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1
Aula 6: A moeda e o sistema bancário 
 
 
 
Nessa nossa sexta aula, nós vamos entrar no 
maravilhoso mundo do dinheiro e dos sistema 
bancário-comercial. Primeiro, nós vamos apresentar 
uns conceitos básicos sobre moeda, suas origens, sua 
evolução e seu papel na economia. Depois, veremos 
como o Banco Central controla a quantidade de 
dinheiro na economia e como ele controla o sistema 
bancário para que este não provoque uma expansão 
descontrolada na quantidade do dinheiro em 
circulação. 
Os conceitos monetários que desenvolve-remos 
aqui serão bastante úteis mais à frente, quando 
estudarmos o papel da política monetária no 
desempenho da economia como um todo. Assim, 
vamos ao que nos interessa aqui. 
 
 
6.1. Introduzindo o conceito de moeda: Evolução, 
Formas, Tipos e Funções da Moeda 
 
Conceitualmente, o termo “moeda” é usado para denominar 
tudo aquilo que é geralmente aceito como meio de trocas de bens 
e serviços. 
Não se pode afirmar com exatidão quando surgiu e qual foi a 
primeira moeda. Remontando aos primórdios da civilização, 
imagina-se facilmente que o homem primitivo produzia tudo 
quanto bastava ao seu sustento. Suas necessidades limitavam-se 
à garantia de sua sobrevivência. As associações e o 
desenvolvimento natural da vida em grupo criaram, porém, outras 
necessidades para cuja satisfação o indivíduo, isoladamente, se viu 
impotente. Sua auto-suficiência se reduzia na medida do 
crescimento de suas necessidades. 
Nesta cadeia de raciocínio, o próximo passo foi a introdução 
paulatina da divisão e especialização do trabalho: cada indivíduo 
passou a produzir um ou poucos produtos, consumindo uma parte 
 
 
2
deles e tentando passar a outro o seu excedente em troca de 
outros bens de que necessitava. Estabeleceu-se, então, um 
sistema de trocas diretas, isto é, mercadorias por mercadorias. 
É fácil imaginar as dificuldades para um razoável funcionamento 
desta economia de escambo: primeiro, esse sistema exigia uma 
permanente coincidência de interesses (o indivíduo A dispõe de 
arroz e quer trocar por carne; para se realizar esta troca, é 
imprescindível que ele encontre um indivíduo B que não só tenha 
carne mas que, também, queira arroz!); segundo, há ainda a 
dificuldade de se estabelecerem as relações ou preços de troca 
(valores entre dois bens bastante diferentes). 
Por tudo isso, este sistema, que vigorou na mais remota 
antiguidade, era claramente ineficiente. 
As mudanças requeridas se realizaram lentamente. O próximo 
passo foi o surgimento de um sistema de trocas indiretas: por esse 
novo esquema, uma mercadoria qualquer, que tivesse aceitação 
geral, passava a ser usada, por convenção e aceitação do grupo, 
como meio de pagamento. Tem-se aqui a introdução da moeda no 
sistema econômico e que, passando por um processo evolutivo 
natural, dá origem a todo o sistema monetário moderno. 
No desenvolvimento deste novo sistema de trocas indiretas, a 
moeda assumiu as mais diferentes formas, nos mais diferentes 
países e épocas. Numa ordem quase cronológica de seu 
aparecimento, podemos registrar, sinteticamente, as seguintes 
formas e tipos de moeda: 
a) Moeda-mercadoria: geralmente escolhia-se uma 
mercadoria que fosse relativamente escassa e não facilmente 
perecível (nem sempre possível). A história registra que, em 
diferentes locais e épocas, foram usados como moeda: sal, 
gado, fumo, peles, trigo, rum, ostra, carne-seca, ferro, cobre, 
etc. 
b) Metais preciosos: sem dúvida, de todas as 
mercadorias, a preferência maior recaía, geralmente, sobre os 
metais, não só pela sua relativa escassez mas, também, pela 
sua durabilidade e fácil divisibilidade. Muito embora o ferro, o 
cobre e o bronze tenham sido bastante utilizados, houve uma 
predominância do uso dos metais preciosos, notadamente a 
prata e o ouro. 
 
 
3
c) Moeda-papel: com o crescimento do volume e valor 
das transações, o manejo de grandes quantidades de metais 
preciosos tornou-se problemático pelas dificuldades de 
transporte e os riscos envolvidos. Pouco a pouco, nota-se o 
aparecimento de casas de custódia desses metais em diversos 
pontos, em diversos países. Estas casas passaram a receber 
em depósito os metais preciosos dos comerciantes, emitindo 
em troca um recibo ou certificado de valor correspondente. 
Este certificado recebeu a denominação de moeda-papel e 
era generalizadamente aceito nas transações. Sua 
característica principal era possuir lastro integral em ouro, 
isto é, a qualquer momento o possuidor do certificado poderia 
ir à casa de custódia emissora e reconvertê-lo em ouro ou 
prata. Daí sua crescente aceitabilidade como meio de 
pagamento em substituição aos próprios metais preciosos. 
d) Papel-moeda: com o tempo, e diante da crescente 
demanda por tais certificados – para atender os negócios em 
franca expansão - as casas de custódia passaram a emitir 
certificados cujo valor global em circulação excedia o valor 
total dos metais preciosos ali depositados. A experiência 
acumulada pelos custodiadores mostrava que nem todos os 
depositantes resgatavam, ao mesmo tempo, seus depósitos, 
Além do mais, enquanto alguns vinham para reconverter seus 
certificados em ouro, outros vinham para depositar mais ouro. 
Assim, com um encaixe metálico menor, era possível garantir 
a liquidez dos certificados, isto é, garantir as reconversões 
que, em média, na semana ou no mês, correspondia a apenas 
uma fração do total dos certificados em circulação. 
Temos, assim, um novo marco histórico na evolução das formas 
de moeda: a passagem da moeda-papel para os certificados 
emitidos sem o correspondente lastro em ouro ou prata e que 
vieram a ser chamados de papel-moeda. Pouco a pouco, o papel-
moeda passou a ter uso generalizado como meio de pagamento 
nas transações pelo simples fato de que sua aceitação era geral, 
não se questionando sobre a possibilidade de convertê-lo ou não 
em ouro. 
Num processo evolutivo normal, e com o intuito de evitar riscos 
de emissões exageradas, o passo seguinte foi dado pelo governos, 
com a proibição de emissão de papel-moeda pelos bancos privados 
 
 
4
(antigas casas de custódia), limitando-se o direito de sua emissão 
a uma instituição oficial que, pouco a pouco, se transformou nos 
atuais bancos centrais de cada país. E não guardando mais 
qualquer idéia de representatividade, nem valor intrínseco, o 
papel-moeda passou a ser aceito porque simplesmente se sabe 
que será aceito em outra operação amanhã (posteriormente, sua 
aceitação passou a ser imposta por lei). 
e) Moeda escritural bancária: é representada pelos 
depósitos à vista, do público, nos bancos comerciais – ou 
seja, as contas correntes das empresas e dos indivíduos – 
materializados, na prática, pelo cheque. 
 
Tipos de moeda 
Numa classificação didática, temos hoje, as seguintes espécies 
ou formas de moeda: 
I - moeda manual – representada pelas moedas metálicas e 
pelo papel-moeda; 
II - moeda escritural ou bancária – representada pelos 
depósitos à vista nos bancos comerciais. Note-se que é o depósito 
à vista é que é moeda, e não o cheque. Este último é apenas a 
forma mais comum para se utilizar a moeda “depósito à vista” – 
que é, este sim, o meio de pagamento. O cheque sem um depósito 
à vista por trás dele não tem qualquer valor econômico. 
Vale observar que o papel-moeda e a moeda escritural ou 
bancária são chamados moedas fiduciárias (isto é, em que se tem 
fé ou em que se acredita), já que não possuem valor intrínseco, 
constituindo-se em moeda simplesmente porque têm aceitação 
generalizada nas transações econômicas. 
 
Funções da moeda 
De uma forma geral, os economistas reconhecem as seguintes 
funções desempenhadas pela moeda: 
i) meio de pagamento ou intermediário de trocas; 
ii) padrão de referência de valorou unidade de conta; e, 
iii) reserva de valor. 
 
 
5
 
Tendo aceitação generalizada como meio de pagamento nas 
transações, a moeda desempenha sua função mais cristalina e 
fundamental – que é de servir como instrumento ou intermediária 
de trocas entre os indivíduos para satisfação de ambas as partes. 
Como padrão de referência de valor, a moeda possibilita que 
todos os valores dos bens, serviços e fatores de produção sejam 
expressos em unidades monetárias, propiciando a fácil avaliação e 
comparação de todos os recursos disponíveis na Economia. 
A moeda desempenha, também, a função de reserva de valor 
no sentido de que o indivíduo pode manter sua riqueza (ou parte 
dela) sob a forma de moeda, por um período de tempo, sabendo 
que, amanhã ou depois, este ativo será aceito em qualquer 
transação por ter liquidez absoluta. Trata-se, no entanto, de uma 
função que merece duas ressalvas: primeiro, se o indivíduo prefere 
manter sua riqueza sob a forma de moeda, ele deixa de ganhar, 
pois a moeda em si não gera rendimentos; segundo, e ao 
contrário, em períodos inflacionários o indivíduo perde com a 
desvalorização da moeda. 
 
