Buscar

Revisão Economia Empresarial OK

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 3, do total de 25 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 6, do total de 25 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 9, do total de 25 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Prévia do material em texto

Revisão Economia Empresarial
Parti I
Aula 1 – A escassez e a Curva de Possibilidades de Produção (CPP)
Introdução - Ao analisarmos os vários mercados específicos de milhares de produtos, as alternativas de escolha são inúmeras. Neste sentido, dada a escassez existente de bens, serviços e de fatores de produção, a Curva de Possibilidades de Produção (CPP) mostra o máximo de combinações de produtos que uma dada organização social pode produzir utilizando todos os recursos existentes.
A ESCASSEZ é o princípio fundamental da ciência econômica. 
Quantidade finita de Recursos
Necessidades humanas ilimitadas 
Escolha racional de prioridades 
Plena utilização de fatores produtivos. 
Recursos Produtivos
Trabalho (Mão de Obra)
Recursos naturais (Terra / Natureza) 
Capital físico (Máquinas, Equipamentos, Edificações)
Capacidade empresarial (Competência empreendedora)
Tecnologia (Processos de Produção)
Questões Fundamentais
O que e quanto produzir?
Como produzir e distribuir?
Onde produzir?
Para quem produzir?
Para ajudar as unidades econômicas a fazer escolhas e para melhor ilustrar o problema da escassez de recursos, os economistas desenvolveram o modelo da Curva de Possibilidades de Produção.
Representa os valores máximos factíveis que uma economia pode produzir, ou seja, é a fronteira máxima de produção que uma economia está apta a produzir, de forma otimizada (maximizada) diante de recursos limitados distribuídos dentre alternativas possíveis e sempre supondo que os insumos de produção estejam empregados de forma plena.
Cinco pontos hipotéticos sobre a fronteira de possibilidades de produção de Computadores e Automóveis.
Custo de Oportunidade - O modelo da curva de possibilidade de produção demonstra claramente a principal lição de que a elevação na produção de um bem “ X “ somente pode ocorrer com a redução na produção de um bem “ Y “ e vice-versa, em virtude da limitação dos recursos produtivos e da tecnologia utilizada pela organização social.
Aula 2 – Demanda, Oferta e Mercado: Princípios de Microeconomia
Informações Fundamentais sobre a Microeconomia
Mercados Específicos:
Mercado
Preços (formação e relatividade) 
Funções (demanda e oferta)
Equilíbrio
Hipótese Coeteris Paribus 
 (Efeito líquido ou puro que cada variável tem em relação à outra)
Teoria de Mercado - Um mercado específico é o encontro entre ofertantes de produtos e demandantes de um produto especifico.
Contatos: diretos ( mercado físico ) 
 e 
 indiretos ( e-commerce )	
Sistema de Mercado 
Demanda
Oferta
Equilíbrio
Lei geral da Demanda de mercado - A quantidade demandada varia inversamente com o preço, permanecendo constantes a RENDA NOMINAL e os preços dos demais produto ou serviços.
 Preço Quantidade 
 
Preço Quantidade 
Curva da Demanda – A relação entre a quantidade demandada e o preço do produto, chamada de curva de demanda, apresenta uma relação inversamente proporcional entre as variáveis preço e quantidade, pois à medida que os preços aumentam, os consumidores tendem a diminuir a demanda por quantidade de bens e serviços e vice-versa.
Características da Curva de demanda
A curva de demanda é negativamente inclinada. 
Se o preço de um bem aumenta haverá a queda da quantidade demandada.
Ocorrendo um aumento na renda do consumidor e mantendo-se as outras condições, a curva de demanda do deslocar-se-á para a direita, mostrando que, aos mesmos preços, os consumidores estariam dispostos a demandar maiores quantidades do bem ou serviço D1.
Oferta - A oferta de um determinado produto num determinado mercado, é a quantidade de um produto “ X “ (Qx) que um produtor ou conjunto de produtores está disposto a oferecer ao referido mercado, a determinado preço, em um período de tempo. Pelo gráfico abaixo podemos observar o comportamento da quantidade ofertada de um produto “ X “ (Qx).
Lei geral da Oferta - A quantidade ofertada varia diretamente com o preço, o que quer dizer que o produtor só oferecerá quantidades maiores se os preços se elevarem. Ao contrário de demanda, onde preços e quantidades variam diretamente.
