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trabalho de demografia - Taxa de fecundidade de Angola

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Prévia do material em texto

Universidade Agostinho Neto 
Faculdade De Economia 
Departamento De Ciências Sociais 
Polo II- Kikuxi 
 
 
 
Trabalho de Demografia 
Taxa de fecundidade em Angola 
 
 
 
Turma: H/ manhã 
Ano: 2ª 
 
 
 Docente 
 NLandu Mila 
 
 
Luanda, 11/2017 
 
Universidade Agostinho Neto 
Faculdade de Economia 
Polo II- Kikuxi 
 
 
 
Trabalho de Demografia 
Taxa de fecundidade em Angola 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Luanda, 11/2017
Nº de matrícula Nome dos integrantes 
109208 Angelina Mendes Epalanga 
109250 Belarmino Tonho Manuel Bandeira 
109312 Danilo Aires dos Santos Silva 
109781 Samuela Linda 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Á todos estimados colegas 
Da sala H da Faculdade de Economia 
Da Universidade Agostinho Neto 
Pelo companheirismo e a todos professores 
Pela dedicação no processo de ensino 
 
 
 
AGRADECIMENTO 
 
Primordialmente agradecemos a Deus pela dádiva de vida e pela 
capacidade que nos forneceu para a realização deste trabalho. Sem retrair 
o Professor pela disponibilidade em transmitir-nos os seus conhecimentos 
de uma maneira coesa e sistemática, pelo tema proposto que é de valor 
imensurável na academia e no universo económico. 
Finalizando, agradecemos também a todos quantos nos ajudaram directa ou 
indirectamente na elaboração deste trabalho.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Página | 5 
 
Índice 
Dedicatória 
Agradecimento 
Introdução, 6 
CAPITULO I: Taxa De Fecundidade, 7 
 I.1. Fecundidade Actual, 7 
 I.2. Filhos nascidos vivos e sobrevividos, 8 
 I.3. Intervalo entre nascimento, 9 
 I.4. Insusceptibilidade À Gravidez, 9 
 1.5. Idade no primeiro parto, 10 
 I.6. Gravidez e maternidade na adolescência, 11 
CAPITULO II: Preferências De Fecundidade, 12 
 II.1. Desejo de ter outro filho e limitar número de filhos, 12 
 II.2. Tamanho da família ideal, 12 
 II.3. Planeamento dos nascimentos, 13 
 II.4. Taxa de fecundidade desejada, 14 
Conclusão, 15 
Bibliografia, 16 
 
 
 
Página | 6 
 
Introdução 
O nosso trabalho tem como tema principal “A Taxa De Fecundidade Em Angola”. Ele 
está dividido em dois capítulos que encontram-se subdivididos em subcapítulos. 
No primeiro capítulo falaremos sobre a Fecundidade, onde descreveremos o actual nível 
de fecundidade no nosso país e alguns dos seus determinantes principais. Apresentaremos 
informações sobre a taxa global de fecundidade, intervalos entre nascimentos, gravidez e 
maternidade na adolescência. 
No segundo capítulo falaremos sobre a Preferência De Fecundidade onde poderemos 
apresentar informações sobre preferência de fecundidade, tamanho da família ideal, planificação 
de fecundidade e taxa de fecundidade desejada. 
 
Será que o nível académico influencia na taxa de fecundidade de um país? 
 
Sim, o nível académico influencia muito na taxa de fecundidade de um determinado 
país! 
 
Objectivo geral: Dar a conhecer o estado actual da taxa de fecundidade do pais. 
Objectivo específico: Apresentar as principais determinantes da taxa de fecundidade; 
Obejctivo especifico : Mostrar as diferentes taxas de fecundidade segundo o quintil 
socioeconomico. 
 
 Materias usados: 
Máquina fotográfica 
Pc portátil 
Pendriv 
 
Tipos de pesquisas 
Pesquisas feita por entrevista e pela internet. 
 
