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TABELA REFERENTE A ALGUMAS DIFERENÇAS DOS CICLOS BIOLÓGICOS DOS SEGUINTES PARASITAS

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TABELA REFERENTE A ALGUMAS DIFERENÇAS DOS CICLOS BIOLÓGICOS DOS SEGUINTES PARASITAS:
	DIVISÃO DE CICLO/ ESPÉCIES DE PARASITAS
	ASCARIS LUMBRICOIDES
	ENTEROBIUS VERMICULARIS
	TRICHURIS TRICHIURA
	ANCYLOSTOMA DUODENALE
	NECATOR AMERICANUS
	ONDE VIVEM
	Infecção moderada: intestino delgado (principalmente no jejuno e íleo), Infecção intensa: toda extensão do órgão.
	Ceco e apêndice cecal do ser humano.
	Intestino grosso. Em infecções moderadas habitam principalmente o ceco e o cólon.
	Intestino Delgado.
	Intestino Delgado.
	MONOXÊNICO OU HETEROXÊNICO
	Monoxênico (Apenas um hospedeiro para fechar o ciclo biológico).
	Monoxênico (Apenas um hospedeiro para fechar o ciclo biológico).
	Monoxênico (Apenas um hospedeiro para fechar o ciclo biológico).
	Monoxênico (Apenas um hospedeiro para fechar o ciclo biológico).
	Monoxênico (Apenas um hospedeiro para fechar o ciclo biológico).
	QUANTIDADE DE OVOS POR DIA
	Cada fêmea fecundada, cerca de 200.000 ovos não embrionados.
	Cada fêmea fecundada, cerca de 10.000 ovos não embrionados.
	Cada fêmea fecundada, cerca de 3.000 a 5.000 ovos não embrionados.
	Cada fêmea fecundada, cerca de 30.000 ovos não embrionados.
	Cada fêmea fecundada, cerca de 9.000 ovos não embrionados.
	TEMPO PARA SE TORNAREM EMBRIONADOS
	Após irem para o exterior junto com as fezes, em condições favoráveis (entre 25° a 30°), umidade 70% e muito oxigênio, com 15 dias.
	Ocorre assim que as fêmeas, repletas de ovos se desprendem do ceco e são arrastadas para a região perianal, onde liberam grandes quantidades de ovos embrionados.
	Depende das condições ambientais. A 25° ocorre em cerca de 21 dias, enquanto a 34° é mais rápido ocorrendo com 13 dias. Em temperaturas negativas não permitem o desenvolvimento.
	Em condições favoráveis de calor com 24 horas após a expulsão. 
	Em condições favoráveis de calor com 24 horas após a expulsão
	FASE INICIAL DO CICLO 
	A primeira larva formada dentro do ovo é do tipo rabditoide, possui o esôfago com duas dilatações e uma constrição no meio.
	Machos e fêmeas no ceco ocorrem a cópula e os machos são eliminados junto com as fezes do hospedeiro.
	A fêmea coloca os ovos no intestino grosso e eles são eliminados nas fezes. Se depositados em solo úmido e quente tornasse embrionados e infectantes.
	Assim que os ovos são eliminados nas fezes dão origem aos primeiros estádios larvais (L1 e L2). Com esôfago rabditoide.
	Assim que os ovos são eliminados nas fezes dão origem aos primeiros estádios larvais (L1 e L2). Com esôfago rabditoide.
	MUDANÇA SECUNDARIA NO PARASITA
	Após uma semana, ainda dentro do ovo, essa larva L1 sofre muda transformando-se em L2.
	A noite os ovos são depositados pela fêmea na região perianal dos indivíduos infectados.
	Ingestão do ovo contendo a larva L1 e a larva eclode.
	Muda para forma infectante, com esôfago filarioide que é a larva de terceiro estádio (L3). Nos pulmões passam para a fase L4. 
	Muda para forma infectante, com esôfago filarioide que é a larva de terceiro estádio (L3). Nos pulmões passam para a fase L4. 
	MUDANÇAS FINAIS NO PARASITA
	Após L2, logo em seguida, ocorre uma nova muda transformando-se em L3 infectante com esôfago tipicamente filarioide (retilíneo).
	Os ovos maturam em um ambiente oxigenado e úmido e são infecciosos 3 a 4 horas mais tarde.
	Depois da fase adulta, ocorre o acasalamento no intestino grosso e a fêmea coloca os ovos.
	Depois da L4, 15 dias após mudam para a forma adulta. Onde após o acasalamento os ovos saem junto com as fezes e eclode no solo liberando a larva.
	Depois da L4, 15 dias após mudam para a forma adulta. Onde após o acasalamento os ovos saem junto com as fezes e eclode no solo liberando a larva.
	TRANSMISSÃO/ CONTAMINAÇÃO
	Ingestão de água ou alimentos contaminados com ovos contendo a larva.
	Alimentos, poeira e outros fômites. Heteroinfecção (novo hospedeiro), Indireta (mesmo hospedeiro), Autoinfecção interna (migram ate o ceco) e Retroinfecção (readentram o sistema digestivo).
	Ingestão de água ou alimentos contaminados com ovos principalmente onde não a saneamento básico, os ovos podem ser transportados por moscas ate o alimento, diretamente da mão contaminada e geofagia (comer com as mãos).
