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Conferência 6 - Tireóide

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Eu tenho tireóide!
ProfaProfa Dra Rafaela V CorrêaDra Rafaela V Corrêa
Medicina 2011.2Medicina 2011.2
UniforUnifor
Grupo Tutorial 9Grupo Tutorial 9
Depois da tempestade vem a Depois da tempestade vem a 
bonanbonançça?a?
Marta tem estado muito preocupada, pois não tem gozado de Marta tem estado muito preocupada, pois não tem gozado de 
boa saboa saúúde. Desde que notou o aumento do volume de seu de. Desde que notou o aumento do volume de seu 
pescopescoçço, ho, háá seis meses, mesmo se alimentando seis meses, mesmo se alimentando 
convenientemente perdeu cerca de 20 kg. Ela referia tremor convenientemente perdeu cerca de 20 kg. Ela referia tremor 
nas mãos, calor intenso, taquicardia, insônia, choro fnas mãos, calor intenso, taquicardia, insônia, choro fáácil e cil e 
seus olhos estavam estranhos. Na seus olhos estavam estranhos. Na éépoca fez tratamento da poca fez tratamento da 
tiretireóóide com iodo. ide com iodo. 
Cerca de dois meses apCerca de dois meses apóós a dose ela passou a apresentar s a dose ela passou a apresentar 
queixas totalmente diferentes. Engordou muito, sua voz se queixas totalmente diferentes. Engordou muito, sua voz se 
tornou rouca, seu racioctornou rouca, seu raciocíínio embotado e ficou depressiva. O nio embotado e ficou depressiva. O 
seu ciclo menstrual que era mseu ciclo menstrual que era míínimo tornounimo tornou--se abundante, a se abundante, a 
pele ficou ressecada e pele ficou ressecada e descamativadescamativa. Não consegue entender o . Não consegue entender o 
que aconteceu nestes que aconteceu nestes úúltimos seis meses. Quanta doenltimos seis meses. Quanta doençça! a! 
Problema do problema???Problema do problema???
�� TireTireóóideide
�� DisfunDisfunçção ão tireoideanatireoideana-- hiper e hiper e 
hipotireoidismohipotireoidismo
�� Papel do iodo na tirePapel do iodo na tireóóideide
Iodo
Proteínas carreadoras
(TBG)
T4 →T3
desiodinase
17/08/2007 
Revelado o segredo da 
gordura de Ronaldo
Disfunção na tireóide dificultava o 
atacante brasileiro a manter o peso
ideal na temporada
Das agências de notícias Rio de Janeiro
Na Copa do Mundo, na Alemanha, Ronaldo estava acima do peso
Acabou o mistério da gordura de Ronaldo.
Segundo o "Jornal da Tarde", uma disfunção na tireóide era o 
problema que fazia o jogador ter dificuldade para se manter no peso 
ideal. Como resultado do tratamento a que está sendo submetido, ele 
perdeu 3,5 quilos em três semanas e está muito motivado para fazer 
uma ótima temporada.
O médico Jean Pierre Meerseman anunciou que exames revelaram a 
existência de um problema no metabolismo do Fenômeno e que, 
graças a essa descoberta, foi possível tratá-lo. 
A modelo Daniella Sarahyba foi internada nesta terça-feira, 
no Hospital Samaritano, Rio, para se submeter a uma cirurgia 
de tireóide. 
A operação foi realizada com sucesso na tarde de terça. Na 
manhã desta quarta-feira, Daniella recebeu alta e deixou o 
hospital por volta das 11h30
Daniella Sarahyba passa 
por cirurgia no Rio
Quarta, 30 de maio de 2007, 
14h40
De microvestido, 
Daniela Sarahyba posa para revista
Tireóide
�� TireTireóóide = escudo em gregoide = escudo em grego
�� 11ªª glândula a aparecer 22glândula a aparecer 22ºº d embriond embrionáário, rio, 
espessamento assoalho farespessamento assoalho farííngeo, formada no ngeo, formada no 
4848ºº d, anterior a traqud, anterior a traquééia, inferior a ia, inferior a criccricóóideide. . 
