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Os Seis Pilares da Empregabilidade
 
Primeiro recorde os ensinamentos de seus mestres na escola e de seus primeiros chefes: uma carreira bem-sucedida requer dedicação, lealdade e paciência para galgar degrau a degrau a hierarquia da empresa. Em troca, o empregador lhe dará um emprego vitalício e ao mesmo tempo cuidará de sua carreira como se você fosse uma criança indefesa. Lembrou esses preceitos, tão declamados por pais e professores? Pois bem, então esqueça-os de vez. De agora em diante você é o dono da sua própria carreira, é a era da empregabilidade. 
O que mudou na verdade? A economia global mudou, as empresas mudaram e o emprego também. As formas de trabalho adquirem novas feições, deixando de ser sinônimo de segurança. O período de permanência nas empresas ficam cada vez mais curtos, enquanto as exigências em termos profissionais aumentam. 
As empresas para garantir sua sobrevivência e atender às novas demandas mundiais se reorganizam e redesenham seus cargos, as estruturas emagrecem dia após dia e também abandonam a postura paternalista de décadas e décadas de garantia do emprego eterno. Consequentemente, o processo de enxugamento em muitas organizações levam a um processo de descentralização de tomada de decisão aumentando assim a responsabilidade dos profissionais e elevando o padrão de desempenho exigido até então. A tendência à generalidade pode também ser percebida, pois se antes as empresas possuíam sete ou oito níveis hierárquicos e treinavam seus executivos para ser orientadores e estimuladores do trabalho dos subordinados, hoje isso acabou. O executivo que durante muitos anos foi aquele que fazia executar e respondia pelo resultado da equipe agora também "põe a mão na massa", respondendo pelo resultado do seu próprio trabalho e da equipe, quando ela existe. 
O vínculo empregatício está cedendo lugar para novos modelos de relacionamento profissional, e para acompanhar as exigências tecnológicas, os trabalhadores precisarão reciclar-se, manter seus conhecimentos atualizados e desenvolver outras habilidades. 
Trata-se realmente de uma revolução de conceitos e comportamento, que contraria décadas de educação e treinamento. 
Mas afinal... o que é Empregabilidade ? 
Apesar de muito citada em livros, artigos a palavra empregabilidade ainda é muito nova e não consta nos dicionários. O termo nos Estados Unidos equivale a employability : a condição de dar emprego ao que se sabe, a habilidade de ter emprego. 
Ter segurança profissional hoje é mais do que ter um emprego e salário. É ter a possibilidade, a condição de conseguir trabalho e remuneração, independente da idade e de estar ou não empregado. É o que se chamam de empregabilidade : a capacidade de prestar serviço e de obter trabalho. 
Para aumentar a própria empregabilidade, os profissionais precisam estar aptos do ponto de vista técnico, gerencial, intelectual, humano e social para solucionar problemas cada vez mais sofisticados e específicos. Informação e conhecimento são vitais, pois o futuro pertence às pessoas que usam a cabeça e conhecem as tecnologias mais recentes. Muito mais que isso, o profissional do qual estamos falando precisa tomar iniciativa de oferecer e vender seus serviços em vez de ficar à espera das demandas : construir bases próprias para desenvolver a sua carreira, desta forma, o emprego poderá faltar, mas não o trabalho e nem a respectiva remuneração. 
Os seis pilares da empregabilidade 
Adequação vocacional, competência profissional, idoneidade, saúde física e mental, reserva financeira e fontes alternativas e relacionamentos, estes são os seis pilares da empregabilidade, a nova base para a segurança profissional. 
