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201842 143950 FRTURAS+E+DESLOCAMENTOS+DAS+COSTELAS (1)

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FRTURAS E DESLOCAMENTOS DAS COSTELAS
Ortopedia e Traumatologia
5º Semestre
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Fratura de Costela
A principal causa de fratura ou fissura é o traumatismo, provocado por acidentes de carro, agressões, esportes; ou quedas, nos idosos. 
Outras causas incluem: osteoporose, tumores ou fratura por stress, que surge em pessoas que fazem movimentos repetitivos ou exercícios sem o adequado preparo ou de forma excessiva. 
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Fratura de Costela
CLASSIFICAÇÃO:
→ Estáveis: 1 traço de fratura;
→ Instáveis: 2 ou mais traços de fratura.
Diagnóstico clínico: dor a inspiração, tosse ou espirro; com dolorimento local a palpação podendo estar associado deformidade.
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Complicações:
Peneumonia;
Hemotórax;
Pneumotórax;
Hemopneumotórax;
Lacerações (pleura);
Perfuração do pulmão.
Lesões Baço
Lesões Hepáticas
Tratamento conservador – ataduras.
Consolidação de 4 a 5 semanas.
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FRATURAS DO ESTERNO
Caráter raro, associado a traumatismo severo (fratura de costela, escápula, clavícula e vértebras dorsais).
Deslocamento da junção manúbrio – corpo do esterno.
Podem ocorrer lesões do coração, aorta e pulmão.
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LESÕES TRAUMÁTICAS DA COLUNA
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Classificação dos Diferentes Tipos de Lesões da Coluna Tóraco-Lombar
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Sistema de 3 Colunas
Coluna Post: ligamento supraespinhal, espinhoso, cápsula artc. Amarelo, Posterior.
Coluna média: metade posterior do corpo vert., Lig.longitudinal post.,porção post. Do anel fibroso.
Coluna anterior: lig. Longitudinal anterior, porção anterior do anel fibroso, metadade ant. do corpo vertebral
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Sistema de 3 Colunas
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Fraturas da coluna posterior:
Lesões espinhais menores (fraturas do processo transverso e espinhoso) com menor risco de instabilidade e déficit neurológico.
As demais subdividem-se em 4 categorias:
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Lesões Espinhais Maiores
Fratura por compressão: ruptura da coluna anterior sobre a ação de uma força de compressão. Comprometimento de >50% da altura da vertebra possibilidade de associação de ruptura ligamentar.
Geralmente ha presença de dano neurológico.
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Fratura por Compressão
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Lesões Espinhais Maiores
Fratura por explosão: ruptura da coluna anterior e média por ação de uma força axial. 50% apresentam danos neurológicos – retropulsão de fragmento.
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Lesões Espinhais Maiores
Lesão do tipo “cinto de segurança”: ocorre por ação de forças tencionais geradas por uma flexão. Ruptura das colunas posterior e média.
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Lesões Espinhais Maiores
Fratura Luxação: são o resultado da ruptura das 3 colunas sobre a ação de forças compressivas tencionais, rotatórias ou cisalhadoras.
75 a 90% tem compressões neurológicas de acordo com a gravidade da lesão.
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Lesões Cervicais
Lesões instáveis: fraturas e fraturas-luxações.
Mecanismo de Lesão: trauma indireto – queda sobre a cabeça.
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Lesão em chicote: aceleração.
O mecanismo do chicote ocorre por uma
 aceleração-desaceleração 
de transferência de energia aplicada ao pescoço, e por isso é muito associada a acidentes de carro, já que é decorrente de freadas bruscas e/ou colisões 
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Lesão em chicote: aceleração.
O impacto pode causar lesões ósseas e em tecidos moles, podendo ocasionar: cervicalgia, rigidez cervical, tontura e perda de equilíbrio, parestesias (distúrbios sensoriais como formigamento ou hipersensibilidade ao frio), alterações motoras no pescoço, e até problemas cognitivos, como a perda de memória. É comum também dores em ombros, braços e coluna. 
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A síndrome foi classificada segundo a Quebec Task Force em 4 graus: 
Grau 1: sem sinais físicos, mas com queixa de dor, rigidez e hipersensibilidade cervical;
 
Grau 2: presença de problemas musculoesqueléticos como diminuição da amplitude de movimento e áreas de hipersensibilidade;
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A síndrome foi classificada segundo a Quebec Task Force em 4 graus: 
Grau 3: Presença de sinais neurológicos, como déficits motores e/ou sensoriais ou anormalidade dos reflexos miotendíneos;
Grau 4: Presença de fraturas ou luxações.
 