FunFunçção na 12ão na 12ªª semsem
�� CCéélsls foliculares: T3 e T4 (origem endoderma)foliculares: T3 e T4 (origem endoderma)
�� CCéélsls parafolicularesparafoliculares (C): calcitonina (corpos (C): calcitonina (corpos 
branquiais)branquiais)
�� Peso 15 a 20 gPeso 15 a 20 g
�� ColColóóide no interior dos folide no interior dos folíículosculos
Anatomia
Histologia foliculos
tireoideanos normais
Anatomia e histologia tireóide normal.
Nervo laringeo recorrente
Embriologia da tireóide e das paratireóides
Região faringea embrionária na 5ª semana gestação, bolsa faringea
endodérmica e arcos faringeos mesodérmico. Migração da tireóide e 
paratireóide
sagital
transversal
anterior
anormalidades
Captação Iodo
N Engl J Med 2005;352:905-17.
N Engl J Med 2005;352:905-17.
Na figura A, a enzima tireoide peroxidase (TPO- glicoproteína
heme-conjugada) está ancorada dentro da membrana cél
folicular tireoideana, no lumen folicular. Na figura B, o 1º
passo da síntese de HT envolve geração enzima oxidativa
por ação H2O2 
B
N Engl J Med 2005;352:905-17.
Na figura C, a enzima oxidada reage com o Iodo 
captado para formar um intermediário iodado 
(TPO–Iox), processo pouco entendido. 
C
N Engl J Med 2005;352:905-17.
Na figura D, o intermediário iodado reage com resíduos 
tirosinase específicos da tireoglobulina (Tg) para formar 
monoiodotirosina e diiodotirosina. Subsequentemente há
uma ligação intramolecular do MIT e DIT formando 
triiodotironina e a ligação de duas moléculas DIT forma 
tiroxina.
D
Mutação 
gene TPO
N Engl J Med 2005;352:905-17.
Na figura E, as drogas servem como substrato alternativo 
para a formação intermediário iodado, competindo com 
os resíduos tirosina ligado Tg impedindo a síntese HT. 
Na figura F, drogas anti-tireoideanas impedem a ligação 
in vitro, mas não é certo seu efeito in vivo.
Biossíntese HT
1 transporte 
Iodo2 Organificação
Iodo
3 Acoplamento 
T4/T3
TSH
TSH
TSH
TSH
TSH
Metabolismo Iodo
Eixo hipotálamo- hipófisário-
tiredioano
Hipotálamo 
TRH
Hipófise
TSH
Tireóide 
T3 T4
+
+
-
-
-
Efeito das drogas 
anti-tireoideanas.
Os múltiplos efeitos 
incluem a inibição da 
síntese dos HT, redução 
‘desregulação’ imune e a 
conversão periférica T4 a 
T3. 
N Engl J Med 2005;352:905-17.
Hormônios tireoideanos
Mecanismo de ação HT
Reações básicas das deiodinases. As reações catalizadas pelas 
deiodinases removem iodo (esferas azuis) do anel fenólico (anel externo) 
ou tirosil (anel interno) das iodotironinas. Estas vias podem ativar 
transformação T4 em T3 (via D1 ou D2) ou converter na forma inativa T3 
reverso (via D1 ou D3). T2 é um produto inativo comum nas 2 vias 
rapidamente metabolizado por deiodinação.
The J C I Vol 116 N 10 2006
Metabolismo dos 
Hormônios Tireoideanos
TT44rT3
5D III
Placenta
Pele
Células gliais
Desiodação
anel interno
TT33
5’D I
Fígado
Rim
Tireóide
Hipófise
Deiodação anel int
e externo
5’D II
Cérebro
Hipófise
Treóide
Desiodação
anel externo
T2
5D III
T2
5’D I
Jejum
Dça grave
Glico,PTU
contraste,
amiodarona
B bloq
Contraste
amiodarona
Ligação dos HT às proteínas 
séricas
• TBG (globulina ligada tiroxina)
•Ligação 75 % dos hormônios circulantes
•Reservatório hormonal, vida média 5d, [sér] 16 
mg/L. ↑ TBG no hiper E2
• TTR (transtiretina)
• 20% do T4 circulante, vida média 2d, [sér] 250 
mg/L
•Afinidade para T3 10x menor que TBG
• Albumina
•5% do T3 e T4 circulantes vida média 15d, [sér] 
40.000 mg/L
Fatores que alteram níveis 
de T4 por alteração na TBG
• Aumento da TBG
•Congênito, gravidez, estrógeno, hepatite 
infecciosa aguda e hipotireoidismo
•Diminuição da TBG
• Congênito, glicocorticóide, andrógeno, 
desnutrição, doença sistêmica grave, Sd nefrótica, 
cirrose, hipertireoidismo.
