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MEDIDAS E AVALIAÇÕES UNIDADE II

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MEDIDAS E AVALIAÇÕES
Unidade II
5 AVALIAÇÃO POSTURAL
A avaliação postural é um dos componentes da avaliação da saúde e da qualidade de vida, uma vez 
que a postura tem importantes implicações no bem‑estar geral e influencia diretamente nas atividades 
recreativas e laborais.
Os assuntos relacionados à avaliação postural são continuamente discutidos tanto no meio formal 
acadêmico e clínico quanto no meio informal do nosso cotidiano, e talvez por isso analisá‑la torna‑se 
uma tarefa bastante polêmica. Inicialmente temos que definir a postura ideal, e por existir vários 
autores e cada qual com sua própria definição de postura ideal, usaremos uma definição baseada na 
interpretação geral atualmente adotada.
A postura ideal é definida como a posição que o corpo adota no espaço em relação ao centro 
de gravidade, sendo estabelecido um posicionamento corporal por meio do qual o corpo adquire um 
arranjo relativo de suas partes em razão de uma atividade ou atitude específica, ou seja, um modo 
característico de um indivíduo sustentar seu corpo com menor gasto energético possível, sem prejuízo 
e limitações da dor ou funcionais das atividades motoras da vida diária.
É necessário levar em consideração que, nós, seres humanos não somos iguais, e sim semelhantes, 
possuindo características e particularidades que influenciam na postura diretamente, incluindo variações 
anatômicas, somatotipologia, etnia, idade e sexo. Além de cada pessoa apresentar características 
individuais de postura, esta é influenciada também por outros fatores como:
• anomalias congênitas e/ou adquiridas;
• obesidade;
• alimentação inadequada;
• atividades físicas sem orientação e/ou inadequadas;
• distúrbios respiratórios;
• desequilíbrios musculares;
• alterações articulares;
• doenças psicossomáticas.
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Unidade II
 Observação
Somatotipologia é uma técnica de classificação morfológica. Ela visa 
descrever a morfologia externa do avaliado, do seu tipo corporal ou físico.
Independentemente desses fatores, a manutenção de uma boa postura necessita de participação 
conjunta de componentes estruturais passivos (ossos, ligamentos, cápsulas articulares, tendões e 
aponeuroses) e ativos (músculos esqueléticos).
Esses componentes estruturais sofrem a ação contínua da gravidade, o que demanda constantes 
ajustes nesse intricado complexo sinérgico. O controle desses mecanismos posturais depende da 
interação de proprioceptores articulares e musculares, assim como de orientação visual e do sistema 
vestibular, que captam informações sensitivas do ambiente e enviam para centros motores importantes 
para a manutenção da postura e equilíbrio localizados no sistema nervoso central.
 Lembrete
Com o decorrer da idade, por ação da gravidade, haverá diminuição da 
estatura do indivíduo, devido ao achatamento dos discos intervertebrais e 
maior curvatura cervical.
Assim, a avaliação postural deve determinar se um segmento corporal ou articular se desvia de um 
alinhamento postural ideal, indicando desequilíbrios nas cadeias musculares tanto nos posicionamentos 
em movimentos dinâmicos como em situações estáticas. Identificar os desequilíbrios irá contribuir na 
prescrição de um programa de exercício físicos que promova ajustes para melhorar a postura do avaliado 
ou, em alguns casos, para não piorá‑la.
Entende‑se como defeito de postura ou desequilíbrio postural toda condição que implique em 
quebra do alinhamento corporal do referencial neutro e estático de postura. Nesse referencial neutro 
e estático de postura, a atividade muscular necessária para sua manutenção é mínima, o que acarreta 
pequeno gasto energético.
Além disso, a avaliação postural envolve visualizar as estruturas possivelmente alteradas utilizando 
o alinhamento anatômico do corpo em relação a uma linha de referência estabelecida conhecida como 
linha de gravidade imaginária.
Para que o corpo se mantenha em perfeito equilíbrio estático, a linha de gravidade imaginária, que 
atravessa o centro do corpo e que, projetada lateralmente ou posteriormente, passa por vários pontos 
anatômicos, deve seguir as descrições que apresentaremos na sequência.
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MEDIDAS E AVALIAÇÕES
Em uma vista lateral:
• ligeiramente posterior ao ápice da sutura coronal;
• através do meato acústico externo;
• diante dos côndilos occipitais;
• pelo dente do áxis (segunda vértebra cervical);
• tangencia a coluna cervical pela frente;
• passa pelo acrômio (no ombro);
• passa pela frente da região dorsal;
• passa por trás do corpo das últimas vértebras lombares;
• através do promontório sacral;
• discretamente posterior ao centro da articulação do quadril;
• acompanha o eixo do fêmur;
• ligeiramente anterior ao centro da articulação do joelho;
• passa pela frente da tíbia;
• discretamente anterior ao maléolo lateral;
• através da articulação calcaneocubóidea.
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Figura 69 – Imagem do fio de prumo em uma postura ideal na vista lateral
Em uma vista posterior:
• acompanha a linha vertebral (todos os processos espinhosos das vértebras formam uma linha reta);
• passa pela linha interglútea;
• se estende para baixo entre os membros inferiores;
• caindo num ponto equidistante entre os calcanhares.
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Figura 70 – Imagem do fio de prumo em uma postura ideal na vista posterior
Esse padrão neutro e estático com a linha da gravidade imaginária é o modelo de referência que 
servirá de ponto de partida para a interpretação de qualquer disfunção ou desequilíbrio postural 
observado em uma avaliação postural.
Os métodos de avaliação postural podem ser divididos em objetivos ou subjetivos:
• Metodologia objetiva: uso de investigações radiográficas e tomográficas, que possibilitam 
quantificar em graus o quanto as curvaturas estão alteradas em relação ao normal. Esses exames 
necessitam de um pedido médico específico, o que impossibilita o avaliador não médico de utilizar 
esse procedimento. Utiliza‑se também de fotografias em pelo menos três posições.
• Metodologia subjetiva: inspeção visual e tátil com ou sem uso de quadro de avaliação postural 
(simetrógrafo) para observar o avaliado, o qual é inspecionado globalmente, numa visão anterior, 
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posterior e lateral e vista lateral com flexão anterior do tronco, a fim de observar se existe alguma 
alteração anatômica visível que resulta em má postura.
 Observação
Simetrógrafo é um instrumento utilizado para avaliar desvios posturais 
através da observação de pontos anatômicos.
Uma avaliação postural utilizando a metodologia subjetiva é a mais comumente realizada em 
academias e na prática diária do profissional da Educação Física. Por conta disso, focaremos nosso 
estudo na metodologia subjetiva para avaliação da postura.
A partir dessas informações, a análise de alguns pontos anatômicos fornece informações importantes 
com relação a desequilíbrios posturais.
Principais pontos a serem observados na vista anterior:
• lóbulo da orelha direita;
• lóbulo da orelha esquerda;
• acrômio direito;
• acrômio esquerdo;
• espinhailíaca anterossuperior direita;
• espinha ilíaca anterossuperior esquerda;
• patela do joelho direito;
• patela do joelho esquerdo;
• maléolo lateral direito;
• maléolo lateral esquerdo.
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Figura 71 – Principais pontos anatômicos na vista anterior
Principais pontos a serem observados na vista posterior:
• lóbulo da orelha direita;
• lóbulo da orelha esquerda;
• acrômio direito;
• acrômio esquerdo;
• processo espinhoso das vértebras;
• ângulo inferior da escápula direita
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• ângulo inferior da escápula esquerda;
• olécrano direito;
• olécrano esquerdo;
• espinha ilíaca posterossuperior direita;
• espinha ilíaca posterossuperior esquerda;
• prega infraglútea direita;
• prega infraglútea esquerda;
• linha articular do joelho direito;
• linha articular do joelho esquerdo;
• linha do tendão calcâneo direito na altura média dos dois maléolos;
• linha do tendão calcâneo esquerdo na altura média dos dois maléolos.
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Figura 72 – Principais pontos anatômicos na vista posterior
Principais pontos a serem observados na vista lateral:
• mento;
• processo espinhoso das vértebras;
• acrômio;
• espinha ilíaca anterossuperior;
• patela;
• linha articular do joelho;
• maléolo.
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Figura 73 – Principais pontos anatômicos na vista lateral
Os pontos citados são sugestões para se criar os pontos anatômicos de referência para análise 
postural, mas outros também podem ser utilizados caso o profissional prefira.
Para iniciar a avaliação postural, o avaliado deve estar em pé, em posição ortostática, descontraída, 
com os membros superiores relaxados ao longo do tronco, olhar em direção à linha do horizonte e pés 
levemente afastados lateralmente. A partir desse posicionamento, observa‑se o alinhamento corporal 
nas vistas anterior, lateral e posterior.
A avaliação postural deve ser feita com o indivíduo minimamente vestido (homem com shorts e 
mulher com shorts e top) para que se consiga uma visão clara dos contornos e dos pontos anatômicos 
usados como referência.
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Podemos usar também para avaliação postural o aparelho simetrógrafo, com o qual podemos 
identificar os desvios posturais mais evidentes por meio da observação de pontos anatômicos específicos 
que permitem identificar possíveis assimetrias decorrentes da alteração postural. Para utilizar esse 
aparelho, basta colocar o avaliado em pé, atrás dele, identificar os pontos anatômicos e observar se há 
assimetrias ou alterações marcantes.
Fatores que dever ser levados em consideração para uma boa avaliação postural:
• sala com boa iluminação;
• vestimenta adequada;
• posição relaxada do avaliado;
• observar as três vistas: anterior, posterior e lateral;
• atentar para as simetrias, contornos, alterações de alinhamento e pequenas alterações não esperadas.
5.1 Análise postural na posição da vista anterior
Figura 74 – Imagem do posicionamento do avaliado por meio do uso do simetrógrafo na vista anterior
Nessa vista, o alinhamento ideal da cabeça e do pescoço é aquele no qual a cabeça está numa 
posição bem equilibrada, neutra, nem inclinada, nem rodada. O nariz, o manúbrio do esterno, o processo 
xifoide do esterno e o umbigo devem ficar todos alinhados verticalmente na linha média.