6.2 Indicadores Monetários 
 
Existem três conceitos monetários – indicadores do volume de 
dinheiro na economia que, a despeito de medirem coisas 
diferentes, são muitas vezes usados, até mesmo pela imprensa, 
como se fossem a mesma coisa. Mas, na realidade, são conceitos 
bastante distintos. Trata-se, no caso, do “papel-moeda emitido”, 
do “papel-moeda em circulação” e do “papel-moeda em poder do 
público”. 
Diariamente, o Banco Central do Brasil divulga uma estatística 
da evolução do saldo desses diversos conceitos de moeda – que 
podem assim ser definidos: 
i) papel-moeda emitido (PME) – trata-se do total de 
dinheiro “autorizado” (isto é, produzido ou fabricado) pelas 
Autoridades Monetárias; 
 
 
6
ii) papel-moeda em circulação (PMC) – equivale ao total do 
papel-moeda emitido menos o dinheiro que se encontra no 
caixa do Banco Central; 
iii) papel-moeda em poder do público (PMP) – deduzindo-
se do PMC o dinheiro em caixa dos bancos comerciais, tem-
se o total de dinheiro em poder do público, isto é, todos os 
indivíduos e empresas (exclusive, claro, os bancos 
comerciais). 
 
6.3. Meios de Pagamento 
 
 O público – aí incluídos os indivíduos e as empresas – possui, 
de uma forma geral, diversos ativos ou haveres – isto é, coisas 
que têm valor econômico e que constituem seu patrimônio, 
podendo ser citados entre estes os imóveis, fazendas, carros, 
depósitos de poupança, aplicações financeiras em bancos, títulos 
do governo, depósitos à vista nos bancos comerciais, papel-moeda 
em espécie em seu poder, ações e outros tantos. 
 Cada ativo deste possui um grau diferente de liquidez – 
medido este pela capacidade de o ativo se transformar em moeda 
ou em dinheiro propriamente dito. Assim, quanto mais fácil for 
transformar um ativo em dinheiro, maior se diria que é o seu grau 
de liquidez. 
 Do ponto de vista da economia, se o indivíduo A tem uma 
fazenda no valor de R$ 100 mil e o indivíduo B tem um depósito 
de poupança também no valor de R$ 100 mil, podemos afirmar 
que ambos têm o mesmo nível de riqueza, porém a riqueza do 
indivíduo B tem muito mais liquidez. Isso porque é muito mais 
fácil sacar sua riqueza no banco, transformando-o quase que 
instantaneamente em dinheiro do que vender a fazenda e receber 
o dinheiro. Para vender a fazenda, pode-se levar algum tempo; 
para sacar o depósito do banco não se gasta mais que 30 
minutos1. 
 É esta diferença entre os diversos graus de liquidez de um 
ativo que o torna mais ou menos instrumento ou meio de 
 
1 Jocosamente, diríamos que o depositante gastaria não mais que 30 minutos, sendo 15 minutos para 
conseguir uma vaga no estacionamento e outros 15 minutos na fila do banco! 
 
 
7
pagamento. Poucos, pouquíssimos mesmo, são os haveres que são 
considerados, pelo Banco Central, meios de pagamento, valendo 
para estes a seguinte definição: 
Tecnicamente, consideram-se meios de 
pagamento (M
1
) todos os haveres possuídos pelo 
público não-bancário e que podem ser utilizados a 
qualquer momento para a liquidação de qualquer dívida 
em moeda nacional. Ou seja, são haveres que possuem 
liquidez absoluta e imediata. 
Muito embora haja controvérsia em relação ao maior ou menor 
grau de liquidez de um ativo, é praticamente consensual que 
apenas dois haveres preencham estas condições de possuírem 
liquidez absoluta e de serem aceitos, de imediato, como 
pagamento nas transações: o papel-moeda em poder do público – 
PMP - (aí incluídas não só as notas mas, também, as moedas 
metálicas) e a moeda escritural ou bancária – representada pelos 
depósitos à vista, do público, nos bancos comerciais públicos e 
privados (DVbc). 
Assim, no caso brasileiro, o total de meios de pagamento – 
geralmente denominado M
1
 – é definido pela expressão: 
 M1 = PMP + DVbc 
Este universo M1 corresponde, de outra parte, ao total da 
chamada oferta monetária. 
No caso brasileiro, as estatísticas mostram que o público vem 
mantendo, na média dos últimos anos, cerca de 14% de seus 
meios de pagamento sob a forma de dinheiro no bolso (=PMP) e 
os restantes 86% como depósitos em conta corrente nos bancos 
comerciais, sendo interessante observar que estas relações são 
relativamente estáveis, só se alterando em função de uma 
anomalia no mercado (como foi o caso do “confisco” dos depósitos, 
na época da ex-ministra Zélia, em 1991, e que acabou por alterar 
aquela composição. Temeroso de novos confiscos, o público 
reduziu a proporção de seus depósitos nos bancos!). 
Uma ressalva importante que se deve fazer em relação às 
estatísticas de meios de pagamento, neste conceito de M
1
, é que 
 
 
8
nelas não estão incluídos nem os depósitos voluntários e 
compulsórios dos bancos comerciais nas Autoridades Monetárias 
(Banco Central) – dos quais falaremos mais adiante-, nem os 
depósitos da União, também, no Banco Central. 
É fácil entender o porquê disso: como a preocupação, no caso, 
é medir a liquidez do público, não há por que incluir os depósitos 
dos bancos comerciais (que não são parte do público); quanto à 
União, é importante entender que, ao contrário do público, ela não 
limita ou condiciona o montante de seus gastos ao volume de 
depósitos que, eventualmente, tenha no Banco Central, mas, sim, 
ao que dispõe o orçamento federal. Mas, note-se que os depósitos 
da União nos demais bancos que não o Banco Central, bem como 
os depósitos dos Estados e Municípios em qualquer banco estão 
computados no total do M
1
. 
 
Outros conceitos de moeda: os “quase-moeda” 
 
Além desse conceito tradicional de meios de pagamento, existe 
uma gama de outros ativos financeiros que são aceitos como 
pagamento em diversas transações ou que podem ser 
transformados em moeda sem grandes dificuldades e num espaço 
de tempo relativamente curto. A estes ativos se dá geralmente o 
nome de quase-moeda – que são haveres financeiros de alto 
grau de liquidez, porém de grau inferior ao da moeda manual e ao 
dos depósitos à vista. 
Como exemplos de quase-moeda citam-se os depósitos de 
poupança, depósitos a prazo, títulos públicos, etc. 
A partir dessas considerações, foram desenvolvidos outros 
conceitos e classificações de meios de pagamento mais 
abrangentes, de acordo com o grau de liquidez do ativo financeiro. 
Estas classificações divergem de autor para autor, terminando, 
muitas vezes, por serem convencionais e arbitrárias. No caso 
brasileiro, segue-se o critério adotado pelo Banco Central – critério 
este que tem se alterado muito nestes últimos anos, 
principalmente em função do surgimento de inúmeros tipos de 
aplicaçõesfinanceiras. Assim, por exemplo, nos anos noventa, o 
Banco Central adotava os seguintes conjuntos de meios de 
pagamento: 
 
 
9
 M
1
 = PMP + DVbc 
 M
2
 = M
1
 + FAF + títulos públicos (federais, estaduais e 
municipais) em poder do público 
 M
3
 = M
2
 + depósitos de poupança 
 M
4 
= M
3
 + títulos privados (depósito a prazo, letras 
hipotecárias e letras de câmbio) 
A importância desses conceitos é ressaltada no momento em 
que o Banco Central, por competência legal, procura controlar a 
quantidade de moeda na economia, como parte, digamos, de uma 
estratégia de combate à inflação. A questão que, então, se coloca 
é: no controle da inflação, deve o Banco Central controlar a 
quantidade de meios pagamento (= à oferta monetária). Para 
tanto, deve aquela autoridade monetária assestar suas baterias 
sobre qual deles? M
1
? M
3
? M
4
? 
Na verdade, não há consenso sobre isso entre os economistas. 
O Banco Central, por falta, talvez de condições técnicas, limita-se 
a controlar apenas a evolução do M
1
. 
 
6.4. Criação e Destruição de Moeda 
 
Este é um assunto que, recorrentemente, tem sido objeto de 
questões de provas de concursos onde entra a disciplina Economia. 
E o que vem a ser “criação” e “destruição” de moeda (ou, 
alternativamente, “criação” e “destruição” de meios de 
pagamento)? É fácil entender isso. Senão, vejamos: 
Diariamente, o público - isto é, os indivíduos e as empresas -, 
realiza operações com o setor bancário comercial2, operações 
estas traduzidas em depósitos, saques, pagamentos diversos (luz, 
telefone), tomada ou quitação de empréstimos, etc. 
Dependendo da natureza dessas operações, o total de ativos 
monetários da economia – isto é, os meios de pagamento (M
1
) – 
poderá se reduzir ou aumentar. Se o resultado for um aumento 
 
2 De uma forma simples e sintética, banco comercial é aquele que abre conta corrente e emite talões de 
cheque para seus clientes. 
 
