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aula civil IV casos concreto aula 5

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 30.ª VARA CÍVEL DO FORO CENTRAL DA COMARCA DA CAPITAL-SP.
Processo nº (número)
ZÍLIO (sobrenome), (estado civil), (profissão), portador da cédula de identidade RG n. (número), inscrito no CPF/MF sob o n. (número), residente e domiciliado em (endereço), neste ato representado por seu advogado que esta subscreve (procuração em anexo), com escritório em (endereço - CPC, art. 39, I), vem, respeitosamente perante Vossa Excelência, com fundamento no artigo 475-L e seguintes do Código de Processo Civil (CPC) e mais disposições aplicáveis à espécie, apresentar a presente
IMPUGNAÇÃO,
com pedido de efeito suspensivo
em face de DEUSTÊMIO (sobrenome), (estado civil), (profissão), portador da cédula de identidade RG n. (número), inscrito no CPF/MF sob o n. (número), residente e domiciliado na (endereço), pelos motivos de fato e de direito a seguir expostos.
I - DOS FATOS
Deustêmio, ora impugnado, de posse de uma sentença condenatória, deu início à fase de cumprimento de sentença em face de Zílio, ora impugnante.
Houve a efetivação de penhora de um veículo pelo oficial de justiça.
Em decorrência de tal penhora, apresenta o impugnante, tempestivamente, a presente impugnação.
É de se destacar que o bem penhorado não é de propriedade do impugnante e os cálculos elaborados pelo impugnado não estão de acordo com o disposto na sentença.
É a síntese do necessário.
II - DOS ARGUMENTOS QUE DEVEM LEVAR AO PROVIMENTO DESTA IMPUGNAÇÃO
1) DA NULIDADE DE PENHORA: CONSTRIÇÃO JUDICIAL DE BEM DE TERCEIRO E NÃO DO DEVEDOR
Consoante se depreende do auto de penhora em anexo, houve a constrição do veículo (dados do veículo).
Contudo, nos termos do documento ora anexado, percebe-se claramente que tal bem NÃO É DE PROPRIEDADE do impugnante.
O veículo, como facilmente se percebe do certificado de registro, é de propriedade da empresa (nome da empresa), da qual o impugnante é empregado.
Conforme se verifica do ofício em anexo, o veículo está na posse de Zílio para o exercício da profissão.
Assim, considerando que houve penhora de bem de terceiro, é indubitável que a mesma é INDEVIDA, devendo ser prontamente LEVANTADA.
2) DA DESCONFORMIDADE DOS CÁLCULOS APRESENTADOS PELO CREDOR: EXCESSO DE EXECUÇÃO
É de se apontar, também, a ocorrência de excesso de execução, tendo em vista que a fase de cumprimento de sentença está sendo processada por valor diverso daquele constante no título (CPC, art. 475-L, V e § 2.º).
Destarte, nos termos da planilha em anexo, o valor correto do débito, a partir dos critérios fixados na sentença, é de R$ (valor) e não R$ (valor), como pretende o impugnado.
A apresentação da planilha anexa dá cumprimento ao disposto no CPC, art. 475-L, § 2.º (indicação, pelo impugnante, do valor que este entende devido).
A diferença entre os valores deve-se a (explicar quais são os critérios de cálculo que acarretam a diferença).
Assim, a fase de cumprimento de sentença deve prosseguir com base no valor aqui indicado.
III - DA CONCESSÃO DE EFEITO SUSPENSIVO À PRESENTE IMPUGNAÇÃO
Esta impugnação deve ser recebida no efeito suspensivo, tendo em vista a presença de todos os requisitos necessários para isso.
Nos termos do CPC, art. 475-M, dois são os requisitos para que seja atribuído efeito suspensivo à impugnação: relevância dos argumentos e grave dano no prosseguimento da execução.
A documentação anexa demonstra cabalmente que o veículo não é de propriedade do devedor e que os cálculos do credor estão equivocados. Assim, está claramente presente a relevância dos argumentos.
De seu turno, a penhora de bem de terceiro, empregador do impugnante, acarreta a existência de grave dano se prosseguir a execução. Afinal, o impugnante é depositário judicial do bem e pode, a qualquer momento, ter de devolver o bem a seu empregador - o que lhe pode causar uma situação de risco, já que não mais terá a guarda do bem depositado.
Outrossim, há risco de dano pelo simples fato desta fase de cumprimento de sentença prosseguir por um valor superior ao devido, já que o nome do impugnado é colocado como devedor de quantia superior à efetivamente devida.
IV - Do Pedido e dos requerimentos
Diante do exposto, requer-se e pede-se:
a) liminarmente, a atribuiçã de efeito suspensivo a esta impugnação;
b) a intimação do impugnado, na pessoa de seu procurador, para que, querendo, apresente resposta a esta impugnação;
c) o levantamento da penhora realizada, tendo em vista ser o bem constrito de propriedade de terceiro;
d) a procedência desta impugnação, reconhecendo-se como correto o valor apontado pelo impugnante e não aquele cobrado pelo impugnado (excesso de execução);
e) a condenação do impugnado ao pagamento de custas, honorários advocatícios e demais despesas.
f) requer provar o alegado, por todos os meios em direito admitidos, especialmente pelos documentos ora juntados, mas também, caso V. Exa, entenda necessário, por perícia contábil (divergência nos cálculos) e outros meios previstos em lei.
Termos em que,
Pede deferimento.
Local / Data
(Nome e assinatura do Advogado)
OAB n. (número)

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