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Figura 75 – Imagem ilustrativa dos desvios da cabeça
Podemos observar se existe a alteração assimétrica com relação aos ombros traçando uma linha 
imaginária formada pela união dos dois pontos acromiais. Nesse caso, tal alteração também deverá ser 
confirmada na vista posterior.
Figura 76 – Imagem ilustrativa de ombros assimétricos
O avaliador deve examinar a região pélvica e do quadril quanto à assimetria das alturas das cristas 
ilíacas e assinalar os níveis das espinhas ilíacas anterossuperiores.
A linha dos ombros e a linha do quadril deverão estar paralelas entre si e em relação ao solo. Caso 
isso não ocorra com algumas delas, deverá existir uma escoliose na região da linha se não estiver 
paralela com o solo (linha do ombro = região torácica; linha de quadril = região lombar), que deverá ser 
confirmada também na posição de vista posterior.
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O fêmur em relação à articulação do quadril pode apresentar‑se rodado tanto interna quanto 
externamente, o que eventualmente poderá promover alterações no posicionamento do tornozelo/pé 
com possíveis implicações na marcha.
Naturalmente o fêmur está levemente abduzido em relação à tíbia pela distância entre os acetábulos. 
Esse afastamento dá origem ao joelho valgo (geno valgo) fisiológico, que é considerado normal e nas 
mulheres pode ser um pouco maior. Mas, à medida que essa abdução aumenta, como os côndilos femorais 
se tocam cada vez mais, enquanto os maléolos mediais se afastam na mesma proporção, o grau de valgismo 
aumenta. O oposto também é observado: quando há afastamento dos côndilos do fêmur e os maléolos 
mediais se unem, origina‑se o joelho varo (geno varo). Tanto o joelho varo quanto o joelho valgo, além 
dos limites normais, devem ser detectados, pois apresentarão uma sobrecarga de tensão nos ligamentos 
colaterais (tibial ou fibular) do joelho ou uma sobrecarga compressiva nos meniscos (laterais ou mediais).
Figura 77 – Da esquerda para a direita, alinhamento ideal dos joelhos, desvio em varo dos joelhos e desvio em valgo dos joelhos
As patelas devem ser examinadas quanto a certos desvios. O posicionamento da patela em relação 
aos côndilos do fêmur pode apresentar um desvio medial ou lateral. As patelas devem estar orientadas 
exatamente na direção da linha média do pé e apontada para frente; cada patela deve estar localizada 
em um ponto médio entre os côndilos femorais e apresentar um ângulo Q, com um valor entre 11 e 17 
graus para homens e de 14 a 16 graus para mulheres. O ângulo Q é uma medida de alinhamento patelar 
que é formado pelo encontro de duas retas: uma que passa entre a tuberosidade da tíbia e o centro 
patelar e a outra que se estende da espinha ilíaca anterossuperior até o centro patelar.
As tíbias devem estar retas e sem qualquer arqueamento; a cabeça da fíbula direita e esquerda deve 
estar na mesma altura em ambos os lados.
O tornozelo é verificado pelo posicionamento perpendicular da perna em relação à planta do pé, e 
os pés devem mostrar de 8 a 10 graus de abdução; os maléolos mediais devem estar posicionados na 
mesma altura em ambos os lados.
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O pé aduto se caracteriza pela projeção dos pés para dentro da linha média imaginária do corpo. O 
pé abduto se caracteriza pela projeção dos pés para fora da linha média imaginária do corpo.
Figura 78 – Imagem ilustrativa do pé abduto
Figura 79 – Imagem ilustrativa do pé aduto
5.2 Análise postural na posição da vista lateralFigura 80 – Imagem do posicionamento do avaliado por meio do uso do simetrógrafo na vista lateral
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As avaliações posturais laterais devem ser feitas a partir de ambos os lados para detecção de 
quaisquer anormalidades rotacionais que poderiam passar despercebidas se fossem observadas apenas 
a partir de uma das perspectivas laterais.
Estando o avaliado em posição ortostática natural, de lado para o avaliador, observam‑se, com o 
auxílio da projeção lateral da linha de gravidade, as alterações da cabeça e do pescoço. A posição da 
cabeça no alinhamento ideal é aquela na qual a cabeça se encontra em uma posição bem equilibrada e é 
mantida com mínimo esforço muscular. O pescoço protraído está projetado à frente, enquanto o pescoço 
retraído está encolhido atrás. A postura com a cabeça para frente está associada frequentemente com 
lordose cervical excessiva.
Figura 81 – Imagem ilustrativa da cabeça anteriorizada
A coluna cervical deve exibir uma lordose normal. O avaliador deve observar uma acentuação da curvatura 
lordótica ou sua retificação. A acentuação da curvatura cervical é denominada hiperlordose cervical.
Figura 82 – Imagem ilustrativa de hiperlordose cervical
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Deve‑se observar a seguir o ombro do avaliado. A posição do membro superior e do ombro depende 
da posição das escápulas e da região torácica. Ombro protraído quer dizer que está projetado à frente, 
enquanto retraído quer dizer que está encolhido atrás. Ombro em rotação medial quer dizer que ele 
girou em direção ao corpo. Essa rotação medial é frequentemente associada à protração de ombro.
Na região torácica, tanto a retificação quanto o aumento da curvatura podem ser verificados. No 
alinhamento ideal, a coluna torácica se curva discretamente na direção posterior, mostrando‑se uma 
convexidade posterior no plano sagital. No caso de retificação, representa‑se com a curvatura fisiológica 
(cifose torácica) reduzida; por outro lado, quando há uma acentuação dessa curvatura, é denominada 
hipercifose torácica. A hipercifose torácica pode ser flexível ou rígida. É flexível quando pode ser corrigida 
com ajustes da musculatura, que colocará a coluna torácica na sua posição normal; caso contrário, será 
classificada como rígida, e a possibilidade da alteração ser estrutural é grande, além de estar associada 
a outros problemas, precisando de outras intervenções para ser corrigida.
Alinhamento 
ideal
A) C)B) D)
Postura com o 
dorso pleno
Postura 
olfótica‑
lordótica
Postura com 
deslocamento 
posterior do dorso 
(sway‑back ou 
relaxada)
Figura 83 – Imagem ilustrativa de quatro alinhamentos posturais diferentes
Também deve considerar que a coluna torácica pode ser afetada pelas posições da região lombar e 
da pelve. Se um indivíduo assumir uma posição de hirperlordose lombar (aumento da curva anterior), 
a curvatura da região torácica tende a se alterar, podendo uma compensar a outra, diminuindo ou 
aumentando a curva posterior. Por exemplo, em uma postura relaxada (desleixada), o aumento da 
curvatura da região torácica compensa o desvio anterior da pelve. O tórax também deve ser observado 
para possíveis deformidades. Uma dessas deformidades inclui o peito escavado, tórax em barril e peito 
carenado (peito de pombo).
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A região lombar deve ser examinada para um aspecto lordótico normal, sem retificação ou aumento 
da curvatura. No alinhamento ideal, a coluna lombar se curva na direção anterior, mostrando‑se 
côncava posteriormente. A hiperlordose lombar é caracterizada pelo aumento da lordose lombar com 
consequente projeção do abdômen para frente e encurtamento dos músculos lombares. A hiperlordose 
lombar está associada com uma inclinação pélvica anterior. A retificação ou diminuição da lordose 
lombar pode ser decorrente de uma inclinação pélvica posterior. Geralmente os desequilíbrios da lordose 
lombar são acompanhados de dor (lombalgia) e decorrentes espasmos na musculatura dessa região.
Figura 84 – Postura cifótica‑lordótica na vista lateral
Figura 85 – Ilustração da hiperlordose lombar
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Figura 86 – Imagem ilustrativa da postura lordótica
Figura 87 – Imagem ilustrativa da postura de dorso plano
A pelve deve observar sua posição neutra, que é orientada pelo alinhamento das espinhas ilíacas 
anterossuperiores com o mesmo plano vertical da sínfise púbica; o trocanter maior e as pregas glúteas 
devem ser de altura igual. Então, tomando como referência a espinha ilíaca anterossuperior, a pelve 
pode estar em anteversão (inclinação anterior da pelve) quando as espinhas ilíacas anterossuperiores 
ficam localizadas adiante da sínfise púbica e pode estar relacionada à hiperlordose lombar. Já uma 
inclinação posterior da pelve é denominada retroversão e tem a sínfise púbica adiante da espinha ilíaca 
anterossuperior.
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Figura 88 – Imagem ilustrativa da anteversão de quadril
Figura 89 – Retroversão de quadril
Um abdômen proeminente é implicado com frequência nas patologias lombares e merece atenção.
Na articulação do joelho, a linha de referência deveria passar ligeiramente adiante da linha média 
do joelho, criando assim um momento de extensão. O avaliado deve ser observado quanto ao joelho 
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recurvado, que é caracterizado por uma hiperextensão e, na maioria das vezes, é decorrente de uma 
hipermobilidade, sendo, por essa razão, considerado normal, sobretudo em crianças. Já o joelho flexo é 
decorrente da projeção dos joelhos para frente da linha da gravidade demonstrando uma pequena flexão.
Figura 90 – Joelho recurvado
Figura 91 – Joelho flexo
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Figura 92 – Da esquerda para a direita, bom alinhamento dos joelhos, flexão de joelhos moderada e hiperextensão de joelhos
5.3 Análise postural na posição da vista posterior
Figura 93 – Imagem do posicionamento do avaliado por meio do uso do simetrógrafo na vista posterior
Nessa vista, realiza‑se uma observação geral e confirma‑se o que foi observado na vista anterior em 
relação à cabeça, às linhas do ombro, ao quadril e aos joelhos.
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A cabeça deve ficar ereta, sem qualquer desvio perceptível para esquerda ou direita. Os desvios 
laterais da cabeça e do pescoço podem estar relacionados a torcicolo ou a outra disfunção cervical.
O avaliador deve observar a altura dos ombros do avaliado. É considerado normal possuir uma 
assimetria na altura do ombro com a mão dominante.