 
10
dos meios de pagamento, tem-se aí uma criação de moeda; se 
ocorrer uma redução dos meios de pagamento, tem-se uma 
destruição de moeda. Então, o que se tem de verificar, após a 
operação bancária, é se o total de meios de pagamento se alterou 
para mais ou para menos. 
Para um melhor entendimento da explicação a seguir, é 
interessante que você conheça dois conceitos novos: primeiro, o 
conceito de haver monetário; segundo, o de haver não-monetário. 
Haver ou ativo monetário corresponde a um dos componentes 
dos meios de pagamento (M1), ou seja, ou é o papel-moeda em 
poder do público ou é o depósito à vista. Já haver não-monetário é 
todo ativo possuído pelo público que não seja meio de pagamento 
(M1), como, por exemplo, ações, promissórias, títulos do governo, 
carro, lote, imóveis, etc. 
Entendida, assim, a diferença entre haver não-monetário e 
haver monetário, fica mais fácil entende a criação e a destruição 
de moeda. Senão, vejamos: 
No processo de criação de moeda, o público entrega ao setor 
bancário um “haver não-monetário” (por exemplo, uma 
promissória) e recebe deste um “haver monetário” (por exemplo, 
um empréstimo traduzido num depósito à vista). No caso de 
destruição de moeda, o público entrega ao banco um ativo 
monetário (digamos, dinheiro em espécie) e recebe um ativo não-
monetário (a promissória vencida). 
Vale repetir que a criação ou destruição de moeda só ocorre se, 
da operação entre o público e o banco, resultar uma alteração do 
total de meios de pagamento do público. Isto significa dizer que, 
se um indivíduo paga sua conta de luz com um cheque de sua 
conta corrente não haverá nem criação nem destruição de moeda, 
pois a queda de seus depósitos à vista é compensada pelo 
aumento dos depósitos da companhia de eletricidade – que 
também é público. Da mesma forma, se um correntista vai ao 
banco e saca de sua conta corrente, com um cheque seu, nada 
ocorre, de vez que ele trocou um ativo monetário (depósito à 
vista) por outro (dinheiro em espécie). Mas, claro, se ele saca de 
sua conta de poupança, há criação de meios de pagamento, pois 
os depósitos de poupança são considerados haveres não-
monetários. 
 
 
11
 
6.5. Base Monetária e o Multiplicador Bancário 
 
Conceitualmente, a política monetária consiste no controle da 
oferta monetária e das taxas de juros, pelas autoridades 
monetárias (Banco Cetral), através do uso de instrumentos diretos 
e indiretos (que serão vistos mais adiante), com vistas a controlar 
o nível de liquidez do sistema econômico. 
A política monetária deve, por outro lado, se inserir no contexto 
da política econômica global do governo, procurando, sempre que 
possível, a compatibilização e o atingimento de seus objetivos 
macroeconômicos. 
Quando se fala em controle da oferta monetária, pensa-se, 
imediatamente, que basta o Banco Central parar de emitir moeda, 
e tudo se arranja. Mas, as coisas não são assim tão simples. Não 
se pode esquecer que os bancos comerciais têm uma grande 
capacidade para “criar” moeda através de empréstimos que se 
transformam em novos depósitos, que dão origem a novos 
empréstimos, e assim por diante. 
É através dos empréstimos que os bancos “multiplicam” o 
dinheiro circulante na economia. Quanto mais empréstimos 
fizerem, maior será a multiplicação dos meios de pagamentos. A 
origem desses empréstimos, como se disse, está nos depósitos 
captados pelo banco. Assim, um grande condicionante do volume 
dos empréstimos é o volume de depósitos à vista no banco. Um 
outro condicionante é o montante ou proporção dos depósitos à 
vista que o banco pode emprestar. Obviamente, os bancos 
gostariam de emprestar todo o volume de depósitos, mas este 
desejo esbarra na necessidade imperiosa de se manter em caixa, 
sob a forma de moeda, uma parcela dos depósitos para o 
pagamento de cheques dos clientes. Mas, as limitações ao volume 
de empréstimos que os bancos podem efetuar vão mais além, pois 
ainda existem restrições impostas por lei e outras medidas 
restritivas, de iniciativa do próprio Banco Central. 
Com estas considerações, podemos, então, partir para a 
derivação do chamado multiplicador bancário (k) dos meios de 
pagamentos, relativamente ao volume de dinheiro que o Banco 
Central coloca em circulação – dinheiro, este dito, “de alto poder 
 
 
12
de expansão” e que, tecnicamente, é denominado de Base 
Monetária (B). 
 
Contabilmente, a Base Monetária é dada pela soma dos valores 
constantes do chamado passivo monetário do Banco Central que 
se compõe de: 
i) - o papel-moeda em poder do público (PMP); 
ii) - o caixa em moeda corrente dos bancos comerciais (R
1
); 
iii) - os depósitos voluntários dos bancos comerciais junto ao 
Banco Central (R
2
); e, 
iv) - os recolhimentos compulsórios dos bancos comerciais, 
também junto ao Banco Central (R
3
) 
 
Assim temos: 
 B = PMP + R
1
 + R
2
 + R
3
 (1) 
Mas, como PMP + R1 = PMC (veja o item atrás “Indicadores 
Monetários”), temos que a base monetária pode ser definida ainda 
como: 
 B = PMC + R
2
 + R
3
 (2) 
E, já que R = R1 + R2 + R3, então a base monetária pode também 
ser definida como: 
 B = PMP + R (3) 
 
sendo R = total das reservas ou encaixes dos bancos comerciais 
(R= R
1
 + R
2
 + R
3
). 
 
Já os meios de pagamento (M
1
), como sabemos, são assim 
constituídos: 
 M
1
 = PMP + DVbc (4) 
E sendo o total de meios de pagamento um múltiplo da base 
monetária (B), resultado do processo multiplicativo dos 
empréstimos bancários, deduz-se que o multiplicador (k) dos 
 
 
13
meios de pagamento é dado pela relação entre o total de M1 e a 
base monetária,ou 
 k = M
1
/B (5) 
ou ainda, 
 M
1
 = B . k (6) 
 
Para se achar a expressão ou fórmula do valor do multiplicador, 
consideremos as seguintes expressões: 
 
Considere as seguintes relações comportamentais do público: 
 i) d
1
 = PMP/M
1
 ou, d
1
M
1
 = PMP (7) 
 ii) d
2
 = DVbc/M1 ou, d2M1 = DVbc (8) 
 
 A equação (7) mostra qual a proporção do papel-moeda em 
poder do público em relação ao total de meios de pagamento (M1); 
já a equação (8) indica qual a proporção dos depósitos à vista nos 
meios de pagamento. 
 
Logo, 
 M
1
 = d
1
M
1
 + d
2
M
1
 (9) 
E, dividindo-se todos os termos da equação (9) por M1, tem-se: 
 1 = d
1
 + d
2
 
e, 
 d
1
 = (1 - d
2
) (10) 
 
Recorde-se, agora, que a base monetária é definida por: 
 B = PMP + R (3) 
Para se saber qual é a fração ou percentual das reservas ou 
encaixes totais (r) em relação aos meios de pagamento, dividimos 
as reservas totais (R) pelos depósitos à vista (DVbc), ou: 
 
 
14
 r = R/DVbc ou R = rDVbc ou, ainda, R = rd1M1 (11) 
onde, r = taxa de reserva ou encaixe total. 
Substituindo (7) e (11) em (3), tem-se: 
 B = d
1
M + rd
2
M
1
 (12) 
Substituindo (10) em (12), tem-se: 
 B = (1 - d
2
)M
1
 + rd
2
M
1
 (13) 
Operando a expressão (13), obtém-se: 
B
M
d rd
1
2 21= − +( )
 
B
M
d r
1
21 1= − −( )
 
M B
d r1 21 1
= − −( ) 
 
M
d r
B1
2
1
1 1
= − −( ) . (14) 
 
 
Ou seja, M
1
 é igual ao valor da base monetária (B) vezes o 
multiplicador (k), sendo 
 
k
d r
= − −
1
1 12 ( ) (15) 
onde, 
 d
2
 = fração dos meios de pagamentos que o público mantém 
sob a forma de depósitos à vista nos bancos comerciais; e, 
 
 
15
 r = fração dos depósitos à vista que os bancos comerciais 
mantêm como encaixes totais. 
Vejamos um exemplo numérico: 
Suponha que os depósitos à vista correspondam a 80% dos MP 
e que a taxa de reservas bancárias (r) seja 30% dos depósitos à 
vista. Com esses dados, vamos calcular o valor de k: 
Fazendo as devidas substituições na equação (15), acima, 
temos: 
 7,2
37,0
1
63,01
1
)7,0(9,01
1
)3,01(9,01
1 ==−=−=−−=k 
 
Pela expressão (15), pode-se deduzir que a expansão dos meios 
de pagamento, isto é, da oferta monetária, pode ocorrer em três 
situações: 
i) - por aumento das operações ativas do Banco Central via 
aumento da emissão (o que aumenta B); 
ii) - por aumento de d
2
, isto é, da proporção dos depósitos à 
vista do público nos bancos comerciais em relação ao total 
dos meios de pagamentos; e, 
iii) por redução da relação encaixes/depósitos à vista nos 
bancos comerciais. 
 
Deve-se observar que, na execução da política monetária e para 
controle da oferta monetária, as autoridades monetárias têm 
relativo controle sobre os itens (i) e (iii), mas nenhum controle 
sobre (ii) – que depende exclusivamente do comportamento do 
público. 
No entanto, como se admite uma relação mais ou menos 
estável ou pelo menos previsível entre os DVbc e M1, pode-se, em 
princípio, afirmar que as autoridades monetárias podem controlar 
relativamente a expansão da oferta monetária. Este controle é 
exercido diretamente sobre a base monetária e indiretamente 
sobre o multiplicador (k) através do uso de diversos instrumentos. 
 