 
 
 
 
 
 
Página | 7 
 
Capitulo I: Taxa De Fecundidade 
 
Fecundidade é a Qualidade daquele ou daquilo que é fecundo, que se reproduz. 
Separação das Silabas: fe-cun-di-da-de 
Etimologia: Lat. Fecunditas 
 A taxa de fecundidade é uma estimativa da quantidade de filhos que uma mulher teria ao 
longo de sua vida reprodutiva. É geralmente expressa como o número de nascimentos por 1.000 
mulheres em idade fértil. Em Angola, segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE), a idade 
fértil da mulher está na faixa dos 15 a 49 anos. 
 Os governos acompanham as taxas de fecundidade para analisar se a sua população vai 
crescer, encolher ou ficar do mesmo tamanho. Esses dados são importantes para guiar políticas 
públicas, ações governamentais e até para antecipar um mercado consumidor. Por meio da taxa 
de fecundidade, é possível avaliar a quantidade de alimento que deve ser produzida, que tipo de 
transporte público será mais útil e que ações devem ser tomadas nas áreas de saúde, previdência 
e educação. 
 
I.1. Fecundidade Actual 
A taxa global de fecundidade (TGF): As taxa especificas e as taxas global de fecundidade 
foram calculadas apartir do hitorial de nascimentos. O somatorio da taxa especifica de 
fecundidade, é conhecida como a taxa global de fecundidade, é uma medida que resume o nivel 
o fecundidade no país. Equivale ao número médio de filhos nascidos por mulher ao fim da sua 
vida reprodutiva, se for considerada conforme as taxas de fecundidade por idade num periodo do 
inquerito. As taxas de fecundidade especificas por idade forarm calculadas para os três anos 
anteriores ao inquerito e baseam-se em historial de nascimentos pormenorizados, fornecidos pelas 
mulheres. Numa amostra de mulher dos 15 aos 49 anos. 
Os dados recolhidos sobre a fecundidade no IIMS (Inquerito dos indicadores multiplos 
de saúde) 2015-2016 permitem medir os niveis e as tendencias da fecundidade e destacar os 
diferenciares entre alguns grupos sociodemograficos. É importante salientar o papele que a 
fecundidade desempenha no crescimento da população e na transição demografica de um país. 
A taxa global de fecundidade em angola é de 6,2 por mulher, sendo mais elevada nas 
áreas rurais (8,2) do que nas áreas urbanas (5,3), ou seja, em média as mulheres nas áreas rurais 
têm mais 3 filhos do que as mulheres nas áreas urbanas( quadro .1) 
Padrões segundo as caracteristicas seleccionadas: 
 As taxas de fecundidade por 
grupos quinquenais de idade 
mostram que a fecundidade nas 
áreas rurais tendem a ser mais 
elevadas do que nas áreas 
urbanas para todas faxas 
etarias. (grafico 1.1) 
 
132
224 243 210
164 81
15
163
261 277 245 186
90 21
295
485 520 455
350
171
36
0
200
400
600
15-19 20-24 25-29 30-34 35-39 40-44 45-49
Grafico: 1.1 taxa especifica de fecundidade 
por faza etaria e área de residencia
Urbano Rural Tolal
 
Página | 8 
 
 As taxas global da fecundidade varia de 4,5 filhos em luanda e 8,6 no bié. 
 
 A taxa de fecundidade diminue a medida que o nivel de fecundidade aumenta( De 7 à 8 
filhos entre as sem escolaridade para 4 à 5 filhos entre as mulheres com nivel de 
escolaridade secundaria ou superior). O mesmo comportamento se verifica em relação 
ao quintil socioeconomico. 
 
 Em média as mulheres do primeiro uintil socioeconomico têm mais do dobro de filhos 
do que as mulheres do 5ª quintil( 8,5 contra 4 filhos). 
 
 segundo o quintil socio economico, a média total de filhos por mulher é de 6,6. 
 
 
 
I.2. Filhos Nascidos Vivos E Sobrevividos 
 
O IIMS 2015- 2016 recolheu igualmente dados sobre o número nascidos vivos e onúmero 
de filhos sobreviventes entre as mulheres de 15-49 anos. A média nacional de filhos vivos é de 2,9 
entre todas as mulheres e 4 entre mulheres casadas ou em união de factos. Por outro lado a média de 
filhos sobreviventes é de 2,5 entre todas as mulheres e 3,5 entre as mulheres actualmente casadas ou 
em união de facto. 
 
