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Sífilis: Fases e Diagnóstico

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ESPIROQUETAS
Prof. Furia Gargano
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ESPIROQUETAS
Gram-negativas, delgadas e helicoidais;
Gêneros: 
Treponema
Borrelia
Leptospira
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GÊNERO TREPONEMA
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Treponema pallidum pallidum - sífilis
Esta espiroqueta é exclusiva do ser humano;
Sífilis é uma DST que aflige os seres humanos há muitos séculos;
É uma espiroqueta delgada que precisa de células, no meio de cultura, para crescer;
Antigamente, consideravam-se anaeróbios estritos. Hoje, sabe-se que pode utilizar a glicose de forma oxidativa. 
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Treponema pallidum pallidum - sífilis
São muito delgadas e não conseguem ser vistas por M.O. (Gram, Giemsa);
Formas móveis: microscopia de campo escuro ou por coloração com ac. antitreponêmicos específicos marcados com corantes fluorescentes. 
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Treponema pallidum pallidum - sífilis
Fatores de virulência:
Proteína da membrana externa: aderência à superfície das células do hospedeiro
Hialuronidase: facilita a infitração perivascular
Fibronectina da célula hospedeira reveste as espiroquetas, protegendo-as da fagocitose
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Treponema pallidum pallidum - sífilis
Resposta imunológica do paciente à infecção:
destruição e lesões teciduais
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FASES CLÍNICAS DA SÍFILIS
Fase inicial ou primária
Fase secundária
Fase tardia
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SÍFILIS INICIAL OU PRIMÁRIA
	Um ou duas lesões
cutâneas (cancros) no local de penetração das espiroquetas. 
É o local primário da replicação inicial. 
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SÍFILIS INICIAL OU PRIMÁRIA
Ex. histológico da lesão: endarterite
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SÍFILIS INICIAL OU PRIMÁRIA
Periarterite
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SÍFILIS INICIAL OU PRIMÁRIA
Infiltração da úlcera 
por leucócitos polimorfonucleares (PMN) e macrófagos. As espiroquetas são ingeridas por céls. fagocíticas, porém os microrganismos, geralmente, sobrevivem
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SÍFILIS INICIAL OU PRIMÁRIA
O cancro sifilítico inicial se desenvolve no local onde a espiroqueta é inoculada.
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Pacientes imunocomprometidos
(HIV) podem apresentar múltiplos cancros
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CANCRO = foco inicial de proliferação das espiroquetas
A lesão começa com uma pápula, 
sofre erosão e torna-se uma úlcera indolor com bordas elevadas.
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SÍFILIS PRIMÁRIA
Na maioria dos pacientes, desenvolve-se uma linfoadenopatia regional indolor dentro de 1 a 2 semanas após o cancro.
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CANCRO
No cancro, existem grandes quantidades de espiroquetas que podem se disseminar por todo o corpo do paciente através do sistema linfático 
e sangue. 
Cicatriza em 2 meses.
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DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
CANCRO MOLE – úlceras múltiplas, dolorosas
Haemophilus ducrey
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SÍFILIS SECUNDÁRIA
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SÍFILIS SECUNDÁRIA
Disseminação do Treponema, havendo lesões cutâneas proeminentes dispersas em toda a superfície do corpo
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SÍFILIS SECUNDÁRIA
Quadro clínico semelhante à gripe: dor de garganta, cefaléia, febre, mialgias, anorexia, linfadenopatia. Após, exantema mucocutâneo generalizado.
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SÍFILIS SECUNDÁRIA
O exantema pode ser variável (macular, papular e pustular), podendo recobrir toda a superfície cutânea (palma das mãos e planta dos pés) e pode sofrer resolução lenta em um período 
de semanas a meses.
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SÍFILIS SECUNDÁRIA
O exantema é altamente infeccioso e desaparece espontaneamente. O paciente entra no estágio latente ou clinicamente inativo da doença
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Cada estágio representa a multiplicação localizada da espiroqueta e 
a destruição tecidual.
Embora a replicação seja lenta, verifica-se a presença de numerosos microrganismos no cancro inicial e nas lesões secundárias, tornando o paciente altamente infeccioso nesses estágios.
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Pode haver remissão espontânea após a fase primária ou secundária ou a doença pode progredir para a fase tardia, na qual quase todos os tecidos podem ser afetados.
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SÍFILIS TERCIÁRIA - TARDIA
Um pequeno número de casos pode evoluir para o estágio terciário. 
A inflamação crônica difusa pode causar destruição devastadora de qualquer órgão ou tecido: arterite, demência, cegueira. 
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SÍFILIS TERCIÁRIA
Lesões granulomatosas (gomas) podem ser encontradas no osso, na pele e em outros tecidos.
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Neurossífilis
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SÍFILIS CONGÊNITA
Infecção in utero: 
Infecções latentes
Malformações de múltiplos órgãos
Morte do feto
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SÍFILIS CONGÊNITA
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DIAGNÓSTICO LABORATORIAL
Microscopia em campo escuro do exsudato das lesões cutâneas.
Examinador experiente, transporte difícil,
 ...
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DIAGNÓSTICO LABORATORIAL
CULTURA
Não cresce em culturas artificiais
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DIAGNÓSTICO LABORATORIAL
SOROLOGIA
Testes inespecíficos Testes específicos
(não treponêmicos) (treponêmicos)
 VDRL FTA-ABS
 RPR MHA-TP
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TESTES INESPECÍFICOS
VDRL
RPR
Medem a floculação do
antígeno cardiolipina pelo
soro do paciente.
Metodologia: floculação
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VDRL
Não reativo
Reativo
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VDRL - RPR
		A combinação de lecitina, colesterol e cardiolipina possui semelhança imunológica com antígenos do Treponema pallidum, consistindo em um antígeno não treponêmico.
		A interação das reaginas da amostra com este antígeno produz floculação que pode ser detectada ao microscópio óptico.
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TESTES TREPONÊMICOS
FTA-ABS, MHA-TP
 São anticorpos específicos utilizados para
confirmar as reações positivas obtidas nos testes
VDRL e RPR. Na sífilis primária, os testes
treponêmicos podem ser positivos antes que os
os testes não treponêmicos se tornem positivos.
Tb. podem continuar positivos, mesmo quando o VDRL e RPR reverterem para negativo. 
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