciliosff) 
“Sonhar é acordar-se para dentro” (Mário Quintana) 
 
Prof. Marcílio Ferreira / Insta: @marciliosff / E-mail: contato@marcilioferreira.com 
HABEAS DATA: O habeas data pode ser utilizado para 
3 (três) hipóteses relacionadas à informação: ACESSO, 
RETIFICAÇÃO e ANOTAÇÃO. 
CUIDADO! A anotação não está prevista na CF, mas sim 
na Lei 9.507, art. 7º, III. 
CUIDADO2: O habeas data só pode ser impetrado se 
houver RECUSA ou OMISSÃO em relação ao pedido 
administrativo do impetrante. 
Súmula 02-STJ: “Não cabe o ‘habeas data’ (CF/88, 
art. 5º, LXXII, ‘a’) se não houve recusa de informações 
por parte da autoridade administrativa”. 
CUIDADO3: Não cabe habeas data em relação a 
informações de TERCEIROS, a não ser na hipótese de 
sucessores do falecido, segundo jurisprudência do STJ. 
 
DICA 20 
(Remédios Constitucionais) 
 
CABIMENTO - MANDADO DE INJUNÇÃO: O mandado 
de injunção é utilizado quando houver OMISSÃO 
LEGISLATIVA que torne inviável o exercício de norma 
constitucional. 
O STF adota, como regra, a teoria concretista, segundo 
a qual as omissões devem ser resolvidas 
concretamente pelo Poder Judiciário, não ficando 
restrito à mera notificação ao Poder Legislativo acerca 
da sua mora. A nova lei do MI (Lei 13.300) consolidou 
tal entendimento no art. 8: 
Art. 8. Reconhecido o estado de mora legislativa, será 
deferida a injunção para: 
I - determinar prazo razoável para que o impetrado 
promova a edição da norma regulamentadora; 
II - estabelecer as condições em que se dará o exercício 
dos direitos, das liberdades ou das prerrogativas 
reclamados ou, se for o caso, as condições em que 
poderá o interessado promover ação própria visando a 
exercê-los, caso não seja suprida a mora legislativa no 
prazo determinado. 
ATENÇÃO: A nova lei também passou a prever 
expressamente a possibilidade de Mandado de Injunção 
COLETIVO (art. 12). 
 
DICA 21 
(Remédios Constitucionais) 
 
LEGITIMIDADE - AÇÃO POPULAR: A ação popular 
serve para impugnar atos lesivos ao interesse público e 
só pode ser ajuizada por CIDADÃO, que deverá 
comprovar essa qualidade por meio do título de eleitor. 
Súmula 365-STF: “Pessoa jurídica não tem 
legitimidade para propor ação popular”. 
 
DICA 22 
(Interpretação/Hermenêutica constitucional) 
 
MUTAÇÃO CONSTITUCIONAL: É a mudança na 
interpretação de uma mesma norma constitucional 
com o passar do tempo, sem alteração do seu 
conteúdo. (evita a petrificação do direito). 
ATENÇÃO: A mutação constitucional é diferente da 
declaração de inconstitucionalidade ou da alteração 
do texto constitucional. Nela, apenas altera-se a 
interpretação acerca de uma norma, sem modificar o 
seu conteúdo ou sem declarar a inconstitucionalidade. 
 
DICA 23 
(Controle de constitucionalidade) 
 
EFEITO AMBIVALENTE DAS DECISÕES EM SEDE DE 
ADI: A decisão proferida em ADI, caso julgue pela 
constitucionalidade, terá efeitos abstratos (vinculante, 
erga omnes) de uma declaração de constitucionalidade. 
A mesma coisa ocorre em relação à ADC. Ou seja, há 
uma ambivalência entre ADI e ADC. 
ATENÇÃO: No caso de medida cautelar em ADI, o 
indeferimento não importa em efeito ambivalente. 
 
DICA 24 
(Controle de constitucionalidade) 
 
DEFESA DA LEI EM ADI PELO AGU: Nas ADI`s, o 
Advogado-Geral da União (AGU) será citado para 
defender a lei impugnada. Há exceções à essa 
previsão? Ou seja, existem hipóteses em que ele poderá 
deixar de fazer a defesa da constitucionalidade da Lei? 
Sim! Segundo entendimento do STF, o AGU não 
precisa se pronunciar pela constitucionalidade da lei 
questionada quando: 
a) quando já ́ ha ́ entendimento do STF; 
b) quando manifestamente contra ́rio aos interesses 
da Unia ̃o. 
 