•Deslocamento de T4 da TBG
• Fenitoína, salicilatos, fenilbutazona, mitotane, 
diazepam, furosemida, heparina (via ác. Graxos 
livres) 
Correlação hipotálamo-
hipofisária
TSH hormônio glicoprotéico 
subunidades α e β
(especificidade)
Tireóide & Gestação
Alterações fisiológicas durante a gestação
↑↑ degradadegradaçção e produão e produçção T4 e ão T4e 
T3T3
DeiodinaDeiodinaççãoão T4 e T3 T4 e T3 
placentplacentááriaria
↑↑ pool T4 e T3pool T4 e T3↑↑ Volume plasmVolume plasmááticotico
↑↑ T4 total e T3T4 total e T3↑↑ TBGTBG
↑↑ T4L e T3, T4L e T3, ↓↓ TSH basalTSH basal↑↑ hCGhCG 11ºº trimestretrimestre
↑↑ TMBTMB↑↑ Consumo O2 unidade Consumo O2 unidade 
fetoplacentfetoplacentááriaria, , úútero e tero e 
gestantegestante
Deficiência Iodo, Deficiência Iodo, ↓↓ T4, T4, ↑↑ TSH, TSH, 
bbóóciocio
↓↓ PlasmPlasmáática I e transporte tica I e transporte 
Iodo fetalIodo fetal
↑↑ CaptaCaptaçção I (ão I (cintilografiacintilografia))↓↓ ClearenceClearence renal Iodorenal Iodo
ConsequênciasConsequências
tireoideanastireoideanas
AlteraAlteraçções fisiolões fisiolóógicasgicas
Ingestão adequada de iodo
1 mg/dia
� Deficiência severa de iodo é a principal causa dano 
neurológico 
� Mulheres em idade fértil devem consumir em média iodo 
150 µg/dia 
� Durante a gestação e amamentação 250 µg/dia, não 
excedendo 500 µg/dia
� Concentração urinária de iodo 150 a 250 µg/dia
� Hipotireoidismo corrigido no início da gestação, dose de 
reposição aumentada precocemente, devendo se manter o 
eutiroidismo.
Ingestão de iodo
Recommendations of a WHO in Geneva 2005. 
Hipotireoidismo
congênito
�� 1: 3.500 nascidos vivos1: 3.500 nascidos vivos
�� 10 % 10 % disormonogênesedisormonogênese
�� 80 a 85 % 80 a 85 % disgenesiadisgenesia tireoideanatireoideana: : 
agenesia (35 a 40 %);agenesia (35 a 40 %);
ectopia (30 a 45 %);ectopia (30 a 45 %);
hipoplasiahipoplasia (5%);(5%);
AcAc maternos (5%)maternos (5%)
�� PerPerííodo critico desenvolvimento SNCodo critico desenvolvimento SNC
33ºº trimestre gestatrimestre gestaçção a 2ão a 2ºº ano vidaano vida
�� CCéérebro não responde aos HT aprebro não responde aos HT apóós esta fase!!s esta fase!!
�� Sintomas irreversSintomas irreversííveis de danos SNC: retardo veis de danos SNC: retardo 
mental grave, distmental grave, distúúrbios neurolrbios neurolóógicos, gicos, ataxiaataxia , , 
incoordenaincoordenaççãoão, estrabismo, mov. , estrabismo, mov. coreiformescoreiformes, , 