  
Preço Quantidade 
 
Preço Quantidade 
Exemplo : Quando o preço de um produto está em nível mais elevado, os produtores tendem a ofertar uma quantidade maior deste produto. Ao preço P0 = 6,00, a quantidade a ser colocada no mercado será de Q0 = 10.000 unidades. Mas, se o nível de preço se elevar para P1 = 12,00 muitos produtores tenderão a ofertar mais produtos e a este preço e teremos uma oferta de Q1 = 15.000 unidades.
Características da Curva de oferta  
A curva de oferta é positivamente inclinada, refletindo um comportamento semelhante entre as variáveis Preço e Quantidade. 
Se o preço de um bem aumentar isto estimulará as empresas a produzirem mais, aumentando sua receita, de outra forma se os custos de produção de um bem aumentam, a empresa deverá elevar seus preços para continuar produzindo o mesmo que antes.
Além do preço de um determinado produto, outros fatores poderão influenciar no nível da oferta deste, no mercado:
Custos com os fatores de produção
Alterações no nível de tecnologia
Aumento da quantidade de empresas no mercado
Equilíbrio de Mercado - A interseção entre as curvas da oferta e da demanda, determina em que preço e quantidades ocorrerá o equilíbrio de um bem ou serviço, num determinado mercado. 
Este ponto “ E “ mostra a quantidade que os demandantes estão dispostos a comprar e a quantidade que os ofertantes estão dispostos a ofertar, de um determinado bem ou serviço. Exatamente neste ponto, não ocorrerá excesso ou escassez de demanda ou de oferta.
Aula 3 –Escassez ou Excedente de Mercado: estabelecimento de preço máximos e mínimos
Introdução - A incidência de um imposto acaba funcionando como um custo adicional para os produtores (vendedores), gerando um deslocamento a curva de oferta para a esquerda e para cima, igual, ao montante do imposto ( I ).
Com a incidência de imposto específico, ocorrerá:
Aumento do preço pago pelos consumidores em 
ΔP1 = P1 - P0
Diminuição do valor recebido pelos produtores em 
 ΔP2 = P0 – P2
Redução da quantidade transacionada no mercado de Q0 para Q1.
Em caso de incidência de imposto ad valorem ( ex: ICMS ), o valor do imposto depende do preço do produto, pois o mesmo incide sobre o valor das vendas. 
O percentual do imposto também aumenta o preço de mercado e reduz a quantidade de equilíbrio. 
Os produtores receberão i% menos, independentemente do preço de vendas e os consumidores pagarão mais pelo produto, recebendo menor quantidade do produto no mercado, conforme o gráfico a seguir.
Por exemplo, se o imposto ( i% ) for 20%, os produtores receberão efetivamente apenas 80% do preço de mercado.
Controle de Preços - Em situações excepcionais, o controle de preços é aplicado quando os formuladores de políticas econômicas acreditam que o preço de mercado de um bem ou serviço é injusto para o comprador ou mesmo para o produtor.
Desta forma, tal controle é realizado através da fixação de preços, pelo governo de duas formas:
Através da fixação de um teto (ou preço) máximo legal para o preço de venda de um bem, 
 ou
Pelo estabelecimento de um piso (preço mínimo) para o preço de venda desse mesmo bem.
Política de Preço Máximo - Esta política de preços tem como objetivo proteger o consumidor através do tabelamento de preços abaixo do preço de equilíbrio. 
O chamado preço teto é o preço máximo admitido, ou tabelado, que pode ser cobrado por um determinado bem.
Como consequências desta política, podem ocorrer: 
Escassez de oferta do produto 
Degradação da qualidade do produto, com consequente surgimento de mercado paralelo
Política de Preço Mínimo - Esta política tem por objetivo proteger o produtoraumentando a sua lucratividade pela imposição de um preço acima do preço de equilíbrio. 
Ao adotar tal política, o governo estabelece que o preço cobrado por determinado produto não ficará abaixo de um determinado valor.
Para uma empresa em um mercado competitivo, a oferta do produto é dada por Qx = - 2 + 3Px. Se a demanda for representada por Qx = 100 – 10Px, a imposição de um tributo específico de R$ 2,00 por unidade transacionada fará com que o preço de equilíbrio seja (desprezando-se os algarismos a partir da terceira casa decimal):
1) R$ 7,84. 