As escápulas são examinadas para simetria posicional, observam‑se suas espinhas e o nível dos ângulos 
inferiores. O bom alinhamento das escápulas é quando elas repousam contra o tórax e não existe ângulo 
ou borda excessivamente proeminente. As escápulas podem se apresentar elevadas à direita ou à esquerda, 
aduzidas ou abduzidas, elevadas ou deprimidas. A abduçãoou adução excessiva de uma ou de ambas as 
escápulas é avaliada medindo‑se a distância da espinha torácica para as bordas escapulares mediais.
Figura 94 – A esquerda escápulas aduzidas e a direita escápulas abduzidas
Figura 95 – Ombros elevados e escápulas aduzidas
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MEDIDAS E AVALIAÇÕES
Figura 96 – Ombros deprimidos e escápulas abduzidas
Figura 97 – Ombros e escápulas em boa posição
Figura 98 – Escápulas abduzidas e discretamente elevadas
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Unidade II
Figura 99 – Escápulas abduzidas e ombros para frente
Figura 100 – Escápulas aduzidas e elevadas
O tronco do indivíduo é avaliado quanto a um possível desvio lateral para qualquer um dos lados. 
Normalmente, a coluna vertebral deve ficar em alinhamento vertical na linha média do corpo. Uma das 
causas de desvios posturais laterais é a escoliose. Para se identificar escoliose, devem‑se observar os 
processos espinhosos da segunda vértebra cervical até a junção lombossacral.
A região torácica deve ser examinada também para protrusões das costelas, que estão comumente 
associadas com escoliose.
As pelves são examinadas quanto à simetria nos níveis das cristas ilíacas, das espinhas ilíacas 
posterossuperiores, das pregas glúteas e dos trocanteres maiores. As assimetrias observadas nessa região 
podem estar associadas a discrepâncias nos comprimentos das extremidades inferiores, obliquidades 
pélvicas, escolioses e outras enfermidades da coluna e do quadril.
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Figura 101 – Figura à esquerda: imagem ilustrativa de escoliose dorsal esquerda e lombar direita. Figura à direita: imagem ilustrativa 
de escoliose dorsal direita e lombar esquerda
A região do joelho deve ser examinada quanto à postura em varo ou valgo, confirmando a vista anterior.
O arco longitudinal do pé é responsável por uma perfeita distribuição das cargas compressivas 
de peso entre os pontos de apoio do pé durante os apoios dinâmicos e estáticos. As alterações das 
condições fisiológicas, que podem ser a diminuição, a ausência (pé plano) ou o aumento do arco (pé 
cavo), trazem prejuízos diversos à postura do indivíduo; dependendo da gravidade da alteração, ajustes 
e compensações nas cadeias musculares ocorrerão, podendo desencadear inúmeras alterações nos 
seguimentos corporais suprajacentes, modificando, assim, a postura do indivíduo.
Esses desequilíbrios também modificam o posicionamento da tíbia em relação ao tálus, caracterizando 
valgo de calcâneo (convergência dos tendões calcâneos) ou varo de calcâneo (divergências dos tendões 
calcâneos). No caso do varo, ocorrerá um apoio exagerado no bordo lateral da região do calcanhar e, no 
caso de varo, será no bordo medial.
Figura 102 – Imagem ilustrativa de tornozelo varo
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Unidade II
Figura 103 – Imagem ilustrativa de tornozelo valgo
5.4 Análise postural na posição da vista anterior com flexão de tronco
Figura 104 – Imagem do posicionamento do avaliado por meio do uso do simetrógrafo na vista anterior com flexão de tronco
Estando o avaliado em posição ortostática, de frente para o avaliador, fará uma anteroflexão de 
tronco e, nessa posição, caso possua uma escoliose e suas vértebras já tiverem feito uma rotação, 
aparecerá uma gibosidade no local da curvatura escoliótica.
Com base nessa análise, é possível avaliar qualquer indivíduo. Por meio dessa inspeção detalhada e 
a partir das modificações encontradas, pode‑se entender e classificar os desequilíbrios e as disfunções 
posturais, sendo resumidamente divididos da seguinte forma:
• alterações da cabeça;
• alterações da coluna vertebral;
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MEDIDAS E AVALIAÇÕES
• alterações do tronco;
• alterações dos ombros e da cintura escapular;
• alterações da pelve e das articulações do quadril;
• alterações dos joelhos e das pernas;
• alterações dos tornozelos e dos pés.
Cabe ressaltar que, após o avaliador concluir sobre suas observações, é imperativo que soluções 
sejam tomadas, por competência e conhecimento do próprio avaliador ou se assim achar. Devido à 
complexidade do caso, deve encaminhar o avaliado a quem possa dar continuidade às possíveis soluções 
dos problemas.
5.5 Proposta de avaliação observacional da postura
Veja a seguir um modelo de proposta de avaliação observacional da postura:
PROPOSTA DE AVALIAÇÃO OBSERVACIONAL DA POSTURA
NOME:_____________________________ IDADE:______ SEXO: ( ) F ( ) M
D: direita E: esquerda
VISTA ANTERIOR
• Pés
 ( ) varo (D/E) ( ) valgo (D/E) ( ) neutro
• Joelhos
 ( ) varo ( ) valgo ( ) neutro
• Inclinação lateral da pelve (altura das cristas ilíacas)
 ( ) direita mais alta ( ) esquerda mais alta ( ) neutra
• Altura dos ombros
 ( ) direito mais alto ( ) esquerdo mais alto ( ) neutro
• Inclinação da cabeça
 ( ) para a direita ( ) para a esquerda ( ) neutra
• Rotação da cabeça
 ( ) para a direita ( ) para a esquerda ( ) neutra
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VISTA POSTERIOR
• Pés
 ( ) varo (D/E) ( ) valgo (D/E) ( ) neutro
• Joelhos
 ( ) varo ( ) valgo ( ) neutro
• Coluna lombar
 ( ) curvatura convexa à D ( ) curvatura convexa à E ( ) neutra
• Coluna torácica
 ( ) curvatura convexa à D ( ) curvatura convexa à E ( ) neutra
• Escápulas
 ( ) simétricas ( ) abduzidas (D/E) ( ) aduzidas (D/E) 
 ( ) elevada (D/E)
• Altura dos ombros
 ( ) direito mais alto ( ) esquerdo mais alto ( ) neutro
• Inclinação da cabeça
 ( ) para a direita ( ) para a esquerda ( ) neutra
• Rotação da cabeça
 ( ) para a direita ( ) para a esquerda ( ) neutra
VISTA LATERAL DIREITA
• Joelhos
 ( ) hiperextensão ( ) em flexão ( ) neutro
• Pelve
 ( ) anteroversão ( ) retroversão ( ) neutra
• Coluna lombar
 ( ) aumento da lordose ( ) diminuição da lordose ( ) neutra
• Coluna torácica
 ( ) retificada ( ) cifose aumentada ( ) neutra
• Cervical
 ( ) retificada ( ) anteriorizada ( ) neutra
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MEDIDAS E AVALIAÇÕES
• Ombros
 ( ) retraídos ( ) protusos ( ) neutro
• Cabeça
 ( ) posteriorizada ( ) anteriorizada ( ) neutra
VISTA LATERAL ESQUERDA
• Joelhos
 ( ) hiperextensão ( ) em flexão ( ) neutro
• Pelve
 ( ) anteroversão ( ) retroversão ( ) neutra
• Coluna lombar
 ( ) aumento da lordose ( ) diminuição da lordose ( ) neutra
• Coluna torácica
 ( ) retificada ( ) cifose aumentada ( ) neutra
• Cervical
 ( ) retificada ( ) anteriorizada ( ) neutra
• Ombros
 ( ) retraídos ( ) protusos ( ) neutro
• Cabeça
 ( ) posteriorizada ( ) anteriorizada ( ) neutra
6 AVALIAÇÃO FUNCIONAL RELACIONADA AOS SISTEMAS DE MOBILIZAÇÃO 
DE ENERGIA
6.1 Capacidade e potência aeróbia
O metabolismo aeróbio é responsável por manter predominantemente os exercícios de média 
e longa duração. Tradicionalmente, o teste mais utilizado para a medida potência aeróbia é 
conhecido como teste de consumomáximo de oxigênio (VO2max). Durante o repouso, o consumo 
de oxigênio (VO2) é muito similar entre indivíduos treinados e sedentários, entretanto, durante 
o esforço físico, o VO2max de indivíduos treinados pode ser duas vezes maior do que aqueles 
encontrados em indivíduos sedentários. O VO2max é a medida mais exata que dispomos para 
avaliarmos a potência aeróbia de um indivíduo ao realizar uma atividade física, sendo considerado, 
portanto, um protocolo “padrão ouro”
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Unidade II
O conceito de VO2max foi definido incialmente por Hill e Lupton (1923), sendo posteriormente 
nomeado por Astrand (1952) como a mais alta captação de oxigênio alcançada por um indivíduo 
respirando ar atmosférico ao nível do mar.
Durante o exercício, a disponibilidade de oxigênio para os músculos ativos pode aumentar cerca de 10 
a 20 vezes em relação ao repouso, enquanto para a musculatura inativa, o consumo continua inalterado. 
Assim, ocorre um aumento no consumo dos substratos energéticos (glicose e lipídeos) necessários para a 
ressíntese de ATP (adenosina trifosfato), aumentando a frequência com que eles entram na mitocôndria 
e também na vasodilatação dos vasos sanguíneos que irrigam os músculos ativos. A maior potência 
muscular demanda mais energia e, consequentemente, mais oxigênio. O sistema nervoso central tem 
grande participação nesse processo, uma vez que recruta em maior número e com maior frequência as 
unidades motoras, para produzir uma contração muscular mais potente. Como esperado, o aumento da 
intensidade do exercício é acompanhado por um aumento do VO2.
O VO2max pode ser expresso em valores absolutos (l.min
‑1) e em valores relativos (ml.kg‑1.min‑1). 
Vale ressaltar aqui que a necessidade de energia depende da composição corporal do indivíduo. Assim, 
o VO2max geralmente é expresso em (ml.kg
‑1.min‑1), o que vai permitir uma comparação mais precisa 
entre indivíduos com diferentes áreas de superfície corporal, principalmente durante a realização de 
atividades que necessitem da sustentação do peso corporal total, como a corrida, por exemplo. De 
acordo com Wilmore e Costill (1994), em exercícios que não há a sustentação do peso corporal total, 
como natação e ciclismo, o VO2max é melhor expresso em valores absolutos.
