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AULAS JURISDIÇÃO CONSTITUCIONAL

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AULA 1 - 04/08: Fenômeno da Inconstitucionalidade
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Metodologia do Professor:
Trabalho (2 pts) + Casos Concretos (1pt)
Trabalho: Será sobre as aulas 1 e 2 do SIA e deverá ser entregue no dia da AV1 manuscrito.
Casos: o professor dará a pontuação para que estiver em sala no dia da resolução, porém terá segunda chance de entregá-lo manuscrito no dia da AV1 valendo metade da pontuação (0,5 pts).
Bibliografia:
Pedro Lenza
Gilmar Mendes
Luiz Roberto Barroso
Flávio Martins
OBS: questão valendo 2 pts na prova sobre a aula 1 presencial.
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PRESSUPOSTOS DO CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE:
1. Supremacia Constitucional:
Organiza o Estado;
Define garantias e direito;
Disciplina a produção das demais normas;
Conceito: a norma constitucional diferencia-se das demais quanto ao seu conteúdo, uma vez que cabe a ela a organização do Estado com a constituição dos poderes, o catálogo dos direitos e garantias fundamentais, além de disciplinar o modo de elaboração e alteração das demais normas jurídicas.
	2. Rigidez Constitucional:
Consiste na utilização de um modo de alteração solene e mais difícil das normas constitucionais em relação às demais leis infraconstitucionais.
NATUREZA JURÍDICA DA NORMA INCONSTITUCIONAL:
Uma norma considerada inconstitucional tem qual natureza jurídica? Será inexistente, nula ou anulável?
Para responder a pergunta deve lembrar da Escada Ponteana:
Há duas correntes divergentes a respeito da natureza jurídica:
	Marshall
(Americana)
	Kelsen
(Austríaca)
	Diz que a norma inconstitucional é ato nulo;
A decisão de inconstitucionalidade atinge o plano de validade e a norma nunca existiu;
Efeitos ex tunc;
A decisão é declaratória;
	Diz que a norma inconstitucional é ato anulável;
A decisão de inconstitucionalidade atinge o plano da eficácia e a norma existiu, mas não produzirá mais efeitos;
Efeitos ex nunc;
A decisão é constitutiva;
A Direito Constitucional Brasileiro utiliza como regra a teoria americana quanto à natureza jurídica da norma inconstitucional, porém, dependendo do caso poderá flexibilizar para a Austríaca. 
AULA 2 - 25/08: ESPÉCIES DE INCONSTITUCIONALIDADE
1. NORMA CONSTITUCIONAL OFENDIDA:
Inconstitucionalidade Material: é aquela cuja violação está relacionada ao texto constitucional ou a princípio (explícito ou implícito);
Ex: lei estadual que cria cargo público restrito à pessoas do sexo feminino.
Inconstitucionalidade Formal: é aquela em que o vício está no modo de elaboração da norma;
Espécies de Inconstitucionalidade formal:
Orgânica: consiste na inobservância da competência legislativa dos entes federados;
Ex: lei estadual que majora a pena de homicídio.
Formal:
Subjetiva: é aquela em que se observa o vício de iniciativa, ou seja, a pessoa que iniciou o processo legislativo é diversa daquela indicada na constituição;
Ex: lei de iniciativa parlamentar que vise alterar o quantitativo das forças armadas.
Objetiva: é aquela que se dá nas demais fases do processo legislativo;
Ex: inobservância de quorum ou turnos de votação.
Por Violação aos Pressupostos Objetivos do Ato Normativo: são os vícios que ocorrem em momento posterior ou anterior ao processo legislativo, porém externo a ele, e que constitui requisito indispensável para validade da norma;
Ex: medida provisória editada sem os requisitos da relevância e urgência; lei que cria município sem a oitiva da população interessada. 
2. QUANTO À CONDUTA DO PODER PÚBLICO:
Por ação: consiste numa conduta positiva do estado que edita a norma, porém em desconformidade com o texto constitucional;
Por Omissão: norma de eficácia limitada;
Total: é a ausência completa de norma regulamentadora do direito;
Ex: direito de greve do servidor público.
Parcial: é aquela que existe a lei, mas está se mostra insuficiente para garantir a efetividade do direito constitucional;
Ex: lei que fixa o salário mínimo.
AULA 3 - 07/09: ESPÉCIES DE CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE:
PREVENTIVO: é aquele que tem por objetivo evitar que um projeto de lei com vício de inconstitucionalidade ingresse no ordenamento jurídico.