perda auditivaperda auditiva
�� DiagnDiagnóóstico pelo teste do pezinhostico pelo teste do pezinho
Hipotireoidismo congênito
1 História de hipertireoidismo ou hipotireoidismo, tireoidite pós-
parto, ou lobotomia tireoideana
2 História familiar de doença tireoideana
3 Presença de bócio
4 Presença Ac + sabido previamente
5 Sintomas sugestivos de hipo ou hipertireoidismo, incluindo 
anemia, ↑ CT, ↓ Na+
6 DM1
7 Presença de outra doença auto-imune
8 Infertilidade
9 Irradiação terapêutica prévia cervical ou craniana
10 História de aborto ou parto prematuro.
Screening para função tireoideana durante a gestação em mulheres
com alto risco para doença tireoideana por dosagem do TSH
Endocrine Society Guidelines. JCEM 2007
Eixo
Tireotrófico
Alterações da função 
tireoideana
Fisiológicas
FlutuaFlutuaçção T4ão T4
RegulaRegulaçção TSH/T4 ão TSH/T4 LogLog/linear/linear
Idade e gravidezIdade e gravidez
Ritmo circadianoRitmo circadiano
Influências sazonaisInfluências sazonais
ExercExercíício, postura, imobilizacio, postura, imobilizaççãoão
Fisiopatológicas
Independente TSH
Comuns- Tireotoxicose e hipotireoidismo
Raras- tumores trofoblásticos struma ovarii, 
Resistência generalizada e seletiva
Dependentes TSH
Adenoma hipofisário
Resistência HT- generalizada e parcial
Alterações psiquiátricas
Fumo
Má absorção
Aderência
Alterações da função 
tireoideana
Iatrogênicas
Tratamentos anteriores
Cirurgia
Iodo-radioativo
Anti-tireoideanos
Drogas- amiodarona, dopamina, lítio, glicocorticóides
Dependentes da amostra
Estabilidade
Lipemia
Estase
Hemólise
Icterícia
Ensaio
Anticorpos
Proteína carreadora
Alterações da função tireoideana
Ações periféricas HT
Estoque normal Estoque normal ↓↓
glicogenglicogenóóliselise
DepleDepleçção hepão hepááticatica↑↑ turnoverturnoverGlicogênioGlicogênio
↓↓ glicemiaglicemia↑↑ Glicemia discretoGlicemia discreto↑↑ AbsorAbsorçção ão 
glicoseglicose
MetabolismoMetabolismo
glicglicíídicodico
Ganho de pesoGanho de peso
↓↓ ColestelolemiaColestelolemia
↓↓ VLDLVLDL
EmagrecimentoEmagrecimento
↓↓ ColestelolemiaColestelolemia
↓↓ VLDLVLDL
↑↑ lipogênesslipogêness
↑↑ liplipóóliselise
↑↑ turnoverturnover
Metabolismo Metabolismo 
liplipíídicodico
MixedemaMixedemaFraqueza muscularFraqueza muscular↑↑ ssííntesentese
↑↑ degradadegradaççãoão
Metabolismo Metabolismo 
protprotééicoico
↓↓ CalorigêneseCalorigênese
intolerância friointolerância frio
pele seca e friapele seca e fria
↓↓ sudoresesudorese
hipotermiahipotermia
↑↑ CalorigêneseCalorigênese
intolerância calor,intolerância calor,
pele quente e pele quente e úúmidamida
↑↑ sudoresesudorese
hipertermiahipertermia
Consumo O2Consumo O2Metabolismo Metabolismo 
basalbasal
↓ função↑ funçãoMecanismoFunção
BradicardiaBradicardia
↓↓voltagem ECG,voltagem ECG,
↓↓ volvol sistsistóólico, lico, ↓↓
pressão pulsopressão pulso
Taquicardia, ES, Taquicardia, ES, 
↑↑ volume ejevolume ejeçção ão 
FAFA
AAççaoao ββ adrenadrenéérgicargica
CronoCrono e inotre inotróópicopico
VasodilataVasodilataççãoão
aaçção diretaão direta
Sistema Sistema 
circulatcirculatóóriorio
hipotensãohipotensãoTaquicardia, Taquicardia, 
palpitapalpitaçção, HAS ão, HAS 
leveleve