É importante ressaltar que o consumo de oxigênio pode variar de acordo com a idade e o sexo do avaliado, 
sua composição corporal, sua hereditariedade, a especificidade do exercício e o nível de treinamento.
A determinação do VO2max por método direto envolve o uso da ergoespirometria.
A ergoespirometria de circuito aberto é a mais utilizada atualmente para a determinação direta do VO2max. 
Nesse método, o avaliado inspira ar ambiente, por intermédio de um dispositivo tubular inserido em sua boca 
que fornece fluxo unidirecional, ou seja, o avaliado só respira pela boca (com clipes que obstruem a passagem 
do ar pelas narinas) e tem sua expiração direcionada para uma câmara com analisadores eletrônicos de gases. 
Com medidas da ventilação pulmonar por fluxômetro e considerando as porcentagens constantes de oxigênio 
e dióxido de carbono inspirados, as diferenças entre as medidas obtidas no ar expirado e no ar inspirado 
possibilitam estabelecer informações sobre a quantidade de oxigênio e de dióxido de carbono produzida 
(GUEDES; GUEDES, 2006). Em algumas pessoas, VO2max será identificado quando em função do aumento da 
carga ocorrer um platô no consumo de oxigênio no gráfico de análise. Nesse momento, é considerado o limite 
fisiológico associado ao sistema de fornecimento de energia aeróbia.
Entretanto, poucas pessoas apresentam esse platô. Consideraremos, então, outros fatores para 
interrupção do teste:
• razão de trocas respiratórias maior que 1:1;
• frequência cardíaca máxima próxima ou acima da prevista para a idade;
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• lactato sanguíneo acima de 8 mmol;
• aumento no consumo de oxigênio menor que 2 (ml.kg‑1.min‑1) para aumentos de intensidade da 
carga entre 5 e 10%.
Figura 105 – Equipamento VO2000, analisador de gases, utilizado para a determinação direta do VO2max
Figura 106 – Equipamento K4 b2 (Cosmed, Rome, Italy), analisador de gases portátil, utilizado para a determinação direta do VO2max
Figura 107 – Adaptação da máscara do analisador de gases VO2000 para snorkel. A partir dessa adaptação é possível determinar o 
VO2max na natação
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Unidade II
Figura 108 – Exemplo da aplicação de um teste de consumo máximo de oxigênio na natação
Alguns equipamentos são amplamente utilizados para a determinação da capacidade aeróbia em 
testes diretos. Eles são denominados ergômetros, por exemplo: a bicicleta ergométrica (mecânica ou 
eletromagnética), a esteira rolante, o banco de madeira, o remo‑ergômetro (específico para remadores) 
e a swiming‑flume (específica para nadadores).
Figura 109 – Esteira rolante Inbramed não motorizada
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MEDIDAS E AVALIAÇÕES
Figura 110 – Esteira rolante Inbramed motorizada
Figura 111 – Bicicleta ergométrica
A partir dos testes que avaliam diretamente a capacidade aeróbia por meio da ergoespirometria, 
um grande número de protocolos indiretos foi desenvolvido por diferentes autores, a fim de estimar a 
capacidade aeróbia quando não há equipamentos ou laboratórios sofisticados para sua determinação.
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Unidade II
 Observação
Ergoespirometria é um teste que alia algum ergômetro com a análise de 
gases inspirados e expirados.
Todos os protocolos apresentam pontos positivos e negativos, e a escolha de um determinado teste 
deverá necessariamente ter como orientação a interferência dos seguintes fatores: objetivos do teste; 
população a ser testada; disponibilidade de material.
Alguns dos protocolos indiretos usam a frequência cardíaca (FC) como parâmetro para determinação 
dessa capacidade. No caso de haver mensuração da FC, ela deve ser obtida por meio da artéria radial 
ou carótida pelo tempo de 15 segundos. Após esse procedimento, os pulsos deverão ser multiplicados 
por 4. Vale ressaltar ainda que a avaliação da capacidade aeróbia é um item da avaliação relacionado à 
saúde e ao desempenho atlético.
Além disso, existem ainda protocolos que buscam estimar capacidade aeróbia sem esforço físico. 
Esse modelo pode ser utilizado quando existe um número muito grande de sujeitos a serem avaliados 
e um período curto de tempo para realizar as avaliações. Também pode ser utilizado na ausência de 
equipamentos ou espaços para a realização dos testes físicos.
6.2 Protocolos indiretos de determinação do VO2max
6.2.1 Sem esforço físico
Mathews (1999)
O protocolo de Mathews (1999) foi desenvolvido para a determinação do VO2max sem esforço físico. 
Ele é indicado para toda a população, inclusive indivíduos idosos (de 20 a 79 anos), homens e mulheres, 
e é extremamente vantajoso para estudos epidemiológicos.
Equação para ambos os gêneros:
VO2 máx. [ml(kg.min
‑1)] = 34,142 + [1,463 x (AF0‑7)] – [0,133 x (idade2)] – (0,254 x peso corporal) + 
(11,403 x G) + (9,170 x estatura)
Onde:
AF0‑7 = nível de atividade física (escala de 0 a 7)
Idade: em anos
Estatura: em metros
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MEDIDASE AVALIAÇÕES
G = gênero: 0 para feminino e 1 para masculino
Veja o quadro a seguir. Ele apresenta a escala de pontuação utilizada para avaliar o nível de atividade 
física (AF 0‑7), desenvolvida no Cardio‑Pulmonary Laboratory, Nasa/Johnson Space Center, em Houston, 
Texas.
Quadro 2 – Escala de pontuação utilizada para avaliar o nível de atividade física (AF 0‑7)
Selecione o valor que melhor representa sua atividade física (escala de 0 a 7) durante os últimos trinta dias. Se 
você selecionar mais de um valor, use o valor mais alto
0 – Evita andar ou fazer esforço, sempre usa o elevador, dirige sempre que possível em vez de caminhar.
1 – Caminha por prazer, habitualmente usa degraus, ocasionalmente se exercita suficientemente para ocasionar 
respiração pesada ou transpiração. Participa regularmente de recreação ou trabalho que requer atividade física 
moderada, como golfe, montar a cavalo, calistenias, ginásticas, tênis de mesa, boliche, levantamento de peso ou 
trabalho no quintal.
2 – Realiza de 10 a 60 minutos de atividade por semana.
3 – Realiza mais de 1 hora de atividade por semana. Participa regularmente de exercícios físicos intensos, como corrida 
ou trote, natação, ciclismo, remo, pular corda, corrida no lugar, ou está engajado em atividades físicas aeróbias intensas, 
como tênis, basquetebol ou handebol. 
4 – Corre menos que 1,6 km por semana ou gasta menos de 30 minutos por semana em atividades físicas equivalentes.
5 – Corre de 1,6 km a 8 km por semana ou gasta de 30 a 60 minutos por semana em atividades físicas equivalentes.
6 – Corre de 8 km a 16,1 km por semana ou gasta 1 a 3 horas por semana em atividades físicas equivalentes.
7 – Corre mais de 16,1 km por semana ou gasta mais de 3 horas por semana em atividades físicas equivalentes.
Adaptado de: Ross e Jackson (1990).
Veja o exemplo:
Homem
52 anos
1,78 estatura
78 kg
AF 1 – 7 = 5
Logo:
VO2 máx. [ml(kg.min
‑1)] = 34,142 + [1,463 x (AF0‑7)] – [0,133 x (idade2)] – (0,254 x peso corporal) + 
(11,403 x G) + (9,170 x estatura)
VO2 máx. [ml(kg.min
‑1)] = 34,142 + [1,463 x (5)] – [0,133 x (2704)] – (0,254 x 78) + (11,403 x 1) + (9,170 x 1,78)
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Unidade II
VO2 máx. [ml(kg.min
‑1)] = 34,142 + [7,315] – (3,596) – (19,812) + (11,403) + (16,322)
VO2 máx. [ml(kg.min
‑1)] = 45,774
6.2.2 Testes de cargas submáximas
Os protocolos de cargas submáximas são extremamente úteis para a determinação do VO2max de 
modo indireto quando não é possível utilizar laboratórios sofisticados ou ergômetros específicos para a 
realização do esforço. O teste submáximo é aquele em que a imposição de demanda metabólica a que 
o indivíduo será submetido atingirá um estado estável na frequência cardíaca (FC), no qual os esforços 
do teste irão alcançar de 75% a 90% da FC máxima do avaliado.
Esses protocolos apresentam as seguintes vantagens e desvantagens (CHARRO et al., 2010):
• Fornecem reflexão precisa da aptidão de um indivíduo.
• Não são tão precisos quando comparados aos máximos.
• Exigem menor risco, tempo e esforço do indivíduo.
• Demonstram melhora da capacidade cardiorrespiratória nos retestes (diminuição da FC a uma 
taxa fixa de trabalho), independentemente da exatidão da previsão do VO2max.
