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Neurofisiologia da emoções Seminário

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Neurofisiologia das emoções
BRENA VELOSO DA COSTA
EDUARDO TAVARES LIMA
LÍVIA CAROLINE ALVES MARTINS
NILZA RENATA MOREIRA FORTUNA
RAFAEL REGIS DA COSTA RODRIGUES
RITA DE CÁSSIA RODRIGUES
O que é emoção?
Para a neurociência, segundo Kandel(2014), o termo emoção é “o conjunto de respostas fisiológicas que ocorre mais ou menos inconscientemente quando o encéfalo detecta certas situações desafiadoras.”
Ainda com o autor (Op. Cit) “as emoções servem como dicas para o comportamento adequado em resposta a desafios e oportunidades no ambiente, permitindo a um organismo empregar rapidamente comportamentos específicos vantajosos.”
“...Os comportamentos emocionais e homeostáticos, são inconscientes e instintivos. Eles são mediados, quase de modo reflexo, por sistemas nas regiões encefálicas subcorticais ligadas ao comer, ao beber, à regulação da temperatura e ao sexo.”(KANDEL, 2014)
“...conforme Sigmund Freud mostrou pela primeira vez em 1900, os estados emocionais são experimentados não apenas consciente, mas inconscientemente. Muitos desses estados emocionais, particularmente aqueles que envolvem medo, dependem da amígdala, uma região subcortical do sistema límbico.” (KANDEL, 2014)
“Acredita-se que os elementos cognitivos nas emoções, chamados de estados de sentimentos, sejam medidos por vias até o córtex cerebral que se originam da musculatura do corpo e de órgãos internos... Acredita-se que estados emocionais inconscientes dependam de respostas motoras esqueléticas, viscerais e endócrinas... Por meio de conexões entre os núcleos da amígdala, do hipotálamo e do tronco encefálico...”(KANDEL, 2014)
O que é emoção?
Sistema límbico
Lobo Frontal
Fórnice
Giro Cingulado
Lobo Occipital
Giro para-hipocampal
Hipocampo
Lobo Temporal
Amígdala
Área Sepital
(Septo)
Hipotálamo
Corpo mamilar
Tálamo
Bases neurais das emoções
Prazer e recompensa
Segundo Esperidião-Antonio(2008), as emoções mais “primitivas” e bem estudadas pelos neurofisiologistas – com a finalidade de estabelecer suas relações com o funcionamento cerebral – são a sensação de recompensa(prazer, satisfação) e de punição(desgosto, aversão), tendo sido caracterizado, para cada uma delas um circuito encefálico específico.
Recompensa – hipotálamo + septo + amígdala + tálamo e gânglios da base + prosencéfalo(telencéfalo + diencéfalo)
Punição – área que rodeia o aqueduto cerebral de Sylvius + hipotálamo + tálamo + amígdala + hipocampo + mesencéfalo
alegria
O cérebro tem um centro dedicado ao prazer que normalmente é chamado de “sistema de recompensa”. Devido ao antigo proposito Evolucionado do prazer sensorial, o sistema de recompensa é um recurso primordial e parte essencial do cérebro que em seres humanos é composta por diversos tecidos.
Os tecidos mais relevantes no cérebro humano são:
Area Tegmental Ventral (ATV)
Nucleo accumbens (NA)
A ATV faz parte do tronco cerebral que cobre o topo da espinha. O NA se inclina em direção ao septo, uma região menor do cérebro acima dele. O funcionamento adequado do sistema de recompensa garante que comportamentos essenciais como se alimentar ou fazer sexo sejam experimentados como satisfatório e, assim, repetidos, permitindo a sobrevivência e reprodução.
As recompensas aumentam a frequência e intensidade desses estímulos e ações.
As células neurais do circuito de recompensa se comunicam uma com as outras mandando e recebendo o neurotransmissor chamado dopamina, que atua como mensageiro do mesmo modo que a serotonina. Sob estímulo, a dopamina é liberada de um neurônio a outro, passando a mensagem pela sinapse, ligando os receptores de dopamina. Quando a mensagem é entregue, a dopamina é deslocada dos receptores e retomada através de um transportador de dopamina especifico, que funciona como barragem de um neurônio de origem.
A circulação da dopamina tem o poder de nos causar euforia. Isso nos deixa hiperativos, aumenta nossa disposição, ajuda a nos concentrar, melhoram nossa atenção direcionando nossa concentração e ações, ela nos da motivação.
alegria
Alegria
Gânglios basais: estriado ventral + putâmen. 
Recebem rica inervação de neurônios dopaminérgicos
Fonte: http://www.afh.bio.br/nervoso/img/ganglios%20basais%200.gif
Fonte: http://image.fichub.com/Fox/alegriaS.jpg
MEDo
Principal região do medo é a amígdala, ela se localiza na base do cérebro no lobo temporal, e funciona como o radar do cérebro.
Ela esta no centro da nossa vida emocional, principalmente na nossas reações de medo. Se não a tivéssemos não teríamos medo de nada, do mesmo jeito, um problema em seu funcionamento nos impede de perceber a emoção. Um paciente com lesões raras nas 2 amígdalas não conseguiria reconhecer expressões de medo no rosto dos outros.
Tem uma estrutura complexa que é formada por várias partes, cada uma com uma função diferente.
O núcleo central (CeA) e o Complexo Barso Lateral são partes importantes.
O estímulo externo chega primeiro ao tálamo (parte do cérebro que serve como centro de integração entre o mundo externo e nossa percepção dele). Do tálamo passa para o córtex áudio visual ( onde o estimulo é processado), mas o sinal também pode seguir um atalho que leva diretamente aos nossos centros emocionais. O tálamo tem uma ligação direta com a amígdala, e, para ser exato, com o Complexo Barso Lateral.
