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ASSIST. NUTRIC. EM OBESIDADE E DOENÇA CARDIOVACULAR Síndrome Metabólica SABRINA B. A. FARIA 1 HIPERTENSÃO HIPERGLICEMIA DM DISLIPIDEMIA HIPERTRIGL HDL BAIXO DEPOSIÇAO DE GORDURA CENTRAL E RESISTÊNCIA À INSULINA SÍNDROME METABÓLICA SABRINA B. A. FARIA A valorização da presença da Síndrome se deu pela constatação de sua relação com doença cardiovascular. Quando presente, a Síndrome Metabólica está relacionada a uma mortalidade geral duas vezes maior que na população normal e mortalidade cardiovascular três vezes maior. 2 SABRINA B. A. FARIA Síndrome Metabólica corresponde a um conjunto de doenças cuja base é a resistência insulínica. Pela dificuldade de ação da insulina, decorrem as manifestações. Não existe um único critério aceito universalmente para definir a Síndrome. SABRINA B. A. FARIA A SM representa a COMBINAÇÃO DE PELO MENOS, TRÊS dos cinco parâmetros usados para definir a síndrome: circunferência abdominal elevada (> 102 cm para homens e > 88 cm para mulheres), aumento de triglicerídeos (>150 mg/dL), HDL-colesterol baixo (< 40 mg/dL para homens e < 50 mg/dL para mulheres), glicemia de jejum elevada (> 100 mg/dL) ou presença de diabetes, e aumento da pressão arterial (pressão sistólica > 139 mmHg e/ou pressão diastólica 89 mmHg, ou uso de anti-hipertensivos). SÍNDROME METABÓLICA SABRINA B. A. FARIA DISLIPIDEMIA - QM: Maiores lipoptns. TG intestino circulação VLDL: TG fígado circulação IDL: resultante da remoção de TG do VLDL. Possui TG e COL. LDL: resultante do IDL. Rico em COLESTEROL HDL: retira COL do tecido periferico fígado SABRINA B. A. FARIA Síndrome Metabólica Hiperglicemia Dislipidemia HDL ↓ TG↑ pressão arterial Obesidade Abdominal Central SABRINA B. A. FARIA SABRINA B. A. FARIA A síndrome metabólica é definida com um grupo de fatores de risco que diretamente contribuem para o desenvolvimento de doença cardiovascular e/ou diabetes do tipo 2. Seu tratamento deve ter como objetivo estimular mudanças no estilo de vida, que promovam a perda de peso. Por que diagnosticar a Síndrome Metabólica? SABRINA B. A. FARIA Diretriz Brasileira Sobrepeso e Obesidade, 2004 SABRINA B. A. FARIA ADIPOCITOS PARTICIPAM DE: Regulação do balanço energético e ingestão de calórica Imunidade: proteínas do complemento Sensibilidade a insulina: adiponectina Angiogênese Inflamação: leptina, adiponectina, resistina TNF alfa e IL-6 Pressão arterial: angiotensinogênio SABRINA B. A. FARIA PATOGENIA DA SM Influências ambientais Influências genéticas Resistência à insulina OBESIDADE TABAGISMO GORDURAS SATURADAS SEDENTARISMO Hiperinsulinemia Metabolismo de glicose Metabolismo de Ác.úrico Dislipidemia Hemodinâmica Hemostática Intolerancia à glicose Hiperuricemia Gota Hiperatividade simpática Retenção de Na Hipertensão PAI-1 Fibrinogênio Doença coronariana REAVEN, 1999; ECKEL et al., 2005 Hipertrigliceridemia Hipercolesterolemia HDL-c LDL densas ALTERAÇÕES RECEPTORES SINALIZAÇÃO (C-JUN) ENZIMAS METAB, CH SABRINA B. A. FARIA Fatores de Risco Metabólicos Obesidade Abdominal Dislipidemia aterogênica TG ↓ HDL-C LDL pequenas e densas Hipertensão arterial Hiperglicemia Estado