DICA 25 
(Controle de constitucionalidade) 
 
CONTROLE PREVENTIVO DE CONSTITUCIONALIDADE 
NA VIA JUDICIAL: Sabe-se que o controle de 
constitucionalidade pode ser PREVENTIVO (antes da 
promulgação da lei ou ato normativo) ou REPRESSIVO 
(após a promulgação). 
O controle de constitucionalidade preventivo pode 
ocorrer na via JUDICIAL? 
Admite-se apenas atrave ́s de MS protocolado por 
Parlamentar, nos casos de 
(a) vi ́cio no processo legislativo; 
(b) projeto tendente a ̀ abolic ̧ão de cláusula pétrea. 
 
DICA 26 
(Controle de constitucionalidade) 
 
CLÁUSULA DE RESERVA DE PLENÁRIO: “Somente 
pelo voto da maioria absoluta de seus membros ou dos 
membros do respectivo órgão especial poderão os 
tribunais declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato 
normativo do Poder Público” (CF, art. 97). 
ATENÇÃO: Essa cláusula determina que a declaração 
de inconstitucionalidade ou ato normativo do Poder 
Público, no âmbito dos Tribunais, não pode ocorrer por 
órgão fracionário (ex: 1ª Câmara Cível), devendo ser 
 
 
DICAS DE DIREITO CONSTITUCIONAL 
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decidido pelo Plenário ou órgão especial, instaurando 
um incidente específico para isso. 
*Conferir art. 948 do CPC. 
CUIDADO! A cláusula de reserva de plenário não se 
aplica às hipóteses de: 
(1) quando já houver decisão do próprio tribunal ou do 
STF sobre a matéria; 
(2) declaração de não recepção; 
(3) interpretação conforme a constituição; 
(4) declaração de constitucionalidade. 
 
DICA 27 
(Controle de constitucionalidade) 
 
LEGITIMADOS PARA ADI (CF, art. 103): 
Macete: para facilitar a memorização, eles são divididos 
em 3 (três) grupos: 1) mesas; 2) pessoas/autoridades; 
e 3) instituições/entidades. Cada grupo possui 3 (três) 
integrantes. Desses 3 (três integrantes), o "mais fraco", 
o "menos importante", de cada grupo é legitimado 
especial (exige pertinência temática), sendo, portanto, 3 
(três) os legitimados especiais. Os demais são 
legitimados universais (não exigem pertinência 
temática). Abaixo, sublinhados e em negrito, estão os 
legitimados especiais. 
 1) 3 Mesas: 
1.1) Mesa do Senado Federal (inciso II); 
1.2) Mesa da Câmara dos Deputados (inciso III); 
1.3) Mesa da Assembleia Legislativa ou da Câmara 
Legislativa do DF (inciso IV). 
 
2) 3 Pessoas/autoridades: 
2.1) Pres.da República (inciso I); 
2.2) PGR (inciso VI); 
2.3) Governador do Estado ou do DF (inciso V); 
 
3) 3 Instituições: 
3.1) Conselho Federal da OAB (inciso VII); 
3.2) Partido político com representação no CN (inciso 
VIII); 
3.3) Confederação sindical ou entidade de classe de 
âmbito nacional (inciso IX). 
 
ATENÇÃO: Os legitimados da ADI são os mesmos da 
ADO, ADC e ADPF. 
 
DICA 28 
(Controle de constitucionalidade) 
 
CONTROVÉRSIA JUDICIAL RELEVANTE NA ADC: A 
ADC tem por requisito a comprovação de controvérsia 
judicial relevante. 
Justificativa: Não se pode querer a declaração de 
constitucionalidade de qualquer norma, pois as leis já 
gozam de presunção de constitucionalidade. Assim, 
exige-se que, para uma lei ser objeto de ADC, haja uma 
controvérsia judicial relevante. 
Conceito: A controvérsia judicial relevante é a 
comprovação de que a norma está sendo controvertida 
nos tribunais, por exemplo, quando vários juízes vêm 
declarando a sua inconstitucionalidade. 
 
DICA 29 
(Controle de constitucionalidade) 
 
EFEITOS DA DECISÃO PROFERIDA EM CONTROLE 
ABSTRATO (cautelar x mérito): 
 
Decisão de 
mérito 
Efeitos ex tunc (exceto se houver 
modulac ̧ão), vinculante, erga mones. 
Decisão 
cautelar 
Efeitos ex nunc (exceto se houver 
modulac ̧ão), vinculante, erga mones. 
 
