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APOSTILA DIreito ELEITORAL

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PROF: Raquel TinOcO Direito eleitoral TRe-RJ | Prof: Raquel Tinoco
Direito eleito-
ral tre-rJ | PROF: Raquel TinOcO
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Direito Eleitoral TRE-RJ | Prof: Raquel Tinoco
Direito eleito-
ral tre-rJ | PROF: Raquel TinOcO
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PROF: Raquel TinOcO Direito eleitoral TRe-RJ | Prof: Raquel Tinoco
DIREITO ELEITORAL
1.1. Conceito
É ramo do Direito Público que regulamenta o direito de sufrágio, ou seja, a capacidade eleitoral ativa (direito de votar, 
alistabilidade) e capacidade eleitoral passiva (direito de ser votado, elegibilidade). É ainda a norma responsável por 
regular o regime, procedimento e processo eleitorais. 
Vez ou outra usaremos conceitos e entendimentos doutrinários, assim como a jurisprudência dos Tribunais, espe-
cialmente a do STF e do TSE. Então, vamos lá!
Pinto Ferreira: “o Direito Eleitoral é um conjunto sistemático de normas de direito público regulando no regime 
representativo moderno a participação do povo na formação do governo constitucional. Trata-se destarte de uma 
totalidade orgânica de dispositivos legais procurando objetivar a regulação do regime eleitoral, a maneira de par-
ticipação dos eleitores no regime político, os direitos e deveres do cidadão, o procedimento e o processo eleitoral, 
incluindo o processo penal eleitoral, contendo normas de direito substantivo e adjetivo”.
Joel José Cândido: “ramo do Direito Público que trata de institutos relacionados com os direitos políticos e das 
eleições, em todas as suas fases, como forma de escolha dos titulares dos mandatos eletivos e das instituições do 
Estado”. 
Fávila Ribeiro: “o Direito Eleitoral, precisamente, dedica-se ao estudo das normas e procedimentos que organizam 
e disciplinam o funcionamento do poder de sufrágio popular, de modo a que se estabeleça a precisa adequação 
entre a vontade do povo e a atividade governamental”. 
Thales Tácito: “é o ramo do Direito Público (Direito Constitucional) que visa o direito ao sufrágio, a saber, o direito 
público subjetivo de natureza política que confere ao cidadão a capacidade eleitoral ativa (de eleger outrem – direito 
de votar – alistabilidade) e capacidade eleitoral passiva (de ser eleito – elegibilidade), bem como o direito de partici-
par do governo e sujeitar-se à filiação, à organização partidária e aos procedimentos criminais e cíveis (inclusive re-
gras de votação, apuração etc.) e, em especial, à preparação, regulamentação, organização e apuração das eleições”. 
José Jairo Gomes: “é o ramo do Direito Público cujo objeto são os institutos, as normas e os procedimentos regula-
rizadores dos direitos políticos. Normatiza o exercício do sufrágio com vistas à concretização da soberania popular”. 
Marcos Ramayana: “conjunto de normas jurídicas que regulam o processo de alistamento, filiação partidária, 
convenções partidárias, registro de candidaturas, propaganda política eleitoral, votação, apuração, proclamação 
dos eleitos, prestação de contas de campanhas eleitorais e diplomação, bem como as formas de acesso aos manda-
tos eletivos através dos sistemas eleitorais”.
Francisco Dirceu Barros: “é ramo do Direito Público que trata dos institutos relacionados com os direitos políticos e das 
eleições, em todas as suas fases, como forma de escolha dos titulares dos mandatos eletivos e das instituições do Estado”. 
Os doutrinadores citam vários pontos em comum. 
	 É ramo do Direito Público.
	 É um conjunto de normas jurídicas. 
	 Regulamenta o direito de votar e ser votado.
	 Regulamenta o processo eleitoral.
	 Tem princípios, institutos, normas e procedimentos próprios.
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Direito Eleitoral TRE-RJ | Prof: Raquel Tinoco
ATENÇÃO!!! É da União a competência para legislar sobre Direito Eleitoral! 
A norma eleitoral deve ser aplicada uniformemente em todo o território nacional. Por isso, não há, em nosso ordenamento 
jurídico lei complementar delegando competência legislativa em matéria eleitoral aos Estados e Distrito Federal. 
1.2. Legislação
Uma das maiores dificuldades no estudo do Direito Eleitoral está no seu conjunto de normas. Como assim? O 
Direito Eleitoral é semelhante a uma “colcha de retalhos”, um “quebra-cabeças”. Não basta debruçar-se sobre o 
Código Eleitoral. Especialmente porque é uma norma de 1965. Logo, anterior à Constituição de 1988. Por isso, 
para alcançar o seu objetivo será necessário um roteiro de estudo. Isso mesmo! O Direito Eleitoral tem o Direito 
Constitucional como fonte principal de seus institutos. Então é por lá que devemos começar. 