AAççaoao ββ adrenadrenéérgicargicaSNASNA
ContraContraçção lentaão lenta
Reflexos lentosReflexos lentos
LLííngua engrossadangua engrossada
Fala vagarosaFala vagarosa
Rouquidão, mialgiaRouquidão, mialgia
Abalo rAbalo ráápidopido
TremorTremor
FadigaFadiga
fraquezafraqueza
↑↑ velocidade velocidade 
contrcontráátiltil
↑↑ excitabilidadeexcitabilidade
Sistema Sistema 
motormotor
SonolênciaSonolência
Fadiga, letargiaFadiga, letargia
↓↓ fomefome
lentidão mentallentidão mental
Psicose, cretinismoPsicose, cretinismo
NervosismoNervosismo
IrritabilidadeIrritabilidade
↑↑ fomefome
InsôniaInsônia
EstimulaEstimulaççãoão
DesenvolvimentoDesenvolvimento
DiferenciaDiferenciaççãoão
SNCSNC
↓ função↑ funçãoMecanismoFunção
↓↓ CrescimentoCrescimento
↓↓ osteogêneseosteogênese
↓↓ Matriz Matriz óósseassea
↑↑osteosteóóliselise
↑↑ calcemiacalcemia
ModulaModulaççãoãoEsqueletoEsqueleto
RetenRetençção ão áágua e gua e 
Na+Na+
↑↑ TFGTFG
↑↑ ReabsorReabsorçção Na+ão Na+
Controle diureseControle diureseRimRim
Pele espessaPele espessa
Cabelo fino e Cabelo fino e 
frfráágilgil
Epiderme finaEpiderme finaEfeito trEfeito tróófico fico 
geralgeral
PelePele
↓↓ GlicocorticGlicocorticóóidesides
AmenorrAmenorrééiaia
↑↑ glicocorticglicocorticóóidesides
dismenorrdismenorrééiaia
ccóórtex adrenalrtex adrenal
Gônadas ovGônadas ovááriosrios
Sistema Sistema 
endendóócrinocrino
ConstipaConstipaççãoãoEvacuaEvacuaçções ões 
frequentesfrequentes
AbsorAbsorçção rão ráápidapida
↓↓ PeristaltismoPeristaltismo
↓↓ SecreSecreççõesões
↑↑ AbsorAbsorçção ão 
intestinalintestinal
Sistema TGISistema TGI
↓ função↑ funçãoMecanismoFunção
Desordens primária
Comum (~ 95%)
Doença de Hashimoto- destruição auto-imune tireóide
Hipotireoidismo primário (atrofico) (Provável hashimoto terminal)
Pos-radioiodo terapia com destruição tecido tireoideano
Pos-tireoidectomia
Incomum (~ 5%) Rara (<1%)
Tireoidite (não-linfocítica) Mutação perda de função receptor TSH
Drogas anti-tireoidenas Resistência HT
Nõa produção T4 (defeito genético)
Desordens secundárias (ou pituitária, ~ 1%)
Hipopituitarismo causado por tumores, cirurgia, radioterapia
Nõa produção TSH
Desordens terciárias (ou hipotalâmica, ~ <1%)
Lesão hipotalâmica por tumores, radioterapia ou trauma
* Na maioria dos países ocidentaisdeficiência de iodo não é causa de hipo. 
Causas de hipotireoidismo*
Nas montanhas de Kashmir pacientes 
como este são comumente encontrados
Bócio multinodular devido a deficiência
dietética de iodo em Kashmir
Classificação OMS de bócio.
Ùtil em estudos epidemiológicos porém não muito usada 
na prática clínica
7 meses após tratamento 
Jovem 19 anos atendido na emergência devido a lesão no quadril e no joellho. 
Ao exame media 1.544 m e pesava 57 kg. Sua mãe, portadora de DM1 e 
hipotireoidismo, relatava que ele era preguiçoso ao levantar da cama de 
manhã. Seu desempenho no escola era ruim, e costumava usar suéter mesmo 
no verão. Ele parecia muito mais jovem que sua idade e sua idade óssea era 
de 13.4 anos. Seu desenvolvimento puberal era atrasado (estágio 3 Tanner) e 
a dosagem de testosterona era muito baixa 4 nmol/l (NR 9–25 nmol/l). Um 
bócio moderado era palpável.