6.2.2.1 Testes de campo
Teste de corrida de Balke (1963) – 15 minutos
Originalmente, esse teste foi desenvolvido a fim de estabelecer avaliações da capacidade funcional 
de militares do sexo masculino de 20 a 30 anos de idade e consistia em correr a máxima distância sem 
interrupção ou grandes variações de intensidade no tempo de 15 minutos. Esse protocolo é pioneiro na 
estimativa do VO2max indiretamente. Entretanto, a população é extremamente restrita, sendo esse teste 
indicado somente para indivíduos jovens com bom condicionamento físico. Para calcular o VO2max, é 
necessário calcular a velocidade média empregada no teste, expressa em m/min (distância percorrida/15 
minutos), e posteriormente utilizar a equação:
VO2máx. [ml(kg.min)
‑1] = [11,2 + (0,167 x velocidade)]
A velocidade será calculada pela equação a seguir:
( ) ( )( )
distância percorrida m
Velocidade m / min 
tempo min
=
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MEDIDAS E AVALIAÇÕES
Veja um exemplo:
Se a distância percorrida no teste foi 2.850 m, então:
( ) ( )( )
distância percorrida m
Velocidade m / min 
tempo min
=
( ) 2850mVelocidade m / min 
15min
=
Velocidade(m/min) = 190
Assim:
VO2máx. [ml(kg.min)
‑1] = [11,2 + (0,167 x velocidade)]
VO2máx. [ml(kg.min)
‑1] = [11,2 + (0,167 x 190)]
VO2máx. [ml(kg.min)
‑1] = [11,2 + (31,73)]
VO2máx. [ml(kg.min)
‑1] = 42,93
Caminhada/corrida de 12 minutos – Cooper (1968)
Esse teste foi desenvolvido a partir do protocolo original estabelecido por Balke (1963) e pode ser 
realizado por avaliados de ambos os sexos entre 10 e 70 anos de idade. Nessa nova versão do teste de 
Cooper, o avaliado pode percorrer o trajeto determinado correndo e/ou andando e deve estabelecer a 
maior distância possível em 12 min. O avaliado não pode permanecer parado durante a realização do 
teste; caso não consiga manter o ritmo, deverá diminuir a velocidade, mas nunca parar. Para facilitar 
a aplicação do teste, o avaliador deverá demarcar no chão, com cones, giz ou qualquer outro material, 
a distância do percurso (utilizar uma trena ou fita métrica) e um ponto de partida. Assim, o avaliador 
conseguirá “contar” a quantidade de vezes que o avaliado passou por aquela marcação no tempo total 
de 12 minutos e saberá a distância percorrida em cada volta. Quando o tempo terminar, é importante 
que o avaliador verifique com uma trena a distância do ponto de partida até onde o avaliado encerrou 
o teste. Caso não haja uma pista de atletismo para a realização do teste, ele pode ser aplicado em 
uma quadra de esportes, desde que o percurso esteja previamente demarcado. Poderá haver incentivo 
sonoro para os avaliados: “vamos lá!”, “muito bem!”. A forma ideal de execução do teste, em termos 
de velocidade de deslocamento, será aquela em que o avaliado mantenha uma velocidade constante 
durante todo teste.
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Unidade II
Baseado na distância percorrida em km, estima‑se o VO2max por meio da equação:
VO2máx. [ml(kg.min)
‑1] = [22,351 x distância (km)] – 11,288
Veja um exemplo:
Um avaliado percorreu a distância de 2.030 m em 12 minutos.
Inicialmente, será convertida a distância em metros para quilômetros:
Assim, 2.030 m = 2,03 km
Logo:
VO2máx. [ml(kg.min)
‑1)] = [22,351 x distância (km)] – 11,288
VO2máx. [ml(kg.min)
‑1)] = [22,351 x 2,03] – 11,288
VO2máx. [ml(kg.min)
‑1)] = [45,372] – 11,288
VO2máx. [ml(kg.min)
‑1)] = 34,08
Cooper (1968) elaborou ainda uma tabela de classificação para homens e mulheres de acordo com 
a distância percorrida no teste.
Tabela 12 – Nível de capacidade aeróbia para mulheres de acordo com o resultado da 
distância percorrida em metros para o teste de caminhar e correr de 12 minutos
Categoria de 
capacidade 
aeróbia
13‑19 anos 20‑29 anos 30‑39 anos 40‑49 anos 50‑59 anos ≤ 60 anos
Muito fraca ≤ 1610 ≤ 1550 ≤ 1510 ≤ 1420 ≤ 1350 ≤ 1260
Fraca 1611‑1899 1551‑1799 1511‑1699 1421‑1589 1351‑1509 1261‑1399
Média 1900‑2080 1800‑1979 1700‑1969 1590‑1799 1510‑1699 1400‑1599
Boa 2081‑2300 1980‑2169 1970‑2089 1800‑2009 1700‑1909 1600‑1759
Excelente 2301‑2430 2170‑2330 2090‑2240 2010‑2160 1910‑2090 1760‑1900
Superior ≥ 2431 ≥ 2331 ≥ 2241 ≥ 2161 ≥ 2091 ≥ 1901
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MEDIDAS E AVALIAÇÕES
Tabela 13 – Nível de capacidade aeróbia para homens de acordo com o resultado da 
distância percorrida em metros para o teste de caminhar e correr de 12 minutos
Categoria de 
capacidade 
aeróbia
13‑19 anos 20‑29 anos 30‑39 anos 40‑49 anos 50‑59 anos ≤ 60 anos
Muito fraca ≤ 2090 ≤ 1960 ≤ 1900 ≤ 1830 ≤ 1660 ≤ 1400
Fraca 2091‑2209 1961‑2119 1901‑2099 1831‑1999 1661‑1879 1401‑1649
Média 2210‑2519 2120‑2409 2100‑2409 2000‑2249 1880‑2099 1650‑1939
Boa 2520‑2779 2410‑2649 2410‑2519 2250‑2469 2100‑2329 1940‑2129
Excelente 2780‑3000 2650‑2830 2520‑2720 2470‑2660 2330‑2540 2130‑2490
Superior ≥ 3001 ≥ 2831 ≥ 2721 ≥ 2661 ≥ 2541 ≥ 2491
O teste de Cooper pode ainda ser adaptado para a natação e para o ciclismo. De uma forma geral, a 
metodologia de aplicação é a mesma, devendo o avaliado nadar ou pedalar a maior distância possível 
em 12 minutos.
O teste de natação exige que o avaliado nade a maior distância possível em 12 minutos, usando 
o estilo que preferir e descansando quando necessário, mas tentando esforçar‑se ao máximo. O meio 
mais fácil de realizar o teste é em uma piscina de dimensões conhecidas, tendo uma pessoa que conte 
as voltas na piscina e cronometre o tempo.
A classificação poderá ser observada a partir da tabela a seguir:
Tabela 14 – Nível de capacidade aeróbia para homens e mulheres de acordo com o resultado 
da distância percorrida em metros para o teste natação de 12 minutos
Categoria de 
capacidade aeróbia Gênero
13‑19 
anos
20‑29 
anos
30‑39 
anos
40‑49 
anos
50‑59 
anos ≤ 60 anos
Muito fraca
Homens < 457 < 366 < 320 < 274 < 229 < 229
Mulheres < 366 < 274 < 229 < 183 < 137 < 137
Fraca
Homens 475‑548 366‑546 320‑411 274‑365 229‑319 229‑273
Mulheres 366‑456 274‑365 229‑319 183‑273 137‑228 137‑182
Média
Homens 549‑639 457‑548 412‑502 366‑456 320‑411 274‑365
Mulheres 457‑548 366‑456 320‑411 274‑365 229‑319 183‑273
Boa
Homens 640‑731 549‑639 503‑593 457‑548 412‑502 366‑456
Mulheres 549‑639 457‑548 412‑502 366‑456 320‑411 274‑365
Excelente
Homens > 731 > 639 > 593 > 548 > 502 > 456
Mulheres > 639 > 548 > 502 > 456 > 411 > 365
Para o ciclismo, o teste será aplicado de maneira semelhante. É necessário um percurso com a metragem 
conhecida em terreno plano. O avaliado deverá percorrer a maior distância possível em 12 minutos.
A tabela a seguir mostra a classificação para o teste de ciclismo de 12 minutos.
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Unidade II
Tabela 15 – Nível de capacidade aeróbia para homens e mulheres de acordo com o resultado 
da distância percorrida em quilômetros para o teste de ciclismo de 12 minutos
Categoria de 
capacidade aeróbia Gênero
13‑19 
anos
20‑29 
anos
30‑39 
anos
40‑49 
anos
50‑59 
anos ≤ 60 anos
Muito fraca
Homens < 4,42 < 4,02 < 3,62 < 3,22 < 2,82 < 2,80
Mulheres < 2,82 < 2,41 < 2,01 < 1,61 < 1,21 < 1,21
Fraca
Homens 4,42‑6,02 4,02‑5,62 3,62‑5,21 3,22‑4,81 2,82‑4,81 2,82‑3,60
Mulheres 2,82‑4,41 2,41‑4,01 2,01‑3,60 1,61‑3,20 1,21‑2,40 1,21‑2,0
Média
Homens 6,03‑7,63 5,63‑7,22 5,22‑6,82 4,82‑6,42 4,02‑5,62 3,61‑4,81
Mulheres 4,42‑6,02 4,02‑5,62 3,61‑5,21 3,21‑4,81 2,41‑4,01 2,01‑3,20
Boa
Homens 7,64‑9,24 7,23‑8,83 6,83‑8,43 6,43‑8,03 5,63‑7,22 4,82‑6,42
Mulheres 6,03‑7,63 5,63‑7,22 5,22‑6,82 4,82‑6,42 4,02‑5,62 3,21‑4,81
Excelente
Homens > 9,24 > 8,83 > 8,43 > 8,03 > 7,22 > 6,42
Mulheres > 7,63 > 7,22 > 6,82 > 6,42 > 5,62 > 4,81
Teste de corrida de 2.400 m (Cooper, 1977)
Muito parecido com o protocolo anterior, porém com uma particularidade: o teste de 2.400 m envolve 
apenas corrida, não sendo permitido ao avaliado andar durante o percurso. Assim, esse protocolo é 
mais indicado para indivíduos que possuem determinado condicionamento físico, que o permita correr 
a distância de 2.400 m. Para isso, o avaliador deverá demarcar previamente o trajeto e possuir um 
cronômetro para verificar o seu tempo de execução. O protocolo pode ser realizado por homens e 
mulheres de 13 a 60 anos de idade. O teste propriamente dito consiste em cronometrar o tempo gasto 
pelo avaliado para percorrer a distância de 2.400 m. Com base no tempo despendido para o percurso, 
expresso em segundos, torna‑se possível estimar o Vo2max por meio da relação adaptada do American 
College of Sports Medicine (2000).