 
 
 
 
0
1
2
3
4
5
6
7
8
9
Primeiro
quintil
Segundo
quintil
terceiro
quintil
quarto
quintil
Quinto
quintil
Média
9
8
7
5
4
6
Gráfico 1.1.1 Taxa global de fecundidade por quintil 
socioeconomico 
Mais pobres pobres Classe média Rico Muito rico Média
 
Página | 9 
 
I.3. Intervalo Entre Nascimento 
 
O intervalo mediano entre o nascimento é o número de meses desde o nascimento anterior 
apôs o qual nasce a metade as crianças. 
As informações sobre o intevalo de nascimentos são importantes pelo efeito que tem sobre 
os riscos de saúde das 
crianças e das mães. 
Um intervalo entre 
inferior a dois anos 
pode influenciar a 
saúde da mãe e a 
saúde de criança. Em 
angola um intervalo 
mediano entre 
nascimento é de 30,8 
meses. 25% de todos 
os nascimentos 
ocorrem 24 meses 
após o nascimento 
anterior. 
 
Padrõres segundo caracteristicas seleccionadas 
 O intevalo mediano entre nasciomentos aumenta acentuadamente com a idade, de 24,9 
meses entre as mães de 15-19 anos para 36,1 meses entre as de 40-49 anos. 
 
 O intervalo mediano entre o nascimento é de 4,1 meses mais longo nas areas urbanas do 
que nas areas rurais ( 32,8 meses contra 28,7 meses ). 
 O intervalo mediano entre o nascimentos é maior quando o irmão anterior está vivo( 31.2 
meses), do que quando o irmão anterior morreu( 24,9 meses). 
 
 O intervalo mediano entre o nascimentos varia entre as províncias, sendo de 37,3 meses 
em Cabinda e 28,5 meses em Lunda-Sul. 
 
 O intervalo mediano entre o nascimento é de 11.5 meses maior nas mulheres do 5º quintil-
socioeconómico do que nas mulheres do primeiro quintil socioeconómico( 39,9 e 28.4 
meses respetivamente) . 
 
I.4. Insusceptibilidade À Gravidez 
 
A maioria das mulheres não é susceptivel a gravidez nos 1ºs dois meses após o parto. A 
continuação da amenorreia pós parto e a abstinência de relações sexuais que pode alargar o 
periódo de proteção contra a gravidez. 
Em Angola, a duração mediano da menorreia pós-parto é de 11,7 meses e as mulheres 
abstêm-se de relações sexuais numa mediana de 3,6 meses após-parto. As mulheres Angolanas 
10%
15%
37%
19%
8%
11%
Gráfico I.2. Intervalo entre nascidos
Distribuição Percentual De Nascimentos Não Primogénitos Nos 5 
Anos Anteriores Ao Inquerito, Por Número De Meses Desde O 
Nascimento Anterior
 7-17
18-23
24-35
38-47
48-59
60+
 
Página | 10 
 
não são susceptiveis a gravidez pós-parto( quer devido a menorreia, quer por abstinência sexual 
após-parto) numa mediana de 13,3 meses. 
Padrões segundo as caracteristicas selecionadas: 
 As mulheres nas áreas rurais permanecem com a Amenorreia após-parto por um periódo 
mais longo, do que as mulheres nas áreas urbanas( duranção duma mediana de 13,8 e 10 
meses respectivamente). Também as mulheres das áreas rurais têm uma duração mediana 
de insusceptibilidade mais longa do que as mulheres nas urbanas( 14,8 e 11,9 meses 
respectivamente). 
Aroz xc 
 A duração mediana de insusceptibilidade pós-parto varia entre 10,1 meses nas mulheres 
do Kuanza-Norte à 22,9 meses nas mulheres de Moxico. 
 
 A duração mediana da Amenorreia diminui em 5,8 meses entre as mulheres sem qualquer 
nível de escolaridade em comparação com as mulheres de nível secundário ou superior. 
O mesmo acontece com a Insusceptibilidade, sendo a diferença de 6,5 meses. 
 
 A duração mediana da Amenorreia tem uma relação inversa com o quintil 
socioeconómico da mulher, ou seja, entre as mulheres do 1º quintil, a duração mediana é 
de 14, 3 meses e entre as mulheres do 5º quintil, a duração mediana é de 7,7 meses. O 
mesmo se verifica em relação ao nível de escolaridade da mulher. 
 
1.5. Idade No Primeiro Parto 
 
Em Angola, entre mulheres de 25-29 anos, a idade mediaana no primeiro parto é de 19,5 
anos. Uma em cada 3 (33%) destas mulheres teve o primeiro parto dos 18 anos e mais da 
metade(55%) teve o primeiro parto antes dos 20 anos. 
Padrões segundo características seleccionadas
 
 As mulheres com nível de 
escolaridade secundaria 
tendem a ter o primeiro 
parto mais tarde ( idade 
media 20,5 anos) do que as 
mulheres sem escolaridade 
(idade mediana 19,4 anos) 
ou com nível de 
escolaridade prímario 
(Idademediana 18,9 anos) . 
 