2) R$ 8,30. 
3)R$7,38. 
4)R$9,38. 
5) R$ 6,30.
Aula 4 – Demanda e Comportamento do Consumidor
O consumidor tende a escolher os produtos que mais valorizam, que lhes ofereçam maior nível de satisfação, ou seja, que lhes tragam maior nível de utilidade. 
Assim sendo, a tendência do consumidor é maximizar sua renda, através da melhor maneira possível, dos elementos que fazem parte das suas cestas de mercadorias. 
Define-se como utilidade, ao sentimento de satisfação que o consumidor individualmente experimenta ao consumir determinado bem.
Existe uma diferença entre demanda individual e demanda de mercado.
A demanda de mercado é o somatório de todas as demandas individuais existentes por uma determinada mercadoria (ou produto), num determinado mercado. 
A demanda de mercado é explicada como sendo a quantidade demandada a cada preço por cada um dos compradores.
A Curva de Demanda Individual e O Excedente do Consumidor
A figura a seguir, mostra uma curva de demanda individual (D) formada através da relação entre os preços (P) e as quantidades a serem consumidas (Q) por um consumidor.
 A área verde hachurada neste gráfico é que chamamos de excedente do consumidor.
O excedente do consumidor mede, o benefício (ou ganho) que o consumidor tende a receber ao comprar uma mercadoria, para atender suas necessidades de consumo.
Comportamento do Consumidor - Como um consumidor racional distribui os seus recursos entre os diferentes bens de forma a maximizar o seu nível de utilidade (ou satisfação)? 
A utilidade total, derivada do consumo do bem, cresce à medida que o consumidor aumenta a quantidade a ser consumida ao longo do tempo.
Para se efetuar uma análise de como o consumidor toma suas decisões na preparação da sua cesta de consumo, é preciso serem avaliadas 
As Preferências do Consumidor, 
A Utilidade do produto (bens ou serviços) 
 e
As Restrições Orçamentárias às quais a família está atrelada.
O Consumidor dita as regras sobre o tipo e a quantidade de produtos que a Empresa colocará no mercado.
É importante determinar como os produtos podem trazer benefício ou satisfação pelo consumo das Famílias, assim como a utilidade total dos produtos demandados, através do conhecimento sobre os níveis maiores ou menores de satisfação 
 – ponto de saturação – 
De cada produto ou grupo de produtos.
A Utilidade Total e Marginal do consumo, indicam o tal ponto de saturação para cada produto especifico.
A Lei da Utilidade Marginal (Utilidade Adicional) confirma que é grande a utilidade derivada pelo primeiro uso de um determinado produto e assim o consumidor está disposto a pagar um valor mais alto por tal produto. 
No entanto, à medida em que sua utilidade diminui, o consumidor pagará menos, até chegar a um nível de saturação, quando já estará satisfeito e então estará disposto a pagar um valor ínfimo por aquele mesmo produto.
Curvas de Indiferença - São Curvas que representam um conjunto de Cestas de Consumo que geram o mesmo nível de satisfação do consumidor.
Utilidade - É o Valor numérico que representa a satisfação que o consumidor obtém de uma cesta de consumo.
A função de Utilidade pode ser representada por um conjunto de Curvas de Indiferença, cada uma com um indicador numérico. A figura acima mostra 3 curvas de indiferença com 3 níveis diferentes de utilidade.
Restrições Orçamentárias - Determinam as combinações de bens que o consumidor pode comprar com a sua renda limitada.
Ele só poderá comprar menos do que a renda auferida, porque se comprar mais, extrapola a própria renda.
Se desejarmos construir os dois resultados encontrados nas respostas dos exercícios A e B, teremos:
Aula 5 – Elasticidade
INTRODUÇÃO - Conforme já estudamos anteriormente, já entendemos que quaisquer modificações ocorridas nos preços dos produtos, automaticamente as quantidades demandadas também se alterarão.
Agora, precisaremos entender qual será o grau de sensibilidade, ou grau de resposta do consumidor, diante da alteração do preço de um produto. 
Em outras palavras, o estudo da Elasticidade-Preço permitirá estimar o grau de sensibilidade do consumidor em função da variação do preço de um determinado produto.