ATENÇÃO: Nas duas hipóteses, admite-se a modulação 
de efeitos temporais da decisão. 
 
DICA 30 
(Controle de constitucionalidade) 
 
CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE NO 
TRIBUNAL DE JUSTIÇA: O controle de 
constitucionalidade em caráter abstrato também pode 
acontecer no âmbito do Tribunal de Justiça (TJ), 
conforme art. 125, §2º. 
ATENÇÃO: Os legitimados da ADI-Estadual NÃO 
PRECISAM ser os mesmos da ADI-Federal, sendo 
vedado apenas a atribuição de legitimidade para agir a 
um único órgão. 
 
DICA 31 
(Controle de constitucionalidade) 
 
CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE 
SIMULTÂNEO (STF X TJ): 
Do que se trata? 
Ocorre quando forem propostas duas ADI’s (STF e TJ), 
tendo como para ̂metro norma de reproduc ̧ão 
obrigatória da CE diante da CF. Nesse caso, suspende-
se o curso da ADI-Estadual ate ́ o julgamento pelo STF. 
Com o julgamento pelo STF da ADI, duas coisas podem 
ocorrer: 
 
Se o STF julgar 
PROCEDENTE 
 
A ADI-Estadual perde o objeto 
Se o STF julgar 
IMPROCEDENTE 
a ADI- Estadual tem continuidade, pois 
pode haver declarac ̧ão de 
inconstitucionalidade com base em 
outro parâmetro da CE. 
 
DICA 32 
(Controle de constitucionalidade) 
 
CONSTITUCIONALIDADE SUPERVENIENTE: No Brasil, 
não existe constitucionalidade OU inconstitucionalidade 
superveniente. A compatibilidade de uma norma com a 
Constituição é inferida a partir do momento em que ela 
ingressa no ordenamento jurídico. 
ATENÇÃO: Se a norma é constitucional e fica 
incompatível com futura EC, será ela revogada. Se a 
 
 
DICAS DE DIREITO CONSTITUCIONAL 
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norma era inconstitucional e passa a ser compatível 
com uma futura EC, continuará sendo inconstitucional. 
 
DICA 33 
(Controle de constitucionalidade) 
 
INEXISTÊNCIA DE HIERARQUIA ENTRE NORMAS 
CONSTITUCIONAIS ORIGINÁRIAS: Não existe 
hierarquia entre normas formalmente constitucionais, 
independentemente do seu conteúdo. Assim, não é 
cabível falar em inconstitucionalidade de norma 
originária. 
ATENÇÃO: Apesar disso, é possível falar em 
inconstitucionalidade de uma Emenda Constitucional, 
caso esta viola normas formal ou materialmente a CF. 
 
DICA 34 
(Controle de constitucionalidade) 
 
ADI POR PARTIDO POLI ́TICO E PERDA DE 
REPRESENTAC ̧ÃO NO CONGRESSO NACIONAL: 
“a aferição da legitimidade deve ser feita no momento 
da propositura da ação e que a perda superveniente de 
representação do partido político no Congresso 
Nacional na ̃o o desqualifica como legitimado ativo para 
a ac ̧ão direta de inconstitucionalidade”. (ADI 2159 
AgR/DF) 
ATENÇÃO: Para que uma ADI seja proposta por um 
partido político, basta que ele tenha representação no 
Congresso Nacional, mesmo que seja apenas 1 
representante. Nesses casos, se ele perder o 
representante ao longo do curso de uma ADI, esta 
continuará tramitando normalmente. 
 
DICA 35 
(Intervenção federal) 
 
INTERVENÇÃO UNIÃO-MUNICÍPIO: A União somente 
pode intervir nos Estados-membros e no DF, enquanto 
os Estados somente poderão intervir nos Municípios 
integrantes de seu território. A exceção é a União 
intervir nos municípios existentes dentro de Território 
Federal (art. 35, caput da CF). 
 
