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ESTUDO DE CASO

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0 
 
Instituto Superior de Saúde do Alto Ave 
 
 
 
Estudo de Caso 
 
 
Cristina Pereira 
Daniela Antunes 
Sandra Monteiro 
Sílvia Andrade 
 
 
 
 
 
 
 
Amares, abril de 2017 
1 
 
Instituto Superior de Saúde do Alto Ave 
 
 
 
Estudo de Caso 
 
Ensino Clínico: Enfermagem Médico-Cirúrgica I 
Licenciatura em Enfermagem 
2º Ano - 2º Semestre 
 
Orientador: Enfermeiro Almerindo Domingues 
 
Cristina Pereira 
Daniela Antunes 
Sandra Monteiro 
Sílvia Andrade 
 
Amares, abril de 2017 
 
2 
 
ÍNDICE 
 
INTRODUÇÃO .............................................................................................................. 3 
1. CARACTERIZAÇÃO DA INSTITUIÇÃO ............................................................. 5 
2. APRESENTAÇÃO DO CASO ............................................................................... 6 
3. PROCESSO DE ENFERMAGEM ........................................................................ 7 
3.1. COLHEITA DE DADOS ...................................................................................... 8 
3.2. PLANO DE CUIDAODS ...................................................................................... 9 
4. REFLEXÃO CRÍTICA ...................................................................................... 155 
CONCLUSÃO ............................................................................................................. 166 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .......................... Erro! Marcador não definido.7 
APÊNDICES ............................................................................................................... 188 
APÊNDICE A - CLASSIFICAÇÃO PATOLOGIAS MÉDICAS ......................... 1919 
APÊNDICE B - CLASSIFICAÇÃO TERAPÊUTICA FARMACOLÓGICA ........ 222 
ANEXOS ..................................................................................................................... 244 
ANEXO A - ESCALA DE COMA DE GLASGOW ............................................... 255 
ANEXO B - ESCALA DE QUEDAS DE MORSE ................................................. 277 
ANEXO C - ESCALA DE BARTHEL .................................................................. 2929 
ANEXO D - ESCALA DE BRADEN ...................................................................... 311 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
INTRODUÇÃO 
 
O Acidente Vascular Cerebral (AVC) está entre as principais causas de morte e 
incapacitação física em todo o mundo (OLIVEIRA & ANDRADE,2001). Esta doença 
define-se como um comprometimento neurológico focal que subitamente ocorre com 
sintomas persistindo pelo menos 24 horas, ou levando à morte. Muitos dos doentes que 
sobrevivem ao AVC ficam com sequelas de ordem física, sensorial, cognitiva e social, que 
restringem a sua funcionalidade particularmente no que se refere à sua independência nas 
atividades de vida diária. (COELHO,2009) 
A enfermagem constitui um papel fulcral no que diz respeito à reabilitação dos 
utentes neurológicos, reunindo esforços para minimizar o impacto da doença e para 
aumentar a independência funcional do indivíduo, possibilitando que recupere a sua 
autonomia e retorne ao seu ambiente social. 
Enquadrada nesta perspetiva, faz todo o sentido que a aprendizagem de 
enfermagem tenha uma especial atenção no cuidado ao doente neurológico pelas 
disfunções motoras e cognitivas que o individuo está sujeito. Neste sentido, se desenrolará 
o ensino clínico em Enfermagem Médico- Cirúrgica I, durante o período de doze semanas, 
compreendido entre o dia 10de abril e o 24 de julho de 2017, num total de 420 horas. 
Decorrido no 2º semestre do 2º ano da licenciatura de Enfermagem, lecionado pelo 
Instituto Superior de Saúde do Alto Ave (ISAVE), no ano lectivo2016/2017. Como 
complemento do ensino clínico foi solicitado pela equipa pedagógica a realização de 
seminários semanais, num total de 30 horas, com o objetivo de realizar um estudo de caso 
e tratar de questões de preparação para o ensino clínico. A orientação dos seminários e do 
presente estudo de caso é da responsabilidade do enfermeiro Almerindo Domingues. 
Enquanto estratégia de investigação, os estudos de caso permitem estudar 
fenómenos em profundidade no seu contexto real. Os estudos podem ser sobre indivíduos, 
grupos, organizações ou comunidades. (GRILO & MENDES, s.d.) 
Com a realização deste estudo de caso pretende-se atingir os seguintes objetivos: 
 Desenvolver competência na utilização da linguagem classificada da CIPE; 
 Aplicar o processo de Enfermagem na prestação de cuidados; 
 Aperfeiçoar a competência de reflexão critica; 
 Servir como elemento de avaliação do Ensino Clínico. 
4 
 