6.6 Instrumentos Clássicos de Controle Monetário 
 
 
16
 
Como foi visto, o volume da oferta monetária (= meios de 
pagamento) depende de mudanças na base monetária e/ou de 
alterações no valor do multiplicador (k). 
A tarefa fundamental do Banco Central é o de adequar o volume 
de meios de pagamento às reais necessidades da economia tendo 
em vista o atingimento dos objetivos macroeconômicos. Ocorre, 
no entanto, que, mesmo que haja uma programação monetária – 
pela qual se prevê a evolução dos agregados monetários, mês a 
mês, em decorrência do esperado comportamento das contas 
externas do País, das operações do Banco Central com o Tesouro 
Nacional e de empréstimos dos bancos oficiais aos bancos privados 
e ao setor produtivo – nem sempre o programado se comporta 
como esperado. Vez por outra, observa-se uma expansão 
exagerada dos meios de pagamento; outras, uma contração desse 
agregado, com evidente escassez de dinheiro na economia, com 
graves prejuízos para os negócios. 
Para controlar a liquidez da economia, mantendo-a em níveis 
compatíveis com as necessidades conjunturais da economia, o 
Banco Central dispõe de diversos instrumentos que ora atuam 
sobre a base monetária, ora sobre o multiplicador bancário (k). 
Os instrumentos mais tradicionais geralmente usados pelo 
Banco Central são: 
a) controle da emissão; 
b) fixação da taxa de recolhimento compulsório; 
c) operações de redesconto de liquidez; e, 
d) operações de mercado aberto (open market). 
 
a) Controle da emissão – sobre este instrumento não há 
o que falar. Basta que se desligue a tomada da máquina 
impressora de dinheiro e a emissão monetária estará 
controlada. 
b) Fixação da taxa de recolhimento compulsório – 
trata-se de um percentual dos depósitos à vista que os 
bancos comerciais devem recolher periódica e 
obrigatoriamente ao Banco Central. 
 
 
17
Claramente, quanto maior esta taxa, maior será o valor de r 
(taxa de encaixes totais) e vice-versa, já que os recolhimentos 
compulsórios são uma parte das reservas totais dos bancos. 
Assim, na medida em que o Conselho Monetário Nacional decide 
elevar o percentual dos recolhimentos compulsórios (r3), o 
multiplicador (k) se reduz, uma vez que a medida levará a uma 
disponibilidade menor de recursos para os bancos efetuarem 
empréstimos. A recíproca é, também, verdadeira. 
c) Operações de redesconto – consistem num 
empréstimo de última instância e de curtíssimo prazo que o 
Banco Central faz aos bancos comerciais sempre que estes 
estiverem com falta de liquidez, isto é, com falta de recursos 
em caixa para atender às demandas de seus clientes. Por isso 
mesmo são também chamados de “empréstimos de liquidez”. 
Ao realizar tais operações, o Banco Central funciona como 
banco dos bancos, descontando títulos dos bancos a taxas de juros 
prefixadas. 
Como instrumento de controle monetário, o redesconto inibe ou 
estimula os bancos a tomar o empréstimo através de: 
a) alterações das taxas de juros cobradas pelo Banco Central; 
b) mudança dos prazos concedidos para que os bancos quitem 
sua dívida; 
c) fixação de tetos ou limites para a tomada do empréstimo; 
d) exigência de garantias (títulos públicos ou o próprio 
compulsório); 
e) controle da freqüência de utilização do empréstimo. 
 
d) operações de mercado aberto (open market) – o 
mercado aberto, num sentido amplo, pode ser entendido 
como o mercado onde são transacionados os mais diversos 
títulos públicos federais e estaduais e bancários privados, de 
rentabilidade pré ou pós-fixada. 
No entanto, entendido como instrumento de política monetária, 
as operações de mercado aberto consistem na compra e/ou venda 
de títulos públicos federais (NTN, LBC, LFT, BTN, etc.) pelo Banco 
 
 
18
Central, com o objetivo de influenciar o nível das reservas 
bancárias e, daí, o fluxo de crédito. 
As operações de mercado aberto, pela sua flexibilidade, se 
constituem no mais poderoso instrumento de que dispõe o Banco 
Central para regular o nível de liquidez da economia no curtíssimo 
prazo. Assim, por exemplo, quando as autoridades monetárias 
desejam enxugar o mercado monetário, emitem e vendem lotes 
volumosos de títulos federais, retirando dos bancos e do público a 
quantidadedesejada de moeda. Contrariamente, se a intenção for 
a oposta, isto é, expandir o nível de oferta monetária, o Banco 
Central realiza operações maciças de resgate (isto é, de compra) 
desses títulos, injetando moeda no sistema. 
Estes são, em síntese, os instrumentos clássicos de controle 
monetário usados pelo Banco Central. Obviamente, sempre 
existirão outros que, eventual e conjunturalmente, podem ser 
utilizados, como, por exemplo, a limitação ou fixação de tetos para 
empréstimos, medida que, não raras vezes, foi usada no Brasil ao 
longo dos anos 80. 
 
6.7. Teoria Quantitativa da Moeda 
 
A teoria quantitativa, na versão clássica, enfatiza a função da 
moeda como meio de trocas. Assim, em qualquer período, o valor 
global das transações é igual ao número de transações (T), 
multiplicado pelo seu preço médio (P). Esse valor, por seu turno, 
será idêntico ao fluxo monetário que é igual à quantidade de 
moeda ou meios de pagamento (M) multiplicado pelo número de 
vezes que a moeda trocou de mão (V) naquele período. Resulta, 
daí, a conhecida “equação das trocas” que é geralmente 
apresentada como: 
 
 MV = PT (16) 
 
Posteriormente, por razões essencialmente práticas, o número 
de transações (T) foi substituído pelo nível de renda (Y) uma vez 
que se dispõe de estatísticas sobre a renda e não sobre a 
quantidade de transações. Neste caso, é feita a hipótese de que o 
 
 
19
nível das transações totais seja proporcional ao nível da renda, 
passando a equação (16) a ser, então, reescrita como: 
 
 MV = PY (17) 
onde, 
M = estoque de moeda (meios de pagamento) 
V = a velocidade de circulação deste estoque, isto é, o número 
de vezes que cada unidade monetária é empregada durante o 
período escolhido; 
P = o nível médio de preços (índice); e, 
Y = o nível da renda ou produto real. 
 
Tal como se apresenta, dada a definição de V, a equação (16) é 
necessariamente verdadeira em relação a quaisquer valores de M, 
P e Y. Trata-se, no caso, de uma equação definicional ou 
tautológica, isto é, verdadeira em si mesma e, como tal, nada 
acrescenta de novo à teoria econômica. 
No entanto, introduzindo-se certas hipóteses sobre algumas de 
suas variáveis, tal como fizeram os clássicos, a equação das trocas 
pode se tornar de alguma utilidade. Deste modo, são colocadas as 
seguintes hipóteses: 
I - a oferta monetária é exógena, no sentido de que as 
autoridades monetárias (no caso, o Banco Central) 
controlam a quantidade de moeda na Economia; 
II - supõe-se que não há desemprego no país, e que, 
portanto, o nível da renda ou produto é constante no curto 
prazo, ao nível do pleno emprego dos fatores; 
III - também a velocidade de circulação da moeda (V) é 
constante no curto prazo dado que é determinada por 
fatores institucionais, padrões comerciais, e hábitos de 
compras e pagamentos, além do estado da tecnologia 
utilizada no processo de transações, citando-se, entre estes, 
os seguintes: 
a) institucionalização, por determinações legais, da 
periodicidade de pagamentos salariais (semanal, mensal); 
 
 
20
b) o grau de sofisticação do sistema financeiro, 
especialmente na compensação de cheques; e, 
c) os hábitos de compras da população. 
Todos estes fatores são, a rigor, constantes num curto período, 
digamos, 6 meses. Assim, com as hipóteses de que V e Y são 
invariáveis a curto prazo, uma alteração na quantidade de M (para 
mais ou para menos), determina uma variação, na mesma 
proporção, no nível médio de preços. E a igualdade expressa na 
equação (16) se transforma numa teoria de determinação de 
preços, ou seja: 
 
 P = MV
Y
 (17) 
Um exemplo numérico: 
Suponha que, hoje, os valores das variáveis da equação (16) 
sejam: 
M = 200; V = 5 (constante, no curto prazo); P = 10; e 
Y = 100. 
Substituindo estes valores na equação (16), temos: 
200 x 5 = 10 x 100 
ou, 1000 = 1000, 
Suponha, agora, que o Banco Central aumente a quantidade de 
meios de pagamento (através, por exemplo, de uma emissão 
monetária) no montante de 30%, ou, em valores absolutos, em 60 
unidades monetárias. Como V e Y, por hipótese, são valores 
constantes no curto prazo, o ajuste da equação (16) – para que 
seus dois lados tenham o mesmo valor, ocorrerá no nível de 
preços (P), assim: 
 260 x 5 = P x 100 
 13
100
300.1
100
5260 === xP 
ou seja, o nível geral dos preços (P) se elevou de 10 para 13, 
um aumento de 30% - exatamente igual ao aumento ocorrido na 
quantidade de dinheiro em circulação. Ou seja, aumentos de 
 
 
21
moeda, sem que o nível do PIB tenha aumentado, só concorre 
para gerar inflação. 
Daí, vem a conclusão dos teóricos da escola clássica: a moeda é 
um fator tipicamente neutro, servindo, por assim dizer, apenas 
como um lubrificante para a melhor operação das forças reais da 
economia. Para os clássicos, variações na quantidade real de 
moeda somente afetam o nível agregado de preços. 
 