 A idade mediana no parto varia de 18,5 anos no Bié a 21,3 anos no moxico; 
 
 A idade mediana no primeiro parto varia ligeiramente com o quintil socioeconomico, 
sendo maior nos extremos: 19,7 anos no primeiro quintil e 20,5 no quinto quintil 
socioeconomico. 
19 19
21
20
Nenhum primario secundario/superior Média
Gráfico 1.3. Idade média do primeiro parto segundo O nível de 
escolaridade
Idade mediana no primeiro parto entre as mulheres de 20-49 E 
de 25-49, por caracteristicas seleccionadas
 
Página | 11 
 
I.6. Gravidez E Maternidade Na Adolescência 
 
A bastante tempo que a gravidez precoce tem merecido uma atenção especial or parte do 
governo angolano. Assim, tanto a gravidez precoce como os abortos (frequêntemente associados 
à gravidez indesejada) acarretam graves consequências sociais. Em angola, cerca de um 
terço(33,3%) das adolescentes dos 15-19 anos já iniciou a sua vida reprodutiva, ou seja, já tiveram 
ou mais filhos (Nascidos vivos) ou encontravam-se grávidas pela primeira vez no momento da 
entrevista. Destas, 29% já tiveram um filho nascido vivo e 6% estavam gravidas pela primeira 
vez no memento da entrevista 
Padrões segundo caracteristicas seleccionadas. 
 Cerca de uma mulher em cada 3 mulheres de 15-19 anos já iniciou a vida 
reprodutiva. Está proporção é de 10% entre as mulheres de 15 anos e sobe para 
59% entre as mulheres de 19-20 anos. 
 
 As adolescentes que residem nas áreas rurais começam a vida reprodutia mais cedo do 
que as adolescentes da área urbana( respecticamente, 49% e 29% já iniciaram a vida 
reprodutiva). 
 
 A precentagem de adolescentes que já iniciaram a vida reprodutiva é maior entre as 
adolescentes do primeiro e segundo quintil ( 48% e 58%, respectivamente) do que as 
adolescentes do quinto quintil socioeconomico (16%). 
----------------------------------------------------------------------------------- 
 
Quadro 1.1 
Taxa especifica por idade e taxa global de fecundidade, taxa geral de fecundidade e taxa bruta de 
natalidade para os três anos anteriores à entrevista, por área de residência , Angola IIMS 2015-2016 
 
 
 Residência 
Grupo de Idades Urbano Rural total 
15-19 132 239 371 
20-24 224 358 582 
25-29 243 361 604 
30-34 210 321 531 
35-39 164 232 396 
40-44 81 105 186 
45-49 15 31 46 
 
Total 1069 1647 2716 
 
Taxa global de fecundidade(15-49) 5,3 8,2 6,2 
 
 
Página | 12 
 
Capitulo II: Preferências De Fecundidade 
 
As informaçõs sobre as preferencias de fecundidade podem ajudar os fornecedores de 
programas de planeamento familiar a avaliar o desejo de ter filhos, a extensão das gravidez são 
planeadas e indesejadas e a procura de contraceptivos para espaçar ou limitar os nascimentos. 
Estás informações podem sugerir a direcção que os padrões de fecundidade seguirão no futuro. 
 
II.1. Desejo De Ter OutroFilho E Limitar Número De Filhos 
Metade das mulheres actualmente casadas em angola gostaria de ter outro filho. Entre as 
mulheres que desejam ter outro filho, 16% querem ter um filho em menos de dois anos, 26% 
preferem esperar 2 ou mais anos antes de terem o próximo filho e 8% desejam ter outros filhos 
mas estãom indecisas quanto à altura certa. 3 em cada 10 mulheres(31%)actualmente casadas 
não querem mais filhos e 5% declaram-se infecundas. Portanto, mais de metade (57%) pretende 
adiar o próximo nascimento ( para dois anos ou mais) ou não ter nenhum filho(Incluindo 
exterelização). 
 
Padrões segundo características seleccionadas 
 O desejo de ter mais filhos diminui como um aumento no número de filhos sobreviventes. 
57% das mulheres actualmente casadas e sem filhos desejam ter um filho dentro de 2 
anos,enquanto menos de uma em dez mulheres(7%) com seis ou mais filhos querem ter 
outro filho em menos de dois anos. 72% dos homens sem filhos querem ter 1 filho em 
menos de 2 anos 
 
 O Desejo de limitar o número de filhos é maior entre as mulheres das áreas urbanas(33%) 
do que nas áreas rurais(28%). O mesmo se verifica nos homens, com uma diferença de 
18 porcentos (53% nas áreas urbanas e 17% nas áreas rurais). 
 
