Buscar

Revisão Tópicos especiais em administração OK

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 16 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 16 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 16 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Revisão 1
Tópicos Especiais em Administração
A importância do conhecimento e seus modos de conversão - Vivemos um cenário de mudanças no mundo corporativo e na sociedade em geral. 
Fenômenos econômicos e sociais de alcance mundial, como a globalização da economia e a generalização do uso da tecnologia da informação, são responsáveis pela reestruturação do ambiente e do modo de vida.
A criação e a implantação de processos que desenvolvam e disseminem o conhecimento representam um novo desafio a ser enfrentado pelas empresas. 
Todo o conhecimento existente nas organizações, na cabeça das pessoas, nas veias dos processos e no coração dos departamentos, pertence também à organização. Em contrapartida, todos os colaboradores podem usufruir de todo o conhecimento presente na organização.
O conhecimento humano é classificado em dois tipos: conhecimento tácito e conhecimento explícito.
O conhecimento tácito é difícil de ser articulado na linguagem formal, é um tipo de conhecimento mais importante. É o conhecimento pessoal incorporado à experiência individual e envolve fatores intangíveis como, por exemplo, crenças pessoais, perspectivas, sistema de valor, insights, intuições, emoções, habilidades. Só pode ser avaliado por meio da ação.
Conhecimento explícito é o que pode ser articulado na linguagem formal, inclusive em afirmações gramaticais, expressões matemáticas, especificações, manuais etc., facilmente transmitido, sistematizado e comunicado. Ele pode ser transmitido formal e facilmente entre os indivíduos.
Os conhecimentos tácito e explícito são unidades estruturais básicas que se complementam e a interação entre eles é a principal dinâmica da criação do conhecimento na organização. Segundo NONAKA & TAKEUCHI (1997, p.79), para se tornar uma “empresa que gera conhecimento” a organização deve completar a “espiral do conhecimento”.
A espiral é a conversão do conhecimento que vai de tácito para tácito, de explícito a explícito, de tácito a explícito, e finalmente, de explícito a tácito.
Logo, o conhecimento deve ser articulado e então internalizado para tornar-se parte da base de conhecimento de cada pessoa. A espiral começa novamente depois de ter sido completada, porém em patamares cada vez mais elevados, ampliando assim a aplicação do conhecimento em outras áreas da organização.
CRIAÇÃO E TRANSFERÊNCIA DO CONHECIMENTO - São cinco condições para promover a espiral do conhecimento segundo Nonaka e Takeuchi (2008):
A intenção organizacional impulsiona a espiral da criação do conhecimento. Ela é definida como a aspiração da organização diante de suas metas. No ambiente de negócios os esforços realizados para alcançar a intenção estão associadas as estratégias da organização.
A autonomia traz a possibilidade de trazer oportunidades inesperadas para a organização além de ser elemento motivador para a criação de novos conhecimentos.
A criação estimula a interação entre a organização e o ambiente externo. As organizações que empregam um sistema aberto têm possibilidade de aprimorar seu sistema de conhecimento, decomposição das rotinas, hábitos e estruturas cognitivas.
A flutuação e o caos criativo estimulam a interação entre a organização e o ambiente externo. A flutuação é denominada como a “ordem sem recursão”, as organizações têm a possibilidade de analisar as ambiguidades, ruídos existentes enquanto que o caos criativo pode ser gerado quando a empresa entra em crise levando a centração dos agentes a resolução do problema.
A flutuação pode levar ao caos criativo que induz e fortalece o compromisso subjetivo dos indivíduos.
A redundância é a sobreposição intencional de informações sobre as atividades de negócio, responsabilidades administrativas e toda a organização. Permite que o aprendizado ocorra por intrusão, os indivíduos podem sentir o que os outros querem articular. Estimula a criação de conceitos.
É importante deixar bem claro onde a informação pode ser encontrado e onde o conhecimento deve ser armazenado na organização.
O requisito variedade ajuda a organização a manter o equilíbrio entre a ordem e o caos. 
A diversidade de uma organização precisa ser aliada a complexidade do ambiente com a finalidade de lidar com os desafios a serem apresentados pela mesma.
Uma forma de lidar com a complexidade de um ambiente é desenvolver uma estrutura plana e flexível onde há interligações numa rede de informações.