Uma Aplicação: nos últimos anos, a nossa economia tem se mostrado bastante dinâmica, com elevação constante e significativa da renda da população. Isto tem provocado uma série de alterações de preços, como por exemplo nas atividades de serviço.
O cálculo da Elasticidade-Preço, permite às empresas aferir a previsão de vendas através da estimativa da reação dos consumidores por conta das variações dos preços dos bens e serviços dos produtos concorrentes, mantendo-se constantes as outras variáveis (concorrência e salários).
Para analisarmos estas questões, é preciso quantificar o grau de resposta da demanda, seja em relação ao preço do produto, em relação ao preço de um produto concorrente ou em relação à renda do consumidor. Assim sendo, a forma que a microeconomia propõe para medir tal resposta do consumidor, em função das modificações de preço de um dado produto, é o estudo da Elasticidade, que mostra a magnitude numérica destas reações ocorridas no mercado. 
Tipos de cálculo da Elasticidade-preço pela Microeconomia:
 Elasticidade-Preço da Demanda: é a variação percentual da quantidade demandada, devido à uma variação percentual do preço de um determinado produto, mantendo-se constantes as outras variáveis.
Elasticidade-Preço da Oferta: é a variação percentual da quantidade ofertada, devido à uma variação percentual do preço de um determinado produto, mantendo-se constantes as outras variáveis.
Elasticidade-preço da Demanda
Conceito - É a resposta relativa da quantidade demandada em função das variações de preço de um bem ou serviço, ou seja, é a variação percentual na quantidade demandada de um determinado bem em relação a uma variação percentual em seu preço, mantendo-se constantes as outras variáveis.
Vamos trabalhar com a Elasticidade-Preço em dois pontos de Demanda.
Assim sendo, a fórmula abaixo fornece o cálculo da EpD: 
EpD = Elasticidade-preço da Demanda 
∆% = Variação Percentual 
EpD = ─ ( ∆% Q ÷ ∆% P )
Exemplo: 
Po = Preço Inicial = $ 50 
P1 = Preço Final = $ 40 
Qo = Quant demandada Inicial = 60
Q1 = Quant demandada Final = 78
Variação % da quantidade 
( Q1 – Qo ) ÷ Qo = 
( 78 – 60 ) ÷ 60 = 18 ÷ 60 = 0,3 = 30% 
Variação % do preço 
( P1 – Po ) ÷ Po = 
( 40-50 ) ÷ 50 = -10 ÷ 50 = - 0,2 = - 20%
Valor da Elasticidade-preço da demanda 
EpD = - (0,30 ÷ - 0,20) = - (- 1,5) = 1,5
Este valor encontrado (1,5) demonstra que a quantidade demandada cresce 1,5 vez em relação à queda no preço de 20%, ou seja, 30%.
O consumidor deste produto tem grande sensibilidade a variações de preço. Isto nos traz indicações quanto aos tipos de elasticidade existentes:
Demanda Elástica - A variação percentual da quantidade demandada, supera a variação percentual do preço, ou seja: 
 │EpD │> 1,0
No caso de aumentos significativos do preço deste produto sua quantidade demandada cai drasticamente e quando há diminuição do preço, ocorre automaticamente um aumento em seu consumo.
Demanda Inelástica - A variação percentual do preço, provoca uma variação percentual menor na quantidade demandada, ou seja: 
│ EpD │< 1,0 ou0 < EpD < 1,0
Os consumidores deste tipo de produto, oferecem pouca reação quanto às quantidades demandadas, em função de variações de preço no referido produto.
Demanda Unitária - A variação percentual do preço e da quantidade demandada, são de mesma ordem de grandeza, ou seja:
 | EpD │= 1,0
Fatores mais relevantes que influenciam o grau de elasticidade-preço da demanda
1) Disponibilidade de bens substitutos - Quanto maior a quantidade de produtos substitutos para um bem ou serviço, mais elástica será a sua demanda. Quaisquer pequenas variações para cima em seu preço, farão com que sua demanda passe a ser dedicada ao produto seu substituto, provocando diminuição de sua demanda desproporcionalmente à variação de seu preço. Assim sendo, quanto mais especifico o mercado, maior a elasticidade-preço da demanda.