( ( )12 2400m 0,2 ml / kg / min 60sVO máx. [ml kg.min tempo s− × × =
Onde:
2.400 m: distância percorrida no teste
0,2 (ml.kg‑1.min‑1): consumo de oxigênio por minuto equivalente para correr cada metro
60 s: ajuste de unidade de medida equivalente ao tempo
Tempo (s): tempo de execução do teste, expresso em segundos
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MEDIDAS E AVALIAÇÕES
Veja um exemplo:
Considerando um avaliado que percorreu 2.400 m em 11 minutos e 58 segundos:
Tempo despendido (s) = (11 minutos x 60 segundos) + 58 segundos
Tempo despendido (s) = (660) + 58 segundos
Tempo despendido (s) = 718
Logo:
( ( )12 2400m 0,2 ml / kg / min 60sVO máx. [ml kg.min tempo s− × × =
( 12 28800VO máx. [ml kg.min 718−  =
VO2máx . [(kg . min
‑1] = 40,11
A tabela a seguir mostra a classificação da capacidade aeróbia de mulheres para o teste de 2.400 m 
de acordo com a idade.
Tabela 16 – Nível de capacidade aeróbia para mulheres de acordo com o resultado do tempo 
obtido em minutos e segundos para o teste de corrida de 2.400 m
Categoria de 
capacidade 
aeróbia
13‑19 anos 20‑29 anos 30‑39 anos 40‑49 anos 50‑59 anos ≤ 60 anos
Muito fraca > 18 min e 31 s
> 19 min e 
01 s
> 19 min e 
31 s
> 20 min e 
01 s
> 20 min e 
31 s
> 21 min e 
31s
Fraca
16 min e 55 
s – 18 min e 
30 s
18 min e 31 
s – 19 min e 
00 s
19 min e 01 
s – 19 min e 
30 s
19 min e 31 
s – 20 min e 
00 s
20 min e 01 
s – 20 min e 
30 s
21 min e 00 
s – 21 min e 
30 s
Média
14 min e 31 
s – 16 min e 
54 s
15 min e 55 
s – 18 min e 
30 s
16 min e 31 
s – 19 min e 
00 s
17 min e 31 
s – 19 min e 
30 s
19 min e 01 
s – 20 min e 
00 s
19 min e 31 
s – 20 min e 
30 s
Boa
12 min e 30 
s – 14 min e 
30 s
13 min e 31 
s – 15 min e 
54 s
14 min e 31 
s – 16 min e 
30 s
15 min e 56 
s – 17 min e 
30 s
16 min e 31 
s – 19 min e 
00 s
17 min e 31 
s – 19 min e 
30 s
Excelente
11 min e 50 
s – 12 min e 
29 s
12 min e 30 
s – 13 min e 
30 s
13 min e 00 
s – 14 min e 
30 s
13 min e 45 
s – 15 min e 
55 s
14 min e 30 
s – 16 min e 
30 s
16 min e 30 
s – 17 min e 
30 s
Superior < 11 min e 50 s
< 12 min e 
30 s
< 13 min e 
00 s
< 13 min e 
45 s
< 14 min e 
30 s
< 16 min e 
30 s
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Unidade II
A tabela a seguir mostra a classificação obtida por homens a partir da idade no teste de 2.400 m.
Tabela 17 – Nível de capacidade aeróbia para homens de acordo com o resultado do tempo 
obtido em minutos e segundos para o teste de corrida de 2.400 m
Categoria de 
capacidade aeróbia 13‑19 anos 20‑29 anos 30‑39 anos 40‑49 anos 50‑59 anos ≤ 60 anos
Muito fraca > 15 min e 31 s
> 16 min e 
01 s
> 16 min e 
31 s
> 17 min e 
31 s
> 19 min e 
01 s
> 20 min e 
01 s
Fraca
12 min e 11 
s – 15 min e 
30 s
14 min e 01 
s – 16 min e 
00 s
14 min e 44 
s – 16 min e 
30 s
15 min e 36 
s – 17 min e 
30 s
17 min e 01 
s – 19 min e 
00 s
19 min e 01 
s – 20 min e 
00 s
Média
10 min e 49 
s – 12 min e 
10 s
12 min e 01 
s – 14 min e00 s
12 min e 31 
s – 14 min e 
45 s
13 min e 01 
s – 15 min e 
35 s
14 min e 31 
s – 17 min e 
00 s
16 min e 16 
s – 19 min e 
00 s
Boa
09 min e 41 
s – 10 min e 
48 s
10 min e 46 
s – 12 min e 
00 s
11 min e 01 
s – 12 min e 
30 s
11 min e 31 
s – 13 min e 
00 s
12 min e 32 
s – 14 min e 
30 s
14 min e 00 
s – 16 min e 
15 s
Excelente
08 min e 37 
s – 09 min e 
40 s
09 min e 45 
s – 10 min e 
45 s
10 min e 00 
s – 11 min e 
00 s
10 min e 30 
s – 11 min e 
30 s
11 min e 00 
s – 12 min e 
30 s
11 min e 15 
s – 13 min e 
59 s
Superior < 08 min e 37 s
< 09 min e 
45 s
< 10 min e 
00 s
< 10 min e 
30 s
< 11 min e 
00 s
< 11 min e 
15 s
Teste de caminhada de 4.800 m (Copper – 1982)
Esse teste avalia a capacidade aeróbia do avaliado por meio do desempenho durante caminhada de 
4.800 m. A faixa etária do teste é de 13 a 60 anos ou mais e o teste é indicado para pessoas sedentárias, 
obesas, pacientes cardíacos e pós cirúrgicos de ambos os gêneros. O avaliado deverá caminhar a distância 
de 4.800 m no menor tempo possível, mantendo uma velocidade individual e constante. A avaliação 
é feita por meio do tempo gasto para realizar o teste. É necessário cronômetro para a verificação do 
tempo e percurso de 4.800 m demarcados.
A partir do tempo de execução do teste, a classificação do avaliado poderá ser verificada por meio 
das tabelas a seguir, para mulheres e homens, respectivamente.
Tabela 18 – Nível de capacidade aeróbia para mulheres de acordo com o resultado do tempo 
obtido em minutos e segundos para o teste de caminhada de 4.800 m
Categoria de 
capacidade aeróbia 13‑19 anos 20‑29 anos 30‑39 anos 40‑49 anos 50‑59 anos ≤ 60 anos
Muito fraca > 47 min e 00 s
> 48 min e 
00 s
> 51 min e 
00 s
> 54 min e 
00 s
> 57 min e 
00 s
> 63 min e 
00 s
Fraca
43 min e 01 
s – 47 min e 
00 s
44 min e 01 
s – 48 min e 
00 s
46 min e 31 
s – 51 min e 
00 s
49 min e 01 
s – 54 min e 
00 s
52 min e 01 
s – 57 min e 
00 s
57 min e 01 
s – 63 min e 
00 s
Média
39 min e 31 
s – 43 min e 
00 s
40 min e 31 
s – 44 min e 
00 s
42 min e 01 
s – 46 min e 
30 s
44 min e 01 
s – 49 min e 
00 s
47 min e 01 
s – 52 min e 
00 s
51 min e 01 
s – 57 min e 
00 s
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MEDIDAS E AVALIAÇÕES
Boa
35 min e 00 
s – 39 min e 
30 s
36 min e 00 
s – 40 min e 
30 s
37 min e 30 
s – 42 min e 
00 s
39 min e 00 
s – 44 min e 
00 s
42 min e 00 
s – 47 min e 
00 s
45 min e 00 
s – 51 min e 
00 s
Excelente < 35 min e 00 s
< 36 min e 
00 s
< 37 min e 
30 s
< 39 min e 
00 s
< 42 min e 
00 s
< 45 min e 
00 s
Tabela 19 – Nível de capacidade aeróbia para homens de acordo com o resultado do tempo 
obtido em minutos e segundos para o teste de caminhada de 4.800 m
Categoria de 
capacidade aeróbia 13‑19 anos 20‑29 anos 30‑39 anos 40‑49 anos 50‑59 anos ≤ 60 anos
Muito fraca > 45 min e 00 s
> 46 min e 
00 s
> 49 min e 
00 s
> 52 min e 
00 s
> 55 min e 
00 s
> 60 min e 
00 s
Fraca
41 min e 01 
s – 45 min e 
00 s
42 min e 01 
s – 46 min e 
00 s
44 min e 31 
s – 49 min e 
00 s
47 min e 01 
s – 52 min e 
00 s
50 min e 01 
s – 55 min e 
00 s
54 min e 01 
s – 60 min e 
00 s
Média
37 min e 31 
s – 41 min e 
00 s
38 min e 31 
s – 42 min e 
00 s
40 min e 01 
s – 44 min e 
30 s
42 min e 01 
s – 47 min e 
00 s
45 min e 01 
s – 50 min e 
00 s
48 min e 01 
s – 54 min e 
00 s
Boa
33 min e 00 
s – 37 min e 
30 s
34 min e 00 
s – 38 min e 
30 s
35 min e 00 
s – 40 min e 
00 s
36 min e 30 
s – 42 min e 
00 s
39 min e 00 
s – 45 min e 
00 s
41 min e 00 
s – 48 min e 
00 s
Excelente < 33 min e 00 s
< 34 min e 
00 s
< 35 min e 
00 s
< 36 min e 
30 s
< 39 min e 
00 s
< 41 min e 
00 s
Teste de corrida de 1.000 m – Klissouras (1973)
Esse teste é específico para crianças e adolescentes entre 8 e 13 anos de idade. O procedimento 
consiste em correr em ritmo individual e constante a distância de 1000 m. Não é permitido caminhar. 
Será necessário cronômetro e a distância de 1000 m demarcada.
Com o registro do tempo, a seguinte equação deverá ser aplicada:
( ( )12 652,17 tempo sVO máx.[ ml kg.min 6,762− − =
Veja um exemplo:
Considerando que o avaliado realizou o teste em 7 minutos e 34 segundos:
Tempo despendido (s) = (7 minutos x 60 segundos) + 34 segundos
Tempo despendido (s) = (420) + 34 segundos
Tempo despendido (s) = 454 segundos
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Unidade II
Logo:
( ( )12 652,17 tempo sVO máx.[ ml kg.min 6,762− − =
( 12 652,17 454VO máx. [ml kg.min 6,762− − =
( 12 198,17VO máx. [ml kg.min 6,762−  =
VO2máx . [ml(kg . min
‑1] = 29,30 
 Saiba mais
O teste de vai e vem é também muito utilizado para a determinação do 
VO2max do avaliado por meio de protocolo submáximo de campo.