A. Constituição da República Federativa do Brasil: 
Artigos 1º, parágrafo único; 12; 14 ao 17; 96 e 99; 118 ao 121
B. Código Eleitoral – Lei 4.737/65 e suas alterações posteriores, como, por exemplo, as Leis 6.091/74; 
6.996/82; 7.444/85; 9.504/97 e 13.165/15. 
Atenção ao conteúdo do edital!!! Para o TRE-RJ, último concurso, foram exigidos os seguintes temas:
•	 Introdução – Art. 1º ao 11. 
•	 Órgãos da justiça eleitoral – Art. 12 ao 41. 
•	 Tribunal Superior Eleitoral (TSE) – Art. 16 ao 24. 
•	 Tribunais regionais eleitorais – Art. 25 ao 31. 
•	 Juízes eleitorais – Art. 32 ao 35
•	 Juntas Eleitorais – Art. 36 ao 41 
•	 Alistamento eleitoral: qualificação e inscrição, cancelamento e exclusão – Art. 42 ao 81. 
C. Lei dos Partidos Políticos – L. 9.096/95
•	 Disposições Preliminares – Art. 1º ao 7º. 
•	 Filiação Partidária – Art. 16 ao 22-A. 
D. Lei das Eleições – L. 9.504/97
•	 Disposições gerais – Art. 1º ao 5º. 
•	 Coligações – Art. 6º. 
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•	 Convenções para escolha de candidatos – Art. 7º ao 9º. 
•	 Registro de candidatos – Art. 10 ao 16-B. 
•	 Sistema eletrônico de votação e totalização dos votos – Art. 59 ao 62. 
E. Resolução 21.538/03 – TSE
•	 Alistamento eleitoral – Art. 1º ao 17. 
•	 Transferência de domicílio eleitoral – Art. 18. 
•	 Segunda via da inscrição – Art. 19. 
•	 Restabelecimento de inscrição cancelada por equívoco- Art. 20. 
•	 Formulário de atualização da situação do eleitor- Art. 21. 
•	 Título eleitoral – Art. 22 ao 26. 
•	 Acesso às informações constantes do cadastro – Art. 29 ao 32. 
•	 Restrição de direitos políticos – Art. 51 ao 53. 
•	 Revisão do eleitorado – Art. 58 ao 76. 
•	 Justificação do não comparecimento à eleição – Art. 80 ao 82.
 
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DiReiTOS POlÍTicOS
2.1. Conceito
Para Pedro Lenza, “os direitos políticos nada mais são do que instrumentos através dos quais a Constituição da 
República garante o exercício da soberania popular, atribuindo poderes aos cidadãos para interferirem na con-
dução da coisa pública, seja direta ou indiretamente”. 
Para José Jairo, “direitos políticos são “as prerrogativas e os deveres inerentes à cidadania. Englobam o direito de 
participar direta ou indiretamente do governo, da organização e do funcionamento do Estado”.
Finalmente, para Teori Zavascki, “DIREITOS POLÍTICOS OU DIREITOS DE CIDADANIA é o conjunto dos 
direitos atribuídos ao cidadão, que lhe permite, através do voto, do exercício de cargos públicos ou da utilização de ou-
tros instrumentos constitucionais e legais, ter efetiva participação e influência nas atividades de governo. Estar no gozo 
dos direitos políticos significa, pois, estar habilitado a alistar-se eleitoralmente, habilitar-se a candidaturas para cargos 
eletivos ou a nomeações para certos cargos públicos não eletivos, participar de sufrágios, votar em eleições, plebiscitos e 
referendos, apresentar projetos de lei pela via da iniciativa popular e propor ação popular. Quem não está no gozo dos di-
reitos políticos não poderá filiar-se a partido político e nem investir-seem qualquer cargo público, mesmo não eletivo”. 
Estão inseridos na Constituição da República de 1988 dentro do Título II, destinado aos direitos e garantias fun-
damentais, especificamente no capítulo IV. 
São tratados dentro do tema:
•	 O Direito de sufrágio
•	 Os sistemas eleitorais
•	 A Perda e Suspensão dos direitos políticos
•	 As inelegibilidades.
2.2. Classificação 
A. Direitos Políticos Positivos - garantem, asseguram o exercício da soberania popular através do direito de sufrágio. 
Para Thales Tácito, direitos politicos positivos são “os que garantem a participação do povo no poder mediante o sufrágio”. 
Trazem regras que permitem a participação no processo eleitoral, seja como eleitor, seja como candidato.
Classificam-se como direitos políticos positivos:
A.1. Direito de Sufrágio
A.2. Direito de Filiação partidária
B. Direitos Políticos Negativos - restringem de forma definitiva ou temporária o exercício da capacidade 
eleitoral ativa e/ou passiva. Para Thales Tácito, direitos politicos negativos “são as regras que privam o cidadão pela 
perda, definitiva ou temporária, da totalidade dos direitos políticos de votar e ser votado e, ainda, determinam 
restrições à elegibilidade do cidadão em certas circuntâncias”. 