Este trabalho encontra-se dividido em quatro capítulos: no primeiro é efetuada 
uma breve descrição da instituição onde se desenrolará o ensino clínico; no segundo será 
abordada a história clínica do utente em estudo, nomeadamente acontecimentos de vida 
significativos, situação social, patologias médicas e terapêutica farmacológica habitual e 
exames complementares de diagnóstico; no terceiro encontra-se uma breve descrição do 
processo de enfermagem, a avaliação inicial realizada ao doente, o plano de cuidados 
realizados segundo as necessidades do indivíduo; por último, encontra-se uma reflexão 
crítica sobre a realização do presente estudo de caso. 
A metodologia de estudo utilizada neste estudo de caso será exploratória, 
analítica, e reflexiva. 
Na realização do presente estudo de caso prevê-se dificuldades relacionadas com 
o alcance da bibliografia suficientemente fidedigna para sustentar as nossas reflexões, da 
gestão do tempo para a realização deste trabalho e do cumprimento do limite de páginas. 
Na realização do plano de cuidados, nomeadamente nos diagnósticos de 
enfermagem, atitudes terapêuticas, respetivas intervenções de enfermagem e resultados de 
enfermagem será utilizada como suporte a CIPE, versão 1.0. 
 
5 
 
1. CARACTERIZAÇÃO DA INSTITUIÇÃO 
O Hospital de Braga é uma unidade hospitalar do Serviço Nacional de Saúde 
gerida em regime de parceria público-privada pelo grupo José de Mello desde 2009, que 
zela por uma prestação de cuidados assente na procura contínua de soluções para dar 
resposta às necessidades dos seus utentes, 
Em maio de 2011, a instituição inaugurou as suas novas instalações na zona Este da 
cidade de Braga, em Sete Fontes, na freguesia de São Victor. Dispõe uma capacidade de 
internamento até 705 camas, um bloco operatório central com 12 salas, um bloco de 
ambulatório, um bloco de partos, um bloco de obstetrícia com uma sala, 109 gabinetes de 
consulta médica, um serviço de psiquiatria e meios complementares de diagnóstico e 
tratamentos de apoio a todas as especialidades clínicas (HOSPITAL DE BRAGA, s.d.). 
O Hospital de Braga pretende assumir-se como um hospital de referência para 
todo o Sistema Nacional de Saúde (SNS), com um desenvolvimento sustentado em três 
pilares: qualidade da prática clínica diária e da plataforma; satisfação dos utentes, dos 
colaboradores e de toda a comunidade envolvente; e equilíbrio económico-financeiro 
(HOSPITAL DE BRAGA, s.d.). 
 A instituição tem por missão genérica: Assegurar a realização das prestações de 
saúde que constituem a produção prevista para cada ano de duração do Contrato de Gestão 
de acordo com o perfil assistencial; Assegurar a disponibilidade do Serviço de Urgência 
24h por dia; Realizar ações paliativas aos utentes em Internamento e constituindo, 
formando e mantendo uma equipa intra-hospitalar de suporte em Cuidados Paliativos; 
Promover a saúde, prevenir e combater a doença e colaborar no ensino e na investigaçãocientífica em ordem a contribuir para o bem-estar físico, mental e social da pessoa humana; 
Garantir o acesso às prestações de saúde nos termos dos demais estabelecimentos 
integrados no SNS; Prestar à população residente na região todos os cuidados de saúde de 
que venha a carecer, no âmbito do seu perfil assistencial, tendo sempre como princípio 
norteador o primado do utente; Assegurar as condições necessárias para o exercício da 
atividade de ensino médico pré graduado e de investigação científica como hospital de 
ensino universitário (HOSPITAL DE BRAGA, s.d.). 
Os valores que definem a identidade e que são transmitidos pela equipa são: 
Respeito pela dignidade e bem-estar da pessoa; Desenvolvimento humano; Competência; 
Inovação e Responsabilidade (HOSPITAL DE BRAGA, s.d.). 
6 
 
