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Parecer nº: 007 Processo nº : 009.000.000.2016 Interessado: POLICARPO S. SILVA EMENTA: COMPRA E VENDA DE VEÍCULO FURTADO. APREENSÃO PELA AUTORIDADE POLICIAL. RESPONSABILIDADE DO ALIENANTE PELOS RISCOS DA EVICÇÃO. DIREITO DE REGRESSO. DENUNCIAÇÃO DA LIDE. Relatório Trata-se de consulta formulada a Márcia Maria da Silva Barbosa, Advogada e consultora jurídica, estabelecida em Brasília-DF, atuante na área de Direito Cível e Penal. O Sr. POLICARPO S. SILVA procurou a referida advogada, relatando fatos e fazendo os seguintes questionamentos: O solicitante adquiriu um veículo 0 km marca VW Gol 2014, junto a concessionária Pirilampo S/A. Após 6 meses de uso o bem fora objeto de apreensão Judicial, sendo adquirente citado de Ação Pauliana, visando decretar a nulidade da compra e venda, pelo fato de ser o bem objeto de furto ocorrido no pátio da fábrica, por parte de quadrilha especializada e posteriormente vendido de forma ilícita para a dita concessionária. Fundamentação A primeira questão objeto de análise são os embargos de terceiros que consubstanciam-se em instrumento para a defesa de bens ou direitos indevidamente atingidos por uma constrição judicial, previsto no Código de Processo Civil, lembrando que o adquirente obteve o veículo regularmente. O adquirente deverá entrar com uma ação de evicção, ou seja, notificará do litígio o alienante imediato, ou qualquer dos anteriores, quando e como lhe determinarem as leis do processo. Não atendendo o alienante à denunciação da lide, e sendo manifesta a procedência da evicção, pode o adquirente deixar de oferecer contestação, ou usar de recursos. Isso gera de imediato a seguinte consequência: a denunciação da lide onde o Juiz dirigirá ao processo conforme disposto no código de Processo civil que compete somente a ele assegurar às partes igualdade de tratamento, velar pela rápida solução do litígio, prevenir ou reprimir qualquer ato contrário à dignidade da Justiça, com isso anulando a Ação Paulina que o solicitante foi citado e também tentar, a qualquer tempo a conciliação entre as partes. Também cogitarmos uma indenização pelos os danos e constrangimentos causados. É o parecer Conclusão Ante o exposto, opina-se pela busca tutelar jurisdicional para melhor atende-lo. É o que nos parece. Brasília-DF/ 2016 __________________________ Márcia Mª da Silva Barbosa Advogada OAB: 456289
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