2) Essencialidade do bem ou serviço - Sendo um bem essencial, o consumidor apresentará pouca sensibilidade em relação à variação de preço, portanto, possuirá demanda inelástica.
3) A importância dos gastos do bem dentro da renda do consumidor - Quanto maior a sua representação percentual dentro da cesta de produtos necessários ao consumo do indivíduo (orçamento doméstico), maior será a elasticidade-preço da demanda, ou seja, maior será a sensibilidade do consumidor quando ocorrem alterações de preço. 
Uma aplicação da Elasticidade-preço em relação à RECEITA DA EMPRESA.  
O significado do conceito de elasticidade para a empresa - É de fundamental importância para uma empresa, o conhecimento do coeficiente resultante do cálculo da elasticidade-preço da demanda para um determinado produto por ela processado, devido à sua relação direta com a Receita Total ( RT ) gerada pela venda deste produto.
Por exemplo, se a demanda for inelástica, uma queda no preço gerará um aumento na quantidade demandada. 
Neste caso, a Receita Total será reduzida com uma queda brusca no preço.
Para Produtos que apresentam demanda inelástica, a RT seguirá o sentido do preço, ou seja:
Revisão Parte II
Aula 6 – Análise da Teoria da Produção
Introdução: a função de produção - A partir de agora, vamos analisar o comportamento de uma empresa) numa economia de mercado, tendo em vista relacionado à sua quantidade de produção. Esta produção é uma função da utilização dos fatores (ou recursos) utilizados no processo produtivo.
A função de produção é uma função que mostra a relação entre o volume de recursos de produção utilizados no processo produtivo, relacionado com o volume do produto final que pode ser obtido.
A empresa é uma unidade de produção que atua de maneira racional, no seu respectivo setor e no mercado em que atua. 
Desta forma, um de seus objetivos é maximizar os resultados relativos à sua produção e consequentemente ao seu lucro – objetivo principal é remunerar o investimento de seus acionistas.
A função de produção na análise microeconômica pressupõe eficiência técnica, ou seja, a empresa deve produzir o máximo possível, através os seus níveis de trabalho, capital e tecnologia.
O processo produtivo refere-se à melhor técnica utilizada para misturar eficientemente os fatores de produção.
 Tecnologia da Produção - É a relação física que mostra como insumos de produção (mão-de-obra, matéria-prima, capital, tecnologia, capacidade gerencial ...) são transformados em produtos.
O processo de produção pode ser de: 
Mão-de-Obra Intensivo, 
Capital Intensivo 
Terra Intensivo.
A Função de Produção - Descreve o produto máximo que a empresa pode gerar para cada combinação especifica de insumos. 
Em outras palavras, é a relação entre a quantidade de fatores de produção utilizados para a fabricação de um bem e sua quantidade produzida.
Analises de “Curto “ e “ Longo “ Prazos
Curto Prazo: refere-se ao período de tempo onde pelo menos um dos recursos de produção está fixo, ou seja, não varia em função do nível de produção.
Em Microeconomia, utiliza-se, Capital (K) como fator fixo e Trabalho (N) o fator variável a curto prazo.
Longo Prazo: refere-se ao período de tempo que demonstra quando todos os fatores de produção são variáveis, em função do aumento do tamanho da empresa.
Produção com um fator Fixo e outro Variável Uma análise de curto prazo
Supondo: Q = ʄ (k , N ) 
 Onde K é fixo, ou seja, o nível do produto varia apenas em função de alterações de Mão-de-Obra.
Aula 7 – Custos de Produção
Cada empresa pertence a um tipo de indústria especifica, que fornece informações sobre o conjunto de empresas que ela congrega, apresentando números globais as atividades de produção e vendas, resultados financeiros e outras informações de relevância para o setor.
Custos de Produção a Curto Prazo - No caso do período de tempo de curto prazo, pelo menos um dos fatores de produção está fixo e, neste sentido, o custo total (CT) da firma é formado pela soma do custo associado à utilização do fator de produção fixo (CF) mais o custo pela utilização do fator de produção variável (CV), ou seja:
Custos Total, Variável Total e Fixo Total
Variável Total, parcela do custo que varia, quando a produção varia – depende da quantidade produzida;
Ex.: Despesas com Eletricidade, Despesas com Matérias-Primas, etc ...