6.8. Sistema Financeiro Nacional: Constituição e 
Funções 
 
O Sistema Financeiro Nacional (brasileiro) é constituído de dois 
grupos distintos de entidades financeiras: 
 
I - Sistema Monetário – composto pelas entidades que 
criam moeda, isto é, meios de pagamento (= papel – moeda 
em poder do público e depósitos à vista, do público, nos bancos 
comerciais). Fazem parte deste sistema o Banco Central do 
Brasil – chamado de “Autoridades Monetárias” – que tem o 
poder de emitir moeda –, e os bancos comerciais, públicos e 
privados – que recebem depósitos à vista do público e efetuam 
empréstimos de curto prazo. 
 
II - Sistema Não-Monetário – abrange todas as entidades 
de intermediação financeira não-bancária (isto é, exclusive 
bancos comerciais). Fazem parte desse sistema diversas 
entidades financeiras que se distinguem uma da outra pela sua 
principal operação passiva (captação de recursos) e sua 
principal operação ativa (aplicação dos recursos captados). 
Como principais entidades do sistema não-monetário, citam-se: 
a) Bancos de Desenvolvimento – são entidades oficiais 
(governamentais) de crédito, cujas principais operações passivas 
são os recursos do PIS/PASEP, FINSOCIAL, transferências do 
orçamento do governo e empréstimos externos; suas operações 
ativas se limitam a empréstimos para capital de giro e de capital 
fixo para empresas (para implantação ou expansão). A principal 
 
 
22
entidade deste subsistema é o Banco Nacional de Desenvolvimento 
Econômico e Social (BNDES) havendo diversos outros bancos re-
gionais e estaduais de desenvolvimento (BDMG, BRB, BANDESUL, 
BANDERJ). 
b) Bancos de Investimentos – são entidades privadas, com 
finalidades semelhantes às dos bancos de desenvolvimento, 
atuando, de certa forma, como complementares a estes no 
fornecimento de crédito às empresas, mas seguindo as leis e taxas 
de juros praticadas no mercado. Suas principais fontes de recursos 
são os depósitos a prazo (CDB) e empréstimos externos. 
c) Sistema Financeiro da Habitação – tendo como órgão 
central a Caixa Econômica Federal. Fazem parte deste subsistema 
as entidades que têm como objetivo captar recursos através de 
cadernetas de poupança e, eventualmente, através de venda de 
letras hipotecárias ou imobiliárias, e destinando tais recursos ao 
financiamento de construção e/ou aquisição de moradias. São 
exemplos as Caixas Econômicas Estaduais, as Sociedades de 
Crédito e Investimentos (SCI) e as entidades dos bancos privados 
que compõem o Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo 
(SBPE). 
d) Sociedades de Crédito, Financiamento e Investimento – 
mais conhecidas como “financeiras”, são aquelas entidades que 
têm na venda de letras de câmbio sua principal operação passiva 
e, como principaloperação ativa, o financiamento ao consumidor 
para aquisição de bens de consumo duráveis (eletrodomésticos, 
automóveis, etc.). 
Importante observar que essas entidades não existem 
isoladamente. Em geral, fazem parte de uma empresa maior – a 
holding. Assim, por exemplo, o BRADESCO é uma grande holding 
do sistema financeiro, composto de um Banco Comercial Bradesco, 
um Banco de Investimento Bradesco, uma Financeira Bradesco, 
uma Seguradora Bradesco, uma Corretora e uma Distribuidora 
Bradesco, e assim por diante. 
 
6.9. Funções Clássicas de um Banco Central 
 
As funções típicas ou clássicas de um banco central são: 
 
 
23
a) banco emissor de papel-moeda; 
b) banqueiro dos bancos comerciais; 
c) banqueiro do Tesouro Nacional; 
d) depositário das reservas internacionais do País. 
 
Se se organizarem as contas de captação e de aplicação de 
recursos do Banco Central sob a forma de um balancete – com 
passivo (fontes de recursos) e ativo (aplicação de recursos) – 
veremos que aquelas funções estão espelhadas nas diversas 
rubricas ou contas do balancete. 
Para melhor análise, costuma-se dividir as contas do passivo 
em dois grupos: passivo monetário e passivo não-monetário, 
conforme a natureza da conta. Os recursos não-monetários são 
aqueles que não se encontram à disposição do público, não sendo, 
portanto, exigíveis a curto prazo. Já os recursos monetários se 
constituem de todos aqueles valores exigíveis a curto prazo (o 
PMC, os depósitos voluntários e compulsórios dos bancos 
comerciais). Registre-se desde já que, por definição, o passivo 
monetário do Banco Central é igual à Base Monetária, como se 
verá mais adiante. 
Voltando, agora, ao balancete do Banco Central, nota-se que, 
como órgão emissor de papel-moeda, o total emitido aparece no 
passivo monetário, como uma das fontes de financiamento do 
Banco Central, lembrando que, na prática, aparece, apenas, o 
PMC, de vez que na consolidação do balancete, elimina-se do ativo 
e do passivo o “encaixe em moeda” do Banco Central (recordando 
que PME – encaixe do Banco Central = PMC). 
Continuando, como banqueiro dos bancos, aparecem no passivo 
os depósitos voluntários e o recolhimento compulsório dos bancos 
comerciais, enquanto no ativo aparecem os redescontos e outros 
empréstimos àqueles bancos. 
Como banqueiro do Tesouro Nacional, aparecem no passivo os 
depósitos do Tesouro Nacional (geralmente, frutos da arrecadação 
de impostos) e, no ativo, o saldo dos títulos públicos federias e 
empréstimos à União. 
Como depositário das reservas internacionais do País, aparece 
no ativo o contra-valor dessas reservas em cruzeiros. 
 
 
24
Como banco de fomento, função que o Banco Central do Brasil 
vem, paulatinamente, abandonando para se tornar um verdadeiro 
banco central nos moldes clássicos, aparecem no passivo recursos 
de diferentes fontes legais e, no ativo, o repasse desses recursos a 
entidades oficiais (ou mesmo privadas) de crédito para 
financiamento dos setores produtivos. 
* * * 
Com essas colocações, encerramos esta nossa 6ª Aula. A 
seguir, são apresentados alguns exercícios de revisão e fixação 
sobre balanço de pagamentos e taxa de câmbio. Até nossa 
próxima aula. 
 
___________________ 
 
EXERCÍCIOS DE REVISÃO E FIXAÇÃO: (gabarito ao final) 
 
1. Com relação às diversas formas assumidas pela moeda, ao longo da 
história, estão corretas as afirmativas abaixo, exceto: 
aa)) eeccoonnoommiiaa ddee eessccaammbboo éé aaqquueellaa eemm qquuee ssee ttrrooccaamm mmeerrccaaddoorriiaass ppoorr 
mmeerrccaaddoorriiaa,, nnããoo eexxiissttiinnddoo mmooeeddaa ccoommoo mmeeiioo ddee ttrrooccaa;; 
bb)) mmooeeddaa--ppaappeell eerraa uumm cceerrttiiffiiccaaddoo ccoomm llaassttrroo iinntteeggrraall ((ee,, ddeeppooiiss,, ppaarrcciiaall)) 
eemm oouurroo;; 
cc)) oo ppaappeell--mmooeeddaa nnããoo ddiissppõõee ddee llaassttrroo eemm oouurroo,, oouu sseejjaa,, nnããoo ppooddee sseerr 
rreessggaattaaddoo;; 
dd)) aa mmooeeddaa bbaannccáárriiaa oouu eessccrriittuurraall éé rreepprreesseennttaaddaa ppeelloo ddiinnhheeiirroo eemm ccaaiixxaa 
nnooss bbaannccooss ccoommeerrcciiaaiiss ee ppeellaa eemmiissssããoo mmoonneettáárriiaa;; 
ee)) aa mmooeeddaa--mmeerrccaaddoorriiaa aassssuummiiuu ddiivveerrssaass ffoorrmmaass,, ccoommoo,, ppoorr eexxeemmpplloo,, ssaall,, 
ppeelleess,, oossttrraass,, eettcc.. 
 
22.. CCoomm rreellaaççããoo àà eevvoolluuççããoo ee ffoorrmmaass ddee mmooeeddaa,, eessttããoo ccoorrrreettaass aass aalltteerrnnaattiivvaass 
aabbaaiixxoo,, eexxcceettoo:: 
aa)) ppeelloo ssiisstteemmaa ddee ttrrooccaass iinnddiirreettaass,, uummaa mmeerrccaaddoorriiaa qquuaallqquueerr éé eessccoollhhiiddaa 
ccoommoo mmeeiioo ddee ttrrooccaa,, ppoorr ccoonnvveennççããoo ssoocciiaall.. 
bb)) ppaarraa qquuee uummaa mmeerrccaaddoorriiaa ssee mmaannttiivveessssee ppoorr lloonnggoo tteemmppoo ccoommoo ““mmooeeddaa”” 
eerraa iinnddiissppeennssáávveell qquuee ffoossssee eessccaassssaa,, nnããoo--ppeerreeccíívveell ee ppaassssíívveell ddee ddiivviissããoo;; 
cc)) ooss ssiisstteemmaass ddee ttrrooccaass ddiirreettaass ssããoo aaqquueelleess eemm qquuee ssee uuttiilliizzaamm 
mmeerrccaaddoorriiaass ccoommoo mmooeeddaa;; 
dd)) eenntteennddee--ssee ccoommoo mmooeeddaa--ppaappeell ooss cceerrttiiffiiccaaddooss ddee ddeeppóóssiittooss eemmiittiiddooss ppeellaass 
ccaassaass ddee ccuussttóóddiiaa ee qquuee ttiinnhhaamm llaassttrroo eemm mmeettaaiiss pprreecciioossooss,, 
ppaarrttiiccuullaarrmmeennttee eemm oouurroo;; 
ee)) eenntteennddee--ssee ppoorr rreeccoonnvveerrssããoo ddee uumm cceerrttiiffiiccaaddoo ddee ddeeppóóssiittoo aa ssuuaa ttrrooccaa 
ppeelloo llaassttrroo mmeettáálliiccoo qquuee llhhee ddeeuu oorriiggeemm.. 
 