DICA 36 
(Súmula vinculante) 
 
LEGITIMADOS PARA PROPOR SÚMULA 
VINCULANTE: Os legitimados para propor a edição, a 
revisão ou o cancelamento de enunciado de súmula 
vinculante NÃO SÃO OS MESMOS DA ADI. O rol de 
legitimados é MAIOR. Confira o art. 3º da Lei 11.417: 
I - o Presidente da República; 
II - a Mesa do Senado Federal; 
III – a Mesa da Câmara dos Deputados; 
IV – o Procurador-Geral da República; 
V - o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do 
Brasil; 
VI - o Defensor Público-Geral da União; 
VII – partido político com representação no Congresso 
Nacional; 
VIII – confederação sindical ou entidade de classe de 
âmbito nacional; 
IX – a Mesa de Assembléia Legislativa ou da Câmara 
Legislativa do Distrito Federal; 
X - o Governador de Estado ou do Distrito Federal; 
XI - os Tribunais Superiores, os Tribunais de Justiça de 
Estados ou do Distrito Federal e Territórios, os Tribunais 
Regionais Federais, os Tribunais Regionais do Trabalho, 
os Tribunais Regionais Eleitorais e os Tribunais 
Militares. 
§ 1º O Município poderá propor, incidentalmente ao 
curso de processo em que seja parte, a edição, a 
revisão ou o cancelamento de enunciado de súmula 
vinculante, o que não autoriza a suspensão do processo. 
ATENÇÃO: Em caso de violação à súmula vinculante, 
cabe a apresentação de RECLAMAÇÃO 
CONSTITUCIONAL diretamente no STF. 
 
DICA 37 
(Organização política) 
 
CRIAÇÃO DE UM NOVO ESTADO: “Os Estados podem 
incorporar-se entre si, subdividir-se ou desmembrar-se 
para se anexarem a outros, ou formarem novos 
Estados ou Territo ́rios Federais, mediante aprovac ̧ão da 
população diretamente interessada, através de 
plebiscito, e do Congresso Nacional, por lei 
complementar.” (CF, art. 18, §3o) 
Requisitos: 
(a) Plebiscito (todos os afetados participarão) 
(b) Lei complementar do Congresso Nacional 
 
DICA 38 
(Organização política) 
 
CRIAÇÃO DE UM NOVO MUNICÍPIO: “A criac ̧ão, a 
incorporação, a fusão e o desmembramento de 
Municípios, far-se-ão por lei estadual, dentro do período 
determinado por Lei Complementar Federal, e 
dependerão de consulta pre ́via, mediante plebiscito, a ̀s 
populac ̧ões dos Municípios envolvidos, após divulgação 
dos Estudos de Viabilidade Municipal, apresentados e 
publicados na forma da lei”. (CF, art. 18, §4o). 
Requisitos: 
(a) Lei estadual 
(b) Lei Complementar Federal estabelecendo o 
período em que pode ocorrer 
(c) Divulgação de Estudos de Viabilidade 
Municipal apresentados e publicados 
(d) Plebiscito (todos os afetados participarão) 
 
DICA 39 
(Poder Legislativo) 
 
IMUNIDADE DOS PARLAMENTARES: A Constituição 
estabelece normas destinadas aos Parlamentares para 
proteção da função por eles exercida. Fala-se em 
IMUNIDADES materiais e formais. 
 
 
DICAS DE DIREITO CONSTITUCIONAL 
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1. IMUNIDADES MATERIAIS: Diz respeito ao DIREITO 
MATERIAL, ou seja, à impossibilidade de ser imputada 
RESPONSABILIDADE civilou penal ao deputado pelas 
suas manifestações. 
Art. 53, CF: Os Deputados e Senadores são invioláveis, 
civil e penalmente, por quaisquer de suas opiniões, 
palavras e votos. 
ATENÇÃO: Os vereadores só possuem imunidade na 
circunscrição (município) onde atuam e não possuem 
imunidade formal. 
 
2. IMUNIDADES FORMAIS: Diz respeito ao DIREITO 
PROCESSUAL, ou seja, à impossibilidade de ser 
denunciado. No caso dos deputados, essa 
responsabilidade não é absoluta. 
*Conferir §2, 3, 4 e 5 do art. 53 da CF: 
§ 2º Desde a expedição do diploma, os membros do 
Congresso Nacional não poderão ser presos, salvo em 
flagrante de crime inafiançável. Nesse caso, os autos 
serão remetidos dentro de vinte e quatro horas à Casa 
respectiva, para que, pelo voto da maioria de seus 
membros, resolva sobre a prisão. 
§ 3º Recebida a denúncia contra o Senador ou 
Deputado, por crime ocorrido após a diplomação, o 
Supremo Tribunal Federal dará ciência à Casa 
respectiva, que, por iniciativa de partido político nela 
representado e pelo voto da maioria de seus membros, 
poderá, até a decisão final, sustar o andamento da 
ação. 
§ 4º O pedido de sustação será apreciado pela Casa 
respectiva no prazo improrrogável de quarenta e cinco 
dias do seu recebimento pela Mesa Diretora. 
§ 5º A sustação do processo suspende a prescrição, 
enquanto durar o mandato. 
 
