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DIREITO PENAL II AULA 01 ALUNO concurso de agentes

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CONCURSO DE AGENTES
 
É gênero ao qual pertencem duas espécies: co-autoria e participação. Há três teorias:
Teoria Restritiva: autor é somente aquele que realiza o núcleo da ação típica, ou seja, é aquele que pratica o verbo do tipo. Haverá co-autoria quando dois ou mais agentes, em conjunto, realizarem o verbo do tipo. Partícipe é aquele que, sem realizar o núcleo da ação típica, concorre de qualquer forma para a consecução do crime.
Teoria Extensiva: não existe distinção entre co-autor e partícipe; todos são chamados de co-autores, realizem o verbo ou concorram para a consecução do crime. Essa teoria era adotada pela antiga Parte Geral do CP, entretanto, hoje, não é mais adotada.
Teoria do Domínio do Fato: considera autores de um crime todos os agentes que, mesmo sem praticar o verbo, concorram para a produção final do resultado, tendo o domínio completo de todas as ações até o momento consumativo. O que importa não é se o agente pratica ou não o verbo, mas se detém o controle dos fatos até a consumação do crime.
Teorias Quanto à Responsabilização do Co-autor e do Partícipe
Teoria unitária ou monista
	Todos os co-autores e partícipes respondem por um único crime. É a teoria que foi adotada como regra pelo CP brasileiro (art. 29, caput).
	
Teoria dualista
	Os co-autores respondem por um crime e os partícipes por outro. Não foi adotada pelo sistema jurídico brasileiro.
	
Teoria pluralística
	Conforme expõe o Prof. Damásio de Jesus , “Segundo esta doutrina, no concurso de pessoas não ocorre apenas pluralidade de pessoas, mas também de crimes. A cada um dos participantes corresponde uma conduta própria, um elemento psicológico próprio, um resultado próprio, devendo-se, pois, concluir que cada um responde por delito próprio. Há pluralidade de agentes e pluralidade de crimes. Considera cada um dos participantes como responsável por um delito próprio e punível em harmonia com seu significado anti-social. É uma teoria subjetiva, ao contrário da unitária, que é objetiva”. Foi a teoria adotada como exceção pelo Código Penal brasileiro (art. 29, § 2.º).
Requisitos para o Concurso de Agentes
Pluralidade de agentes e de condutas.
Relevância causal de todas as condutas: todas as condutas devem ter concorrido para a produção do resultado.
Liame subjetivo: não basta que haja várias condutas que concorram para o resultado, é necessário que todos os agentes estejam acordados entre si. É pressuposto básico do concurso de agentes que haja uma cooperação recíproca entre eles.
Identidade de infração para todos os agentes, salvo exceção do art. 29, § 2.º, CP.
Formas de Participação
Participação moral ou psicológica
É aquela que ocorre por meio de um impulso psicológico. Subdivide-se em induzimento (fazer nascer a ideia no autor) e instigação (reforçar uma ideia já existente).
Participação material
	
É aquela que ocorre por meio de atos materiais.
	
Autoria Mediata
	
Ocorre quando o autor se serve de uma pessoa sem condições de avaliar o que está fazendo para, em seu lugar, praticar o crime. O autor utiliza uma pessoa como se fosse uma arma, um instrumento para praticar o crime (p. ex.: um louco ou uma criança). A pessoa é um simples instrumento da atuação do autor mediato.
	Na autoria mediata, o executor pode estar nas seguintes condições:
•	possuir doença mental;
•	desenvolvimento incompleto;
•	indução em erro essencial;
•	coação moral irresistível;
•	obediência hierárquica.
Não há concurso de agentes, visto que somente o autor mediato responderá, porque praticou o crime utilizando terceiro como mero instrumento. Para fins de aplicação de pena, porém, a jurisprudência entende que deve ser aplicada a qualificadora do concurso de agentes
Autoria Colateral
Ocorre quando duas ou mais pessoas realizam simultaneamente a mesma conduta sem que exista entre elas liame subjetivo. Cada um dos autores responde por seu resultado, visto não haver, nesse caso, co-autoria.
Autoria Incerta
Ocorre quando, na autoria colateral, não se sabe quem produziu o resultado. A consequência é a responsabilização de todos os autores por tentativa, visto que não se sabe qual deles provocou o resultado (princípio in dubio pro reo).
Autoria Ignorada ou Desconhecida
Ocorre quando não se sabe quem foi o autor do crime.
Participação por Omissão
Ocorre quando o sujeito, que tem o dever jurídico de impedir o resultado, se omite. A omissão torna-se uma forma de praticar o crime. A vontade do sujeito, que tem o dever jurídico de impedir o resultado, adere à vontade dos agentes do crime.
Conivência
Ocorre quando o sujeito, que não tem o dever jurídico de impedir o resultado, se omite. Logo, não responderá por este.

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