Facies ao diagnóstico
Achados clínicos de hipotireoidismo
PsiquiPsiquiáátrico*trico*
surdez*surdez*Menorragia (~ 30%)Menorragia (~ 30%)
Sinais cerebelares*Sinais cerebelares*Voz rouca (~ 40%)Voz rouca (~ 40%)
Edema (~ 30%)Edema (~ 30%)ConstipaConstipaçção (~ 50%)ão (~ 50%)
Menos comum
Olhos edemaciados (~ 90%)Olhos edemaciados (~ 90%)SSííndrome tndrome túúnel do carpo (~ 15%)nel do carpo (~ 15%)
AnemiaAnemiaDores Dores musculomusculo--esquelesquelééticasticas (~ 25%)(~ 25%)
Queda de cabelo (~ 70%)Queda de cabelo (~ 70%)Dificuldade concentraDificuldade concentraçção (~ 65%)ão (~ 65%)
BradicardiaBradicardia (~ 40%)(~ 40%)Depressão (~ 70%)Depressão (~ 70%)
Cabelos quebradiCabelos quebradiçços (~ 60%)os (~ 60%)Intolerância ao frio (~ 80%)Intolerância ao frio (~ 80%)
Pele seca (~ 90%)Pele seca (~ 90%)Fadiga (~ 90%)Fadiga (~ 90%)
Comum
sinaisSintomas
*
Note: Myxedema madness, cerebellar ataxia and deafness are always cited in thyroid texts but are usually only seen
in very severe cases, unusual in modern practice
Comum
Doença de Graves (~80%) — auto-imune com ac estimulatório
contra receptor TSH.
Bócio multinodular tóxico (~ 15%).
Incomum
Adenoma tóxico (nódulo quente, ~ 2%).
Tireoidite (~ 1%).
Raro
Tumor secretor TSH (<0.01%) — diferenciar resistência HT por ↑
secreção TSH devido a perda do feedback negativo.
Tumores trofoblástico (<0.001%) — ↑ hCG homólogo atuando no 
receptor TSH.
Tirotoxicosis factitia (<1%) — ↑ ingestão tiroxina.
Carcinoma folicular tireoide (<0.01%).
Causas de hipertireoidismo
Achados clínicos do excesso de HT
Paralisia periódica (~ <1%)
Prurido (~ <1%)
Raro
Oligomenorréia (~ 25%)
ICC (~ 5%)Ganho de peso (~ <5%)
‘Liver palms’ (~ 5%)Anorexia (~ 10%)
Onicólise (~ <5%)Aumento frequencia evacuações (~ 30%)
Fibrilação atrial (~ 10%)Dispnéia (~ 65%)
Menos comum
Aumento do apetite e perda de peso (~ 85%)
Fraqueza (~ 70%)
Pele quente e úmida (~ 95%)Fadiga (~ 80%)
Bócio (~ 100%)Sudorese excessiva e intolerância ao calor (~ 90%)
Tremor (~ 95%)Palpitações (~ 90%)
Taquicardia (~ 100%)Ansiedade e irritabilidade (~ >90%)
Comum
SinaisSintomas
Modelo anormal de regulação de receptores
Doença de 
Graves
Hipertireoidismo
ExoftalmoExoftalmo
Onicólise
Exoftalmia
Exoftalmia
1 normal 2 Tireoidectomia LE 3 Hipetireoidismo
4 Hipotireoidismo
5 Nódulo quente 6 Nódulo frio
Captação I radioativo pela tireóide usada para: localização, tamanho, função. 
Isotopes. 125I (t1/2) de 60 d, 131I t1/2 8 d e 123I t1/2 de 13 hours. 
Technetium (99mpertechnetate) tem t1/2 (~ 6-h).
AspiraAspiraçção pode curarão pode curarCistoCisto
RepuncionarRepuncionarInsatisfatInsatisfatóóriaria
CirurgiaCirurgiaNeoplasia FolicularNeoplasia Folicular
CirurgiaCirurgiaProvProváável malignovel maligno
FollowFollow upupBenigoBenigo
Abordagem sugeridaAbordagem sugeridaDiagnDiagnóósticostico
PAAF
Alterações tiroideanas
�� HipertireoidismoHipertireoidismo
�� HipotireoidismoHipotireoidismo e e mixedemamixedema
�� NNóódulos dulos tireoideanostireoideanos
�� Câncer tireCâncer tireóóideide
�� TireoiditesTireoidites
�� Deficiência iodo (BDeficiência iodo (Bóócio endêmico)cio endêmico)
Facies mixedematosa
Hipotireoidismo
Questão da provaQuestão da prova
Margarida, 35 anos, precisava se consultar urgentemente devido aMargarida, 35 anos, precisava se consultar urgentemente devido a uns uns 
sintomas diferentes que andava apresentado ultimamente. Nos sintomas diferentes que andava apresentado ultimamente. Nos úúltimos ltimos 
3 meses estava ganhando muito peso. Andava tamb3 meses estava ganhando muito peso. Andava tambéém com muita m com muita 
indisposiindisposiçção, sem coragem para quase nada, sonolência importante, ão, sem coragem para quase nada, sonolência importante, 
alaléém de uma constipam de uma constipaçção que se iniciarão que se iniciaráá tambtambéém nos m nos úúltimos 3 meses. ltimos 3 meses. 