É na amígdala que a memória emocional do estimulo externo, ou qualquer que seja o gatilho emocional, é guardada. Dela, um sinal de perigo é repassado ao tronco cerebral, que ativa as reações de medo.
Existem duas reações neurais de medo na amígdala que mediam o impacto dos estímulos, uma que aciona as reações passivas de medo e outra que facilita atitudes diferentes. Em serem humanos, os dois caminhos estão disponíveis, mas o segundo tem que ser aprendido. Ao envolver este caminho alternativo o medo passivo, é substituído pela ação, e na área é conhecida como estratégia ativa de enfrentamento.
Medo
Medo
Amígdala e hipotálamo estão intimamente ligadas às sensações de medo e raiva
Fonte: http://www.asociacioneducar.com/imagenesnotas/articulo-sistemas-emocionales-primarios/2.jpg
Fonte: http://image.fichub.com/Fox/medoS.jpg
raiva
A amígdala também é um ponto de disparo da raiva. Na planta do cérebro ela detém uma região privilegiada. Detecta uma ameaça num instante e consegue dominar o resto do cérebro, particularmente o Córtex Pré-Frontal, e temos, o que é chamado de, sequestro da amígdala. Durante o sequestro, não conseguimos aprender e somos tomados por um alto nível de agitação. Quando esse sistema de alarme dispara, obtemos a clássica reações de luta-fuga ou pare, o que no cérebro significa que a amígdala acionou o eixo HPA (Eixo Hipotalâmico – Pituitária - Adrenal), assim, o corpo recebe um fluxo de hormônios de estresse, principalmente cortisol e adrenalina.
Existe um grande problema com tudo isso: A amígdala muitas vezes comete erros, ela obtém dados do que vemos e ouvimos a partir de um único neurônio do olho ou do ouvido, isso é muito rápida no cérebro. A amígdala percebe apenas uma pequena fração dos sinais que estes sentidos recebem. A maioria vai para outras áreas do cérebro que demoram mais tempo para analisar estes impulsos.
Raiva
Hipotálamo – medial e lateral(HPA)
Tem relação com a amígdala
Fonte: https://digitaispuccampinas.files.wordpress.com/2014/10/hipotalamo.jpg
Fonte: http://image.fichub.com/Fox/raivaS.jpg
Phineas gage
Reações de luta-fuga
O SNA está diretamente envolvido.
http://image.slidesharecdn.com/sistemanervosoautonomo-120116173048-phpapp01/95/sistema-nervoso-autonomo-9-728.jpg?cb=1326735123
Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=nApO0bI2b6M
Autodomínio
O Córtex Pré-Frontal (centro executivo do cérebro) tem circuitos que podem inibir os impulsos acionados pela amígdala nos ajudando a manter o equilíbrio emocional. A área pré-frontal esquerda também contem circuitos ativos durante estados positivos como entusiasmo, energia e compromisso. Auto regulação da emoção e dos impulsos depende
grandemente da interação entre o córtex pré-frontal e os centros emocionais do mesencéfalo, particularmente o circuito que converte para a amígdala.
 Quando estamos sob agitação de emoções aflitas possuímos níveis de atividade relativamente altas no córtex pré-frontal direito. Mas quando nos sentimos muito bem, entusiasmados, energizados, como se pudéssemos aguentar tudo, a área pré-frontal esquerda é ativada.
Autodomínio
Cada um de nós tem uma relação esquerda-direita de atividade Pré-frontal, que prevê com precisão nossa típica variação de humor no dia a dia. Esta relação avalia nosso “set point” emocional. Homeostase é a propriedade de um sistema aberto, especialmente seres vivos de regular seu ambiente interno para manter uma condição estável, mediante múltiplos ajustes de equilíbrio dinâmico, controlados por mecanismos e relação inter-relacionados. O “set point” seria o ponto de equilíbrio especifico da pessoa. As pessoas que tem mais atividade do lado esquerdo do que do lado direto do córtex pré-frontal tem mais influência de possuir emoções mais positivas no dia a dia.
Referências bibliográficas
GOLEMAN, Daniel. O cérebro e a inteligência emocional: novas perspectivas. Rio de Janeiro: Objetiva; 2012.
FRAZZETTO, Giovani. Alegria, culpa, raiva, amor: o que a neurociência explica e não explica sobre nossas emoções e como lidar com elas. Rio de Janeiro: Agir, 2014.
ESPERIDIAO-ANTONIO, Vanderson et al. Neurobiologia das emoções. Rev. psiquiatr. clín. 2008, vol.35, n.2, pp.55-65.
KANDEL, E.R. et al. Princípios de neurociências. Porto Alegre: AMGH, 2014.
Sistemas Sensoriais
Sistemas Emocionais
Hipotálamo e Tronco Encefálico
Gânglios Nervosos Autônomos e Medula Espinal
Células Efetoras
Respostas Emocionais
Comportamento
(congelamento)
Atividade autônoma
(aumento na pressão sanguínea)
Liberação Hormonal
(hormônios do estresse)
Músculo Liso ou Cardíaco
Estímulos Emocionais
Hipófise
PRIMEIRAS TEORIAS SOBRE O “CÉREBRO EMOCIONAL”
Sentimento
Estímulo Emocional
Resposta Corporal
Resposta Corporal
Resposta Corporal
Estímulo Emocional
Estímulo Emocional
Sentimento
Sentimento
Teoria da Retroalimentação periférica
Teoria Central
Teoria de Papez – Discutida neste trabalho
Córtex Pré-Frontal
Orbital Lateral
Orbital Medial
Córtex Pré-Frontal Dorsolateral
Córtex Cingulado Anterior

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