Para melhor entendermos este conceito, imaginem uma estrutura que tem seis pilares ou colunas, como uma mesa. Estas colunas formam a plataforma, sobre a qual as pessoas se apóiam, formam a base e sustentam a empregabilidade. A união de todos os pilares, o equilíbrio entre eles, dá a segurança profissional. Se o emprego for retirado e os pilares desta plataforma estiverem coesos, o profissional se sustenta. Vamos conhecer cada um deles: 
Pilar 1 - Adequação Profissional 
O primeiro pilar é a adequação da profissão à vocação. Com ela, há motivação para trabalhar e felicidade com o trabalho. A pessoa é mais criativa, mais feliz, rende mais. A proximidade entre o trabalho desempenhado e a vocação é fundamental para que a pessoa tome a iniciativa, para que todos os dias tenha ânimo de ir para o trabalho, energia e disposição. Este pilar fortalece a empregabilidade na medida em que a ocupação corresponde a aptidões, facilidades, gostos e interesses do profissional. . 
Muitos profissionais por um motivo ou outro estão às voltas com atividades que não correspondem à sua vocação, e o melhor neste caso, é adotar uma atitude positiva de busca de convergência entre o trabalho e a vocação, mesmo que seja necessário trocar de emprego ou atividade. Não existe nada pior que um trabalho feito por obrigação, aquele para o qual não se tem jeito, do qual não gosta. 
Corra atrás da sua aptidão, do seu sonho, de sua felicidade, de sua qualidade de vida no trabalho, afinal você é o administrador de sua carreira. Uma proposta, uma oportunidade é boa e deve ser aceita se contribui para o progresso de sua carreira e se ajusta à sua opção vocacional. 
Pilar 2 - Competência Profissional 
Este pilar compreende os conhecimentos adquiridos, as habilidades físicas e mentais, o jeito de atuar e a experiência; enfim a sua capacitação profissional desenvolvida pela sua formação escolar, pelos treinamentos, pelo autodidatismo e pela vivência cotidiana. Com ela você compete num mercado que exige atualização constante e rápida, onde as leis são duras e cruéis: empresa de primeira só contrata profissional de primeira. 
Quem descuida de sua qualificação e atualização perde a "atratividade", não desperta atenção. Grande parte dos demitidos são pessoas que se acomodaram em seus empregos. São pessoas honestas, trabalhadoras, mas que pararam e se desprepararam para enfrentar as novas exigências. 
O profissional atual, empregado ou não, tem que ir atrás da informação. Comprar livros, revistas especializadas, participar de seminários, palestras, exposições.Tem que ter a humildade de aprender com quem está à sua volta, fazer perguntas e saber ouvir. 
Um aspecto importante neste pilar é a divulgação, ou seja, é necessário posicionar-se como um solucionador de problemas e à disposição do mercado. Saber vender o seu trabalho, fazer o seu marketing, absorver o papel de prestador de serviço que resolve e que fornece resultados para o tomador desse serviço - o cliente. Atender ao cliente significa entender e atender as suas necessidades, trocar problemas por soluções que podemos dar com nossa competência. Precisamos saber vender, pois sem venda não há trocas, sem trocas não há soluções para os problemas. Na venda você oferece a sua competência, sua capacidade e sua experiência e conseguirá promover a troca de sua capacitação por trabalho, contrato ou emprego. E, consequentemente, por receita, salário ou honorários. 
Pilar 3 - Idoneidade 
Responda rápido: Quem contrataria um profissional comprovadamente envolvido em concorrências fraudulentas? Certamente só outros desonestos. 
Este terceiro pilar que sustenta a empregabilidade diz respeito a idoneidade, a honestidade e a correção com a qual se conduz a vida e o trabalho dentro de princípios legais e éticos do profissional. Alguém só é contratado se for recomendado, se for honesto; só será apresentado, elogiado ou convidado se for correto, confiável. E, esta é uma questão que não tem meio termo, aquele profissional que é competente, que tem ocupação adequada à sua vocação, sempre encontra trabalho, sempre encontra quem o apresente, dê boas referências e faça recomendações. Boas referências decorrem de um trabalho bem-feito e de uma conduta correta, exemplar. 
Pilar 4 - Saúde Física e Mental 
Aquele que administra sua empregabilidade,sua carreira, quer o melhor para sua vida, deve lutar para obter continuamente o equilíbrio entre o trabalho e o lazer, entre a obrigação e a diversão, entre o papel profissional e os demais papéis que desempenhamos na vida. Quem apenas trabalha não tem tempo, ânimo nem condições para exercer outros papéis. 