2. APRESENTAÇÃO DO CASO 
Armindo Freitas,83 anos, casado, católico, sem necessidades financeiras. Vive com 
a sua esposa no rés-do-chão de uma vivenda, partilhada com a sua filha mais velha, na Rua 
da Liberdade, freguesia pertencente ao concelho de Amares. Tem antecedentes pessoais de 
Hipertensão Arterial e Diabetes Mellitus tipo II (Ver Apêndice A do presente documento). 
Deu entrada no serviço de urgência do Hospital de Braga, no dia 10 de janeiro de 
2017 pelas 11 horas, devido a uma queda sofrida enquanto cuidava do seu jardim, com 
score de 14 na Escala de Coma de Glasgow (ECG), por abertura ocular espontânea, 
resposta verbal confusa e obedecendo a comandos simples. Apresentava-se disártrico; com 
um défice motor no hemicorpo esquerdo; um hematoma na região frontal; e uma ferida 
traumática na face anterior do 1/3 médio da perna esquerda. 
O doente encontrava-se hemodinamicamente estável, com um perfil hipertensivo 
(TA-220/160mmHg); apirético; hipoglicémico (glicemia capilar – 70 mg/dl); e com 
queixas álgicas; 
Durante a observação médica apresentava sinais de desidratação, pele seca e 
descamativa e mucosas coradas. Segundo a filha o Sr. Armindo tem hábitos tabágicos (1 
maço por dia), hábitos etílicos (1 litro de vinho por dia) e falta de apetite. 
Os exames complementares de diagnóstico diagnosticaram um Acidente Vascular 
Cerebral (AVC) Isquémico localizado na artéria cerebral média direita, sendo submetido 
de imediato a trombólise e a trombectomia mecânica (Ver Apêndice A do presente 
documento). 
Têm como medicação do domicílio: Ácido Acetilsalicílico 100mg (PO) 1x/dia; 
Captopril 25 mg (PO) 2x/dia; Glimepirida 1mg (PO) 1x/dia; e Xanax 1mg (PO) 1x/dia 
(Ver Apêndice B do presente documento). 
Após intervenção cirúrgica, ficou internado no Serviço de Neurologia, levava soro 
em curso; foi puncionado com cateter venoso periférico nº 20 no dorso da mão direita; 
algaliado com sonda e Folley nº 14 em drenagem livre, na coleta da urina esta encontrava-
se colúrica com débito de 100ml; entubado com sonda nasogástrica (devido a apresentar 
vómitos è entrada) em drenagem livre sem conteúdo no saco coletor. 
Durante o internamento foi prescrito Paracetamol 1gm (EV) SOS; Insulina 
Actrapid segundo esquema; Soro Polieletrolitico com glicose; Augmentin 2.2g EV 
(2x/dia); monitorização de glicemia capilar de 4/4h; e oxigénio por cânula 2l/minuto. 
7 
 
3. PROCESSO DE ENFERMAGEM 
O processo de enfermagem é uma série de etapas e ações planeadas que permite 
organizar e prestar os cuidados de enfermagem de que o utente necessita. A utilização do 
processo de enfermagem promove cuidados de enfermagem individualizados, e ajuda a dar 
resposta às necessidades do utente, de forma atempada e consistente, para melhorar, ou 
manter, o nível de saúde do doente (POTTER & PERRY, 2003). Este instrumento de 
trabalho encontra-se organizado em cinco fases (POTTER & PERRY, 2003): 
 Avaliação inicial: colhem-se dados de uma fonte primária (o utente) e de fontes 
secundárias (família, profissionais de saúde), de modo a formar uma base de dados sobre 
as necessidades do utente, os problemas de saúde, e as reações a esses problemas. Acresce 
que os dados revelam experiências afins, práticas de saúde, objetivos, valores, estilos de 
vida, e expectativas em relação ao sistema de cuidados de saúde. 
 Diagnóstico de enfermagem: identificação das reações, reais ou potenciais, do 
utente referente aos problemas ou necessidades de saúde. A formulação de diagnósticos de 
enfermagem leva ao desenvolvimento de um plano individualizado de cuidados, de modo 
que o utente e a família se possam adaptar a alterações resultantes de 
problemas/necessidades de saúde. Os diagnósticos de enfermagem proporcionam a base 
para a seleção de intervenções de enfermagem que permitem atingir resultados pelos quais 
o enfermeiro é responsável. 
 Planeamento: componente do comportamento de enfermagem em que se fixam 
os objetivos centrados no utente e se programam intervenções para se atingir os objetivos. 
Deve-se estabelecer prioridades, fixar objetivos, formular resultados esperados e elaborar 
um plano de cuidados. 
 Implementação: comportamento de enfermagem, quando as ações necessárias, à 
consecução dos objetivos e dos resultados esperados dos cuidados de enfermagem, são 
iniciadas ou terminadas. A implementação inclui intervenções de execução das atividades 
de vida diária, auxílio nelas, ou orientadas na sua execução, aconselhamento e ensino ao 
utente e família e o registo e troca de informações relevantes para os cuidados continuados 
ao utente. 
  Avaliação: avalia a reação do utente às ações de enfermagem e o progresso do utente, 
no sentido de apreciar os resultados obtidos, a eficácia e a adequação do plano de ação.
8 
 
3.1. COLHEITA DE DADOS 
 
Dados biográficos e de saúde 
 
 
Sinais Vitais: 
Tensão Arterial: 220/160 mmHg; Frequência Cardíaca: 90 p/min; Frequência Respiratória: 16cr/min; Temperatura: 37ºC; Dor: Intensa; 
 
