casos para discussão determinantes - resumo

Prévia do material em texto

CASOS PARA DISCUSSÃO DA AULA - DETERMINANTES SOCIAIS EM SAÚDE
CASO 1
MARIA Luiza, 28 anos, do lar, gestante do oitavo filho, hipertensa apresentando certa demência. Reside em domicilio em área de invasão com 03 cômodos, que divide este espaço com mais 02 irmãs que não trabalham, 01 sobrinho recém-nascido e sua mãe viúva, domestica com carteira assinada, que sustenta a família com salario e uma pensão.
Mantem relação com o dono da boca, que mora em outro local que é o pai do bebê. Durante a consulta do pré-natal, expressou uma vontade de não ter mais filhos, como disse para o Médico: “ Quero fechar a fábrica... estou com medo de morrer com está tal de pressão alta”
CASO 2
D. Josefa, 64 anos, viúva, cadastrada na Unidade Básica de Saúde (UBS) Vila UNINOVE, paciente da Equipe de Saúde da Família (ESF) 5. Em uma reunião de equipe a Agente Comunitária de Saúde (ACS) Marta, responsável pela microárea da qual a D. Josefa faz parte, comentou da dificuldade de trabalhar com a paciente por ser acumuladora.
“... A D. Josefa tem uma filha Sandra que trabalha fora o dia inteiro e no final de semana vai para a casa do namorado, nem liga para os problemas da mãe, que é hipertensa, diabética, não comparece nem nas consultas e nem nos grupos. É acumuladora, a quantidade de lixo que ela tem em sua casa não permite nem a minha entrada lá. O pior é que além de lixo agora ela está recolhendo todos os animais abandonados na rua, principalmente próximo a área de invasão que fica na rua abaixo de sua casa e para piorar começou a alimentar as pombas e os ninhos aumentaram no bairro.”
Na situação acima, cite os determinantes sociais de saúde (DSS) que foram descritos no caso e discuta com os seus colegas como a ESF deveria interferir para melhorar a qualidade de vida da D. Josefa.
CASO 3
Uma adolescente grávida de nove meses faleceu após percorrer vários hospitais à procura de atendimento adequado.
A parturiente começou a sentir-se mal na madrugada de um domingo e dirigiu-se a um hospital maternidade próximo de sua residência, na região do Grajaú. Por não haver anestesista na unidade, a adolescente foi transferida para um hospital municipal, já apresentando fortes dores e falta de ar. Segundo relato de parentes, funcionários do hospital levaram-na para uma sala, onde ela deveria permanecer aguardando o momento próximo ao parto. Após longa espera, os parentes, preocupados, decidiram levá-la a outro hospital maternidade na cidade, no qual a jovem não conseguiu ser atendida. De lá, foi levada a um hospital geral, onde foi admitida às 16h. Na madrugada foi encaminhada para a sala de parto e os médicos identificaram a necessidade de fazer uma cesariana de emergência. Constatou-se que o bebê já estava morto. A mãe não resistiu a cirurgia e evoluiu à óbito em seguida. 
CASO 4 
Luiza, 20 anos leva a sua filha de 1 ano e 3 meses para a Consulta Medica. Durante a anamnese, o Medico avalia que a região vaginal da criança encontra–se bem machucada e com uma secreção esbranquiçada. Durante a consulta faz varias perguntas a mãe da criança, que começa a ficar assustada e relata que a criança tem mudado de comportamento aproximadamente há 2 meses, chorando muito no final da tarde e não dorme a noite. Luiza relata que trabalha como diarista o período da manhã e que paga a vizinha para ficar com o bebê durante este período. A Vizinha mora do lado de sua casa com três filhos adolescentes que não estudam e nem trabalham, ficando o dia inteiro em casa ajudando a mãe a cuidar da criança.