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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO PARANÁ CAMPOS MARINGÁ LIVIA EDUARDA FERREIRA FORSELLI TRABALHO DISCENTE EFETIVO 1 Direito Constitucional Maringá 2018 O prefeito do Município de Água Mineral envia projeto de lei ao Poder Legislativo municipal, que fixa o valor do subsídio do chefe do Poder Executivo em idêntico valor ao subsídio mensal dos ministros do Supremo Tribunal Federal. Tal projeto é aprovado pela Câmara de Vereadores e sancionado pelo Chefe do Poder Executivo. No dia seguinte ao da publicação da referida norma municipal, o vereador José, do município de Água Mineral, ajuizou Ação Direta de Inconstitucionalidade, perante o Supremo Tribunal Federal, a fim de que fosse tal lei declarada inconstitucional. Diante do exposto, responda aos itens a seguir. Há vício de inconstitucionalidade na norma do Poder Executivo municipal? Justifique e fundamente sua resposta. Resposta: Sim, há vicio de inconstitucionalidade na norma do Poder Executivo Municipal, visto que deveria ter sido iniciada pela câmera municipal, como apresentado no art. 29, V, CF. Ademais, a proposta ofende a separação de poderes, previsto no art. 2, CF. A medida judicial adotada pelo Vereador José está correta? Justifique e fundamente sua resposta. Resposta: Não, pois a norma municipal não pode ser objeto de ação direta de inconstitucionalidade, conforme é previsto no art. 102, I, a, CF.
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