Manter um Ambiente Seguro 
Estado de consciência: ECG de 14 (ver anexo A) 
Risco de queda: Alto Risco (score de 70, ver Anexo B) 
Alergias: Desconhecido 
Dependências: Em todas as atividades de vida diárias 
Condições habitacionais: Desconhecido 
Comunicar 
Alterações na comunicação: Disártrico 
Alterações da voz: Apresenta 
Acuidade visual: Desconhecido 
Acuidade auditiva: Desconhecido 
Respirar 
Hábitos tabágicos: Apresenta (1 maço por dia) 
Alterações na respiração: Apresenta 
Oxigenoterapia: Cânula 2 litros/minuto 
Coloração da pele e mucosas: Pele seca e descamativa e 
mucosas coradas 
Cateter venoso periférico: CVP nº20 (dorso mão direita) 
Comer e Beber 
Grau de dependência: Moderado (score de 10, ver Anexo C) 
Dieta habitual: Dieta Geral 
Hábitos alcoólicos: Apresenta antecedentes de etilismo 
Deglutição alterada: SNG (drenagem livre) 
Dentição: Desconhecido 
Peso: 86 quilogramas 
Alterações na atividade de vida: Desconhecido 
Eliminar 
Grau de dependência: Moderado (score de 10, ver Anexo C) 
 Hábitos intestinais/urinários: Elimina em fralda 
Incontinência: Sim 
Sonda vesical: Sonda de Folley nº14 (drenagem livre) 
Alterações na atividade vida: Desconhecido 
Higiene Pessoal e Vestir-se 
Grau de dependência: Moderado (score de 10, ver Anexo C) 
 Hábitos de higiene: Desconhecido 
Higiene Oral: Desconhecido 
Estado da pele: seca, descamativa e desidratada 
Feridas: Ferida traumática (1/3 médio perna esquerda) 
Risco de desenvolver úlceras de pressão: Baixo risco (score de 
20, ver anexo D) 
 Controlar a temperatura do corpo 
Febre: Não apresenta 
Hipotermia: Não apresenta 
Hipersedurese: Não apresenta 
Estratégias utilizadas: Administração de medicação; 
Mobilizar-se 
Grau de dependência: Moderado (score de 10, ver anexo C) 
Alterações na atividade de vida: Hemiparesia esquerda 
Alteraçõesposturais: Desconhecido 
Tolerância à atividade física: Não apresenta 
Dores à mobilização: Desconhecido 
Trabalhar e distrair-se 
Profissão: Pedreiro 
 Situação profissional: Reformado 
 Necessidades financeiras: Desconhecido 
 Ocupação dos tempos livres: Cuidar do jardim 
Exprimir a sexualidade 
Estado civil: Casado 
Alterações na sexualidade: Desconhecido 
Dormir 
Rotinas habitacionais: Terapêutica farmacológica 
Alterações na atividade de vida: Apresenta 
Situações que perturbam o sono: Desconhecido 
Estratégias utilizadas: Administração de medicação 
Morrer 
Religião: Desconhecido 
Perceção do estado de saúde: Desconhecido 
Alterações na atividade vida: Não apresenta 
Apoio espiritual: Apoio familiar 
9 
 
3.2. PLANO DE CUIDAODS 
Data Início Diagnóstico de Enfermagem Data Termo 
10/01/2017 Autocuidado: higiene pessoal, dependente em grau moderado 10/02/2017 
Data Início Intervenções de Enfermagem Data Termo 
10/01/2017 
 Explicar a técnica ao doente; 
10/02/2017 
 Promover a privacidade do doente; 
 Assistir no autocuidado de higiene; 
 Aplicar creme; 
 Vigiar pele; 
Resultado de Enfermagem 
Independente no Autocuidado: higiene pessoal 
 
Data Início Diagnóstico de Enfermagem Data Termo 
10/01/2017 Autocuidado: uso do sanitário, dependente em grau moderado 10/02/2017 
Data Início Intervenções de Enfermagem Data Termo 
10/01/2017 
 Promover a privacidade do doente; 
10/02/2017 
 Otimizar fralda; 
 Vigiar eliminação urinária/intestinal; 
 Assistir no autocuidado: uso do sanitário; 
 Vigiar pele; 
 Incentivar a usar o sanitário; 
 Ensinar estratégia adaptativa para o uso do sanitário; 
Resultado de Enfermagem 
Independente no autocuidado uso do sanitário 
 
Data Início Diagnóstico de Enfermagem Data Termo 
10/01/2017 Deambular, dependente em grau moderado 10/02/2017 
Data Início Intervenções de Enfermagem Data Termo 
10/01/2017 
 Explicar a técnica ao doente; 
10/02/2017 
 Assistir no deambular 
 Prevenir quedas 
 Incentivar a deambular; 
Resultado de Enfermagem 
Independente para deambular 
10 
 
 
 
Data Início Diagnóstico de Enfermagem Data Termo 
10/01/2017 Risco de queda 10/01/2017 
Data Início Intervenções de Enfermagem Data Termo 
10/01/2017 
 Monitorizar risco de queda; 
 Aplicar medidas de segurança para prevenção de quedas; 
 Vigiar atividade do doente; 
 Ensinar sobre prevenção de quedas; 
 Elevar as grades da cama 
10/01/2017 
Resultado de Enfermagem 
Evitar queda; 
Data Início Diagnóstico de Enfermagem Data Termo 
10/01/2017 Autocuidado: vestir-se/despir-se, dependente em grau moderado 10/02/2017 
Data Início Intervenções de Enfermagem Data Termo 
10/01/2017 
 Assegurar a privacidade do doente; 
 Assistir no autocuidado: vestir-se/despir-se; 
 Promover conforto; 
 Promover autoestima. 
10/02/2017 
Resultado de Enfermagem 
Independente no Autocuidado vestir-se e despir-se 
 