Fixo Total, parcela do custo que se mantém fixa, quando a produção varia, ou seja, são os gastos com insumos fixos de produção;
Ex.: Aluguéis, Depreciação, etc ...
Custo Total, é a soma do CVT com o CFT
Custo Marginal - Diferentemente dos Custos Médios, os Custos Marginais são referentes às variações de Custo, quando se altera a Produção. A maximização do Lucro da empresa dependerá mais dos custos e receitas marginais do que dos custos e receitas médias. É o Custo de se produzir uma unidade a mais de um determinado produto.
Cabe destacar que o fixo médio (CFMe) é decrescente ao longo do processo produtivo, pois o custo fixo (CF) permanece inalterado na medida em que se aumenta o volume de produção e irá diminuindo (tendendo a ter um valor igual a zero).
Como o custo total médio é o resultado da soma entre o custo fixo médio e o custo variável médio, sendo o CFMe maior do que zero, o CTMe será maior do que o CVMe, mas as duas curvas de CTMe e de CVMe tendem a se aproximar em função do aumento de q.
Lei Dos Custos Crescentes - Elevando-se a quantidade produzida e conseqüentemente o uso do fator variável, permanecendo-se fixa a quantidade dos demais fatores, inicialmente os custos totais crescem menos que a produção, fazendo com que os custos médios e marginais decresçam.  
Após um certo nível de produção; os custos totais passam a crescer mais que o aumento da produção, e os custos médios e marginais passam a ser crescentes.
Em cada ponto da curva de longo prazo, demonstra-se então que a empresa tem um elenco de possibilidades de produção de curto prazo, com diferentes escalas de produção, que ela pode escolher no seu planejamento de longo prazo.
Aula 8 – Rendimento da Firma e o Mercado de Concorrência Perfeita
Introdução: Nesta aula, discutimos a chamada teoria neoclássica ou marginalista. 
Esta teoria tem como princípio básico que toda e qualquer empresa está condicionada a maximizar o seu lucro total num mercado perfeitamente competitivo. 
Este tipo de mercado apresenta-se como sendo livre, sem barreiras e totalmente transparente.
Análise da Maximização do Lucro Total: 
 Uma abordagem inicial - Pela chamada teoria marginalista (ou neoclássica), toda e qualquer empresa tem como objetivo principal, obter o maior lucro possível, sabendo-se que este lucro (LT) é obtido em função da maior diferença entre a receita total (RT) com o custo total (CT), isto é: LT = RT – CT.
Seguindo este princípio, o empreendedor deverá escolher o nível de produção que represente a diferença máxima entre a receita total e custo total.
A Receita Marginal é definida como o acréscimo da receita total pela produção e venda de uma unidade a mais do produto. 
O Custo Marginal, é definido como sendo o acréscimo do custo total pela produção de uma unidade a mais do produtoda empresa. 
Além disso, destaca-se que, pelos valores encontrados da receita total, se quisermos calcular os resultados da receita marginal, iremos constatar que para a empresa em concorrência perfeita a RMg = P.
Estrutura de Concorrência Perfeita
Pressupostos Iniciais - Características da base da competição
Um mercado é um grande grupo de compradores e vendedores de um dado bem ou serviço. 
Os compradores, em conjunto, determinam a demanda pelo produto, e os vendedores ou produtores determinam a oferta do produto. 
Nos mercados competitivos, de concorrência perfeita, o funcionamento deles é completamente livre, sem barreiras e totalmente transparente, de modo que uma única empresa, isoladamente, não tem condições de afetar o preço de mercado. 
O preço de mercado é absorvido pelas empresas participantes dessa estrutura, bem como pelos consumidores individualmente.
As empresas neste mercado, ofertam produtos semelhantes ou homogêneos, sendo que há completa mobilidade desses produtos em várias regiões, em vários lugares. 
Nesse mercado, há livres entradas e saídas de firmas e de consumidores, onde os empresários tendem a maximizar o lucro total e os consumidores a maximizar a sua satisfação ou utilidade. 
Ainda neste mercado, os agentes econômicos (produtores e compradores) têm acesso a toda e qualquer informação importante, dentre elas, os custos e as receitas dos concorrentes. Entretanto, supõe-se que nenhuma empresa influi no custo das demais e bem como nenhum consumidor afeta o consumo dos demais.