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Justamente o contrário dos direitos políticos positivos. Os negativos impedem, retirando definitiva ou provisoria-
mente a possibilidade de participação no processo eleitoral, seja como eleitor, seja como candidato. 
Classificam-se como direitos políticos negativos as inelegibilidades, as regras que impedem o alistamento e o 
voto bem como as hipóteses de privação. 
2.3. Soberania Popular
Conferindo!!! 
 Art. 1º, parágrafo único: Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de REPRESENTANTES 
ELEITOS OU DIRETAMENTE, nos termos desta Constituição.
Código Eleitoral: 
Art. 2º Todo poder emana do povo e será exercido, em seu nome, por mandatários escolhidos, direta e secretamente, dentre 
candidatos indicados por partidos políticos nacionais, ressalvada a eleição indireta nos casos previstos na Constituição e 
leis específicas.
 
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2.4. Sufrágio
DIREITO subjetivo de natureza política que assegura ao cidadão o exercício da capacidade eleitoral ativa (direito 
de votar) e da capacidade eleitoral passiva (direito de ser votado). 
O Cespe Unb já se manifestou sobre o assunto em suas provas:
“O direito de sufrágio abrange a alistabilidade e a elegibilidade, concebidas, respectivamente, como a capacidade 
de votar e de eleger e a de ser votado e de ser eleito”. TRE-MS-2013. 
“O status de cidadão tem duas dimensões: a ativa, que se traduz pela capacidade de exercício do sufrágio, e a pas-
siva, traduzida pela legitimação para o acesso a cargos públicos”. TRE-ES-2011.
Para o TSE, sufrágio “refere-se ao direito do cidadão de eleger, ser eleito e de participar da organização e da ativi-
dade do Estado”. 
Conceitos doutrinários:
José Afonso da Silva: “direito público subjetivo de natureza política que tem o cidadão de eleger, ser eleito e de 
participar da organização e da atividade do poder estatal”. 
Thales Tácito: “sufrágio (de aprovação, apoio) é o direito subjetivo de natureza política que tem o cidadão de eleger 
(capacidade eleitoral ativa), ser eleito (capacidade eleitoral passiva) ou de participar da organização e da atividade 
do Poder Estatal”. 
Todos concordam então que o SUFRÁGIO É O DIREITO DE VOTAR E SER VOTADO!
A. Formas de Sufrágio
•	 Universal ou Restrito
•	 Igual ou Desigual
•	 Direto, indireto ou por aclamação
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•	 Maioria simples ou absoluta
2.5. Voto
É a forma através da qual se exerce o direito de sufrágio. 
Outros significados: 
•	 exercício do sufrágio
•	 modo de manifestar a vontade numa deliberação coletiva
•	 ato do eleitorado para escolher aquele que vai ocupar certo cargo ou exercer uma função
•	 meio pelo qual os eleitores selecionam, formalmente, os candidatos
•	 opinião individual
A. Características do Voto:
•	 Direto ou indireto
•	 Secreto ou aberto
•	 Obrigatório ou facultativo
•	 Igual ou desigual
•	 Períodico
•	 Universal
•	 Personalíssimo
•	 Livre
A Constituição da República prevê, como regra, o voto secreto, obrigatório, direto e igual para todos os brasileiros. 
 Conferindo!!! 
 Art. 14. A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor 
igual para todos, e, nos TERMOS DA LEI, mediante: I - plebiscito; II - referendo; III - iniciativa popular. (...) 
Art. 60, § 4º - “Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir: (...) II - o voto direto, 
secreto, universal e periódico.” (...) Art. 14, § 1º O ALISTAMENTO ELEITORAL E O VOTO são: I - OBRI-
GATÓRIOS para os maiores de dezoito anos; II - FACULTATIVOS para: a) os analfabetos; b) os maiores de 
setenta anos; c) os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos.
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2.6. Escrutínio
“O escrutínio é mais do que a simples contagem dos votos colhidos no decorrer de uma eleição. Tal contagem 
constitui-se apenas uma das fases do processo de apuração dos votos, vale dizer, uma das fases do escrutínio”. 
Escrutínio é a forma, o modo como se exerce o direito de sufrágio. Pode ser aberto ou fechado. 
Recapitulando....
2.7. Plebiscito, Referendo e Iniciativa Popular
Plebiscito e referendo são consultas formuladas ao povo para que delibere sobre matéria de acentuada relevância, 
de natureza constitucional, legislativa ou administrativa. Já a iniciativa popular consiste na apresentação de projeto 
de lei à Câmara dos Deputados.
•	 Plebiscito - convocado com anterioridade a ato legislativo ou administrativo, cabendo ao povo, pelo voto, 
aprovar ou denegar o que lhe tenha sido submetido.
•	 Referendo - convocado com posterioridade a ato legislativo ou administrativo, cumprindo ao povo a res-
pectiva ratificação ou rejeição.
•	 Iniciativa popular - subscrito por, no mínimo, um por cento do eleitorado nacional, distribuído pelo me-
nos por cinco Estados, com não menos de três décimos por cento dos eleitores de cada um deles.