Data Início Diagnóstico de Enfermagem Data Termo 
10/01/2017 Autocuidado: alimentar-se, dependente em grau moderado 10/02/2017 
Data Início Intervenções de Enfermagem Data Termo 
10/01/2017 
 Assistir no autocuidado: alimentar-se; 
 Aprontar refeição; 
 Ensinar sobre hábitos alimentares; 
 Vigiar refeição; 
 Incentivar para o autocuidado alimentar-se. 
10/02/2017 
Resultado de Enfermagem 
Independente no autocuidado alimentar-se 
Adequar os hábitos alimentares 
11 
 
Data Início Diagnóstico de Enfermagem Data Termo 
10/01/2017 Posicionar-se/Transferir-se, dependente em grau moderado 10/02/2017 
Data Início Intervenções de Enfermagem Data Termo 
10/01/2017 
 Assistir no transferir-se/posicionar-se: 
 Providenciar conforto; 
 Massajar zonas de pressão; 
 Aliviar zona de pressão; 
 Vigiar a pele; 
 Incentivar a virar-se e transferir-se. 
10/02/2017 
 
Resultado de Enfermagem 
Evitar Úlcera de Pressão 
Data Início Diagnóstico de Enfermagem Data Termo 
10/01/2017 Risco de úlcera de pressão; 10/02/2017 
Data Início Intervenções de Enfermagem Data Termo 
10/01/2017 
 Monitorizar risco de úlcera de pressão através da escala 
de Braden; 
10/02/2017 
 Vigiar pele; 
 Vigiar sinais de úlcera de pressão; 
 Aliviar zonas de pressão com almofadas; 
 Massajar zonas de pressão; 
 Incentivar a pessoa a alternar posicionamentos; 
Resultado de Enfermagem 
Evitar úlcera de pressão; 
Data Início Diagnóstico de Enfermagem Data Termo 
10/01/2017 Ferida traumática, presente, face anterior da perna esquerda 10/02/2017 
Data Início Intervenções de Enfermagem Data Termo 
10/01/2017 
 Executar tratamento à ferida traumática; 
 Monitorizar ferida traumática; 
 Vigiar penso da ferida traumática; 
10/02/2017 
Resultado de Enfermagem 
Cicatrização da ferida 
12 
 
 
Data Início Diagnóstico de Enfermagem Data Termo 
10/01/2017 Gestão do Regime Terapêutico não demonstrado 10/02/2017 
Data Início Intervenções de Enfermagem Data Termo 
10/01/2017 
 Ensinar regime de exercício; 
 Ensinar hábitos alimentares; 
 Ensinar regime medicamentoso; 
 Ensinar prevenção de complicações; 
 Ensinar sinais de complicações; 
 Ensinar tratamentos; 
10/02/2017 
Resultado de Enfermagem 
Gestão de regime terapêutico demonstrado 
Data Início Diagnóstico de Enfermagem Data Termo 
10/01/2017 Papel do prestador de cuidados adequado 10/02/2017 
Data Início Intervenções de Enfermagem Data Termo 
10/01/2017 
 Apoiar o prestador de cuidados na tomada de decisão; 
 Elogiar o papel do prestador de cuidados 
10/02/2017 
Resultado de Enfermagem 
Papel do prestador de cuidado melhorado 
Atitude terapêutica: Cateter Urinário 
Data Início Intervenções de Enfermagem Data Termo 
10/01/2017 
 Inserir cateter urinário; 
 Otimizar cateter urinário; 
 Supervisionar o saco de urina; 
 Trocar cateter urinário; 
 Vigiar eliminação urinária; 
 Vigiar sinal de infeção;
 Remover cateter urinário
10/02/2017 
 
13 
 
Atitude terapêutica: Cateter Venoso Periférico 
Data Início Intervenções de Enfermagem Data Termo 
10/01/2017 
 Inserir cateter venoso periférico; 
 Otimizar cateter venoso periférico; 
 Trocar cateter venoso periférico 
 Vigiar pele no local de inserção do cateter venoso 
periférico; 
 Remover cateter venoso periférico; 
 Executar tratamento no local de inserção do cateter venoso 
periférico; 
10/02/2017 
 