Legislativo: será em regra por meio das Comissões de Constituição e Justiça (CCJ) que tem por finalidade emitir parecer sobre a constitucionalidade de qualquer projeto de lei apresentado na casa legislativa. 
Executivo: através do veto.
Obs: somente configura controle preventivo de constitucionalidade pelo executivo o veto jurídico, assim entendido aquele cujo fundamento seja a inconstitucionalidade.
Judiciário: quando julgar mandado de segurança impetrado por parlamentar perante o STF. A primeira hipótese que autoriza o MS se dá quando estiver tramitando no Congresso projeto de lei tendente a abolir cláusulas pétreas, enquanto a segunda hipótese será quando estiver tramitando no Congresso projeto de lei em total inobservância do devido processo legislativo.
OBS: o MS deverá ser julgado antes da conversão do projeto em lei.
OBS: a perda superveniente do mandato: o processo será extinto sem resolução do mérito em razão da ilegitimidade ativa 
REPRESSIVO: é aquele que tem por finalidade retirar a norma do ordenamento jurídico quando incidir em inconstitucionalidade. 
Legislativo: a primeira hipótese ocorre quando o poder legislativo sustar os atos normativos do poder executivo que exorbitem o poder regulamentar (art. 49, v/CF), enquanto a segunda seria a rejeição de medida provisória em razão da ausência de relevância e urgência (art. 62/CF).
Tribunais de Contas: os tribunais nos usos das suas atribuições de julgamento poderão apreciar, à luz do caso concreto, a constitucionalidade de leis ou atos normativos do poder público. (Súmula 347/STF)
Executivo: a jurisprudência do Supremo admite que o chefe do poder executivo edite um ato normativo determinando que os seus órgãos deixem de aplicar uma menina que entenda-se inconstitucional.
Judiciário: em regra é o controle repressivo de inconstitucionalidade, fazendo de duas formas: através do Controle Difuso e do Controle Concentrado.
AULA 4 - 08/09: CONTROLE DIFUSO - INCIDENTAL - CONCRETO 
Origem: 
Caso Marbury x Madson - EUA - 1803
Conceito: 
O controle difuso se dá no curso de um processo de judicial qualquer em que o objeto da ação não corresponde à inconstitucionalidade, mas esta surge de forma incidental constituindo uma prejudicial de mérito que obriga ao magistrado se manifestar a respeito antes do julgamento do mérito. 
Legitimidade: 
As partes do processo (autor e réu);
O MP quando não atuar como parte;
O juiz ex ofício;
Terceiro interessada;
Competência: 
1° grau: juiz singular com poder jurisdicional 
2° grau: Cláusula de reserva de plenário ( art. 97/CF):
“Viola a cláusula de reserva de plenário (CF, artigo 97) a decisão de órgão fracionário de tribunal que, embora não declare expressamente a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do Poder Público, afasta sua incidência, no todo ou em parte.”
AULA 5 - 15/09: CONTROLE DIFUSO 
OBJETO: 
Lei ou ato normativo do poder público. 
EFEITOS DA DECISÃO:
NO ESPAÇO: 
Em regra será inter partes.
Exceções: Artigo. 52, X /Cf
Senado federal: Quando o STF declarar a inconstitucionalidade de lei no controle de lei no controle difuso, ao julgar um recurso extraordinário, dará ciência ao Senado Federal, que terá a faculdade de editar uma resolução suspendendo a eficácia da lei em todo o território nacional 
Obs: a expressão “no todo ou em parte” deve ser interpretada nos limites da decisão do supremo não cabendo ao Senado restringir ou ampliar os efeitos da decisão. 
Artigo. 103-A/cf
Súmula vinculante: o STF após reiteradas decisões sobre matéria constitucional em sede de controle difuso poderá editar aulas vinculantes com efeito contra toda administração pública e o judiciário e os particulares. 
Art.NO TEMPO:
Em regra: ex tunc (retroativo)
Art. 27, lei n° 9868/99 (modulação temporal dos efeitos da decisão): o juiz ao declarar a inconstitucionalidade, em razão da segurança jurídica é relevante interesse social, poderá conferir efeitos ex nunc (ou prospectivos) à sua decisão.
CONTROLE DIFUSO MEDIANTE AÇÃO CIVIL PÚBLICA:
É possível o controle difuso mediante ACP desde que a questão constitucional não seja o objeto da ação, mas apenas uma questão prejudicial de mérito.
CONTROLE CONCENTRADO: 
CARACTERÍSTICAS 
Processo objetivo: ausência de interesses individuais antagônicos 
A questão constitucional corresponde ao objeto/mérito da ação: 
Abstrato: a análise da constitucionais será feita em abstrato, sem a necessidade de um caso concreto. 