	Através de contato direto da pele com o solo contaminado (geralmente pelos pés) ou por ingestão acidental da larva de terceiro estagio.
	Através de contato direto da pele com o solo contaminado (geralmente pelos pés).
	PRIMEIRA DIREÇÃO/LOCAL APÓS A CONTAMINAÇÃO
	Após a ingestão os ovos com as larvas L3 atravessam todo trato digestorio e as larvas eclodem no intestino delgado.
	Após a ingestão das larvas do tipo rabditoide, as mesmas 1’eclodem no duodeno.
	Após a contaminação, o ovo segue para o esôfago.
	Assim que penetram na pele as larvas migram para a corrente sanguínea ou linfática. Quando a contaminação acontece por via oral se desenrolam diretamente no intestino, omitindo o passo da migração pulmonar. 
	Assim que penetram na pele as larvas migram para a corrente sanguínea ou linfática.
	PERCURSO
	As larvas uma vez liberadas, vão para o ceco, chegam ao sistema porta e depois ao fígado; ganham a veia cava, vão ao coração, pulmões (mudam para fase L4 e depois L5) e faringe.
	Passam pelo jejuno e pelo íleo. Nesse trajeto, realizam duas novas mudas e transforma-se em vermes adultos.
	Atinge o estômago, onde é semidigerido. O ovo eclode no duodeno e migra para o seco.
	Contaminação pela pele: vão para o coração, alcançam os pulmões e em seguida a luz dos alvéolos pulmonares, depois bronquíolos, brônquios e traqueia. Sobem para a laringe e são deglutidas para o trato gastrointestinal.
	Vão para o coração, alcançam os pulmões e em seguida a luz dos alvéolos pulmonares, depois bronquíolos, brônquios e traqueia. Sobem para a laringe e são deglutidas para o trato gastrointestinal.
	INSTALAÇÃO FINAL/
MATURIDADE SEXUAL
	Atravessam o esôfago e fixam-se no intestino delgado. 60 dias alcançam a maturidade sexual.
	Ocorre a migração para o ceco, vermes adultos.
	Após chegar no ceco, durante a migração, sofre 4 mudanças onde cerca de 1 mês depois, as fêmeas iniciam a postura.
	Depois de passarem pelo esôfago, atingem o estomago e a larva L4 se aloja no intestino delgado e lá se desenvolvem para L5. Aderem-se a mucosa intestinal para alimentar-se de sangue onde rasgam o tecido com seus dois pares de dentes. Em 30 dias após se tornam parasitas adultos ficam sexualmente maduros.
	Depois de passarem pelo esôfago, atingem o estomago e a larva L4 se aloja no intestino delgado e lá se desenvolvem para L5. Aderem-se a mucosa intestinal para alimentar-se de sangue onde rasgam o tecido com suas laminas cortantes. Com 30 dias após se tornam parasitas adultos ficam sexualmente maduros.
	REPRODUÇÃO
	Reprodução sexuada onde fazem a cópula e a ovipostura.
	Após instalação no ceco, cerca de 30 a 40 dias após a infecção, as fêmeas já estão repletas de ovos.
	Fêmeas e machos que habitam o intestino grosso reproduzem-se sexualmente.
	Reprodução sexuada entre o macho e a fêmea.
	Reprodução sexuada entre o macho e a fêmea.
	LONGEVIDADE
	Vermes adultos vivem de 1 a 2 anos.
	Não ocorrendo reinfecção, o parasitismo extingue-se após a reprodução.
	Cerca de 1 a 2 anos para os vermes adultos.
	1 a 3 anos.
	3 a 10 anos.
	SINTOMAS, DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO.
	Maioria dos casos é assintomático. O diagnóstico é feito pelo exame laboratorial de ovos nas fezes (na fase inicial da infecção n é acusado) e o tratamento é feito com Albendazol, Mebendazol e Invermectina.
	Irritação perianal, perianal e vaginal provocada pela migração da fêmea. O diagnostico é feito pela pesquisa de vermes adultos ou ovo na região perianal e o tratamento é essencialmente medicamentoso com Pamoato de pirantel, Albendazol e Ivermectina.
	Diarreia, enjoos, perca de peso e anemia. Diagnostico é feito pelo exame parasitológico de fezes. Tratamento é realizado com Albendazol, Mebendazol, Levamisol e Pamoato de pirantel.
	Aparecimento imediato de erupçõespapulovesiculares pruriginosas. Tosse, inflamação na garganta, febre, anemia e amarelão na pele. O diagnóstico pode ser clinico ou laboratorial. O tratamento com anti-helmínticos é dose única com benzimidazóis, entretanto, alguns vermes adultos resistem. Vacinas estão sendo estudadas. 
	Aparecimento imediato de erupções papulovesiculares pruriginosas. Tosse, inflamação na garganta, febre, anemia e amarelão na pele. O diagnóstico pode ser clinico ou laboratorial. O tratamento com anti-helmínticos é dose única com benzimidazóis, entretanto, alguns vermes adultos resistem. Vacinas estão sendo estudadas.
REFERENCIA BIBLIOGRÁFICA
NEVES, David Pereira; MELO, A. L; LINARDI, P. M; VITOR, R.W.A. Parasitologia Humana. 13. ed. São Paulo: Atheneu, 2016.

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