2.8. Condições de Elegibilidade
Código Eleitoral:
Art. 3º Qualquer cidadão pode pretender investidura em cargo eletivo, respeitadas as condições constitucio-
nais e legais de elegibilidade e incompatibilidade.
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As condições de elegibilidade constituem-se no conjunto de atribuições constitucionais e legais necessárias ao exer-
cício de mandato eletivo. A ausência de uma das condições pode resultar no indeferimento do registro. Elas podem 
ser constitucionais (art. 14, § 3º) e infraconstitucionais (art. 11 da Lei 9.504/97). 
Conferindo!!! 
 Art. 14. § 3º São condições de elegibilidade, na forma da lei: I - a nacionalidade brasileira; 
 II - o pleno exercício dos direitos políticos; III - o alistamento eleitoral; IV - o domicílio eleitoral na circunscri-
ção;  V - a filiação partidária; VI - a idade mínima de: a) trinta e cinco anos para Presidente e Vice-Presidente 
da República e Senador; b) trinta anos para Governador e Vice-Governador de Estado e do Distrito Federal; 
c) vinte e um anos para Deputado Federal, Deputado Estadual ou Distrital, Prefeito, Vice-Prefeito e juiz de 
paz; d) dezoito anos para Vereador.
2.9. Inelegibilidades
Impedimentos temporários da capacidade eleitoral passiva do cidadão. Não atingem os demais direitos políticos, 
como, por exemplo, votar e participar de partidos políticos.A inelegibilidade pode ser absoluta, proibindo a candidatura às eleições em geral, ou relativa, impossibilitando a 
postulação a determinado mandato eletivo.
São de ordem constitucional (artigo 14, § 4º) ou infraconstitucional (LC 64/90).
2.9.1. Absoluta:
•	 Inalistáveis: estrangeiros e conscritos
•	 Analfabetos
 
 
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2.9.2. Relativa
A. Motivos funcionais
 Art. 14. § 5º O Presidente da República, os Governadores de Estado e do Distrito Federal, os Prefeitos 
e quem os houver sucedido, ou substituído no curso dos mandatos poderão ser reeleitos para um único período 
subsequente. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 16, de 1997). § 6º Para concorrerem a outros 
cargos, o Presidente da República, os Governadores de Estado e do Distrito Federal e os Prefeitos devem 
renunciar aos respectivos mandatos até seis meses antes do pleito.
 
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B. Em razão do parentesco (reflexa)
 Art. 14. § 7º São inelegíveis, no território de jurisdição do titular, o cônjuge e os parentes consangüíneos 
ou afins, até o segundo grau ou por adoção, do Presidente da República, de Governador de Estado ou Território, 
do Distrito Federal, de Prefeito ou de quem os haja substituído dentro dos seis meses anteriores ao pleito, salvo 
se já titular de mandato eletivo e candidato à reeleição. 
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JuRiSPRuDÊncia
SÚMULA 06 – ATUALIZADA - São inelegíveis para o cargo de Chefe do Executivo o cônjuge e os parentes, indicados 
no § 7º do art. 14 da Constituição Federal, do titular do mandato, salvo se este, reelegível, tenha falecido, renunciado ou 
se afastado definitivamente do cargo até seis meses antes do pleito.
SÚMULA 12 - São inelegíveis, no município desmembrado, e ainda não instalado, o cônjuge e os parentes consanguíneos 
ou afins, até o segundo grau ou por adoção, do prefeito do município-mãe, ou de quem o tenha substituído, dentro dos seis 
meses anteriores ao pleito, salvo se já titular de mandato eletivo.
C. Militar
 Art. 14. § 8º O militar alistável é elegível, atendidas as seguintes condições: I - se contar menos de dez 
anos de serviço, deverá afastar-se da atividade; II - se contar mais de dez anos de serviço, será agregado pela 
autoridade superior e, se eleito, passará automaticamente, no ato da diplomação, para a inatividade.
D. Demais casos de inelegibilidade
§ 9º LEI COMPLEMENTAR estabelecerá outros casos de inelegibilidade e os prazos de sua cessação, a fim de 
proteger a probidade administrativa, a moralidade para exercício de mandato considerada vida pregressa do 
candidato, e a normalidade e legitimidade das eleições contra a influência do poder econômico ou o abuso do 
exercício de função, cargo ou emprego na administração direta ou indireta.  
JURISPRUDÊNCIA – TSE - SÚMULA 13 - Não é auto-aplicável o § 9º do art. 14 da Constituição, com a redação 
da Emenda Constitucional de Revisão n° 4/94.
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2.10. Ação de Impugnação ao Mandato Eletivo
A ação de impugnação de mandato eletivo éum instrumento jurídico previsto na Constituição Federal paraa cassa-
ção de mandato eletivo obtido por meio de abuso de poder econômico,corrupção ou fraude.
Conferindo!!!
 Art. 14. § 10 - O mandato eletivo poderá ser impugnado ante a Justiça Eleitoral no prazo de quinze 
dias contados da diplomação, instruída a ação com provas de abuso do poder econômico, corrupção ou fraude. 
