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FISIOLOGIA DIGESTÓRIA DAS AVES Alexssandra Redu; Andria Sedrez; Camila Prietsch; Gabriella Medeiros; Lizandra Dias. UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS FACULDADE DE AGRONOMIA ELISEU MACIEL DEPARTAMENTO DE ZOOTECNIA CURSO DE GRADUAÇÃO EM ZOOTECNIA DISCIPLINA DE INTRODUÇÃO A FISIOLOGIA APLICADA À ZOOTECNIA Capão do Leão, 28 de fevereiro de 2018. 1 Aves, uma breve introdução 2 CANAL ALIMENTAR: Bico Cavidade Oral Orofaringe Língua Glote Coana Fenda Infundibular Esôfago Papo Estômago Glandular Mecânico Intestino Delgado Duodeno Jejuno - Íleo. Intestino Grosso Cecos Reto Cloaca Coprodeo Urodeo Proctodeu ÓRGÃOS ANEXOS: Glândulas Salivares Fígado Pâncreas Baço Sistema Digestório 3 4 5 6 Bico 7 8 Função de cada compartimento do trato gastrointestinal 8 Utilizado para a quebra de alimentos; Sensível em alguns animais, ajudam na localização; Bico 9 Leva o bolo alimentar até o papo Movimentos peristálticos Esôfago 10 Armaneza temporariamente o alimento Permite a regurgitação Ocorre fermentação e embebição Papo 11 Alimento é misturado com enzimas; Exerce função de armazenamento nas aves que não possuem papo; Pró-ventrículo (Estômago Químico) 12 Trituram alimentos, pequenas pedras e areia; Moela (Estômago Mecânico) 13 Resposável pela absorção de nutrientes; Água; Excreção de resíduos; Intestino 14 Vascular; Secretora; Metabólica; Fígado 15 Parte Exócrina: células alfa, beta e delta Parte Endócrina: libera enzimas Pâncreas 16 Onde se abre o canal intestinal, aparelho urinário e oviductos; Coprodeo; Urodeo; Proctodeo; Cloaca 17 Preensão, deglutição e motilidade gastroinstestinal 18 19 Mecanismos de digestão nos diferentes compartimentos 20 Enzimas Lubrificação Cavidade Oral 21 Química Acido Enzimas Proventrículo 22 Físico Suporta ácidos Contração muscular Moela 23 Fígado Bile Pâncreas Sais Enzimas Órgãos Anexos 24 Delgado Duodeno – Não ocorre nenhum tipo de digestão Jejuno – Células Caliciformes, Enterócitos e Células Enteroendócrinas. Íleo – Flora Intestinal, Imunoglobulina. Intestino Grosso Cecos - Fermentação Reto Colón Intestino 25 Não há digestão Enzima Substrato Peptidase Peptídeos Lipase Lipídios Maltase Maltose Isomaltase Isomaltose Sacarase Sacarose Enzimas intestinais e seus respectivos substratos 26 Composição química celular nos organismos e suas funcionalidades 27 Composição química elementar média das células 28 PrincipaisSubstâncias Água 65% Proteínas 15% Gorduras 8% Carboidratos 6% Sais Minerais 5% Outroscompostos 1% Total 100% Locais de Absorção 29 Proteínas 30 As proteínas são nutrientes fundamentais relacionados a formação de tecidos estruturais. Todas as proteínas são formadas por aminoácidos ligados entre si através de ligações peptídicas. Após a quebra das proteínas em aminoácidos, estes são absorvidos, principalmente na região do íleo. Quando uma ave permanece em restrição alimentar, e posteriormente fazemos a realimentação, a capacidade de absorção dos aminoácidos é elevada. Carboidratos 31 Existem várias fontes de amido com características diferentes de digestibilidade. A capacidade digestiva tem início no embrião. Os principais mecanismos absorção ocorrem no intestino delgado, sob ação da amilase pancreática. A absorção dos carboidratos ocorre na forma simplificada. Quanto a velocidade de absorção, esta é maior para galactose, que a glicose para a frutose, que a manose para a pentose, sendo esta última a digerida com a menor velocidade. O ceco tem função de fermentação dos carboidratos não digeridos no intestino delgado Os lipídios necessários para as aves são encontrados na dieta como ácidos graxos essenciais. A ação das enzimas do pró-ventrículo e trituração da moela, quebram os lipídios em pequenas partículas, além de quebrar as ligações com as proteínas. Na ave jovem a absorção de gorduras é limitada. Lipídios 32 As vitaminas lipossolúveis (A,D, E e K) são absorvidas juntas com os lipídios da dieta. As vitaminas hidrossolúveis (complexo B, biotina, etc.) são absorvidos de formas distintas. Vitaminas 33 Cálcio é absorvido em todo o intestino delgado, principalmente duodeno e jejuno. O fósforo pode ser absorvido no intestino delgado. O cloro é absorvido no íleo. O potássio no intestino delgado e grosso. O sódio entra por difusão. Minerais 34 Cecos Reto Água 35 Relação da temperatura ambiente com a ingestão de alimentos e água. 36 A alimentação