pró-trombótico (ex: fibrinogênio) Estado pró-inflamatório (ex: Proteína C Reativa) Grundy et al. Circulation 2005; 112:2735-2752 Critérios para Diagnóstico da Síndrome Metabólica: SABRINA B. A. FARIA Doenças Relacionadas a obesidade Tabela 3 – Doenças relacionadas com excesso de peso (adaptado de Olszewer, 2012) SABRINA B. A. FARIA Tabela 3 – Doenças relacionadas com excesso de peso (adaptado de Olszewer, 2012) SABRINA B. A. FARIA Tratamento da SM Após o diagnóstico de SM, o manejo desta condição deve ser agressivo. O principal objetivo é risco de DCV e DM2. Os pacientes devem ser submetidos a uma avaliação completa de todos os FRCV, incluindo o tabagismo. IDF, 2005 AHA, 2006 Manejo Clínico da Síndrome Metabólica SABRINA B. A. FARIA Tratamento da SM Principais fatores de risco para DCV e DM2 Parar de fumar LDL – colesterol Triglicerídios Pressão arterial Glicemia ↑ HDL AHA, 2006 SABRINA B. A. FARIA Manejo Primário Modificações no Estilo de Vida Melhor forma para manejar a curto e longo prazo os Fatores Risco DCV Restrição calórica moderada (para alcançar 5 – 10% perda ponderal no 1º ano) moderada na atividade física (com o objetivo de pelo menos 30 minutos na maioria dos dias da semana) Hábitos alimentares saudáveis ingestão de AG saturados, AG trans e colesterol American Heart Association, 2007 International Diabetes Federation, 2005 SABRINA B. A. FARIA Secundário A Terapia Medicamentosa será necessária: Pessoas nas quais as MEV não são suficientes Pessoas consideradas sob alto risco de DCV International Diabetes Federation, 2005 SABRINA B. A. FARIA RECOMENDAÇÃO DIETOTERÁPICA Tratar a(s) doença(s) de base: Hipertensão Obesidade Diabetes Dislipidemias SABRINA B. A. FARIA Dietoterapia OBESIDADE DIABETES VET:hipo DIABETICOS: Obesos hipo e eutróficos normo PTN 0,8g a 1,1g/kg peso CHO Normo (baixo indice glicêmico) Fibras Hiper LIP hipo Vitaminas (antioxidantes Hiper/alimentos) Minerais sódio hipo (<2,4g) Fracionamento aumentado SABRINA B. A. FARIA DIETOTERAPIA HIPERTENSÃO VET: ADEQUADO AO PACIENTE PTN: 0,8 a 1,1g/kg peso CHO: Normo LIP: hipo Vitaminas: ↑ A, C e E; Minerais: hipo sódio e Hiper em potássio, cálcio e magnésio. Fibras: 25-35g SABRINA B. A. FARIA DIETOTERAPIA HIPERTENSÃO Isentos: Caldos concentrados em purina, glutamato monossodico, nitratos e nitritos, bebida alcóolica. baixo teor Cafeína e teobromina (↑ adrenalina), H2O: Hiper Volume e fracionamento de acordo com as necessidades do paciente Temperatura normal Consistência normal Privilegiar: temperos naturais (cebola, e alho) Educação Nutricional SABRINA B. A. FARIA DIETOTERAPIA HIPERCOLESTEROLEMIA VET: ADEQUADO AO PACIENTE (↓↑ PESO) PTN: 0,8 a 1,1g/kg peso CHO: Normo LIP: hipo Vitaminas: ↑ A, C e E Antioxidantes. Minerais: hipo sódio e Hiper em potássio, cálcio e magnésio. Fibras:25- 35g Isentos: Caldos concentrados em purina, glutamato monossodico, nitratos e nitritos, bebida alcóolica. H2O: Hiper Volume e fracionamento de acordo com as necessidades do paciente Temperatura normal Consistência normal Privilegiar: temperos naturais (cebola, e alho) Educação Nutricional SABRINA B. A. FARIA
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