 
25
 
33.. SSããoo ffoorrmmaass ddee mmooeeddaa eexxiisstteenntteess mmooddeerrnnaammeennttee,, eexxcceettoo:: 
 aa)) ppaappeell--mmooeeddaa;; 
 bb)) mmooeeddaa mmeettáálliiccaa;; 
 cc)) mmooeeddaa--ppaappeell;; 
 dd)) mmooeeddaa bbaannccáárriiaa oouu eessccrriittuurraall.. 
 
44.. SSããoo ffuunnççõõeess ddaa mmooeeddaa,, eexxcceettoo:: 
aa)) rreesseerrvvaa ddee vvaalloorr;; 
bb)) iinntteerrmmeeddiiáárriiaa oouu mmeeiioo ddee ttrrooccaass;; 
cc)) sseerrvviirr ddee llaassttrroo ppaarraa oo ppaappeell--mmooeeddaa eemm cciirrccuullaaççããoo;; 
dd)) uunniiddaaddee ddee ccoonnttaa oouu ppaaddrrããoo ddee vvaalloorr.. 
 
55.. AA mmooeeddaa eessccrriittuurraall oouu bbaannccáárriiaa éé rreepprreesseennttaaddaa:: 
aa)) ppeellooss ddeeppóóssiittooss àà vviissttaa ddoo ppúúbblliiccoo nnooss bbaannccooss ccoommeerrcciiaaiiss;; 
bb)) ppeelloo ttaallããoo ddee cchheeqquueess;; 
cc)) ppeellooss ddeeppóóssiittooss ddee ppoouuppaannççaa nnooss bbaannccooss;; 
dd)) ppeellooss ddeeppóóssiittooss aa pprraazzoo ee àà vviissttaa nnooss bbaannccooss;; 
ee)) ppoorr ttooddooss ooss aattiivvooss ffiinnaanncceeiirrooss aacceeiittooss ccoommoo mmeeiioo ddee ttrrooccaass.. 
 
66.. CCoomm rreellaaççããoo aaooss ccoonncceeiittooss mmoonneettáárriiooss,, eessttããoo ccoorrrreettaass aass aaffiirrmmaattiivvaass aabbaaiixxoo,, 
eexxcceettoo:: 
aa)) oo ppaappeell--mmooeeddaa eemm cciirrccuullaaççããoo éé iigguuaall aaoo ppaappeell--mmooeeddaa eemm ppooddeerr ddoo 
ppúúbblliiccoo mmaaiiss oo ddiinnhheeiirroo eemm ccaaiixxaa nnooss bbaannccooss ccoommeerrcciiaaiiss;; 
bb)) oo ppaappeell--mmooeeddaa eemm ppooddeerr ddoo ppúúbblliiccoo éé iigguuaall aaoo ppaappeell--mmooeeddaa eemmiittiiddoo 
mmeennooss ddiinnhheeiirroo eemm ccaaiixxaa ddoo BBaannccoo CCeennttrraall;; 
cc)) oo ppaappeell--mmooeeddaaeemmiittiiddoo éé iigguuaall aaoo ppaappeell--mmooeeddaa eemm cciirrccuullaaççããoo mmaaiiss oo 
ddiinnhheeiirroo eemm ccaaiixxaa ddoo BBaannccoo CCeennttrraall;; 
dd)) oo ppaappeell--mmooeeddaa eemmiittiiddoo éé iigguuaall aaoo ppaappeell--mmooeeddaa eemm ppooddeerr ddoo ppúúbblliiccoo 
mmaaiiss oo ddiinnhheeiirroo eemm ccaaiixxaa ddoo BBaannccoo CCeennttrraall ee eemm ccaaiixxaa ddooss bbaannccooss 
ccoommeerrcciiaaiiss.. 
 
77.. SSããoo eexxpprreessssõõeess ssiinnôônniimmaass:: 
aa)) ppaappeell--mmooeeddaa ee mmooeeddaa--ppaappeell;; 
bb)) mmooeeddaa bbaannccáárriiaa ee mmooeeddaa eessccrriittuurraall;; 
cc)) mmooeeddaa iinnccoonnvveerrssíívveell ee mmooeeddaa bbaannccáárriiaa;; 
dd)) mmooeeddaa ffiidduucciiáárriiaa ee mmooeeddaa eessccrriittuurraall;; 
ee)) nneennhhuummaa ddaass aalltteerrnnaattiivvaass aanntteerriioorreess.. 
 
88.. AA eexxpprreessssããoo éé aa lliiqquuiiddeezz ppoorr eexxcceellêênncciiaa aapplliiccaa--ssee:: 
aa)) aappeennaass aaoo ppaappeell--mmooeeddaa ccoonnvveerrssíívveell eemm mmeettaaiiss pprreecciioossooss;; 
bb)) aappeennaass àà mmooeeddaa eessccrriittuurraall,, ppoorr rreepprreesseennttaarr ddeeppóóssiittooss àà vviissttaa nnoo ssiisstteemmaa 
bbaannccáárriioo ccoommeerrcciiaall,, qquuee ppooddeemm sseerr rreettiirraaddooss aa qquuaallqquueerr iinnssttaannttee ee sseemm 
pprréévviioo aavviissoo;; 
cc)) aaoo oouurroo,, úúnniiccoo aattiivvoo llííqquuiiddoo ppoorr eexxcceellêênncciiaa;; 
dd)) aaoo ppaappeell--mmooeeddaa,, ssiimmpplleessmmeennttee;; 
ee)) ppoorr ddeeffiinniiççããoo,, aa qquuaaiissqquueerr ffoorrmmaass ddee mmooeeddaa.. 
 
 
 
26
99.. AA eexxpprreessssããoo qquuaassee--mmooeeddaa aapplliiccaa--ssee:: 
aa)) aa ttooddooss ooss aattiivvooss ffiinnaanncceeiirrooss;; 
bb)) aaooss aattiivvooss ffiinnaanncceeiirrooss nnããoo--mmoonneettáárriiooss,, ddee eelleevvaaddoo íínnddiiccee ddee lliiqquuiiddeezz;; 
cc)) ààss ffoorrmmaass pprriimmiittiivvaass ddee mmooeeddaass nnããoo--mmeettáálliiccaass;; 
dd)) ààss ffoorrmmaass ffiidduucciiáárriiaass ddee mmooeeddaass ddeessttiittuuííddaass ddee vvaalloorr lleeggaall;; 
ee)) nneennhhuummaa ddaass aalltteerrnnaattiivvaass aanntteerriioorreess.. 
 
1100.. OO ccoonncceeiittoo ccoonnvveenncciioonnaall ddee mmeeiiooss ddee ppaaggaammeennttoo éé ddaaddoo ppeellaa ssoommaa:: 
aa)) ddoo ppaappeell--mmooeeddaa ee ddaass mmooeeddaass mmeettáálliiccaass eemm ppooddeerr ddoo ppúúbblliiccoo ccoomm ooss 
ttííttuullooss ddee eemmiissssããoo ddoo TTeessoouurroo NNaacciioonnaall;; 
bb)) ddooss ddeeppóóssiittooss àà vviissttaa ddoo ppúúbblliiccoo nnooss bbaannccooss ccoommeerrcciiaaiiss,, ccoomm oo ppaappeell--
mmooeeddaa eemm cciirrccuullaaççããoo ee ccoomm ttííttuullooss ddaa DDíívviiddaa PPúúbblliiccaa;; 
cc)) ddoo ppaappeell--mmooeeddaa ee ddaass mmooeeddaass mmeettáálliiccaass eemm ppooddeerr ddoo ppúúbblliiccoo ccoomm ooss 
ddeeppóóssiittooss àà vviissttaa ddoo ppúúbblliiccoo nnooss bbaannccooss ccoommeerrcciiaaiiss;; 
dd)) ddoo ppaappeell--mmooeeddaa ccoomm aass mmooeeddaass mmeettáálliiccaass eemm cciirrccuullaaççããoo;; 
ee)) nneennhhuummaa ddaass aalltteerrnnaattiivvaass aanntteerriioorreess.. 
 