INOVAÇÃO TECNOLÓGICA NAS ORGANIZAÇÕES E O CONHECIMENTO
 “Inovações tecnológicas incluem novos produtos, processos e serviços e também mudanças tecnológicas em produtos, processos e serviços existentes”. Ou seja, mesmo algumas pequenas alterações nos processos que já estão sendo utilizados podem ser consideradas como inovações tecnológicas. 
Esta realidade se estende a todos os tipos de organizações e principalmente, no caso das organizações produtivas, a inovação tecnológica se tornou uma condição de sobrevivência no mercado onde estão inseridas. 
A inovação tem diversas classificações, que variam do tipo de benefício e ao grau de inovação.
Quanto ao processo de seu desenvolvimento, pode ser chamada de inovação aberta ou fechada. Existe também a classificação da inovação em produtos, processos e modelos de negócios.
Quando se fala que uma empresa usa inovação aberta significa que ela utiliza fontes externas para seus processos de inovação: clientes, fornecedores, universidades, etc. As empresas que apostam suas fichas apenas no desenvolvimento interno realizam a chamada inovação fechada.
Em relação ao grau de inovação pode-se estabelecer que uma inovação incremental é aquela que agrega valor para necessidades mais imediatas dos consumidores como uma nova embalagem ou uma nova cor de um produto.
A inovação radical é aquela que atende a necessidades menos evidentes. Ela altera o modelo de negócio e, algumas vezes, revoluciona todo o mercado, introduzindo novos concorrentes de diferentes “indústrias”. 
PODEMOS CLASSIFICAR OS AGENTES ENVOLVIDOS NO PROCESSO DE INOVAÇÃO COMO PERSONAS:
Antropólogo: traz novas ideias e perspectivas para a organização, observando o comportamento humano e compreensão das interações físicas e emocionais entre as pessoas e serviços. 
Experimentador: testa novas ideias, configurações e soluções continuamente, aprendendo por empirismo.
Polinizador: Explora outros setores e culturas, para em seguida adaptar as descobertas e as revelações daí decorrentes às necessidades únicas do próprio empreendimento. 
Saltador de obstáculos: Ele sabe que o caminho para a inovação está repleto de dificuldades e desenvolve um jeito todo especial para transpor essas barreiras ou para atuar com mais inteligência que os adversários.
Colaborador: Ajuda a reunir grupos ecléticos e, em geral, atua como líder no meio do pacote, para criar novas combinações e soluções multidisciplinares.
Diretor: Não só é capaz de compor grupos e equipes talentosas, mas também ajuda a produzir centelhas criativas.
Arquiteto de experiências: Projetam experiências que vão além da mera funcionalidade e se conectam em um nível profundo com as necessidades expressas ou latentes dos clientes. 
Cenógrafo: Criar um palco no qual os membros da equipe possam trabalhar, transformando o ambiente físico em uma ferramenta poderosa para influenciar o comportamento e atitudes. 
Cuidador: Constrói uma metáfora de um profissional de saúde para cuidar do usuário que vai além de um simples serviço. Um bom cuidador se antecipa às necessidades os clientes e estão dispostos a cuidar deles.
Contador de Histórias: Constrói tanto a moral interna e externa através de histórias convincentes que transmite um valor humano fundamental ou reforçam traços culturais específicos.
DIFUSÃO DO CONHECIMENTO NAS ORGANIZAÇÕES - Criar conhecimento não é apenas aprender com os outros ou adquiri-los externamente; ele deve ser construído por si mesmo, exigindo uma interação intensiva e laboriosa entre os membros da organização. 
Para facilitar esta produção de conhecimento, torna-se fundamental as parcerias e cooperaçõesentre estas organizações e as Universidades que, com seus centros de pesquisas, geram conhecimento científico e tecnológico assimilável pelo setor empresarial.
O PROCESSO DE CRIAÇÃO DO CONHECIMENTO - A inovação refere-se a um novo processo produtivo ou de negócios, um novo produto, um novo equipamento utilizado na produção de um produto, um novo serviço oferecido ou uma nova maneira com que este serviço é prestado. Para englobar inovações referentes tecnologias, produtos, processos e modelos de gestão.