Atitude terapêutica: Sinais Vitais 
Data Início Intervenções de Enfermagem Data Termo 
10/01/2017 
 Monitorizar tensão arterial; 
 Monitorizar temperatura corporal; 
 Monitorizar frequência cardíaca; 
 Monitorizar frequência respiratória; 
 Monitorizar dor através de escala numérica; 
10/02/2017 
Atitude terapêutica: Sonda Gastrointestinal 
Data Início Intervenções de Enfermagem Data Termo 
10/01/2017 
 Inserir sonda gastrointestinal; 
 Vigiar conteúdo gástrico; 
 Otimizar sonda gastrointestinal; 
 Trocar sonda gastrointestinal; 
 Prevenir úlcera de pressão na cavidade nasal 
10/02/2017 
Atitude terapêutica: Glicemia Capilar 
Data Início Intervenções de Enfermagem Data Termo 
10/01/2017 
 Monitorizar glicemia capilar; 
 Vigiar sinais de hipoglicemia/hiperglicemia; 10/02/2017 
Atitude terapêutica: Oxigenoterapia 
Data Início Intervenções de Enfermagem Data Termo 
10/01/2017  Otimizar cateter binasal; 10/02/2017 
14 
 
 
 
 
 
 
 Administrar oxigenoterapia; 
 Otimizar oxigenoterapia; 
15 
 
3. REFLEXÃO CRÍTICA 
O pensamento crítico é o processo cognitivo, ativo, organizado, utilizado na análise,cuidada, do nosso raciocínio e do nosso raciocínio e do raciocínio dos outros. Implica a 
utilização da mente para chegar a conclusões, tomar decisões, fazer inferências e refletir 
(POTTER & PERRY,2003). 
Na realização deste estudo de caso a maior dificuldade sentida foi a realização do 
plano de cuidados com o recurso à CIPE 1. Visto que no plano de curricular está definido a 
utilização da linguagem da CIPE versão 2, versão mais atualizada, a realização do plano de 
cuidados ficou mais dificultada, sendo necessário consultar regularmente os termos da CIPE 
1, sendo que não estávamos adaptados a esta linguagem. De modo a superar este obstáculo 
utilizamos como estratégia a pesquisa e a consulta do sistema informático utilizado no 
Hospital. 
Achamos que este estudo de caso teve importância para este ensino clinico e serviu 
como forma de aprendizagem sobre o que é um AVC e quais os cuidados no tratamento 
destes doentes. Como no processo de enfermagem abordamos vários diagnósticos e varias 
intervenções conseguimos consolidar conhecimentos assim como na realização das atitudes 
terapêuticas. 
No futuro seria produtivo ter um estudo de caso relacionado com a área de ensino 
clinico que fossemos realizar, pois neste estudo de caso a execução de um plano de cuidados 
para um AVC não se encontrou relacionado com o serviço do nosso ensino clinico. 
Para concluir, o facto de o estudo de caso ser fictício e não termos toda a informação 
necessária para a realização das escalas (ex. escala de Braden), dificultou o seu uso e 
consequentemente a aplicação do processo de Enfermagem. 
 
 
 
 
 
 
16 
 
 
CONCLUSÃO 
 
As sequelas do Acidente Cerebral Vascular comprometem as capacidades de um 
indivíduo na realização das suas atividades básicas e instrumentais da vida diária, de lazer 
ou trabalho. Estas alterações reduzem a qualidade de vida da pessoa e da sua família, 
alterando os papéis pessoais, familiares, sociais e profissionais do doente. 
Perante tais mudanças, os enfermeiros possuem um papel fundamental na adaptação do 
doente a esta mudança súbita, ajudando a pessoa e a família a aprender a viver com as 
novas condições e a conhecer estratégias que permitam readaptarem-se. Auxiliam, 
também, a pessoa a restabelecer a sua independência e autoestima. 
O processo de enfermagem é um instrumento que facilita a prática de enfermagem, que 
permite planear e avaliar os cuidados de enfermagem. Promove cuidados de enfermagem 
individualizados, e ajuda a dar resposta às necessidades do utente, de forma atempada e 
consistente, para melhorar, ou manter, o nível de saúde do doente. 
Os objetivos delineados inicialmente adivinhavam-se ambiciosos, até confrontarmo-nos 
com a vastidão do trabalho que havia para fazer, em tempo contrarrelógio, com o início do 
ensino clínico à porta, e com as múltiplas dificuldades que se poderiam encontrar. Mas, os 
eventuais constrangimentos não construíram barreiras insuperáveis por efeito do esforço, 
da dedicação e do trabalho em equipa. 
A inexperiência e as indecisões foram sempre atenuadas por uma preciosa orientação 
que serviu também como impulsionadora e reconfortante de todo este percurso e para o 
que se avizinha. 
Ao concluir este estudo gerou-se, sem dúvida, uma oscilação de sentimentos entre todos 
os elementos do grupo. Por um lado, a prazerosa sensação de missão cumprida, de objetivo 
atingido, por outro, a consciência de que ainda existe muito por fazer. 
O presente estudo não é mais do que o início de um longo percurso, que se espera 
produtivo tendo em vista o exercício da enfermagem junto do indivíduo, da família, dos 
grupos e da comunidade. 
 