Curvas de Demanda da Firma Individual e de Mercado - Num mercado de Concorrência Perfeita cada empresa uma não consegue, isoladamente, alterar o preço de mercado do produto. Qualquer saída ou entrada de novas empresas neste mercado, não altera a sua estrutura, pois suas participações isoladamente são mínimas, quanto à formação da curva de oferta do mercado.
Concluímos assim, que a curva de demanda individual da empresa, é horizontal e infinitamente elástica. 
Se ocorrer modificações do preço pelo mercado, a firma deve, automaticamente, ajustar a quantidade, pois é tomadora de preços.
Infinitamente elástica significa dizer que dada uma variação de preços, a quantidade demandada é indeterminada, podendo variar de zero a infinito.
A tomada de decisão de uma empresa em concorrência perfeita diz respeito à quantidade que ela tende a produzir. 
Esta decisão é inerente ao seu desejo em obter lucros. 
Lucro Total LT = RT – CT. 
Se trabalharmos com a variação do lucro total resultante da variação na quantidade produzida de um bem ou serviço, iremos conseguir o chamado lucro marginal (LMg) apresentado pela expressão:  
LMg = (ΔLT/ ΔQ) = (ΔRT/ ΔQ) – (ΔCT/ ΔQ) = RMg – CMg
Maximização do Lucro de uma Firma no Longo Prazo - Em longo prazo, o lucro extra irá atrair novas empresas no mercado. A maior quantidade de empresas aumentará a oferta de produtos no setor industrial, o que dada uma demanda constante, provocará uma redução dos preços de mercado, reduzindo o lucro extraordinário com o passar do tempo.
Aula 9 – Monopólio: hipóteses e funcionamento de mercado e os resultados da firma monopolista
Hipóteses do Modelo - Monopólio, ou monopólio puro é o mercado no qual existe apenas uma única empresa produzindo um determinado produto sem substitutos próximos. 
Assim sendo, existem barreiras à entrada de novas empresas concorrentes por meio de:
Proteção às suas patentes (à marca do seu produto final); 
Controla o fornecimento de matérias primas, que são importantes para a produção do seu produto; ou
Possui tradição e histórico no mercado em que atua
Mercado de Monopólio - O monopólio	só existe, se houver um e apenas um vendedor num determinado mercado, oferecendo produtos ou serviços, sem substitutos. Este vendedor, exerce o total controle da matéria prima ou do produto / serviço acabado.
Monopólio
Características essenciais
Existência de apenas um Ofertante
Barreiras à entrada no mercado - situação que impede a entrada de outros concorrentes. 
 Naturais 
 Legais 
 Técnicas
Pleno Controle de um Insumo de Produção
Tal curva de demanda numa estrutura de Monopólio, segue lei da demanda pois relaciona de maneira inversa as quantidades a serem demandadas com os preços do produto. 
Por esta ótica, a empresa monopolista tem o controle do preço de mercado, que depende de quanto ela resolve produzir, ou seja:
O preço cairá, se oferecer mais do seu produto;
O preço subirá, se a empresa oferecer menos do seu produto.
Receita Total, Média e Marginal para o Monopolista
A tabela seguinte, mostra o comportamento de algumas variáveis importantes sobre uma empresa monopolista. 
Para entender o relacionamento entre receita total, receita média e marginal, consideraremos uma empresa que se defronte com uma curva de demanda que se forma a partir da função do produto X 
Sendo Qx = 10 – Px.
Observa-se que à medida em que a quantidade aumenta, a receita marginal (RMg) cai, mas enquanto esta é positiva, a receita total (RT) aumenta; 
Porém, quando a RMg é negativa, a RT diminui. 
Ao mesmo tempo, a Rme é igual ao preço (P) e a demanda é diferente da receita marginal, isso porque a quantidade adicional é vendida a um preço mais baixo que as quantidades anteriores, como podemos perceber na tabela.
Maximização do Lucro Total no Monopólio - Um monopolista não se diferencia do produtor em concorrência perfeita, quando se trata de maximização do lucro total, pois é válida também a regra de que a empresa monopolista consegue tal maximização quando a receita marginal é igual ao custo marginal, entretanto, não necessariamente no ramo crescente deste custo marginal.