1111.. IIddeennttiiffiiqquuee aabbaaiixxoo aass ooppeerraaççõõeess ddee ccrriiaaççããoo ((CC)) ee ddee ddeessttrruuiiççããoo ((DD)) ddee 
mmeeiiooss ddee ppaaggaammeennttoo,, oouu nneennhhuummaa ddeessttaass aalltteerrnnaattiivvaass ((NN)):: 
aa)) (( )) OO ZZéé PPeerreeiirraa lleevvaa aaoo BBaannccoo PPooppuullaarr RR$$ 55..000000,,0000 ee eeffeettuuaa uumm 
ddeeppóóssiittoo àà vviissttaa.. 
bb)) (( )) OO ZZéé PPaattrriioottaa pprreeffeerree eeffeettuuaarr ddeeppóóssiittoo àà vviissttaa nnoo BBaannccoo ddoo BBrraassiill.. 
cc)) (( )) JJáá aa MMaarriiaa CCllaarriinneettaa lleevvaa aaoo BBaannccoo CCllaarriimm RR$$ 1100..000000,,0000 ee eeffeettuuaa uumm 
ddeeppóóssiittoo aa pprraazzoo.. 
dd)) (( )) OO BBaannccoo ooff LLoonnddoonn,, ccoomm sseeddee nnoo RRiioo,, ccoommpprraa ddoo ZZéé EExxppoorrtt ttooddaass aass 
ssuuaass ccaammbbiiaaiiss nnoo vvaalloorr ddee UUSS$$ 110000.. 
ee)) (( )) OO BBaannccoo ooff NNeeww YYoorrkk,, ccoomm sseeddee eemm SSããoo PPaauulloo,, vveennddeeuu ccaammbbiiaaiiss nnoo 
vvaalloorr ddee RR$$ 1100..000000,,0000 aaoo JJooaaqquuiimm IImmppoorrtt.. 
ff)) (( )) AA eemmpprreessaa ZZéé GGaalloo lleevvaa aaoo BBaannccoo GGaalliinnhheeiirroo uummaa dduupplliiccaattaa ppaarraa 
ddeessccoonnttoo,, ddeeppoossiittaannddoo àà vviissttaa nnoo mmeessmmoo bbaannccoo oo ddiinnhheeiirroo rreecceebbiiddoo.. 
gg)) (( )) OO BBaannccoo CCoonnffiiaannttee ccoommpprraa ttííttuullooss ddaa ddíívviiddaa ppúúbblliiccaa ppoossssuuííddooss ppeellooss 
IIrrmmããooss DDeessccoonnffiiaaddooss.. 
hh)) (( )) OO BBaannccoo MMoorraaddaa VVeellhhaa vveennddee uummaa ccaassaa aa PPeeddrroo SSeemmoorraaddaa,, rreecceebbeennddoo 
oo ppaaggaammeennttoo àà vviissttaa eemm ddiinnhheeiirroo.. 
ii)) (( )) OO BBaannccoo SSeemmffrroonntteeiirraa aauummeennttaa sseeuu ccaappiittaall vveennddeennddoo aaççõõeess aaoo 
ppúúbblliiccoo.. 
jj)) (( )) OO BBaannccoo CCeennttrraall rreeddeessccoonnttaa uummaa dduupplliiccaaddaa eemm ppooddeerr ddoo BBaannccoo 
PPrroommiissssóórriioo,, eennttrreeggaannddoo ppaappeell--mmooeeddaa aa eessttee úúllttiimmoo.. 
kk)) (( )) AA UUnniiããoo ppaaggaa aaooss ccoonnssttrruuttoorreess ddaa FFeerrrroovviiaa ddaa MMaaddeeiirraa,, ssaaccaannddoo ssoobbrree 
sseeuuss ddeeppóóssiittooss nnaass AAuuttoorriiddaaddeess MMoonneettáárriiaass.. 
 
1122.. SSuuppoonnhhaa qquuee oo ssiisstteemmaa mmoonneettáárriioo tteennhhaa aapprreesseennttaaddoo,, eemm ddeezzeemmbbrroo//22000044,, 
ooss sseegguuiinntteess ddaaddooss ((eemm RR$$ mmiillhhõõeess)):: 
-- ppaappeell--mmooeeddaa eemmiittiiddoo:: 440000 
-- mmooeeddaa eessccrriittuurraall:: 660000 
-- eennccaaiixxee eemm mmooeeddaa ddooss BBaannccooss CCoommeerrcciiaaiiss ((RR11)):: 6600 
-- ddeemmaaiiss eennccaaiixxeess oouu rreesseerrvvaass ddooss BBaannccooss CCoommeerrcciiaaiiss:: 224400 
-- mmooeeddaa eemm ccaaiixxaa ddaass AAuuttoorriiddaaddeess MMoonneettáárriiaass:: 4400 
 
 
27
 
 CCoonnssiiddeerraannddoo eesstteess ddaaddooss,, oo ppaappeell--mmooeeddaa eemm cciirrccuullaaççããoo ee oo ppaappeell--mmooeeddaa 
eemm ppooddeerr ddoo ppúúbblliiccoo ssããoo,, rreessppeeccttiivvaammeennttee:: 
aa)) 660000 ee 224400;; bb)) 336600 ee 330000;; cc)) 440000 ee 335500;; 
dd)) 334400 ee 228800;; ee)) 440000 ee 330000.. 
 
1133.. CCoomm bbaassee nnooss ddaaddooss ddaa qquueessttããoo 1122,, ppooddee--ssee aaffiirrmmaarr qquuee oo ttoottaall ddee mmeeiiooss 
ddee ppaaggaammeennttoo ((MM11)) ee aa BBaassee MMoonneettáárriiaa ssããoo,, rreessppeeccttiivvaammeennttee:: 
aa)) 990000 ee 660000;; bb)) 990000 ee 330000;; cc)) 559900 ee 889900;; 
dd)) 330000 ee 229900;; ee)) 660000 ee 660000.. 
 
1144.. AAiinnddaa ccoomm bbaassee nnooss ddaaddooss ddaa qquueessttããoo 1122,, oo mmuullttiipplliiccaaddoorr ddooss mmeeiiooss ddee 
ppaaggaammeennttoo sseerráá:: 
aa)) 22,,00;; bb)) 11,,00;; cc)) 11,,55;; dd)) 33,,00;; ee)) 22,,55.. 
 
1155.. SSuuppoonnddoo qquuee oo ppaappeell--mmooeeddaa eemm ppooddeerr ddoo ppúúbblliiccoo ((PPMMPPPP)) sseejjaa 2200%% ddoottoottaall ddooss mmeeiiooss ddee ppaaggaammeennttooss ee qquuee oo ttoottaall ddee eennccaaiixxeess ((oouu rreesseerrvvaass)) 
bbaannccáárriiooss sseejjaa 2255%% ddooss ddeeppóóssiittooss àà vviissttaa,, eennttããoo oo mmuullttiipplliiccaaddoorr bbaannccáárriioo 
ddooss mmeeiiooss ddee ppaaggaammeennttoo sseerráá:: 
aa)) 22,,00;; bb)) 22,,55;; cc)) 33,,00;; dd)) 33,,55;; ee)) 44,,00.. 
 
1166.. NNoo BBrraassiill,, aa bbaassee mmoonneettáárriiaa ssee ccoommppõõee ddee:: 
aa)) ttoottaall ddoo ppaappeell--mmooeeddaa eemmiittiiddoo;; 
bb)) ppaappeell--mmooeeddaa eemm cciirrccuullaaççããoo mmaaiiss ddeeppóóssiittooss àà vviissttaa nnooss bbaannccooss ccoommeerrcciiaaiiss;; 
cc)) ppaappeell--mmooeeddaa eemm ppooddeerr ddoo ppúúbblliiccoo mmaaiiss ddeeppóóssiittooss;; 
dd)) ppaappeell--mmooeeddaa eemm ppooddeerr ddoo ppúúbblliiccoo,, mmaaiiss eennccaaiixxee eemm mmooeeddaa ddooss bbaannccooss 
ccoommeerrcciiaaiiss,, mmaaiiss ddeeppóóssiittooss vvoolluunnttáárriiooss ddooss bbaannccooss nnoo BBaannccoo CCeennttrraall ee 
mmaaiiss rreeccoollhhiimmeennttoo ccoommppuullssóórriioo;; 
ee)) ppaappeell--mmooeeddaa eemm ppooddeerr ddoo ppúúbblliiccoo.. 
 
1177.. AA ooffeerrttaa mmoonneettáárriiaa ((== mmeeiiooss ddee ppaaggaammeennttoo)) ddeevveerráá ssee eexxppaannddiirr ccaassoo 
ooccoorrrraa uummaa ddaass ssiittuuaaççõõeess aabbaaiixxoo,, eexxcceettoo:: 
aa)) aauummeennttoo ddaass ooppeerraaççõõeess aattiivvaass ddoo BBaannccoo CCeennttrraall,, vviiaa rreessggaattee ddee ttííttuullooss 
ppúúbblliiccooss ffeeddeerraaiiss;; 
bb)) rreedduuççããoo ddaa pprrooppoorrççããoo ddoo ppaappeell--mmooeeddaa eemm ppooddeerr ddoo ppúúbblliiccoo eemm rreellaaççããoo 
aaoo ttoottaall ddooss mmeeiiooss ddee ppaaggaammeennttoo;; 
cc)) aauummeennttoo ddaa pprrooppoorrççããoo ddooss ddeeppóóssiittooss àà vviissttaa ddoo ppúúbblliiccoo nnooss bbaannccooss 
ccoommeerrcciiaaiiss eemm rreellaaççããoo aaoo ttoottaall ddee mmeeiiooss ddee ppaaggaammeennttoo;; 
dd)) rreedduuççããoo ddaa rreellaaççããoo eennccaaiixxee//ddeeppóóssiittooss àà vviissttaa ddooss bbaannccooss ccoommeerrcciiaaiiss;; 
ee)) aauummeennttoo ddaa ttaaxxaa ddee rreeccoollhhiimmeennttoo ccoommppuullssóórriioo ddooss bbaannccooss ccoommeerrcciiaaiiss.. 
 
1188.. SSuuppoonnddoo qquuee oo ttoottaall ddee rreesseerrvvaass oouu eennccaaiixxeess bbaannccáárriiooss sseejjaa 4400%% ddooss 
ddeeppóóssiittooss àà vviissttaa,, oo mmuullttiipplliiccaaddoorr bbaannccáárriioo ssiimmpplleess ddooss mmeeiiooss ddee ppaaggaammeennttoo 
eennttããoo éé:: 
aa)) 44,,00;; bb)) 33,,55;; cc)) 33,,00;; dd)) 22,,55;; ee)) 22,,00.. 
 