 
 
 
17 
 
REFRÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
COELHO, R. M. (2009). Dissertação de Mestrado: Doente com AVC. 
HOSPITAL DE BRAGA. (s.d.). O Hospital de Braga. Obtido de Hospital de Braga: 
http://www.hospitaldebraga.pt/Section/O+Hospital/O+Hospital/815 
GRILO, E. N., & MENDES, F. R. (s.d.). O Estudo de Caso como estratégia de 
Investigação em Enfermagem. Escola Superior de Enfermagem, Universidade de 
Évora . 
OLIVEIRA, R. M., & ANDRADE, L. A. (2001). Acidente vascular cerebral. Rev Bras 
Hipertens vol 8. 
ORDEM DOS ENFERMEIROS. (2006).Classificação Internacional para a Prática de 
Enfermagem (CIPE). Versão 1.0. 
POTTER, P. A., & PERRY, A. G. (2006). Fundamentos de Enfermagem: Conceitos e 
Procedimentos. Loures: Lusociência. 
 
 
 
Referencia anexos 
MARTINS, M. M. – Uma Crise Acidental na Família - o doente com AVC. Coimbra, Editora 
Formasau, 2002. 
ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE. (2007.). Promovendo qualidade de vida após 
acidente vascular cerebral: um guia para fisioterapeutas e profissionais da atenção 
primária à saúde. Lisboa: Artmed Editora. 
 
http://controlaradiabetes.pt/controlo-da-diabetes/controlar-as-variacoes-da-glicemia 
http://www.sphta.org.pt/pt/contactos 
18 
 
 
 
APÊNDICES 
 
19 
 
 
- APÊNDICE A – 
 
CLASSIFICAÇÃO 
PATOLOGIAS MÉDICAS 
 
 
20 
 
Diabetes Mellitus tipo II 
 
A diabetes é uma doença crónica caracterizada pela produção insuficiente de insulina ou 
por uma incapacidade do corpo em utilizá-la (insulinorresistência), resultando numa 
deficiente capacidade de utilização pelo organismo da principal fonte de energia, a glicose, 
e consequente aumento dos níveis de glicose no sangue (hiperglicemia). 
Assim sendo, são tradicionalmente considerados dois tipos de Diabetes (CONTROLAR A 
DIABETES, s.d.): 
- Diabetes tipo I - As células β do pâncreas deixam de produzir insulina (devido a um 
processo de destruição das mesmas), levando a uma deficiência completa de insulina; 
- Diabetes tipo II - As células β do pâncreas não produzem insulina suficiente ou o 
organismo cria "resistência à insulina"; 
De acordo com a Federação Internacional da Diabetes, para a maior parte das pessoas que 
têm diabetes, os valores de glicemia normais são os seguintes: 
-Em jejum (glicemia plasmática em jejum): menos de 110 mg/dl 
-Após as refeições (glicemia plasmática pós-prandial): menos de 145 mg/dl 
Não deve ter valores inferiores a 80 mg/dl em nenhuma altura do dia. Quando os valores 
estão abaixo de 70 mg/dl, falamos de hipoglicemia ou "baixa de açúcar", uma situação que 
pode ser perigosa e é de evitar. (CONTROLAR A DIABETES, s.d.): 
Hipertensão Arterial 
 
A Pressão Arterial (PA) é a força com que o sangue circula pelo interior das artérias do 
corpo. A PA tem duas medidas: a pressão sistólica ou “máxima” e a pressão diastólica ou 
“mínima”. A primeira corresponde ao momento em que o coração contrai, enviado sangue 
para todo o corpo. A segunda ocorre quando o coração relaxa para se voltar a encher de 
sangue. 
A Hipertensão Arterial (HTA) ocorre quando esta pressão se encontra elevada de forma 
crónica. Considera-se uma pessoa hipertensa, quando, apresenta em pelo menos duas 
ocasiões diferente, um dos valores de PA (sistólica ou diastólica) ou ambos, iguais ou 
superiores, a 140/90mmHg, determinados por um profissional treinado e utilizado um 
aparelho calibrado e validado. (SOCIEDADE PORTUGUESA DE HIPERTENSÃO, s.d.) 
21 
 
Acidente Vascular Cerebral (AVC) 
 
Síndrome caracterizada por sinais clínicos focais de alteração da função cerebral, sem outra 
causa aparente do que a de origem vascular, que se estabelecem de forma aguda, 
permanecendo mais de 24 horas ou levando à morte (OMS, 2003). Segundo a literatura a 
patologia caracteriza-se por interrupções ou bloqueios na irrigação sanguínea, com 
comprometimento cerebral, resultandouma síndrome de deficiência neurológica 
(MARTINS, 2002). As lesões cerebrais são provocadas por um enfarte (devido a isquemia) 
ou por uma hemorragia, resultando no comprometimento da função cerebral. Assim sendo, 
são tradicionalmente considerados dois tipos de AVC (MARTINS, 2002). 
 - Isquémico: Fornecimento inadequado de sangue a uma parte do cérebro como resultado 
de um baixo fluxo sanguíneo, trombose ou embolismo associado a doenças 
cardiovasculares, circulatórias ou hematológicas; 
- Hemorrágico: Hemorragia espontânea no interior do cérebro ou no espaço entre cérebro e 
a membrana aracnoide. 
A presença de danos neurológicos pode originar défices a nível das funções motoras, 
sensoriais, comportamentais, percetivas e da linguagem. 
Os défices motores são caracterizados por paralisias completas (hemiplegia) ou 
parciais/incompletas (hemiparésia) no hemicorpo oposto ao local da lesão que ocorreu no 
cérebro. (Cancela, 2008) 
Trombólise 
 
Administração endovenosa de trombolíticos com a finalidade de dissolver os coágulos e 
desentupir a artéria do cérebro que está obstruída (Magalhães,2011). 
 