 A província do namibe possui a maior percentagem de mulheres actualmente casadas que 
não querem ter mais filhos(46%) e o bengo possui a menor percentagem(17%). Nos 
homens, a percentagem é maior no namibe(40%) e menor no cuanza norte(3%). 
 A percentagem de homens que não 
desejam ter mais filhos aumenta 
consoante o nível de escolaridade, 
passando de 19% para aqueles sem 
qualquer nível de escolaridade para 
28% entre os com nível de 
escolaridade primario e 31% para os 
que têm o nível secundario ou
 superior. 
 
 
 
 
 
32
19
35
2825
31
0
20
40
Mulheres Homens
Gráfico 2.1 Desejo De Limitar O 
Nascimento De Filhos
Percentagem de homens e mulheres actualmente 
casados que já não querem ter mais filhos
Nenhum Primario Secundario/superior
 
Página | 13 
 
II.2. Tamanho Da Família Ideal 
Se as mulheres pudessem escolher o tamanho ideal de suas familias, teriam em média 4,9 
filhos, enquanto os homens teriam 5,9 filhos. A média do número ideal de filhos é maior entre a 
população actual casada( 5,5 filhos para as mulheres actualmente casadas e 7 filhos para os 
homens actualmente casados) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Padrões segundo caracteristicas selecioadas 
 
 O tamanho ideal de filhos 
para todas as mulheres de 
15-49 anos aumenta 
consoante o número de 
crianças sobreviventes, 
passando de uma médida de 
3,8 filhos entre as que não 
têm filhos sobreviventes 
para 7 filhos entre as que 
têm 6 ou mais filhos 
sobreviventes. 
 
 A média do número ideal de 
filhos aumnetam com a 
idade da mulher, existindo uma diferença de 3,1 filhos entre a faixa etaria de 15-19 anos 
e a dos 45-49 anos( respectivamente 3,9 e 7 filhos) 
 
 As mulheres das áreas rurais querem ter mais filhos (6 filhos) do que as mulheres das 
áreas urbanas(4,5 filhos). 
 
 O número ideal de filhos varia consoante a província, sendo menor entre as mulheres em 
cabinda (3,9 filhos) e maior no bié(6,5 filhos). 
4,9
5,9
5,5
6,8
MULHERES HOMENS
Gráfico 2.2 média de número ideal de filhos
A média ideal de filhos para homens e mulheres
Total Actualmente casados
3,8 4 4,5
5,1 5,5
6,2
7
4,8 5 5,4
6 6,7
7,2
8,8
0 1 2 3 4 5 6+
Gráfico 2.2.1 Tamanho Da Família Ideal L Por 
Número De Número De Crianças Sobreviventes
A média do número ideal de crianças
Mulheres Homens
 
Página | 14 
 
 
 O tamanho da familia ideal diminui com o aumento do nível de escolaridae e do quartil 
socioeconomico. Assim, a médida do número ideal de filhos para as mulheres sem 
escolaridade é 5,9 enquanto a média de filhos para as mulheres com nível de escolaridade 
secundario ou superior é de 4,6. 
 
II.3. Planeamento dos nascimentos 
 
Dos nascimentos ocorridos nos cinco anos anteriores ao inquerito, dois terços (66%) 
foram planeados para aquele momento e 3 em 10(29%) foram planeados para mais tarde. 5% dos 
nascimentos não forma desejados. 
Padrões segundo caracteristicas seleccionadas 
 A percentagem de nascimentos desejados para mais tarde diminui consoante a ordem: 
38% dos nascimentos do primeiro filho e 
25% dos nascimentos do quarto filho(ou 
seguintes) são desejados para mais tarde. 
 
 A proporção de nascimentos desejados 
para mais tarde diminui com a idade da 
mãe, variando de 40% dos nascimentos 
para mulheres com menos de 20 anos à 
10% dos partos nas mulheres de 45-49 
anos. 
 
 Quanto maior for a idade da mãe, maior é 
a proporção de nascimentos não deejados. 
Entre as mulheres com menos de 20 anos, 
3% dos nascimentos não foram desejados 
e entre as mulheres de 40-44 anos é de 
19%. 
 