DICA 40 
(Poder Legislativo) 
 
PODERES DA CPI: As Comissões Parlamentares de 
Inquérito (CPI) possuem apenas a finalidade de 
INVESTIGAR fatos (poderes típicos de autoridade 
judicial), não podendo punir. As suas conclusões devem 
ser encaminhadas aos órgãos de controle, como o 
Ministério Público. Quais os poderes da CPI? 
 
PODE (a) convocar autoridades, sob pena de 
crime de responsabilidade; 
(b) quebra de sigilo bancário, fiscal e 
telefônico; 
 
NÃO PODE (a) interceptação telefônica; 
(b) decretar indisponibilidade de bens. 
Não pode mandar prender (salvo em 
flagrante); 
(c) determinar medidas processuais de 
garantia, tais como: sequestro e 
indisponibilidade de bens (Informativo 
158 do STF); 
(d) impedir que pessoa deixe o País; 
(e) decretar prisão preventiva; 
(f) tomar decisões imotivadas 
(Informativo 162 do STF). 
 
DICA 41 
(Poder Legislativo) 
 
TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO: O TCU é um órgão 
auxiliar do Legislativo, mas é autônomo em relação a 
esse. 
CUIDADO: O TCU não julga contas do Chefe do Poder 
Executivo, mas sim o Congresso Nacional. O TCU 
apenas emite PARECER. 
A mesma sistemática se aplica no âmbito Estadual e 
Municipal. 
 
DICA 42 
(Poder Legislativo) 
 
ESPÉCIES DE DELEGAÇÃO - LEI DELEGADA: A Lei 
Delegada é prevista na Constituição Federal, porém 
existem duas espécies de delegação 
constitucionalmente previstas: 
 
Delegação típica Congresso delega ao Chefe do 
Executivo, sem necessidade de 
retorno para análise 
 
Delegação atípica Congresso delega ao Chefe do 
Executivo, mas volta ao 
Congresso para análise, em 
votação única, vedada qualquer 
emenda (CF, art. 68, §3o). 
 
 
DICA 43 
(Poder Legislativo) 
 
INEXISTÊNCIA DE HIERARQUIA ENTRE L.O. E L.C.: O 
STF entende que não há hierarquia entre L.O. e L.C., 
mas sim mera divisão de competências pela CF/88. 
Assim, pode uma L.O. revogar o dispositivo de uma 
L.C., caso este não seja de competência exclusiva de 
uma L.C. 
ATENÇÃO: A diferença entre LO e LC está no quórum 
de aprovação. A LO é aprovada por maioria simples 
(maioria dos presentes), enquanto que a LC é aprovada 
por maioria absoluta (maioria dos membros). 
Entretanto, NÃO HÁ HIERARQUIA ENTRE LO E LC. 
 
DICA 44 
(Poder legislativo) 
 
PRERROGATIVA DE FORO E PERDA DO MANDATO: 
Se um parlamentar possui foro especial (ex: deve ser 
julgado no STF), a perda do mandato reflete no 
julgamento de processos em curso? 
Ex: Um parlamentar foi denunciado no STF pelo 
cometimento de um crime, porém, no curso do 
processo, renunciou ou perdeu o mandato. Qual a 
consequência? 
 
 
DICAS DE DIREITO CONSTITUCIONAL 
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“Sonhar é acordar-se para dentro” (Mário Quintana) 
 
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A perda do mandato reflete na perda da prerrogativa de 
foro, exceto: 
(a) quando ja ́ iniciado o julgamento; 
(b) quando houver claro intuito de fraudar a 
compete ̂ncia da Corte. 
 
DICA 45 
(Processo legislativo) 
 
VEDAC ̧ÃO MATERIAL À EDIÇÃO DE MEDIDA 
PROVISÓRIA: Existem matérias em que é vedada a 
edição de medidas provisórias. Essas limitações são 
chamadas de limitações materiais à medida provisória. 
 