§ 11 - A ação de impugnação de mandato tramitará em segredo de justiça, respondendo o autor, na forma da 
lei, se temerária ou de manifesta má-fé.
2.11. Perda e Suspensão de Direitos Políticos
 Art. 15. É VEDADA A CASSAÇÃO de direitos políticos, cuja perda ou suspensão só se dará nos casos 
de: I - cancelamento da naturalização por sentença transitada em julgado; II - incapacidade civil absoluta; 
III - condenação criminal transitada em julgado, enquanto durarem seus efeitos; IV - recusa de cumprir obri-
gação a todos imposta ou prestação alternativa, nos termos do art. 5º, VIII; V - improbidade administrativa, 
nos termos do art. 37, § 4º.
•	 Cancelamento da naturalização por sentença transitada em julgado – Art. 15, I da CRFB. Hipótese 
de perda dos direitos políticos.
	 Atividade nociva ao interesse nacional (Art. 12, § 4º da CRFB). 
•	 Incapacidade civil absoluta – Art. 15, II da CRFB e art. 3º, I do Código Civil. Hipótese de suspensão.
	 Menores de 16 anos.
	 Enfermidade ou deficiência mental.
	 Não puderem exprimir a vontade mesmo por causa transitória
•	 Condenação criminal transitada em julgado – Art. 15, III da CRFB. Hipótese de suspensão.
	 Crimes e contravenções
	 Pena de multa
	 Efeitos automáticos da condenação penal
	 Restabelecimento automático dos direitos 
JURISPRUDÊNCIA – TSE - SÚMULA 09 - A suspensão de direitos políticos decorrente de condenação cri-
minal transitada em julgado cessa com o cumprimento ou a extinção da pena, independendo de reabilitação 
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ou de prova de reparação dos danos.
SÚMULA 61 - O prazo concernente à hipótese de inelegibilidade prevista no art. 1º, I, e, da LC nº 64/90 
projeta-se por oito anos após o cumprimento da pena, seja ela privativa de liberdade, restritiva de direito ou 
multa. 
•	 Escusa de consciência – Art. 15, IV da CRFB. Hipótese de suspensão.
•	 Improbidade administrativa – Art. 15, V da CRFB. Hipótese de suspensão. 
Conferindo!!!
 Art. 37. § 4º Os atos de improbidade administrativa importarão a suspensão dos direitos políticos, 
a perda da função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na forma e gradação 
previstas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível.
2.12. Princípio da Anualidade ou da Anterioridade da Lei Eleitoral. Elevado à condição de cláusula pétrea.
 Art. 16. A lei que alterar o processo eleitoral entrará em vigor na data de sua publicação, não se apli-
cando à eleição que ocorra até um ano da data de sua vigência. 
•	 Precisa ser lei. As Resoluções do TSE não se submetem ao Princípio.
•	 Precisa alterar o processo eleitoral.
•	 Vigência imediata (data da publicação)
•	 Aplicabilidade após 01 ano. 
Exemplo: 
Lei 9.504/97 – 30/09/1997 – Publicada em 1º/10/97
Eleições de 1998 – 04/10/98
 
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EC 52/06 – 08/03/2006 – Publicada em 09/03/2006
Eleições de 2006 – 1º/10/2006
2.13. Partidos Políticos
Segundo Fávila Ribeiro, “o partido político é um grupo social de relevante amplitude destinado à arregimentação 
coletiva, em torno de idéias e de interesses, para levar seus membros a compartilharem do poder decisório nas ins-
tâncias governativas. O partido político é uma pessoa jurídica de direito privado, cujo estatuto deve ser registrado 
na Justiça Eleitoral”. 
Os partidos políticos são associações civis sem fins lucrativos. 
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Estão no texto constitutucional no artigo 17. 
 Art. 37. § 4º Os atos de improbidade administrativa importarão a suspensão dos direitos políticos, 
a perda da função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na forma e gradação 
previstas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível.
PARTIDOS POLÍTICOS
Personalidade Jurídi-
ca
Lei Civil (RCPJ da Capital Federal)
Caráter nacional Registro do estatuto no TSE
PERMISSÕESAutonomia para de-
finir
estrutura interna
organização
Funcionamento
Autonomia para
adotar os 
critérios de 
escolha
sem obrigatoriedade de vinculação 
entre as candidaturas em âmbito 
nacional, estadual, distrital ou mu-
nicipalregime de 
suas coliga-
ções eleitorais
VEDAÇÕES
recebimento de recursos financeiros de entidade ou governo estrangeiros
Subordinação a entidade ou governo estrangeiros
Utilização de organização paramilitar
DIREITOS
Funcionamento parlamentar
Recursos do fundo partidário
Acesso gratuito ao rádio e à televisão
DEVERES
Prestação de contas à Justiça Eleitoral
Estabelecer normas de disciplina e fidelidade partidária
Conferindo!!!