1199.. QQuuaannddoo oo BBaannccoo CCeennttrraall rreeaalliizzaa uummaa vveennddaa mmaacciiççaa ddee ttííttuullooss ppúúbblliiccooss 
ffeeddeerraaiiss,, oo eeffeeiittoo eessppeerraaddoo éé:: 
 
 
28
aa)) rreedduuççããoo ddooss mmeeiiooss ddee ppaaggaammeennttoo ee ddaa ttaaxxaa ddee jjuurrooss;; 
bb)) rreedduuççããoo ddooss mmeeiiooss ddee ppaaggaammeennttoo ee aauummeennttoo ddaass ttaaxxaass ddee jjuurrooss;; 
cc)) aauummeennttoo ddooss mmeeiiooss ddee ppaaggaammeennttoo ee ddaass ttaaxxaass ddee jjuurrooss;; 
dd)) aauummeennttoo ddooss mmeeiiooss ddee ppaaggaammeennttoo ee qquueeddaa ddaass ttaaxxaass ddee jjuurrooss.. 
 
2200.. SSããoo ffuunnççõõeess ttííppiiccaass ddoo BBaannccoo CCeennttrraall,, eexxcceettoo:: 
aa)) bbaannccoo ddooss bbaannccooss,, rreecceebbeennddoo rreeccoollhhiimmeennttooss ccoommppuullssóórriiooss ee eeffeettuuaannddoo 
eemmpprrééssttiimmooss ddee lliiqquuiiddeezz ((rreeddeessccoonnttoo));; 
bb)) bbaannccoo eemmiissssoorr ddee mmooeeddaa;; 
cc)) aaggeennttee ddoo TTeessoouurroo NNaacciioonnaall;; 
dd)) ccaappttaaddoorr ddee ddeeppóóssiittoo ddee ppoouuppaannççaa;; 
ee)) ffiissccaalliizzaaddoorr ddoo SSiisstteemmaa FFiinnaanncceeiirroo NNaacciioonnaall.. 
 
2211.. OO ppaassssiivvoo mmoonneettáárriioo ddoo bbaallaanncceettee ccoonnssoolliiddaaddoo ddoo ssiisstteemmaa mmoonneettáárriioo éé 
iigguuaall aa:: 
aa)) mmeeiiooss ddee ppaaggaammeennttoo ((MM11));; 
bb)) bbaassee mmoonneettáárriiaa;; 
cc)) ppaappeell--mmooeeddaa eemm cciirrccuullaaççããoo;; 
dd)) rreesseerrvvaass bbaannccáárriiaass.. 
 
2222.. NNoo BBrraassiill,, aa bbaassee mmoonneettáárriiaa ccoommppõõee--ssee ddoo:: 
aa)) ttoottaall ddoo ddiinnhheeiirroo eemmiittiiddoo ppeelloo BBaannccoo CCeennttrraall;; 
bb)) ppaappeell--mmooeeddaa eemm ppooddeerr ddoo ppúúbblliiccoo mmaaiiss ooss ddeeppóóssiittooss àà vviissttaa ddoo ppúúbblliiccoo 
nnooss bbaannccooss ccoommeerrcciiaaiiss;; 
cc)) ppaappeell--mmooeeddaa eemm cciirrccuullaaççããoo,, mmaaiiss ooss ddeeppóóssiittooss vvoolluunnttáárriiooss ddooss bbaannccooss 
ccoommeerrcciiaaiiss jjuunnttoo ààss aauuttoorriiddaaddeess mmoonneettáárriiaass,, mmaaiiss ooss rreeccoollhhiimmeennttooss 
ccoommppuullssóórriiooss ddooss bbaannccooss ccoommeerrcciiaaiiss;; 
dd)) ppaassssiivvoo nnããoo--mmoonneettáárriioo ddaass aauuttoorriiddaaddeess mmoonneettáárriiaass.. 
 
2233.. OO ppaassssiivvoo mmoonneettáárriioo ddoo BBaannccoo CCeennttrraall éé iigguuaall aa:: 
aa)) RReesseerrvvaass bbaannccáárriiaass;; 
bb)) PPaappeell--mmooeeddaa eemmiittiiddoo;; 
cc)) MMeeiiooss ddee ppaaggaammeennttoo;; 
dd)) PPaappeell--mmooeeddaa eemm cciirrccuullaaççããoo;; 
ee)) BBaassee mmoonneettáárriiaa.. 
 
2244.. OO ttoottaall ddee ooffeerrttaa mmoonneettáárriiaa éé iigguuaall aa:: 
aa)) ttoottaall ddee mmooeeddaa eemmiittiiddaa ppeelloo BBaannccoo CCeennttrraall;; 
bb)) bbaassee mmoonneettáárriiaa;; 
cc)) bbaassee mmoonneettáárriiaa ddiivviiddiiddaa ppeelloo mmuullttiipplliiccaaddoorr;; 
dd)) ppaappeell--mmooeeddaa eemm ppooddeerr ddoo ppúúbblliiccoo mmaaiiss ooss ddeeppóóssiittooss àà vviissttaa ddoo 
ppúúbblliiccoo nnooss bbaannccooss ccoommeerrcciiaaiiss.. 
 
2255.. AA ooffeerrttaa mmoonneettáárriiaa ddeevveerráá ssee eexxppaannddiirr ccaassoo ooccoorrrraa uummaa ddaass ssiittuuaaççõõeess 
aabbaaiixxoo,, eexxcceettoo:: 
aa)) aauummeennttoo ddaass ooppeerraaççõõeess aattiivvaass ddoo BBaannccoo CCeennttrraall vviiaa aauummeennttoo ddaa 
eemmiissssããoo ;; 
 
 
29
bb)) rreedduuççããoo ddaa rreellaaççããoo eennccaaiixxee//ddeeppóóssiittooss àà vviissttaa ddooss bbaannccooss 
ccoommeerrcciiaaiiss;; 
cc)) aauummeennttoo ddaa pprrooppoorrççããoo ddooss ddeeppóóssiittooss àà vviissttaa ddoo ppúúbblliiccoo nnooss 
bbaannccooss ccoommeerrcciiaaiiss eemm rreellaaççããoo aaoo ttoottaall ddee mmeeiiooss ddee ppaaggaammeennttoo;; 
dd)) aauummeennttoo ddaa pprrooppoorrççããoo ddoo ppaappeell--mmooeeddaa eemm ppooddeerr ddoo ppúúbblliiccoo eemm 
rreellaaççããoo aaoo ttoottaall ddee mmeeiiooss ddee ppaaggaammeennttoo.. 
 
2266.. SSããoo iinnssttrruummeennttooss cclláássssiiccooss ddee ccoonnttrroollee mmoonneettáárriioo,, eexxcceettoo:: 
aa)) ooppeerraaççõõeess ddee rreeddeessccoonnttoo ddee lliiqquuiiddeezz;; 
bb)) ooppeerraaççõõeess ddee mmeerrccaaddoo aabbeerrttoo;; 
cc)) aa lliimmiittaaççããoo ddoo vvoolluummee ddee ppaappeell--mmooeeddaa eemm ppooddeerr ddoo ppúúbblliiccoo;; 
dd)) aa ffiixxaaççããoo ddaa ttaaxxaa ddee rreeccoollhhiimmeennttoo ccoommppuullssóórriioo ssoobbrree ooss ddeeppóóssiittooss 
àà vviissttaa nnooss bbaannccooss ccoommeerrcciiaaiiss.. 
 
2277.. NNoosseennttiiddoo rreessttrriittoo ddee iinnssttrruummeennttoo ddee ppoollííttiiccaa mmoonneettáárriiaa,, aass ooppeerraaççõõeess ddee 
mmeerrccaaddoo aabbeerrttoo ccoonnssiisstteemm:: 
aa)) nnuumm mmeerrccaaddoo oonnddee ssããoo ttrraannssaacciioonnaaddooss ooss mmaaiiss ddiivveerrssooss ttííttuullooss 
ppúúbblliiccooss ee bbaannccáárriiooss pprriivvaaddooss;; 
bb)) nnuumm mmeerrccaaddoo oonnddee ssããoo ttrraannssaacciioonnaaddooss ttííttuullooss ddee rreennttaabbiilliiddaaddee 
nnããoo ffiixxaaddaa;; 
cc)) nnaa ccoommpprraa ee//oouu vveennddaa ddee ttííttuullooss ppúúbblliiccooss ffeeddeerraaiiss ppeelloo BBaannccoo 
CCeennttrraall;; 
dd)) nnaa ccoommpprraa ee//oouu vveennddaa ddee ttííttuullooss ppúúbblliiccooss ffeeddeerraaiiss ee ttííttuullooss pprriivvaaddooss 
ppeellooss bbaannccooss ccoommeerrcciiaaiiss ee ppúúbblliiccoo eemm ggeerraall.. 
__________________ 
 
G A B A R I T O: 
 
1. d; 2. c; 3. c; 4. c; 5. a; 
6. b; 7. b; 8. d; 9. b; 10. c; 
11. aN; bN; cD; dC; eD; fC; gC; hD; iD; jN; kN. 
12. b; 13. a; 14. c; 15. b; 16. d; 
17. e; 18. d; 19. b; 20. d; 21. a; 
22. c; 23. e; 24. d; 25. d; 26. c; 27. c. 
______________

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