§ 1o É vedada a edição de medidas provisórias sobre matéria: 
I – relativa a: 
a) nacionalidade, cidadania, direitos poli ́ticos, partidos poli ́ticos 
e direito eleitoral; 
b) direito penal, processual penal e processual civil; 
c) organizac ̧ão do Poder Judiciário e do Ministério Público, a 
carreira e a garantia de seus membros; d) planos plurianuais, 
diretrizes orçamentárias, orçamento e créditos adicionais e 
suplementares, ressalvado o previsto no art. 167, § 3o; 
II – que vise a detenção ou seqüestro de bens, de poupança 
popular ou qualquer outro ativo financeiro; 
III – reservada a lei complementar; 
IV – já disciplinada em projeto de lei aprovado pelo Congresso 
Nacional e pendente de sanção ou veto do Presidente da 
República. 
 
DICA 46 
(Processo legislativo) 
 
PRINCÍPIO DA IRREPETIBILIDADE: “A matéria 
constante de proposta de emenda rejeitada ou havida 
por prejudicada não pode ser objeto de nova proposta 
na mesma sessão legislativa” (CF, art. 60, §5º e 62, 
§10) 
ATENÇÃO: tal princípio é absoluto (não há exceção) 
para EC e MP, mas não para LO, pois pode haver 
reapresentação caso haja maioria absoluta de qualquer 
das casas (CF, art. 67). 
 
DICA 47 
(Processo legislativo) 
 
TEORIA DA DUPLA REFORMA (dupla revisa ̃o): Trata-
se de uma teoria que permite, em um primeiro 
momento, retirar da Constituição a proibição de 
abolição das cláusulas pétreas para, logo em seguida, 
retirar os direitos propriamente ditos. 
Essa hipótese não é aceita no Brasil!. 
 
DICA 48 
(Poder Executivo) 
 
RESPONSABILIDADE DO PRESIDENTE DA 
REPÚBLICA: Está muito na moda a responsabilidade do 
Presidente da República, portanto é necessário 
conhecer bem o art. 86 da CF, que trata do assunto: 
Art. 86. Admitida a acusação contra o Presidente da 
República, por dois terços da Câmara dos Deputados, 
será ele submetido a julgamento perante o Supremo 
Tribunal Federal, nas infrações penais comuns, ou 
perante o Senado Federal, nos crimes de 
responsabilidade. 
§ 1º O Presidente ficará suspenso de suas funções: 
I - nas infrações penais comuns, se recebida a denúncia 
ou queixa-crime pelo Supremo Tribunal Federal; 
II - nos crimes de responsabilidade, após a instauração 
do processo pelo Senado Federal. 
§ 2º Se, decorrido o prazo de cento e oitenta dias, o 
julgamento não estiver concluído, cessará o 
afastamento do Presidente, sem prejuízo do regular 
prosseguimento do processo. 
§ 3º Enquanto não sobrevier sentença condenatória, 
nas infrações comuns, o Presidente da República não 
estará sujeito a prisão. 
§ 4º O Presidente da República, na vigência de seu 
mandato, não pode ser responsabilizado por atos 
estranhos ao exercício de suas funções. 
 
DICA 49 
(Poder Executivo) 
 
PRINCI ́PIO DA LEGALIDADE E PODER 
REGULAMENTAR: O Poder Pu ́blico na ̃o pode criar 
direitos e obrigac ̧ões, se na ̃o mediante lei (princípio da 
legalidade, conforme art. 5, II e 37, caput, da CF). 
Os Decretos na ̃o podem inovar no ordenamento jurídico 
(decreto auto ̂nomo), mas apenas podem dar execução 
a uma lei existente (decreto executivo). 
 
Decretos 
executivos 
Art. 84, IV, 
da CF 
Amplamente admitidos, 
apenas dão execução a uma 
lei já existente,sem inovar 
(Não podem ser objeto de 
ADI) 
Decretos 
autoônomos 
Não existe 
como regra. 
Exceção: art. 
84, VI, da CF. 
Viola o princípio da legalidade 
e a CF diretamente. 
(Podem ser objeto de ADI) 
 
DICA 50 
(Partidos Políticos) 
 
FIDELIDADE PARTIDÁRIA: O Congresso Nacional é 
dividido entre a Câmara dos Deputados e o Senado 
Federal, que adotam sistemas diferentes de votação. 
Na eleição para a Câmara dos Deputados, os votos vão 
para os partidos políticos (sistema proporcional). 
Na eleição para o Senado Federal, os votos vão para os 
candidatos (sistema majoritário). 
ATENÇÃO: Segundo entendimento do STF, a regra de 
fidelidade partidária se aplica apenas à Câmara dos 
Deputados, uma vez que o mandato pertence ao 
partido político (sistema majoritário). 
Logo, o Senador poderá trocar de partido político sem 
perder o cargo. 
 