 Art. 17. É livre a criação, fusão, incorporação e extinção de partidos políticos, resguardados a sobe-
rania nacional, o regime democrático, o pluripartidarismo, os direitos fundamentais da pessoa humana e 
observados os seguintes preceitos: I - caráter nacional; II - proibição de recebimento de recursos financeiros de 
entidade ou governo estrangeiros ou de subordinação a estes; III - prestação de contas à Justiça Eleitoral; IV 
- funcionamento parlamentar de acordo com a lei. § 1º É assegurada aos partidos políticos autonomia para 
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definir sua estrutura interna, organização e funcionamento e para adotar os critérios de escolha e o regime 
de suas coligações eleitorais, sem obrigatoriedade de vinculação entre as candidaturas em âmbito nacional, 
estadual, distrital ou municipal, devendo seus estatutos estabelecer normas de disciplina e fidelidade partidá-
ria. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 52, de 2006); § 2º Os partidos políticos, após adquirirem 
personalidade jurídica, na forma da lei civil, registrarão seus estatutos no Tribunal Superior Eleitoral. § 3º 
Os partidos políticos têm direito a recursos do fundo partidário e acesso gratuito ao rádio e à televisão, na 
forma da lei. § 4º É vedada a utilização pelos partidos políticos de organização paramilitar.
QUESTÕES:
Com referência à Constituição Federal de 1988 e às disposições nela inscritas relativamente a direitos sociais 
e políticos, administração pública e servidores públicos, julgue os itens subsequentes.
01. FUB – 2016 – cargo 20 – Conhecimentos básicos - No Brasil, o alistamento eleitoral e o voto são facultativos 
para os analfabetos, os maiores de setenta anos de idade e os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos de 
idade.
02. 2016 – ANVISA – Técnico Administrativo - Uma lei que altere o processo eleitoral e que seja editada no mes-
mo ano das eleições municipais poderá ser aplicada, desde que sua edição se dê, no mínimo, cento e oitenta dias 
antes do pleito eletivo.
03. 2016 – TCE-PA – A alistabilidade, que se refere à capacidade do indivíduo de ser eleitor, com direito de par-
ticipar da escolha dos mandatários, é vedada aos estrangeiros e, durante o período do serviço militar obrigatório, 
aos conscritos.
04. 2016 - TCE-PA - Auxiliar Técnico de Controle Externo - Área Administrativa - Serão cassados os direitos po-
líticos do indivíduo condenado criminalmente em sentença transitada em julgado.
05. 2016 - TRT - 8ª Região (PA e AP) – Analista Judiciário - Área Judiciária - É permitido ao preso provisório e 
ao maior de dezoito anos de idade internado ao tempo em que era adolescente alistar-se ou transferir o título de 
eleitor para o domicílio dos estabelecimentos penais e de internação onde se encontrem.
06. 2016 - TRT - 8ª Região (PA e AP) – Analista Judiciário - Área Judiciária - A CF assegura personalidade jurídica 
aos partidos políticos, na forma da lei, além de estabelecer as sanções cabíveis no caso de indisciplina partidária, que 
podem ser tanto a advertência quanto a perda do mandato.
07. 2016 - TRE - PI – Analista Judiciário - Área Judiciária - Lei que altere o processo eleitoral editada no mesmo 
ano de um pleito eletivo, ainda que em vigor, será aplicada no ano subsequente, conforme o princípio da anterio-
ridade eleitoral.
08. 2016 - TRE - PI – Analista Judiciário - Área Judiciária - Estrangeiro de qualquer nacionalidade pode se candi-
datar a cargos eletivos, com exceção dos cargos para os quais se exige a condição de brasileiro nato.
09. 2016 - TRE - PI – Analista Judiciário - Área Administrativa - As hipóteses de perda ou suspensão de direitos 
políticos estão previstas na CF em rol exemplificativo.
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10. 2016 - TCE-PR - Analista de Controle – Jurídica - Com base na jurisprudência do STF, assinale a opção cor-
reta a respeito dos direitos políticos.
A. O princípio da anterioridade da lei eleitoral subordina, inclusive, a incidência das hipóteses de inelegibilidade 
introduzidas por normas constitucionais originárias constantes da Constituição Federal de 1988.
B. As condições de elegibilidade podem ser estabelecidas por simples lei ordinária federal, diferentemente das hi-
póteses de inelegibilidade, que são reservadas a lei complementar.
C. É constitucional a exigência legal que, independentemente da identificação civil, condicona o voto à apresenta-
ção, pelo eleitor, do título eleitoral.
D. É dos estados a competência para legislar sobre condições específicas de elegibilidade dos juízes de paz.
E. A filiação partidária como condição de elegibilidade não se estende aos juízes de paz.
11. 2016 - TRT - 8ª Região (PA e AP) - Técnico Judiciário - Área Administrativa - Acerca dos direitos políticos, 
assinale a opção correta.
A. Brasileiros naturalizados podem votar e concorrer a quaisquer cargos políticos.
B. Senadores e governadores de estado e do Distrito Federal se equiparam no que se refere à idade mínima exigida 
como condição de elegibilidade.