Para saber mais sobre esse protocolo, consulte a página 396 da obra a seguir:
GUEDES, D. P.; GUEDES, J. E. R. P. Manual prático para avaliação em 
educação física. Barueri: Manole, 2006.
6.2.2.2 Testes de banco
Protocolo de banco de McArdle (2003)
É constituído de carga única com uma altura de 41 cm para homens e mulheres e tempo de duração de 
três minutos. Esse protocolo é indicado para avaliados em idade universitária. O protocolo propriamente 
dito consiste em subir e descer no banco, mantendo a frequência da passada correspondente ao ritmo 
de 24 e 22 passos por minuto para homens e mulheres, respectivamente. Ao final do terceiro minuto de 
exercício, o avaliado permanece de pé, enquanto a frequência cardíaca (FC) é aferida.
As estimativas de VO2max para homens e mulheres são estabelecidas pelas seguintes equações 
matemáticas:
Homens:
VO2máx. [ml(kg.min)
‑1] = 111,33 – (0,42 x FC)
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MEDIDAS E AVALIAÇÕES
Mulheres:
VO2máx. [ml(kg.min)
‑1] = 65,81 – (0,1847 x FC)
Veja os exemplos:
Homem que obteve 168 bpm de FC ao final do teste:
VO2máx. [ml(kg.min)
‑1] = 111,33‑(0,42 x FC)
VO2máx. [ml(kg.min)
‑1] = 111,33‑(0,42 x 168)
VO2máx. [ml(kg.min)
‑1] = 111,33‑(70,56)
VO2máx. [ml(kg.min)
‑1] = 40,77
Mulher que obteve 180 bpm de FC ao final do teste:
VO2máx. [ml(kg.min)
‑1] = 65,81‑(0,1847 x FC)
VO2máx. [ml(kg.min)
‑1] = 65,81‑(0,1847 x 180)
VO2máx. [ml(kg.min)
‑1] = 65,81‑(33,246)
VO2máx. [ml(kg.min)
‑1] = 32,56
Protocolo de banco de Astrand‑Ryhming (1954)
Para esse protocolo, um estágio único de cinco minutos será utilizado. A altura do banco varia em 
função do gênero, sendo para o masculino a altura de 40 cm e para o feminino a altura de 33 cm. O 
protocolo é indicado, portanto, para indivíduos de ambos os sexos com idades compreendidas entre 15 
e 40 anos. O ritmo de subidas e descidas deverá ser constante e mantido em 30 passadas por minuto.
O objetivo principal desse teste é identificar o nível de aptidão física do avaliado através do VO2max 
com o resultado expresso em l.min‑1 (valor absoluto).
Para a conversão em valor relativo, será necessário mensurar o peso do avaliado.
Imediatamente após o término de teste, a frequência cardíaca (FC) deverá ser mensurada.
Com os valores de FC e o peso do avaliado, será determinado por meio de nomograma específico o 
VO2max do avaliado.
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Unidade II
Figura 112 – Nomograma para a determinação do VO2max do avaliado por meio do protocolo de banco de Astrand‑Ryhming
Como podemos observar por meio do nomograma, esse teste determina o VO2max em l.min
‑1. Assim, 
alguns cálculos ainda deverão ser realizados para converter l.min‑1 para o valor relativo ao peso corporal 
(ml.kg‑1.min‑1).
Inicialmente será necessário converter l.min‑1 em ml.min‑1. Para isso, é necessário multiplicar o valor 
obtido por 1000.
VO2máx. (ml.min
‑1) = VO2máx. (l.min
‑1) x 1000
E então, para converter o valor de ml.min‑1 para o valor relativo ao peso corporal (ml.kg‑1.min‑1), é 
necessário dividir o valor obtido pelo peso corporal.
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MEDIDAS E AVALIAÇÕES
( ( )1212 VO máx. ml.minVO máx.[ ml kg.min peso corporal
−
−
 
  =   
Veja o exemplo:
Considere uma avaliada do sexo feminino, que obteve FC de 144 bpm ao final do teste e pesa 60 kg. 
Ao traçar uma reta no nomograma da FC atingida por mulher e o peso de mulher, obteremos o VO2max 
de 2,7 l.min‑1:
Figura 113 – Exemplo de determinação do VO2max do avaliado por meio de nomograma no protocolo de banco de Astrand‑Ryhming
Para converter l.min‑1 em ml.min‑1, é necessário multiplicar o valor obtido por 1000.
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Unidade II
Logo:
VO2máx. (ml.min
‑1) = VO2máx. (l.min
‑1) x 1000
VO2máx. (ml.min
‑1) = 2,7 x 1000
VO2máx. (ml.min
‑1) = 2700
Após isso, para converter o valor de ml.min‑1 para o valor relativo ao peso corporal (ml.kg‑1.min‑1), é 
necessário dividir o valor obtido pelo peso corporal.
Logo:
( ( )1212 VO máx. ml.minVO máx.[ ml kg.min peso corporal
−
−
 
  =   
( 12 2700VO máx. [ml kg.min 60−   =    
VO2máx . [ml(kg . min
‑1] = 45,00
6.2.2.3 Testes em cicloergômetros
Teste de cicloergômetro de Fox (1973)
Para a realização desse protocolo, é necessário o uso do cicloergômetro. O procedimento consiste 
em pedalar uma carga fixa de 150 w durante estágio único de cinco minutos mantendo a velocidade 
de 60 RPM (rotações por minuto). Esse protocolo é exclusivo para indivíduos do sexo masculino. Após o 
término do teste, deve‑se verificar a FC do avaliado (imediatamente após o quinto minuto de esforço). 
As estimativas de VO2max são realizadas por meio da equação:
VO2máx. (l.min
‑1) = 6,3‑(0,0193 x FC)
Esse teste determina o VO2max em l.min
‑1. Assim, alguns cálculos ainda deverão ser realizados para 
converter l.min‑1 para o valor relativo ao peso corporal (ml.kg‑1.min‑1).
Inicialmente, será necessário converter l.min‑1 em ml.min‑1. Para isso, é necessário multiplicar o valor 
obtido por 1000.
VO2máx. (ml.min
‑1) = VO2máx. (l.min
‑1) x 1000
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MEDIDAS E AVALIAÇÕES
E então, para converter o valor de ml.min‑1 para o valor relativo ao peso corporal (ml.kg‑1.min‑1), é 
necessário dividir o valor obtido pelo peso corporal:
( ( )1212 VO máx. ml.minVO máx.[ ml kg.min peso corporal
−
−
 
  =   
Veja um exemplo:
Considerando um indivíduo que finalizou o teste com 145 bpm de FC e possui 75 kg, teremos o 
seguinte resultado:
VO2máx. (l.min
‑1) = 6,3‑(0,0193 x FC)
VO2máx. (l.min
‑1) = 6,3‑(0,0193 x 145)
VO2máx. (l.min
‑1) = 6,3‑(2,7985)
VO2máx. (l.min
‑1) = 3,50
Para converter l.min‑1 em ml.min‑1, é necessário multiplicar o valor por 1000.
Logo:
VO2máx. (l.min
‑1) = VO2máx. (l.min
‑1) x 1000
VO2máx. (l.min
‑1) = 3,5 x 1000
VO2máx. (l.min
‑1) = 3500
Após isso, para converter o valor de ml.min‑1 para o valor relativo ao peso corporal (ml.kg‑1.min‑1), é 
necessário dividir o valor obtido pelo peso corporal.
Logo:
( ( )1212 VO máx. ml.minVO máx.[ ml kg.min peso corporal
−
−
 
  =   
( 12 3500VO máx. [ml kg.min 75−   =    
VO2máx . [ml(kg . min
‑1] = 46,66
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Unidade II
Protocolo de Astrand‑Ryhming
Entre as técnicas de teste submáximo, utilizando cicloergômetro, esta vem tendo a maior preferência 
dos pesquisadores para área da Educação Física.
É necessário incialmente aferir a FC de repouso. A metodologia empregada nesse protocolo inclui a 
escolha de uma carga de trabalho que varia de acordo com o sexo. Para indivíduos do sexo masculino, 
a carga deve variar entre 100 e 200 watts; para mulheres, entre 75 e 150 watts. A escolha da carga é 
primordial para o sucesso do teste, uma vez que essa carga de trabalho deverá ser capaz de induzir uma 
resposta da frequência cardíaca entre 50% e 85% da máxima predita para a idade. Com a seleção da 
carga, o avaliado deverá pedalar durante seis minutos. Haverá o registro da FC do quinto e do sexto 
minuto, e, se a diferença entre uma e outra for superior a 5 bpm, o teste deve continuar até que a FC 
esteja estabilizada. Caso a FC esteja abaixo de 50% da máxima prevista para a idade, ajusta‑se a carga 
de trabalho em mais 25 ou 50 watts e solicita‑se ao avaliado mais cinco minutos de esforço físico.
Após a aplicação do teste, o VO2max em l.min
‑1 será calculado por meio da seguinte equação:
( )12 2FCmax FCrepousoVO máx. l.min x VO cargaFCesforço FCrepouso−  −=  − 
Em que:
FCmax (bpm): frequência cardíaca máxima prevista para a idade. Pode ser obtida por meio da equação:
FCmax = 220 – idade (anos)
FCrepouso (bpm): frequência cardíaca obtida antes do início do teste
FCesforço (bpm): média da frequência cardíaca obtida no quinto e no sexto minuto de esforço:
( ) FC 5º minuto FC 6º minutoFCesforço bpm 
2
+
=
VO2carga: consumo de oxigênio expresso em l.min
‑1, necessário para pedalar a carga de trabalho 
pela relação:
VO2carga (l.min
‑1) = 0,129 + (0,014 x carga de trabalho em watts)
Caso o avaliado tenha idade superior a 25 anos, o seguinte fator de correção deverá ser aplicado:
Fator de correção para idade = (‑0,009 x idade) + 1,212
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MEDIDAS E AVALIAÇÕES
Após a aplicação do fator de correção, deve‑se multiplicá‑lo pela medida de VO2max em l.min
‑1 
estimada anteriormente.
Esse teste determina o VO2max em l.min
‑1. Assim, alguns cálculos ainda deverão ser realizados para 
converter l.min‑1 para o valor relativo ao peso corporal (ml.kg‑1.min‑1).