 
 
DICAS DE DIREITO CONSTITUCIONAL 
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DICA 51 
(Direitos políticos) 
 
PRINCÍPIO DA ANTERIORIDADE ELEITORAL: “A lei que 
alterar o processo eleitoral entrará em vigor na data de 
sua publicação, não se aplicando à eleição que ocorra 
até um ano da data de sua vigência” (CF, art. 16) 
 
DICA 52 
(Direitos políticos) 
 
VERTICALIZAÇÃO DAS COLIGAÇÕES PARTIDÁRIAS: 
Tratava-se da exige ̂ncia formulada pelo TSE no sentido 
de que coligações ajustadas para determinado cargo 
(ex: Presidente da República) não poderiam formar 
outras coligações, com partidos diversos, para outros 
cargos (ex: Governador). 
Tal exige ̂ncia foi afastada expressamente no art. 17, 
§1o (EC 52/06). 
Assim, atualmente, não há obrigatoriedade de 
verticalização das coligações partidárias. 
 
DICA 53 
(Direitos políticos) 
 
CAPACIDADE ELEITORAL ATIVA X PASSIVA: A 
capacidade eleitoral se diferencia em ativa (possibilidade 
de votar) e passiva (capacidade de ser votado/eleito). 
 
1. Capacidade eleitoral ativa: 
Obrigatória para: maiores de dezoito anos 
Facultativa para: os analfabetos; os maiores de setenta 
anos; e os maiores de dezesseis e menores de dezoito 
anos. 
CUIDADO! Não podem alistar-se como eleitores os 
estrangeiros e, durante o período do serviço militar 
obrigatório, os conscritos. 
 
2. Capacidade eleitoral passiva: 
Exige-se: I - a nacionalidade brasileira; II - o pleno 
exercício dos direitos políticos; III - o alistamento 
eleitoral; IV - o domicílio eleitoral na circunscrição; V - a 
filiação partidária; VI - a idade mínima de: 
 
35 anos Presidente e 
Vice-Presidente da República e 
Senador. 
30 anos Governador e 
Vice-Governador de Estado e do Distrito Federal; 
21 anos Deputado Federal, 
Deputado Estadual ou Distrital, 
Prefeito, 
Vice-Prefeito e 
juiz de paz; 
18 anos Vereador 
 
ATENÇÃO: São inelegíveis os inalistáveis e os 
analfabetos. 
 
DICA 54 
(Direitos políticos) 
 
INELEGIBILIDADE RELATIVA EM RAZA ̃O DO 
PARENTESCO (inelegibilidade reflexa): 
CF art. 14, §7º: “São inelegíveis, no território de 
jurisdição do titular, o cônjuge e os parentes 
consangüíneos ou afins, até o segundo grau ou por 
adoção, do Presidente da República, de Governador de 
Estado ou Território, do Distrito Federal, de Prefeito ou 
de quem os haja substituído dentro dos seis meses 
anteriores ao pleito, salvo se já titular de mandato 
eletivo e candidato à reeleição” 
SV 18: “A dissolução da sociedade ou do vínculo 
conjugal, no curso do mandato, na ̃o afasta a 
inelegibilidade prevista no § 7o do artigo 14 da 
Constituição Federal”. 
 
DICA 55 
(Poder Judiciário) 
 
GARANTIAS FUNCIONAIS DOS MAGISTRADOS: Os 
magistrados possuem garantias funcionais, a fim de 
permitir o livre exercício de suas funções (CF, art. 95). 
São elas: 
 
VITALICIEDADE Após 2 anos, o juiz só poder 
perder o cargo mediante 
sentença judicial transitada em 
julgado. 
INAMOVIBILIDADE Não podem ser removidos, salvo 
por motivo de interesse público. 
IRREDUTIBILIDADE DE 
SUBSÍDIO 
O subsídio dos magistrados não 
pode ser reduzido, a não ser nas 
hipóteses constitucionais 
 
DICA 56 
(Poder Judiciário) 
 
COMPOSIÇÃO DO STF: O STF é composto de 11 (onze) 
ministros, os quais NÃO PRECISAM SER FORMADOS 
EM DIREITO! 
Conforme art. 101, caput, os Ministros do STF são 
escolhidos “escolhidos dentre cidadãos com mais de 
trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos de 
idade, de notável saber jurídico e reputação ilibada”. 
Eles “pelo serão nomeados pelo Presidente da 
República, depois de aprovada a escolha pela maioria 
absoluta do Senado Federal” (CF, art. 101, parágrafo 
único). 
 