se baseia em alguns fundamentos: necessidades/recomendações e consumo. As necessidades podem variar; Mantença e/ou crescimento. Base da Alimentação 37 Os fatores que interferem no consumo alimentar das aves podem estar relacionadas ao alimento ou ao meio ambiente. Consumo de Alimentos 38 38 O consumo de alimentos pelas aves é em grande parte regulado pelas necessidades energéticas. concentração de energia na ração = de ingestão de ração Influência pelo teor de proteínas e caso de carência protéica. Influência do Alimento 39 A temperatura ideal para criação de frangos de corte a partir da quarta semana de vida é 21°C. Com frequência a queda da ingestão de energia é grande em altas temperaturas. Consequências: Temperatura = balanço energético Déficit alimentar = do desempenho Influência da Temperatura Ambiente 40 A água é um nutriente indispensável em qualquer fase da criação, por isso é fundamental fornecer água abundante, limpa e fresca. A água tem papel fundamental nos mecanismos refrigeradores envolvidos na termorregulação das aves. Influência da Água e Termorregulação 41 A quantidade de água ingerida aumenta de acordo com a elevação da temperatura ambiente. Quando: Temperatura da água > temperatura corporal consumo de ração e consumo de água Influência da Água e Termorregulação 37 Apresentação física das rações e relação com ingestão de água e alimentos. 43 43 Exitem 3 tipos: Ração farelada Ração paletizada Ração triturada Forma física das rações 44 A quantidade de pellet é importante para garantir o ganhos da peletização. A baixa quantidade de pellet resulta na ocorrência de fino, causando efeito negativo no consumo de ração. Efeito da qualidade do pellet sobre o desempenho de frangos de corte 45 Pellet Melhora o ganho de peso e a conversão alimentar das aves. Ração peletizada-triturada possui desempenho superior ao da ração peletizada. 46 Peletização Funções da agua: Promove o movimento de nutrientes Responsável pela forma do corpo dos animais Participa praticamente de todas as reações químicas 47 Importância da água na produção de frangos de corte. Fonte de agua: Agua de beber Agua metabólica Agua nos alimentos Perda de agua Respiração Transpiração Excreção pelas fezes e urina 48 Importância da água na produção de frangos de corte. Idade (semanas) Consumo (ml/frango/sem) 1 225 2 480 3 725 4 1000 5 1250 6 1500 7 1750 8 2000 49 Fatores que interferem no consumo de agua Idade Consumo de água por frangos de corte. Sexo 1 sem 2 sem 3 sem 4 sem 5 sem 6 sem 7 sem Macho 51 115 189 270 321 316 290 Fêmea 43 100 169 214 240 240 233 50 Fatores que interferem no consumo de agua Sexo Efeito do sexo no consumode água. Entretanto, também é importante considerar que a diferença de consumo está relacionada com a diferença de peso dos frangos com a mesma idade e também com a composição tecidual de cada um deles com a mesma idade. Deve ser lembrado que quanto maior a deposição de tecido adiposo menor é a deposição de água na carcaça. Genética Temperatura do ambiente Temperatura da agua Composição nutricional dos alimentos Forma física da dieta Tipo de regulagem do bebedouro 51 Fatores que interferem no consumo de agua Temperatura frio + comida= manter a temperatura corporal Ventilação Qualidade da ração Qualidade da agua Refugos Doenças e medicações Boas praticas de manejo 52 Fatores que afetam a alimentação Tempo de consumo Luz Comportamento 53 Fatores que podem ajudar a melhorar Conclusão: O conhecimento dos mecanismos fisiológicos é de fundamental importância para o bom desempenho do frango, pois através da aplicação de procedimentos corretos, o fator de produção poderá ser melhorado. MANEJO NUTRIÇÃO SANIDADE CONHECIMENTO 54 Alexssandra Redu; Andria Sedrez; Camila Prietsch; Gabriella Medeiros; Lizandra Dias. FIM. 55 Livro: ALIMENTAÇÃO DAS AVES, autor Tadeu Cotta, Aprenda Fácil Editora, 2003 Monografia: BARBOSA,T.M. et al. A importância da água na avicultura. PUBVET, Londrina, V.8, N.9, ed. 268, Art. 1785, Outubro, 2014. Imagens: Google imagens http://www.cnpsa.embrapa.br/sgc/sgc_publicacoes/anais0304_bsa_penz2.pdf Livro Fisiologia aviária aplicada a frangos de corte https://evz.ufg.br/up/66/o/AVICULTURA.pdf http://www.nutritime.com.br/arquivos_internos/artigos/ARTIGO228.pdf BENEZ, ESTELA MARIS. Aves – Criação – Clínica – Teoria – Prática Robe Editorial – 3.a Edição 2001. Bibliografias 56
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