A inovação é algo prático que tenha sido resultado de um processo de criação, geração, implementação ou nova combinação de ideias.
AMBIENTE ORGANIZACIONAL E A INOVAÇÃO - Crer na existência de uma Cultura Organizacional é aceitar que existem: 
a) um conjunto de características que diferem de uma empresa para outra e que condicionam comportamentos típicos para ação e reação às provocações ambientais; 
b) uma tendência a defender e a preservar hábitos que caracterizam a singularidade da organização e no passado garantiram a sua sobrevivência; e 
c) a possibilidade de mudanças e inovação essencialmente por forças externas, ou produção interna de ideias novas de grande impacto. 
Se o contexto cultural da empresa é único, o processo de inovação e mudança também o é. Comparar mudanças organizacionais para descobrir semelhanças e replicar situações pode ajudar no conhecimento de algumas estratégias genéricas, mas é o conhecimento dos detalhes e das diferenças que vai mostrar o que realmente ocorre e garantir o sucesso da inovação. 
Assim, introduzir a mesma mudança porque foi bem-sucedida em outra empresa ou instituição pode produzir resultados diversos e inesperados.
MODELO LINEAR E INTERATIVO DE INOVAÇÃO - No modelo linear (figura 1), o desenvolvimento, a produção e a comercialização de novas tecnologias são vistos como uma sequência de tempo bem definida, que se origina nas atividades de pesquisa, envolvidas na fase de desenvolvimento do produto e leva à produção e, eventualmente, à comercialização [OCDE, 1992].
O modelo linear despreza as atividades externas à P&D, ao considerar a inovação tecnológica relacionada somente à invenção, produção e comercialização e não a um processo social contínuo.
A relação entre empresas e a pesquisa, segundo o modelo interativo (Figura 2), pode ocorrer casualmente e pode incidir em diversas etapas do desenvolvimento de um novo processo, produto ou serviço. 
Frequentemente o avanço tecnológico suscita novas perguntas que são respondidas pelo avanço do conhecimento científico. O sentido da relação nem sempre vai da pesquisa básica para o desenvolvimento tecnológico, como no modelo linear.
A relação entre empresas e a pesquisa, segundo o modelo interativo (Figura 2), pode ocorrer casualmente e pode incidir em diversas etapas do desenvolvimento de um novo processo, produto ou serviço. 
No modelo interativo, o centro da inovação é a empresa. Ele combina interações no interior das empresas e interações entre as empresas individuais e o sistema de Ciência e Tecnologia mais abrangente em que elas operam. A inovação é atividade da empresa.
O EMPREENDEDOR - O Conhecimento, de alguma forma, sempre existiu e sua gestão está sendo praticada nas empresas. O que é novo é o fato de que cada vez mais as empresas líderes no mercado estão explicitando a Gestão do Conhecimento como objetivo estratégico e pondo em prática ações que mostram de forma concreta a valorização do Capital Intelectual, mensuração de resultados, remuneração por competência, participação em resultados e remunerações variáveis em forma e amplitude mais intensas.
Aqui encaixa a necessidade de colaboradores, agentes empreendedores nas organizações.
No final do século XIX e no início do século XX, a definição do empreendedor passou a ser vista por perspectiva econômica. 
No século XX, segundo Schumpter (1952) a função do empreendedor é reformar ou revolucionar o padrão de produção explorando uma invenção ou, de modo geral, um método tecnológico não experimentado para produzir um novo bem ou um bem antigo de maneira nova, abrindo uma nova fonte de suprimento de materiais ou uma nova comercialização para produtos, e organizando um novo setor.
Atualmente, há um consenso quanto ao comportamento do empreendedor que inclui: 
(1) Tomar iniciativa, (2) organizar e reorganizar mecanismos sociais e econômicos a fim de transformar recursos e situações para proveito prático, (3) aceitar o risco ou o fracasso. (SHAPERO, 1975, p. 187.).
Um empreendedor é aquele que combina recursos, trabalho, materiais e outros ativos para tornar seu valor maior do que antes; também é aquele que introduz mudanças, inovações e uma nova ordem.