C. O voto, obrigatório para maiores de dezoito anos de idade, é facultativo para aqueles cujos direitos políticos 
tenham sido suspensos em decorrência de condenação criminal transitada em julgado.
D. O voto é obrigatório para analfabetos maiores de dezoito anos de idade.
E. Embora possam exercer o direito ao voto, os analfabetos são impedidos de concorrer nas eleições.
2015 - TRE-RS - Técnico Judiciário – Administrativa - A respeito dos direitos políticos, julgue os seguintes itens:
12. O voto e o alistamento eleitoral são obrigatórios a todo cidadão brasileiro alfabetizado, em pleno gozo de saúde 
física e mental, que se encontre em seu domicílio eleitoral.
13. Adotam-se no Brasil o caráter sigiloso (secreto) do voto, o pluripartidarismo e o sufrágio restrito e diferenciado.
14. O partido político detém autonomia para definir em que município será instalada sua sede, sua estrutura in-
terna, sua organização, seu funcionamento e demais cláusulas.
15. As eleições presidenciais fundamentam-se no princípio da isonomia da concorrência, não diferenciando o peso 
dos votos dos eleitores brasileiros.
16. Contra candidato que cometer atos como, por exemplo, abuso de poder econômico, corrupção ou fraude 
durante o processo eleitoral cabe ação de impugnação de mandato, que tramitará necessariamente em segredo de 
justiça.
17. O cidadão que possua a capacidade eleitoral ativa tem, necessariamente, capacidade eleitoral passiva.
18. 2015 – AGU - Vice-governador de estado que não tenha sucedido ou substituído o governador durante o man-
dato não precisará se desincompatibilizar do cargo atual no período de seis meses antes do pleito para concorrer a 
outro cargo eletivo.
19. 2015 - TRE-MT - Técnico Judiciário – Administrativa - Com base no que dispõe a CF acerca dos direitos 
políticos, assinale a opção correta.
A. A capacidade eleitoral ativa consiste na possibilidade de se tornar candidato a cargo eletivo, e se traduz no direito 
de ser votado.
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Direito Eleitoral TRE-RJ | Prof: Raquel TinocoB. De acordo com a CF, os cargos de senador da República e de deputado federal são privativos de brasileiros natos.
C. O analfabeto, embora possua o direito facultativo ao voto, não poderá ser eleito para o exercício de nenhum 
mandato eletivo previsto na CF.
D. Além de se manifestar no direito ao sufrágio universal e ao voto direto e secreto, a soberania popular pode ser 
exercida por instrumentos como o habeas corpus e o mandado de segurança.
E. A condenação por improbidade administrativa transitada em julgado resulta na cassação dos direitos políticos, 
enquanto durarem seus efeitos.
Com relação às condições de elegibilidade e aos partidos políticos, julgue os seguintes itens.
20. O pleno exercício dos direitos políticos do cidadão corresponde à sua capacidade eleitoral ativa e passiva, e esses 
direitos podem ser suspensos se esse eleitor for condenado por decisão criminal transitada em julgado, suspensão 
essa que se manterá enquanto durarem os efeitos da condenação
21. Para que possa concorrer em um pleito eleitoral, a cidadã deve estar filiada a um partido político no mínimo 
seis meses antes da data da eleição, sendo vedada a fixação, nos estatutos dos partidos, de prazos superiores de fi-
liação partidária.
22. O partido político adquirirá a sua personalidade jurídica na forma da lei civil, após o registro de seu estatuto 
no TSE.
23. Tanto os brasileiros natos quanto os naturalizados têm capacidade eleitoral passiva para concorrer aos cargos de 
deputado federal, senador e presidente da República.
24. 2015 - TRE-MT – Analista Judiciário – Área Administrativa - De acordo com o disposto na CF, é condição 
de elegibilidade 
A. a idade mínima de dezoito anos de idade para os cargos de senador, deputado e vereador, ou de vinte e um anos 
de idade para os cargos de prefeito, governador e vice-governador, presidente e vice-presidente da República.
B. o alistamento militar.
C. a certificação de participação em entidades de assistência social ou ONGs.
D. a nacionalidade brasileira ou, para o estrangeiro, a residência no Brasil. 
E. o pleno exercício dos direitos políticos. 
2015 - FUB - Assistente em Administração - Paulo, de trinta e cinco anos de idade, exerce o segundo mandato 
consecutivo de prefeito do município X. Pretendendo candidatar-se ao cargo de governador do estado no pleito 
seguinte, Paulo renunciou ao mandato seis meses antes das eleições, assumindo o cargo o então vice-prefeito, Mar-
cos, de trinta e dois anos de idade, marido de Maria, de vinte anos de idade. 
Tendo como referência essa situação hipotética, julgue o item subsequente, a respeito das condições de elegibili-
dade.
25. Se Paulo não fosse candidato a governador, ele não poderia, nas eleições imediatamente seguintes à sua renún-
cia, candidatar-se e ser validamente eleito para o cargo de vice-prefeito do município X.