Sua pele parecia muito pSua pele parecia muito páálida, com cabelos opacos e quebradilida, com cabelos opacos e quebradiçços, e os, e 
percebeu que estava ficando muito edemaciada. Seu raciocpercebeu que estava ficando muito edemaciada. Seu raciocíínio estava nio estava 
lentificadolentificado, tinha muita dificuldade para realizar suas tarefas em casa e , tinha muita dificuldade para realizar suas tarefas em casa e 
no trabalho. O corano trabalho. O coraçção estava mais lento, com ritmo bem devagar. ão estava mais lento, com ritmo bem devagar. 
Notou tambNotou tambéém um certo aumento do volume cervical, na região anterior. m um certo aumento do volume cervical, na região anterior. 
Seus Seus úúltimos exames de rotina evidenciavam anemia e elevaltimos exames de rotina evidenciavam anemia e elevaçção dos ão dos 
nnííveis de colesterol. Seu mveis de colesterol. Seu méédico sugeriu que realizasse umas dosagens dico sugeriu que realizasse umas dosagens 
hormonais pois achava que o seu diagnhormonais pois achava que o seu diagnóóstico estava relacionado a stico estava relacionado a 
algum distalgum distúúrbio do metabolismo.rbio do metabolismo.
Baseado em seus conhecimentos responda os itens a seguir:Baseado em seus conhecimentos responda os itens a seguir:
a) Descreva de maneira esquema) Descreva de maneira esquemáática o funcionamento normal do eixo tica o funcionamento normal do eixo 
hipothipotáálamolamo--hiphipóófisefise--tiretireóóideide, representando os hormônios produzidos , representando os hormônios produzidos 
em cada glândula (hipotem cada glândula (hipotáálamo, hiplamo, hipóófise, tirefise, tireóóide). Indique por meio de ide). Indique por meio de 
setas os mecanismos regulatsetas os mecanismos regulatóórios de rios de feedfeed backback (usando o s(usando o síímbolo + para mbolo + para 
representar um representar um feedfeed backback positivo e positivo e -- para representar um para representar um feedfeed backback
negativo). Descreva os negativo). Descreva os feedfeed backback de alde alçça longa e ala longa e alçça curta. Não esquea curta. Não esqueçça a 
de indicar quais hormônios estão elevados ou reduzidos no de indicar quais hormônios estão elevados ou reduzidos no 
funcionamento da hipfuncionamento da hipóófise e da tirefise e da tireóóide neste casoide neste caso
Eixo hipotálamo- hipófisário-
tiredioano
Hipotálamo 
TRH
Hipófise
↑ TSH
Tireóide 
↓T3 T4
+
+
-
-
-
Referências
�� Cecil Tratado de Medicina Interna 22Cecil Tratado de Medicina Interna 22ªª ediediçção 2005ão 2005
�� Douglas C R Fisiologia aplicada a Douglas C R Fisiologia aplicada a NutriNutriççãooãoo 2a edi2a ediçção ão 
20062006
�� Endocrinologia Endocrinologia SaadSaad M J A 1M J A 1ªª ediediçção 2007 ão 2007 
Endocrinologia ClEndocrinologia Clíínica Lnica Lúúcio Vilar 3 Edicio Vilar 3 Ediçção 2006ão 2006
�� HarrissonHarrisson PrincPrincíípios de Medicina Interna 17pios de MedicinaInterna 17ªª ediediçção ão 
2008 2008 
�� Tratado de TireTratado de Tireóóide e Paratireide e Paratireóóide Carvalho M B 1ide Carvalho M B 1ªª
ediediçção 2007ão 2007
�� Tratado de Fisiologia MTratado de Fisiologia Méédica dica GuytonGuyton, Arthur C. / , Arthur C. / 
Hall, John E. 11 Hall, John E. 11 ºº EdiEdiçção ão -- 2006 2006 
Obrigada !!!!

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