Uma empresa monopolista é capaz de obter lucro extraordinário tanto no curto, quanto no longo prazo, diferente da firma em concorrência perfeita, em que o lucro extra apenas ocorre no curto prazo, tendendo a cessar a longo prazo.
Aula 9 – Concorrência Monopolista, Oligopólio e a Conexão com a Teoria dos Jogos
Introdução - Atualmente, são encontradas formas de mercado onde, em função das condições dos preços e das formas de produção, empresas ficam cientes das reações que as concorrentes podem tomar. 
Diversificar os produtos por meio da propaganda e da publicidade, por exemplo, acabam tornando os produtos diferentes e concorrentes, como poderemos verificar na estrutura de concorrência monopolista.
Oligopólio - As empresas de oligopólio, em função das suas estratégias, os vendedores acabam adotando determinadas formas de rivalidades pelas quais podem agir e reagir como discutiremos ao analisar a teoria dos jogos com os modelos de oligopólio. 
Concorrência Monopolista A estrutura de concorrência monopolista é caracterizada por um mercado contendo muitas empresas, produzindo um dado produto. 
Cada empresa que compõe essa estrutura produz um produto diferenciado, mas com substitutos próximos.
Uma empresa em concorrência monopolista escolhe a quantidade que vai produzir igualando a receita marginal com o custo marginal e que demonstra também qual o seu lucro total máximo. 
O preço, à semelhança do monopólio, é determinado pela interseção com a curva da demanda. Neste sentido, no curto prazo, o preço cobrado em concorrência monopolista é superior ao custo médio, e as empresas obtêm lucro extraordinário (ou lucro extra).
O lucro extra de cada empresa acaba atraindo outras empresas a entrar no mercado. 
Ao longo do tempo, à medida que as empresas acessam este mercado, a parcela da demanda de mercado de cada uma se reduz, e a curva de demanda, com que se defronta cada empresa, se desloca para a esquerda. 
A entrada é continua até que, a longo prazo, a curva de demanda irá tocar (tangenciar) a curva de custo médio.
Oligopólio e Noções sobre Teoria dos Jogos
Oligopólio: conceito e características Oligopólio é a forma de mercado em que há um pequeno número de firmas em um dado setor ou um pequeno número de firmas que dominam um setor com muitas empresas.
No oligopólio, como há empresas ditasdominantes, estas têm o poder de fixar os preços de venda, isso faz com que as suas demandas sejam normalmente inelásticas. 
As empresas nesse mercado podem produzir e vender tanto um produto homogêneo quanto um produto diferenciado por marcas
Assim como no monopólio, no oligopólio, ocorrem barreiras à entrada de novas empresas no setor (ou mesmo no mercado). 
Nestas condições, permanecem os lucros extras no longo prazo, especialmente no oligopólio natural, propiciados por uma economia de alta escala de produção a custos relativamente baixos.
Formas de Atuação das Firmas em Oligopólio - concorrência entre elas por meio, principalmente, da guerra de preços e mesmo de promoções e publicidades. 
Cartéis (conluios, trustes) formais ou informais pelos produtores/vendedores de um determinado setor, determinando as políticas de atuação para todas as empresas constituídas nesses cartéis. As ações dos cartéis se condicionam na fixação de preços ou repartindo os mercados entre as empresas participantes.
Modelos Explicativos de Oligopólio e a Relação com a Teoria dos Jogos - São modelos para a tomada de decisão das empresas, considerando as variáveis Preço e/ou Quantidade.
Duopólio é formado por duas grandes empresas produtoras/vendedoras no mercado.
Análise Setorial e Oligopólio - uma análise complementar 
As características, as formas de atuação e os principais modelos de oligopólio, são pontos fundamentais, dentro de uma visão da microeconomia, para serem utilizados como variáveis inerentes a uma análise setorial que comporta o estudo da estrutura oligopolista. 
Destaca-se que a análise setorial permite que se tenha um conhecimento a respeito do contexto (econômico) que uma firma está operando, prevendo com isso as tendências que possam ter impacto nos negócios dela.
Analisar o setor é tentar obter informações que permitem identificar fatores de risco e oportunidades de investimentos, além de fazer avaliações do seu desempenho, ou seja, a atuação da empresa dentro do seu setor. 
Essas informações acabam fornecendo projeções e até traçam cenários para os segmentos da economia.

Outros materiais