Trombectomia mecânica 
 
Trata-se de uma técnica realizada por médicos neurorradiologistas que consiste na 
navegação no interior dos vasos sanguíneos com dispositivos que vão diretamente ao local 
da oclusão e permitem a remoção do coágulo, para evitar um bloqueio permanente na veia 
ou artéria que iria impedir o fluxo de sangue para um membro ou órgão (Magalhães,2011). 
 
22 
 
 
- APÊNDICE B – 
 
CLASSIFICAÇÃO 
TERAPÊUTICA 
FARMACOLÓGICA 
 
 
23 
 
Fármaco 
Grupo 
farmacológico 
Indicação Efeitos adversos 
 
Ácido 
Acetilsalicílico 
(ASS®) 
 
 
 Anti-plaquetário; 
 
 Anti-inflamatório não 
esteroide; 
 Prevenir a: 
- agregação das plaquetas sanguíneas; 
- formação de coágulos (trombos) 
sanguíneos; 
 Alívio sintomático da dor, da febre 
e dos estados inflamatórios; 
 Náusea e vómitos; 
 Dor abdominal; 
 Azia; 
 Hemorragias 
gastrointestinais; 
 Úlceras gastrointestinais; 
 
Alprazolam 
(Xanax®) 
 
 Ansiolítico; 
 Sedativo; 
 Hipnótico 
(Benzodiazepina) 
 Ansiedade, pânico ou depressão; 
 Durante a abstinência do álcool; 
 Fobias em doentes com agorafobia. 
 Diminuição do apetite; 
 Perda de memória; 
 Alterações na coordenação; 
 Perturbação da atenção; 
 Disartria; 
Amoxicilina + 
Ácido 
Clavulânico 
(Augmentin®) 
 Antibacteriano 
(Penicilina) 
 Infeções do trato respiratório; 
 Infeções do trato urinário; 
 Infeções da pele e cutâneas; 
 Infeções do osso e articulações; 
 
 Náuseas e vómitos; 
 Diarreia; 
 Candidíase; 
 Erupção da pele; 
Captopril 
(Captopril Carencil®) 
 Anti hipertensor; 
(IECA:inibidor da enzima de 
conversão da angiotensina) 
 Hipertensão arterial; 
 Insuficiência cardíaca da disfunção 
ventricular pós-enfarte; 
 Doença renal em diabéticos; 
 Hipotensão arterial; 
 Taquicardia; 
 Palpitações; 
 Tosse seca; 
 Diarreia/obstipação; 
 Náuseas/vómitos; 
 
Glimepirida 
(Glimepirida 
Ciclum®) 
 
 
 Antidiabético; 
 
 
 Diabetes Mellitus tipo II; 
 Hipoglicemia; 
 Perturbações da visão; 
 Queixas gastrointestinais; 
 Perturbação da função 
hepática: 
 
Insulina 
Humana 
(S.O.S.) 
 Insulina de ação rápida;  Diabetes Mellitus; 
 Hipoglicemia; 
 Reações anafiláticas; 
 Lipodistrofia; 
 
Paracetamol 
(Ben-u-ron®) 
 
 Analgésico; 
 Antipirético; 
 
 Dor aguda a moderada; 
 Estado febril; 
 Toxidade hepática; 
 Hipersensibilidade; 
 Náuseas e vómitos; 
 
Soro 
Polieletrolitico 
com glicose 
 
 Eletrólitos + Glicose 
 Desidratação; 
 Repor fluidos; 
 Reposição calórica; 
 Veículo para diluição de 
medicamentos; 
 Hiperglicemia; 
 Hipervolemia; 
 Edema; 
 Dificuldade respiratória; 
 Obstrução intestinal; 
24 
 
 
 
ANEXOS 
 
 
25 
 
 
 
 
 - ANEXO A – 
ESCALA DE COMA 
DE GLASGOW 
 
26 
 
 
 
27 
 
 
 
 
 
 - ANEXO B – 
ESCALA DE QUEDAS 
DE MORSE 
28 
 
 
 
 
29 
 
 
 
 
- ANEXO C – 
ESCALA DE BARTHEL 
 
30 
 
 
 
 
 
 
 
31 
 
 
 
 
- ANEXO D – 
ESCALA DE BRADEN 
 
32

Outros materiais