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EXCELENTÍSSIMO DR JUÍZ DE DIREITO DA VARA DE FAMÍLIA E SUCESSÕES DA COMARCA DE CAMPO GRANDE MS
ANA JÚLIA BAHIA DA SILVA, brasileira, menor impúbere e JOÃO VICTOR BAHIA DA SILVA, brasileiro menor impúbere neste ato representada por sua genitora SIMONE APARECIDA DA SILVA SANTOS, brasileira, solteira, do lar, portadora do RG: 001.445.452, SSP/MS, Inscrita no Cadastro Nacional de Pessoas Físicas do Ministério da Fazenda sob nº 025.848.111-3 , residente e domiciliada na Rua Frutuoso Barbosa, nº335 CEP: 79110190, nesta cidade de Campo Grande, por seu advogado que esta subscreve, vem, com fulcro na Lei 8.069/90, artigo 1.583 e seguintes do CC/02, artigo 693 e seguintes do NCPC/15, propor:
AÇÃO DE GUARDA C/C ALIMENTOS E REGULAMENTAÇÃO DE VISITAS COM PEDIDO DE LIMINAR
Em face de EDIRLEI BENEDITO BAHIA DA SILVA, brasileiro, solteiro, autônomo, portador do RG: 001400146, SSP/MS, residente e domiciliado na Rua Frutal, n°95, Bairro São Francisco, nesta cidade de Campo Grande, pelos argumentos de fato e de direito a seguir elencados:
DOS FATOS:
I)SINOPSE
Os menores em comento é fruto do relacionamento entre a Requerente e o Requerido, conforme faz prova Cópia reprográfica da Certidão de Nascimento juntada a inicial. Por razões pessoais, requerente e requerido decidiram pelo término da relação de União Estável de tal sorte que se faz imprescindível e necessário regularizar questões referentes aos filhos comuns no que diz respeito à suas guardas, alimentos, bem como regulamentação das visitas, motivo pelo qual a requerente propõe a presente Ação.
II) DA GUARDA PLEITADA
A requerente exerce desde a ruptura da união estável a guarda de forma unilateral de fato, é sabido que a guarda compartilhada é a regra porém neste caso não há interesse da parte do requerido neste tipo de guarda, já que ele faz visitas esporádicas, e os menores também estão habituados no convívio com a requerente desde a separação. A unidade familiar persiste mesmo depois da separação de seus componentes, é um elo que se perpetua. Deixando os pais de viver sob o mesmo teto, ainda que haja situação de conflito entre eles sobre a guarda dos filhos sujeitos ao poder familiar, é necessário definir a guarda, se conjunta ou unilateral. O artigo 1.583 do Código Civil de 2002. Prevê a guarda unilateral.
III – DA REGULAMENTAÇÃO DE VISITAS
É direito fundamental da criança e do adolescente ter consigo a presença dos pais, o carinho, a companhia e amizade e não se pode negar que é direito do requerido também de poder desfrutar da convivência com a menor, e de lhe prestar visitas nos termos do art. 19 da Lei 8.069/90 (Estatuto da Criança e do Adolescente).
 A visitação não é somente um direito assegurado ao pai ou à mãe, é direito do próprio filho de com eles conviver, o que reforça os vínculos paterno e materno-filial. (...) consagrado o princípio proteção integral, em vez de regulamentar as visitas, é necessário estabelecer formas de convivência, pois não há proteção possível com a exclusão do outro genitor. De acordo com o acatado e no melhor interesse da menor, a requerente entende e requer que seja regulamentada a visita do requerido da seguinte forma:
a) Finais de semana intercalados, um com a mãe e o outro com o pai, buscando os filhos aos sábados 14h retornando aos domingos às 14h. devendo o requerido avisar a genitora caso pretenda se ausentar da comarca onde reside, disponibilizando endereço e nº de telefone para contato;
IV – DOS ALIMENTOS
O dever alimentar dos pais está previsto expressamente no art. 229 da Constituição Federal de 1988. Na mesma linha, o artigo 1.634, I, do Código Civil de 2002 dispõe que a criação e a educação dos filhos menores competem aos pais. Este dever de sustento, criação e educação também é previsto no art. 22 do Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei 8.069/90). Verifica-se, portanto, que compete a ambos, na medida das suas possibilidades e da necessidade dos filhos, prover-lhe o sustento, todavia, esta obrigação recai a demais familiares que melhor tenha condições de fazê-lo em razão da impossibilidade do requerido.
De fato, o Código Civil de 2002, confere o direito de pleitear alimentos dos parentes, notadamente entre pais e filhos nos termos dos arts. 1.694 e 1.696do CC/02.
De acordo com o § 1º do art. 1.694 do Código Civil de 2002, os requisitos para a concessão dos alimentos são a necessidade do alimentando e a capacidade do alimentante.
Desta forma, A requerente tem conhecimento que o requerido trabalha como autônomo no ramo da comunicação visual auferindo em média o valor de R$2.500,00(dois mil e quinhentos reais) mensais, desta feita, requer que sejam fixados os alimentos devidos no valor de 60% do salário mínimo que corresponde atualmente ao importe de R$572,40(quinhentos e setenta e dois reais e quarenta centavos) com vencimento todo dia 10(dez) mediante depósito em conta poupança da representante qual seja: CEF – AG:1979 OP: 023 conta poupança: 00006937-5; 
DO PEDIDO
Por derradeiro, restando infrutíferas todas as tentativas para uma saída suasória, não restou à requerente outra alternativa se não a propositura da presente ação de alimento, para que seu genitor, ora requerido, seja compelido a contribuir com o necessário para que a requerente sobreviva com, um mínimo de dignidade, e para tanto requer:
A) a fixação de alimentos provisórios, em caráter de urgência, no valor mensal de R$572,40(quinhentos e setenta e dois reais e quarenta centavos), mensais, com atualização pela variação do salário mínimo, a serem depositados na conta poupança CEF – AG:1979 OP: 023 conta poupança: 00006937-5; para satisfação das necessidades dos filhos do requerido nos termos desta exordial;
B) Deferimento do pedido a fim de que seja concedida a JUSTIÇA GRATUITA, ante a comprovação pelo Requerente de que faz jus ao benefício, consoante os arts. 98 e seguintes do NPCP e a Lei nº 1.060/50;
C) Seja citado o requerido pelo correio para comparecer na audiência do art. 334 do Código de Processo Civil;
D) A intimação do Ministério Público (art. 178 do CPC) para que se manifeste no presente feito em razão do interesse de incapaz; 
E) A procedência do pedido, condenando o requerido ao pagamento dos alimentos definitivos, a visita unilateral, e o valor dos alimentos fixados.
F) A condenação do requerido ao pagamento de custas e honorários nos termos do art. 85 e seguintes do Código de Processo Civil por ter dado causa à presente demanda. Atribui-se à causa o valor R$8.868,80 (oito mil oitocentos e sessenta e oito reais e oitenta centavos) , para fins de alçada.
Nestes Termos. Pede Deferimento.
Campo Grande MS/ 14/03/2018
Advogado/ OAB.

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