ADI (Ação Direta de Inconstitucionalidade) - GENÉRICA 
legitimidade Ativa: art. 103/CF
	4 AUTORIDADES
	4 MESAS 
	4 INSTITUIÇÕES 
	1 - Presidente da República
	1 - Senado
	1 - Conselho Federal da OAB
	2 - P.G.R
	2 - Câmara dos Deputados
	3 - Partido Político
	3 - Gov. de Estado
	3 - Assembleia dos Deps.
	3 - Confederação Sindical
	4 - Gov. do DF
	4 - Câmara Legislativa do DF
	4 - Ent. de Classe em Âmbito Nacional
Legitimados 
1 e 2 universais: são aqueles que podem impugnar qualquer norma indistintamente 
3 e 4 especiais : São aqueles que para propor a ADI precisam demonstrar a existência de pertinência temática, assim entendido, a relação de existência entre a norma impugnada e a função institucional do legitimado 
AULA 6 - 22/09: RESOLUÇÃO DOS CASOS CONCRETOS
3 - a
A norma será materialmente constitucional quando seu conteúdo estiver relacionado aos critérios de formação do estado, bem como a definição das garantias e direitos fundamentais. Já as formalmente constitucionais são aquelas que foram submetidas ao típico processo legislativo das normas constitucionais, independentemente do conteúdo. 
3 - b
O entendimento da AGU está equivocado, uma vez que as normas formalmente constitucionais somente podem ser alteradas por meio de emendas. 
4 - 
Deverá ser impetrado um MS perante o STF por parlamentar uma vez que o projeto de lei é tendente a abolir cláusulas pétreas.
5 - 
A ação civil pública é a via adequada para a defesa, uma vez que a questão constitucional não é o objeto da ação, mas sim apenas uma questão prejudicial de mérito. 
6 -
Não é possível o acolhimento do pedido uma vez que por se tratar de controle difuso os efeitos da decisão, em regra, são inter partes. 
TRABALHO PARA ENTREGAR NO DIA DA AV1
manuscrito 
Pesquisa sobre a competência originária e recursal do STF 
AULA 7 - 03/11: CONSIDERAÇÕES SOBRE O CONTROLE CONCENTRADO:
1 - presente da república e governador
Vice presidente e governador não possui legitimidade 
Mesa do concreto nacional não possui legitimidade 
2 - partido político
Será representado pelo diretório nacional 
Representatividade do partido político: a legitimidade do partido político configura-se com a presença de pelo menos um parlamentar no congresso nacional 
Perda superveniente da representatividade do partido político: a ação prosseguirá seu trâmite mesmo que o partido não tenha mais seu parlamentar no congresso, pois entende-se que a legitimidade é aferida no momento da propositura da ação. 
3 - entidade de classe de âmbito nacional:
Deverá representar uma categoria profissional ou econômica;
Para ser considerada de âmbito nacional ela deve ter membros residentes em no mínimo 9 estados da federação;
4 - intervenção de terceiros: art. 7° da lei 9868/99
Não é cabível a intervenção de terceiros nos processos de julgamento de ADIs;
Permite a intervenção do amicus curiae;
Requisitos para admissão: relevância da matéria que está sendo julgada e a representatividade do requerente;
Atos processuais que o amicus curiae odor praticar uma vez admitido no processo: manifestação escrita (memoriais) e proferir sustentação oral na sessão de julgamento; 
O amicus curiae não pode interpor recurso, exceto para os casos da decisão que indefere seu ingresso no processo;
AULA 8 - 08/11: AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE - ADI
LEGITIMIDADE PASSIVA: Advogado Geral da União - AGU
Cabe a ele fazer a defesa da constitucionalidade da lei ou ato normativo impugnado. 
Art. 131/CF - função Constitucional principal do AGU - Representar os interesses da União. 
Hipóteses de dispensa de defesa pelo AGU: 
Quando o interesse do autor coincidir com os interesses da União;
Quando já houver pronunciamento anterior do Supremo sobre a constitucionalidade da norma no controle difuso; 
Objeto da ADI: Art. 102/CF
É o que pode ser questionado perante o Supremo na ADI: Lei/ato normativo federal/estadual que esteja violando a CF.
Não cabimento de ADI: 
Normas pré-constitucionais: são normas criadas antes da vigência da CF atual, as quais não se sujeitam controle de constitucionalidade, mas sim controle de recepção, logo, não será cabível ADI para elas.