DICA 57 
(Poder Judiciário) 
 
QUINTO CONSTITUCIONAL: O quinto constitucional é 
uma parcela da composição dos Tribunais que é 
composta obrigatoriamente por membros da advocacia 
e do Ministério Público. Confira o art. 94 da CF: 
“Art. 94. Um quinto dos lugares dos Tribunais Regionais 
Federais, dos Tribunais dos Estados, e do Distrito 
Federal e Territórios será composto de membros, do 
Ministério Público, com mais de dez anos de carreira, e 
de advogados de notório saber jurídico e de reputação 
 
 
DICAS DE DIREITO CONSTITUCIONAL 
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ilibada, com mais de dez anos de efetiva atividade 
profissional, indicados em lista sêxtupla pelos órgãos de 
representação das respectivas classes. 
Parágrafo único. Recebidas as indicações, o tribunal 
formará lista tríplice, enviando-a ao Poder Executivo, 
que, nos vinte dias subseqüentes, escolherá um de seus 
integrantes para nomeação.” 
ATENÇÃO: No âmbito do STJ, não há quinto 
constitucional, mas sim terço! Veja o art. 104, 
parágrafo único, II, da CF/88. 
 
DICA 58 
(Poder Judiciário) 
RECURSO EXTRAORDINÁRIO – REPERCUSSÃO 
GERAL DA MATÉRIA: O STF é o tribunal de cúpula do 
Poder Judiciário, tendo como função a proteção das 
normas constitucionais. O art. 102, que trata da sua 
competência, possui 3 (três) incisos, que estabelecem a 
competência originária (inciso I), a competência 
recursal para Recurso Ordinário (inciso II) e a 
competência recursal para Recurso Extraordinário 
(inciso III). 
O Recurso Extraordinário serve para levar discussões 
constitucionais ao STF, porém não é qualquer RE que 
pode subir ao Supremo. Exige-se o requisito da 
REPERCUSSÃO GERAL DA MATÉRIA: 
“No recurso extraordinário o recorrente deverá 
demonstrar a repercussão geral das questões 
constitucionais discutidas no caso, nos termos da lei, a 
fim de que o Tribunal examine a admissão do recurso, 
somente podendo recusá-lo pela manifestação de dois 
terços de seus membros.” (CF, art. 102, p. 3). 
 
DICA 59 
(Poder Judiciário) 
VEDAÇÕES AOS MAGISTRADOS: Aos magistrados, a 
CF estabelece algumas vedações, a fim de assegurar o 
livre exercício de suas funções. Vale a pena conhece-las: 
Art. 95 [...] 
Parágrafo único. Aos juízes é vedado: 
I - exercer, ainda que em disponibilidade, outro cargo ou 
função, salvo uma de magistério; 
II - receber, a qualquer título ou pretexto, custas ou 
participação em processo; 
III - dedicar-se à atividade político-partidária. 
IV receber, a qualquer título ou pretexto, auxílios ou 
contribuições de pessoas físicas, entidades públicas ou 
privadas, ressalvadas as exceções previstas em lei; 
V exercer a advocacia no juízo ou tribunal do qual se 
afastou, antes de decorridos três anos do afastamento 
do cargo por aposentadoria ou exoneração. 
ATENÇÃO: As vedações se aplicam aos magistrados, 
mesmo que estes se encontrem em disponibilidade. 
 
DICA 60 
(PODER JUDICIÁRIO) 
 
EXCEÇÃO AOPRINCÍPIO DA INAFASTABILIDADE DE 
JURISDIÇÃO: Como regra, qualquer lesão ou ameaça a 
lesão a direito pode ser levada ao Poder Judiciário 
diretamente, sem necessidade de prévio esgotamento 
da discussão no âmbito administrativo. 
No entanto, a Constituição prevê uma exceção para o 
caso de Justiça Desportiva: 
CF, Art. 217, § 1º O Poder Judiciário só admitirá 
ações relativas à disciplina e às competições 
desportivas após esgotarem-se as instâncias da 
justiça desportiva, regulada em lei. 
ATENÇÃO: Fala-se em outras exceções que não são 
constitucionais, mas sim legais: 
(a) Habeas Data: é necessária uma recusa ou 
omissão da autoridade, conforme Súmula 02-
STJ; 
(b) Reclamação constitucional em face de ato 
administrativo, conforme art. 7, §1o, da Lei 
11.417/2006.

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