Inicialmente, será necessário converter l.min‑1 em ml.min‑1. Para isso, é necessário multiplicar o valor 
obtido por 1000.
VO2máx. (ml.min
‑1) = VO2máx. (l.min
‑1) x 1000
E então, para converter o valor de ml.min‑1 para o valor relativo ao peso corporal (ml.kg‑1.min‑1), é 
necessário dividir o valor obtido pelo peso corporal:
( ( )1212 VO máx. ml.minVO máx.[ ml kg.min peso corporal
−
−
 
  =   
Veja um exemplo:
Homem
24 anos
Peso: 70 kg
FCmáxima: 196 bpm
FCrepouso: 70 bpm
FCesforço: 158 no quinto minuto e 162 no sexto minuto
Carga do teste: 150 watts
VO2carga (l.min
‑1) =
Logo:
VO2carga (l.min
‑1) = 0,129 + (0,014 x carga de trabalho em watts)
VO2carga (l.min
‑1) = 0,129 + (0,014 x 150)
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Unidade II
VO2carga (l.min
‑1) = 0,129 + (2,1)
VO2carga (l.min
‑1) = 2,229
Logo:
( ) FC 5º minuto FC 6º minutoFCesforço bpm 
2
+
=
( ) 158 162FCesforço bpm 
2
+=
FC esforço(bpm) = 160
Assim:
FCmáxima 220 – idade=
FCmáxima 196=
Então:
( )12 2FCmax FCrepousoVO máx. l.min x VO cargaFCesforço FCrepouso−  −=  − 
( )12 196 70VO máx. l.min x 2,229160 70− − =   −
( )12 126VO máx. l.min x 2,22990−  =   
VO2máx . (I . min
‑1] = (1,4) x 2,229
VO2máx . (I . min
‑1] = 3,12
Para converter l.min‑1 em ml.min‑1, é necessário multiplicar o valor por 1000.
Logo:
VO2máx. (ml.min
‑1) = VO2máx. (l.min
‑1) x 1000
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MEDIDAS E AVALIAÇÕES
VO2máx. (ml.min
‑1) = 3,12 x 1000
VO2máx. (ml.min
‑1) = 3120
Após isso, para converter o valor de ml.min‑1 para o valor relativo ao peso corporal (ml.kg‑1.min‑1), é 
necessário dividir o valor obtido pelo peso corporal.
Logo:
( ( )1212 VO máx. ml.minVO máx.[ ml kg.min peso corporal
−
−
 
  =   
( 12 3120VO máx. [ml kg.min 70−   =    
VO2máx . [ml(kg . min
‑1] = 44,57
6.2.2.4 Testes em esteira rolante
Modelo de estágio único de Ebbeling et al. (1991)
Teste submáximo para avaliar a capacidade aeróbia de adultos saudáveis entre 20 e 59 anos em 
modelo de estágio único. Para a realização desse teste, será utilizado estágio único de quatro minutos. 
Durante a realização desse teste, será necessário anotar a velocidade máxima atingida durante o teste 
(km/h), a FC máxima atingida e a idade do avaliado.
A velocidade de trabalho varia entre 3,2 e 7,8 km/h, dependendo do nível de condicionamento físico 
do avaliado, com inclinação de 5%. Haverá aquecimento prévio de quatro minutos com inclinação de 0%
Após a realização do teste, deve‑se utilizar a seguinte equação:
VO2máx. [ml(kg.min)
‑1)]
= 15,1
+ [21,8 x (Vkph/1,61)] – (0,327 x FC) – [0,263 x (Vkph/1,61) x I]
+ (0,0054 x FC x I) + (5,98 x G)
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Unidade II
Onde:
VKph: velocidade da esteira em quilômetros por hora
FC: frequência cardíaca máxima atingida em batimentos por minuto
I: idade em anos
G (gênero): 0 para feminino e 1 para masculino
Veja um exemplo:
Homem
30 anos
FC: 140 bpm
Velocidade: 5,0 km/h
Logo:
VO2máx. [ml(kg.min)
‑1)]
= 15,1
+ [21,8 x (Vkph/1,61)] – (0,327 x FC) – [0,263 x (Vkph/1,61) x I]
+ (0,0054 x FC x I) + (5,98 x G)
VO2máx. [ml(kg.min)
‑1)]
= 15,1
+ [21,8 x (5,0/1,61)] – (0,327 x 140) – [0,263 x (5,0/1,61) x 30]
+ (0,0054 x 140 x 30) + (5,98 x 1)
VO2máx. [ml(kg.min)
‑1)]
= 15,1
+ [21,8 x (3,10)] – (45,78) – [0,263 x (3,10) x 30]
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MEDIDAS E AVALIAÇÕES
+ (0,0054 x 140 x 30) + (5,98 x 1)
VO2máx. [ml(kg.min)
‑1)]
= 15,1 + [67,58] x (45,78) – [24,459] + (22,68) + (5,98)
VO2máx. [ml(kg.min)
‑1)] = 41,101
Modelo de múltiplos estágios de Naughton, Balke e Nagle (1964)
Esse teste é exclusivo para homens adultos, sedentários, cardíacos ou de alto risco. O teste se inicia 
após aquecimento prévio de dois minutos. O tempo de cada estágio é de dois minutos; o primeiro se 
inicia com velocidade de 1,6 km/h e inclinação de 0% e no segundo estágio a velocidade é aumentada 
para 3,2 km/h e a inclinação permanece em 0%. Nos estágios subsequentes, a velocidade permanece 
constante em 3,2 km/h e a inclinação é aumentada em 3,5% a cada dois minutos.
É necessário anotar o tempo total de duração do teste.
Após a realização do teste, o VO2max será calculado por meio da equação proposta por Foster 
et al. (1984):
VO2máx. [ml(kg.min)
‑1)] = 3,6 + (1,61 x tlim)
 Observação
Tlim é o tempo de duração total do teste em minutos.
Veja o exemplo a seguir:
Homem
30 anos
Tempo limite: 12,46 minutos
VO2máx. [ml(kg.min)
‑1)] = 3,6 + (1,61 x tlim)
VO2máx. [ml(kg.min)
‑1)] = 3,6 + (1,61 x 12,46)
VO2máx. [ml(kg.min)
‑1)] = 3,6 + (20,060)
VO2máx. [ml(kg.min)
‑1)] = 3,6 + (23,66)
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Unidade II
Protocolo de Bruce
É um dos protocolos que tem maior aceitação por cardiologistas. O objetivo do teste é elevar a 
FC até 50% a 85% da FC máxima prevista para a idade. Para isso, o avaliado irá realizar um protocolo 
constante, com aumentos de intensidade e inclinação a cada três minutos. O protocolo se inicia com 
um aquecimento de três minutos, com caminhada na velocidade de 3 a 4 km/h sem inclinação. Após o 
aquecimento, se inicia o primeiro estágio, com velocidade de 2,7 km/h e inclinação de 10%, e, a cada 
estágio, haverá aumento de 1,4 km/h na velocidade e 2% de aumento na inclinação até que a FC alcance 
os valores submáximos preconizados.
22
20
18
16
14
12
10
0 3 6 9 12 15 18 21
2,7 KM/h
4,0 KM/h
5,5 KM/h
Tempo (min)
In
cl
in
aç
ão
 (%
)
6,7 KM/h
8,0 KM/h
8,8 KM/h
9,6 KM/h
Figura 114 – Exemplo de aplicação do teste de Bruce
O VO2max será calculado pelas seguintes equações:
Homem cardiopata:
VO2máx. [ml(kg.min)
‑1)] = (2,327 x tempo) + 9,48
Homem ativo:
VO2máx. [ml(kg.min)
‑1)] = (3,778 x tempo) + 0,19
Homem sedentário:
VO2máx. [ml(kg.min)
‑1)] = (3,288 x tempo) + 4,07
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MEDIDAS E AVALIAÇÕES
Mulher:
VO2máx. [ml(kg.min)
‑1)] = (3,36 x tempo) + 1,06
Veja um exemplo, considerando um indivíduo do sexo masculino ativo:
Tempo de teste: 15 minutos
Logo:
VO2máx. [ml(kg.min)
‑1)] = (3,778 x 15) + 0,19
VO2máx. [ml(kg.min)
‑1)] = (56,67) + 0,19
VO2máx. [ml(kg.min)
‑1)] = 56,86
6.2.3 Testes de cargas máximas
Os testes máximos são aqueles em que as cargas de trabalho impostas ao avaliado atingem pelo 
menos 90% da FCmax, e, de acordo com o American College of Sports Medicine (2007), são protocolos 
extremamente úteis para a determinação de doença arterial coronariana em indivíduos assintomáticos 
quando utilizados na avaliação direta, com analisador de gases. São testes que necessitam de ergômetros 
específicos e profissionais bem treinados para sua execução, porque, em sua maioria, os testes 
apresentados na literatura são diretos. Os protocolos máximos são mais indicados para indivíduos com 
um bom nível de condicionamento físico, uma vez que eles devem continuar até a exaustão voluntária 
do indivíduo.
Assim como os testes submáximos, os testes máximos apresentam vantagens e desvantagens, 
conforme Charro et al. (2010):
• São mais úteis para diagnosticar doença arterial coronariana em indivíduos assintomáticos.
• Analisam diretamente os gases (são mais dispendiosos e mais demorados e necessitam de 
equipes treinadas).
• São utilizados mais em pesquisas e ambientes clínicos.
• Exigem que os participantes se exercitem até atingirem a exaustão voluntária.
Para garantir maior segurança ao participante, anteriormente ao teste de esforço, seja ele máximo 
ou submáximo, o avaliado deve ler e assinar um termo de consentimento explicativo sobre as condições 
do teste, juntamente com os riscos e benefícios, e é recomendado também que o avaliado responda ao 
questionário Physical Activity Readiness Questionnaire (PAR‑Q)
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Unidade II
Figura 115 – Questionário Physical Activity Readiness Questionnaire (PAR‑Q)
Além disso, os seguintes critérios, preconizados pelo American College of Sports Medicine (2000), 
deverão ser considerados como contraindicações a realização.
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