Normas constitucionais originárias: não existe incompatibilidade entre os dispositivos da constituição editados pelo constituinte originário, sendo cabível apenas ADI em face das emendas constitucionais. 
Normas distritais: são as normas editadas pelo DF, e para elas somente será cabível ADI em face de lei distrital decorrente da competência legislativa Estadual. 
Súmula 642/STF
“Não cabe ação direta de inconstitucionalidade de lei do Distrito Federal derivada da sua competência legislativa municipal.”
Decretos: existem dois tipos de decretos, os regulamentar, que servem para dar aplicabilidade a uma lei, e os autônomos, que não são dependentes de uma lei e normatizam por si só. Sendo apenas o último passível de ADI, pois no decreto regulamentar a inconstitucionalidade será reflexa/indireta. 
Norma revogada: será cabível ADI quando ainda produzir efeitos concretos, no caso de ocorrência da fraude processual, assim entendido a revogação de norma impugnada no STF antes do seu julgamento e a edição de norma com teor idêntico em momento posterior, e quando já houver sido incluída em pauta de julgamento. 
AULA 9 - 10/11: AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE - ADI
Efeitos da decisão:
Para que uma decisão seja proferida é necessário ser observado o quorum.
Quorum de instalação: ⅔ (8 ministros);
Quorum de aprovação: 6 ministros devem se manifestar. 
Obs: não sendo alcançado o número mínimo de votos e estiverem ausentes número de ministros suficientes para modificar o resultado do julgamento a sessão deverá ser suspensa aguardando-se o voto dos demais membros.
Efeito no espaço da decisão: 
Erga omnes;
Vinculante;
Vincula o Poder Judiciário e a Administração Pública. 
O efeito vinculante das decisões do controle concentrado não vincula o legislador no que tange a sua função típica ou atípica. 
Descumprimento do efeito vinculante:
A medida cabível será Reclamação constitucional, cuja a competência originária será do STF. 
Legitimidade para a reclamação: qualquer pessoa prejudicada pela decisão ou ato. 
Efeito da decisão no tempo:
Em Regra será ex tunc (retroativo).
Os efeitos da decisão serão retroativos desde a data da publicação da lei como se a mesma nunca tivesse sido editada. 
Modulação temporal dos efeitos da decisão:
Art. 27/Lei 9868/99
Nos casos de risco a segurança jurídica ou de excepcional interesse social o STF pelo voto de ⅔ de seus membros poderão definir que a decisão só terá efeitos ex nunc (prospectivos) ou em outro momento a critério do tribunal. 
Efeito repristinatório:
Repristinação: Art. 2/LNDB
Lei c revoga a lei B que tinha revogado a lei A.
No efeito repristinatório uma ADI revoga lei B que tinha revogado a lei A.
Ocorre quando a lei anterior retorna ao mundo jurídico em razão da declaração de inconstitucionalidade da lei revogadora ocorrerá de forma tácita 
AULA 10 - 11/11: REMÉDIOS CONSTITUCIONAIS E REVISÃO:
CONTROLE CONCENTRADO - ADI
Medida cautelar em ADI: sempre será de forma incidental e nunca preparatória 
Requisitos para a concessão de tela:
Fumaça do bom direito:Perigo da demora (periculum in mora):
Demonstração que a Inconstitucionalidade poderá consequências graves para a coletividade. 
Competência da medida cautelar:
Em regra, será apreciada pelo plenário do STF. 
Exceção: no período de recesso caberá ao presidente do tribunal apreciar a medida no caso de estética necessidade. 
Efeitos da medida cautelar:
Erga omnes no espaço e ex nunc no tempo. Além do efeito repristinatório, o que torna aplicável a legislação anterior caso existente. 
AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE POR OMISSÃO - ADO:
Pressupostos: 
É a existência de uma norma constitucional de eficácia limitada, assim entendido aquela que prevê um direito, porém condiciona o seu exercício a edição de norma infraconstitucional.
Finalidade:
Inserir no ordenamento jurídico uma norma para que possa ser exercido o direito previsto na constituição. 
Objeto da ADO:
É a omissão de medida, que pode ser total ou parcial:
Total: ausência completa da norma;
Parcial: é aquela em que existe a norma regulamentando o direito, mas está se mostra insuficiente para garantir a efetividade do direito. 
Legitimidade passiva: 
Quando se tratar de omissão total o AGU não será intimado para apresentar manifestação.
Quando se tratar de omissão parcial será facultada a sua manifestação.