Nós consumimos energia para viver, para trabalhar. O cuidado com a saúde evita um desgaste exagerado que obriga a uma reposição ainda maior de energia. O exercício mental garante que o cérebro continue ativo, produtivo. O exercício físico contribui para que os músculos adquiram tonicidade, rigidez e conservem a capacidade de responder às solicitações. O cuidado com o corpo não é um simples modismo, um corpo leve e saudável está mais bem preparado para enfrentar os desafios do dia-a-dia com mais prontidão e preparado para os períodos de maior desgaste. 
Pilar 5 - Reserva Financeira e Fontes Alternativas 
Não é difícil, dentro de uma organização, que um profissional se depare com situações de enfrentamento ou com situações com as quais não concorde, pois uma negativa ou uma hesitação podem oferecer riscos à sua estabilidade, à sua permanência no emprego, ao seu contrato. Dessa forma o profissional precisa pensar nisso assim que entra em uma empresa. Precisa fazer reserva que o sustente por algum contratempo. As reservas são uma conveniência , uma defesa, mais um pilar que sustenta a empregabilidade. 
Essa poupança pode ser feita tirando uma parte das despesas do dia-a-dia, um dinheiro tirado em comum acordo com os familiares. É preciso saber planejar, agir, ir em busca de fontes alternativas de receita, que pode ser também um segundo emprego, a realização de trabalhos esporádicos, um investimento produtivo ou seja o que for. 
Enfim, se você tiver iniciativa, estiver de "óculos" para enxergar possibilidades, identificar problemas que o levem a propor soluções a quem precisa decidir, se você tiver coragem para consultar o outro, saber se seu interesse em receber uma ajuda profissional em troca de pagamento, você se encontrará diante de ocupações remuneradas, periódicas ou não. Esta reserva é mais um dos pilares que garantirão sua empregabilidade. 
Pilar 6 - Relacionamentos 
O último pilar e de extraordinária importância é o dos relacionamentos. Todos os problemas humanos se resolvem com seres humanos, desde que você cultive bons relacionamentos e saiba onde estão as pessoas. Quem conhece pessoas adquire informações e quem tem informações tem acesso, logo, outro grande patrimônio de um profissional é o seu relacionamento. Uma pessoa cuidadosa registra seus relacionamentos, cultiva-os, mostra-se solidária, atenciosa e prestativa. Sempre que tomamos a iniciativa de cumprimentar as pessoas, de nos lembrarmos dela, de enviar-lhe algum presente ou até de visitá-la , estaremos tratando bem do capital social, combatendo a inflação do esquecimento, da indiferença, do descuido, da frieza. 
O interessante é que este capital social é gratuito, nós o recebemos como um presente da vida, vai sendo depositado diariamente e aumenta à medida que nos encontramos abertos a relacionamentos, a medida que expusermos, conversamos, frequentarmos, à medida que nos interessarmos pelo outro. 
Quem adota esta atitude de valorização, de preocupação, que pode até passar por "interesseira" -saudavelmente interesseira-, quando guarda e cuida bem dos relacionamentos, você profissional, torna-se possuidor de um importantíssimo pilar, principalmente nos momentos críticos. 
Todos esses pilares são itens interligados e precisam ter um razoável equilíbrio. As vezes você desenvolve mais um pilar, mas não pode se descuidar do outro. Quanto maior o descuido de um aspecto em relação aos demais, mais difícil se torna sustentar a sua empregabilidade. O ônus de montar, desenvolver e manter estes pilares é do profissional. O mundo mudou e hoje você precisa tomar conta de si mesmo. 
Fonte:
http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:65E9JOmgRrkJ:www.icone.com.br/downloadlivre/EBook/Antigos/Os%2520Seis%2520Pilares%2520da%2520Empregabilidade.doc+seis+pilares+da+empregabilidade&cd=1&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br

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