26. Marcos poderá candidatar-se e ser validamente eleito para o mandato de deputado estadual nas eleições ime-
diatamente seguintes à sua investidura no cargo de prefeito.
27. Maria poderá candidatar-se e ser validamente eleita para o mandato de deputada estadual nas eleições imedia-
tamente seguintes à investidura de Marcos no cargo de prefeito, desde que em estado diverso daquele em que se 
situa o município X.
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2015 - FUB – Conhecimentos básicos - Julgue os itens seguintes, com relação aos direitos sociais e políticos.
28. Os direitos políticos são titularizados e livremente exercidos por todos os brasileiros e garantem a participação 
na vida política e a influência nas decisões públicas.
29. O analfabeto, embora inelegível, possui a faculdade de alistar-se e de votar.
2015 – TRE-GO – Analista Judiciário – Área Administrativa - Julgue os itens que se seguem, no que concerne aos 
direitos e garantias fundamentais e à aplicabilidade das normas constitucionais. 
30. A norma constitucional que consagra o princípio da anterioridade eleitoral não pode ser abolida por tratar-se 
de uma garantia individual fundamental do cidadão-eleitor.
31. O direito de antena, previsto pela Constituição Federal (CF), assegura aos partidos políticos a propaganda 
partidária mediante o acesso gratuito ao rádio e à televisão, na forma da lei.
32. Suponha que José, casado com Míriam e prefeito de um município brasileiro, venha a falecer dois anos após 
ter sido eleito. Nessa situação, Míriam pode se candidatar e se eleger ao cargo antes ocupado por seu marido nas 
eleições seguintes ao falecimento.
2015 – TRE-GO – Analista Judiciário – Área Judiciária - No que se refere às disposições constitucionais, julgue 
o item a seguir.
33. Caso seja publicada e passe a viger em fevereiro de 2018, lei que altere o processo eleitoral poderá ser aplicada 
a pleito eletivo que ocorra em outubro desse mesmo ano.
34. 2016 – FUB - Acerca da Constituição Federal de 1988 e das disposições nela inscritas relativamente a direitos 
e garantias fundamentais e à administração pública, julgue o item a seguir.
A Constituição Federal de 1988 define os cargos que são privativos de brasileiros natos e proíbe que legislação in-
fraconstitucional estabeleça distinções entre brasileiros natos e naturalizados.
35. 2016 - TCE-PA – Auxiliar Técnico de Controle Externo – Área Administrativa - No que concerne aos direitos 
e deveres individuais e coletivos, à nacionalidade e aos direitos políticos, julgue o item que se segue, tendo como 
referência as disposições da CF.
Para que o filho de casal brasileiro nascido em país estrangeiro seja considerado brasileiro nato, ambos os pais de-
vem estar, nesse país, a serviço da República Federativa do Brasil.
36. 2016 - PC-PE - Delegado de Polícia - Assinale a opção correta acerca dos direitos sociais, dos remédios ou 
garantias constitucionais e dos direitos de nacionalidade.
Será considerado brasileiro nato o indivíduo nascido no estrangeiro, filho de pai brasileiro ou de mãe brasileira, 
que for registrado em repartição brasileira competente ou que venha a residir no Brasil e opte, em qualquer tempo, 
depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira.
37. 2016 – DPU - Analista Técnico - Administrativo - À luz do disposto na Constituição Federal de 1988 (CF), 
julgue o item que se segue, acerca dos direitos e garantias fundamentais, da nacionalidade e dos direitos políticos.
O cancelamento da naturalização por meio de sentença judicial transitada em julgado acarreta a perda dos direitos 
políticos.
38. 2017 – TRE-PE – TJADM - O alistamento eleitoral e o voto são obrigatórios para  
 
A. maiores de dezesseis e menores de dezoito anos de idade.
B. analfabetos. 
C. maiores de setenta anos de idade. 
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D. maiores de setenta e cinco anos de idade.  
E. maiores de dezoito anos de idade.  
39. 2017 – TRE-PE - TJADM – De acordo com o que estabelece a Constituição Federal de 1988 (CF), os partidos 
políticos 
A. podem receber recursos financeiros de entidade ou governo estrangeiros. 
B. não são obrigados a registrar seus estatutos no Tribunal Superior Eleitoral, se, antes, eles adquirirem personali-
dade jurídica. 
C. podem utilizar organização paramilitar.  
D. têm autonomia para definir sua estrutura interna, sua organização e seu funcionamento.   
E. têm, em regra, de pagar pelo acesso ao rádio e à televisão.
GABARITO:
01. C
02. E
03. C
04. E
05. C
06. E
07. C
08. E
09. E
10. B
11. E
12. E
13. E
14. E
15. C
16. C
17. E
18. C
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19. C
20. C
21. E
22. E
23. E
24. E
25. C
26. E
27. E
28. E
29. C
30. C
31. C
32. C
33. E
34. C
35. E
36. C37. C
38. E
39. D
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