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Tipos de Fraturas
Fraturas por explosão: estável – ligamentos mantém os fragmentos no local.
Fratura aceleração – extensão: instável, deslocamento de vértebras (fragmentos com possibilidade de rompimento de ligamentos).
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Fraturas e Luxações de C1 e C2
Fratura do atlas: produzida por uma força de compressão vertical do crânio sobre o atlas, determinando ruptura do arco posterior ou anterior. Ruptura do ligamento transverso (responsável pela estabilidade anterior da vértebra).
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Fraturas e Luxações de C1 e C2
Fraturas do dente do áxis: ocorrem por força de cisalhamento.
Tipo I – ápice corpo do dente do áxis;
Tipo II – base corpo do dente do áxis;
Tipo III – corpo do dente do áxis.
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Fraturas e Luxações de C1 e C2
“Fratura do enforcado”: espondilolistese traumática do axis, é a fratura típica por hiperextensão-distração, cujo mecanismo é fratura dos pedículos de C2 com deslizamento do corpo dessa vértebra sobre C3.
Leva a alargamento do canal medular o que raramente proporciona lesão medular.
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Cervicalgia – dor cervical
Cervicobraquialgia – dor neurológica
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Trigger Points
São nódulos sensíveis e palpáveis que podem produzir dor à distância (dor referida) quando pressionados. 
Dor Miofacial
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Teoria - Trigger Points
A primeira teoria prega que, por algum motivo, os botões sinápticos liberam excessivamente catecolaminas, despolarizando a membrana pós-sináptica, levando a uma estado de contração local sustentada. 
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Teoria - Trigger Points
A segunda é um processo onde há ruptura do retículo sarcoplasmático, há também liberação de cálcio que, por sua vez, entra em contato com as proteínas contráteis levando a um estado de contração local sustentada. 
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Problemas - Trigger Points
Perda de força, pela relação desses pontos com a diminuição de sarcômeros relacionados.
Perda de flexibibidade, o que levará à diminuição da amplitude de movimento da articulação envolvida com a musculatura.
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Problemas - Trigger Points
A hipomobilidade de uma articulação levará a hipermobilidade de outra, levando a um processo de compensação pelo sistema musculoesquelético. Além da sintomatologia da dor que pode ser confundida com outras síndromes clínicas como: cefaléias, dores ciáticas.
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Tender Points
São pontos de maior sensibilidade que refletem a tensão na musculatura.
Causam dor local.
Presentes em pacientes com Fibromialgia. (18 pontos possíveis de dor)
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Fibromialgia
Síndrome comum em que a pessoa sente dores por todo o corpo durante longos períodos, com sensibilidade nas articulações, nos músculos, tendões e em outros tecidos moles. 
A fibromialgia está diretamente ligada também à fadiga, distúrbios do sono, dores de cabeça, depressão e ansiedade.
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Hérnia de Disco
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Hérnia de Disco
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Hérnia de Disco
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Abaulamento Discal
É a degeneração dos discos intervertebrais. Pode ser causado por vários motivos, entre eles o processo natural de envelhecimento. Essa degeneração causa fissuras em seu anel fibroso, não conseguindo impedir que o núcleo pulposo escape para fora do espaço intervertebral, gerando um abaulamento. 
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Discopatia Degenerativa
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Discopatia Degenerativa
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Degeneração Facetária
As vértebras articulam-se entre si através dos discos intervertebrais e as articulações facetárias. A degeneração facetária é a alteração da articulação posterior da coluna, o que torna o movimento doloroso, e em alguns casos, diminui o espaço para nervos e medula. 
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Artrose Zigapofisiária - Uncoartrose
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Hérnia de Schmorl
Herniações intrassomáticas benignas localizadas nos platôs vertebrais, indiciando degeneração das articulações intervertebrais. 
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Hérnia de Schmorl
Acunhamento de vertebra
*A doença de Scheuermann
Se refere a uma deformidade na coluna torácica ou tóraco-lombar em crianças e adolescentes, decorrente de osteocondrose dos centros de ossificação secundária dos platôs dos corpos vertebrais. Clinicamente, dor não é muito freqüente, sendo as alterações posturais (cifose) as queixas principais. Acometem 3 ou mais vértebras consecutivas
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Artrose da Coluna
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Osteófito
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Espondilólise
Refere-se apenas há um defeito na vértebra sem escorregamento. 
Pode ocorrer em diversas pars da vértebra, principalmente nos elementos posteriores.
Pode ser uma fratura das pars articulares ou dos pedículos ou pode ser uma alteração da conformação da vértebra como por exemplo uma deformidades das facetas articulares que permite o escorregamento de uma vértebra sobre a outra. 
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Pars Articulares
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Espondilóse - Espondilolistese
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Espondilolistese
Escorregamento de uma vértebra 
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Espondilolistese
Escorregamento de uma vértebra 
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Classificação
O tipo displásico ocorre por uma alteração congênita nas facetas articulares permitindo o escorregamento.
A degenerativa ocorre em decorrência do processo de osteoartrose causado pela degeneração discal.
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Classificação
O tipo istimico envolve uma lesão em uma região denominada pars articulares. A pars articulares corresponde a região óssea mais afilada entre a faceta inferior e superior de cada lado. Existem três subclasses desta lesão: A- fratura por estresse da pars articulares, B- alongamento da pars articulares, C- fratura aguda da pars articulares 
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Classificação
A traumática é causada por fratura dos elementos posteriores, podendo ser em qualquer parte exceto na pars articular, como por exemplo nos pedículos.
Patológica é causada por uma lesão tumoral primaria ou metastática que leva a instabilidade e ao escorregamento.
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https://www.youtube.com/watch?v=R24KchVfVsI
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Estenose do Canal Medular
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Lombalgia - Lombociatalgia
A dor ciática é uma dor persistente ao longo do nervo ciático, que se inicia na região lombar, passa pelas nádegas e vai até a parte mais baixa de uma ou duas pernas. Este é o nervo mais longo do corpo. A dor aparece quando este nervo está irritado através de uma inflamação, por uma compressão externa, pelo deslocamento do disco intervertebral, pela hérnia de disco na coluna lombar ou por uma contratura do músculo piramidal 
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Lombalgia - Lombociatalgia
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Sacro Horizontalizado
35º

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