 
 
5%
66%
29%
Gráfico 2.3 Situação de planeamento dos nascimentos
Entre as mulheres de 15-49 anos, a distribuição percentual de 
nascimentos nos cinco anos anteriores ao inquérito (Incluindo gravidezes 
actuais) por situação de planeamento de fecundidade
Não desejado Queria nesse momento Queria para mais tarde
38
28 28
25
0
5
10
15
20
25
30
35
40
1 2 3 4 Ordem de
nascimento
Gráfico 2.3.1 Planeamento dos 
nascimentos por ordem de nascimento
Percentagem de partos desejados para 
mais tarde por ordem de nascimento
 
Página | 15 
 
II.4. Taxa De Fecundidade Desejada 
 
A taxa de fecundidade desejada mostra o nível de fecundidade que resultaria se pudessem 
prevenir todos os nascimentos indesejados. A taxa de fecundidade desejada (5,2) é inferior a taxa 
global de fecundidade (6,2 filhos), o que significa que as mulheres angolanas têm em média 1 
filho acima do desejado. 
 
 
 
 
Padrões segundo caracteristicas seleccionados 
 A taxa de fecundidade desejada é consistentemente menor do que a taxa global de 
fecundidade. No entanto, a magnitude da diferença varia por caracteristicas da mulher. A 
diferença entre a taxa global de fecundidade e a taxa de fecundidade desejada é maior nas 
áreas rurais( 8,2-7,1=1,1) do que nas áreas urbanas (5,3-4,4=0,9). As mulheres do cuanza 
sul apresentam a maior diferença entre a taxa global de fecundidade e a taxa de 
fecundidade desejada (1,6 filhos) e as mulheres do huambo têm a menor diferença (0,4 
filhos). 
 
 As mulheres com nivel de escolaridade secundario ou superior têm maior probabilidade 
de atingir a sua fecundidade desejada(4,5 - 4,0= 0,5) em comparação com as mulheres 
sem esclaridade(7,8 -6,5= 1,3 filhos). 
 
 A taxa global de fecundidade desejada e a taxa global de fecundidade diminuem com o 
quintil socioeconomico, passando de 7,4 filhos e 8,5 filhos respectivamente, entre 
mulheres do primeiro quintil para 3,3 e 4,0 respectivamente entre as mulheres di quinto 
quintil. 
 
7,8
1,3
6,57,2
1,1
6,1
4,5 0,5 4
0
5
10
Taxa global de fecundidade Diferença Taxa de Fecundidade desejada
Gráfico 2.4. Fecundidade Actual E Desejada Por Nivel De 
Escolaridade
Número De Filhos Actuais E Desejada Por Mulheres
Nenhum Primario Secundario/Superior
 
Página | 16 
 
Conclusão 
As taxas de fecundidade tendem a ser menores nos países desenvolvidos, como a 
França, Itália, Alemanha e Islandia, e maior nos países subdesenvolvidos, como é o caso de 
Angola. Embora não seja regra, há diversas razões para isso. Como vimos, O número de filhos 
que uma mulher tem depende de muitos factores, incluindo a idade que começa a procriar, o 
tempo que se esperaentre os nascimentos, a sua fecundidade, Nível de escolaridade, entre outros. 
As mulheres têm, nos países desenvolvidos, maior acesso a serviços de planejamento familiar e a 
métodos contraceptivos e vivem mais nas áreas urbanas. Além disso, têm mais acesso à educação 
e ao desenvolvimento profissional. Muitas mulheres optam por estudar ou investir na carreira 
profissional em vez de ter filhos. Muitos casais também optam por não ter filhos. Isso reduz a 
taxa de Fecundidade nos países industrializados. 
Adiar os primeiros nascimentos e alargar o intervalo entre os partos contribuem para a 
redução dos niveis de fecundidade em muitos países. Em contra partida os intervalos curtos entre 
os partos( menos de 24 meses) podem conduzir a grave consequências para as mães e os recem-
nascidos, tais como partos prematuros, peso a baixo a nascencia e a morte. 
A procriação em tenra idade está igualmente associado a riscos e ao aumento e 
complicação durante a gravidez e no parto, o que perfaz a taxas mais elevadas de mortalidade 
neonatal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Bibliografia 
INE. Inquerito De Indicadores Multiplos De Saúde De 2015-2016: Fecundidade, 1ªed., 
Luanda, 2017.

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