Medida cautelar em ADO: 
É cabível em ADO. Os requisitos são os mesmos da ADI.
Efeitos: 
Omissão parcial: poderá o STF suspender a aplicação da lei ou ato normativo impugnado. 
Omissão total: o STF determinará a suspensão de processos judiciais ou administrativos que versem sobre a matéria. 
Decisão de mérito: 
De natureza mandamental.
Quando de se tratar de omissão dos poderes será dada a ciência ao mesmo, sem contudo fixar prazo para a tomada de providências;
Quando se tratar de omissão de órgão administrativo a norma deverá ser editada em 30 dias sob pena de responsabilidade da autoridade, ou em prazo razoável fixado pelo STF.
Diferença entre ADO e Mandado de Injunção:
	
	ADO
	MANDADO DE INJUNÇÃO (MI)
	COMPETÊNCIA:
	STF
	STF e TJ local
	OBJETO:
	qualquer comissão constitucional
	apenas omissões que inviabilizam o exercício da nacionalidade, soberania e da cidadania, que trata o art. 5º, LXXI/CF
	CONTROLE:
	concentrado
	difuso
	LEGITIMIDADE:
	apenas os legitimados do art. 103/CF
	qualquer pessoa
	DECISÃO:
	erga omnes
	inter partes
AÇÃO DECLARATÓRIA DE CONSTITUCIONALIDADE
Pressuposto:
A existência de um quadro de insegurança sobre a validade ou aplicação da lei, em razão de reiteradas decisões conflitantes pelos diversos órgãos jurisdicionais. 
Finalidade: 
A declaração da constitucionalidade da lei transformando a presunção relativa de constitucionalidade em presunção absoluta. 
Objeto: 
Será lei ou ato normativo federal. 
Legitimidade passiva:
A jurisprudência do STF entende ser dispensável a oitiva do AGU por não se tratar de pedido de Inconstitucionalidade. 
Obs: a ADC e a ADI possuem natureza dúplice, isto é, a procedência de uma importa na improcedência da outra, em razão disso a doutrina defende que o AGU deveria apresentar defesa nos casos de julgamentos de ADC. 
Medida cautelar: 
A única diferença da ADI é o efeito.
O STF determinará a suspensão do julgamento de todos os processos que envolvam a aplicação da norma. 
ARGUIÇÃO DE DESCUMPRIMENTO DE PRECEITO FUNDAMENTAL - ADPF
Lei 9882/99
Art. 102, parágrafo 1° 
Conceito doutrinário: 
Segundo Cláudio Juvenal Faria, são aquelas normas que veiculam princípios e servem de vetores de interpretação das demais normas constitucionais, ou seja:
Os princípios fundamentais (art. 1° a 4°/CF);
As cláusulas pétreas (art. 60, parágrafo 4°/CF);
Os princípios constitucionais sensíveis (art. 34, VII/CF);
Os direitos e garantias fundamentais (art. 5°/CF);
Objeto:
Os atos do poder público que causem lesão aos preceitos fundamentais. 
Princípio da subsidiariedade:
Não será admitida a ADPF quando houver outro meio eficaz para sanar a lesividade. 
Legitimados:
Apenas os legitimados do art. 103.
Medida cautelar:
Competência: 
Regra geral: mesma da ADI.
Exceção: no período de recesso compete ao relator apreciar a medida.
Efeitos: 
Qualquer medida a critério do tribunal que seja capaz de garantir a eficácia do processo. 
REPRESENTAÇÃO DE INCONSTITUCIONALIDADE - ADI ESTADUAL 
art. 125, parágrafo 2°/CF
Objeto: 
Será lei ou ato normativo estadual/municipal que violar a constituição estadual. 
“simultaneus processus”: seria a coincidência da jurisdição constitucional estadual com a federal. 
Consequências processuais: 
Ocorrerá a suspensão do processo em âmbito estadual até a decisão final do STF;
Caso o STF declarar a norma inconstitucional, a ADI estadual será extinta em razão da perda do objeto. Se for declarada constitucional, a ADI estadual prosseguirá o seu trâmite para aferição da sua compatibilidade em face da constituição estadual, salvo quando se tratar de norma de reprodução obrigatório. 
REVISÃO
Instrumentos de controle preventivo de constitucionalidade
Origem do controle difuso de constitucionalidade, caso marbury e madson;
Cláusula de reserva de plenário, súmula vinculante n 10;
Efeitos da decisão no controle difuso;
Controle difuso - legitimidade;
Diferença de controle difuso x concentrado;
Efeitos do recurso extraordinário é inter partes;

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