O empreendedorismo é o processo dinâmico e criar mais riqueza. A riqueza é criada por indivíduos que assumem os principais riscos em termos de patrimônio, tempo e/ou comprometimento com a carreira ou que proveem valor para algum produto ou serviço pode não ser novo ou único, mas o valor deve de algum modo ser infundido pelo empreendedor ao receber e localizar as habilidades e os recursos necessários. (RONSTADT, 1984).
Revisão 2
O Comportamento Empreendedor - Ao analisar o surgimento do empreendedorismo sob um contexto histórico, identificam-se duas correntes de pensamento que definem esse comportamento a partir de diferentes princípios. 
A primeira corrente surgiu no âmbito da economia, com os estudos de Richard Cantillon (1680-1734) e Jean-Baptiste Say (1767-1832) e Joseph Schumpeter (1883-1950).
A relação entre empreendedores e desenvolvimento econômico é representada pela inovação, seja pela criação de novos produtos ou serviços, seja pela forma diferente de fornecê-los; pelo desenvolvimento tecnológico e pela capacidade de gerar novos empregos, estimulando o mercado de trabalho.
A segunda, desenvolvida com os estudos de David McClelland, caracteriza o empreendedor sob a perspectiva comportamental e evidencia as características psicológicas e sociológicas de seu perfil.
 O perfil empreendedor caracteriza-se por possuir iniciativa, autonomia além de ser eficiente e eficaz.
O empreendedor possui intuição, está sempre interessado e é batalhador em busca de realização profissional e pessoal.
Por estar constantemente diante do novo, ele evolui através de um processo interativo de tentativa e erro; avança em virtude das descobertas que faz, as quais podem se referir a uma infinidade de elementos como novas oportunidades, novas formas de comercialização, vendas, tecnologia, gestão etc.
CCE – Característica do Comportamento Empreendedor
10 Comportamentos do Empreendedor de Sucesso
1• Busca de Oportunidades e Iniciativa –Capacidade de se antecipar aos fatos e criar novas oportunidades de negócios, desenvolver novos produtos e serviços, propor soluções inovadoras. 
2• Persistência – Enfrentar os obstáculos decididamente, buscando o sucesso a todo custo, mantendo ou mudando as estratégias, de acordo com as situações.
3• Correr Riscos Calculados – Disposição de assumir desafios ou riscos moderados e responder pessoalmente por eles.
4• Exigência de Qualidade e Eficiência – Decisão de fazer sempre e melhor, buscando satisfazer ou superar as expectativas de prazos e padrões de qualidade.
5• Comprometimento – Fazer sacrifício pessoal ou dispender esforço extraordinário para completar uma tarefa; colaborar com os subordinados e até mesmo assumir o lugar deles para terminar um trabalho; se esmerar para manter os clientes satisfeitos e colocar a boa vontade a longo prazo acima do lucro a curto prazo.
6• Busca de Informações – Buscar obter informações sobre clientes, fornecedores ou concorrentes; investigar como fabricar um produto ou prestar um serviço; consultar especialistas para obter assessoria técnica ou comercial.
7• Estabelecimento de Metas – Assumir metas e objetivos que representam desafios e tenham significado pessoal; definir com clareza e objetividade as metas de longo prazo; estabelecer metas de curto prazo mensuráveis.
8• Planejamento e Monitoramento Sistemáticos– Planejar dividindo tarefas de grande porte em sub-tarefas com prazos definidos; revisar constantemente seus planos, considerando resultados obtidos e mudanças circunstanciais; manter registros financeiros e os utilizar para tomar decisões.
9• Persuasão e Rede de Contatos – Utilizar estratégias para influenciar ou persuadir os outros; utilizar pessoas-chaves como agentes para atingir seus objetivos e atuar para desenvolver e manter relações comerciais.
10• Independência e Autoconfiança – Buscar autonomia em relação a normas e procedimentos; manter seus pontos de vista mesmo diante da oposição ou de resultados desanimadores; expressar confiança na sua própria capacidade de complementar uma tarefa difícil ou de enfrentar desafios.
CARACTERÍSITCAS PERFIL INOVADOR - Para que um profissional tenha um perfil inovador é fundamental que possua e desenvolva características específicas, como: 
Conhecimento sobre os produtos, serviços e processos que se deseja inovar;
Capacidade de geração e detalhamento de ideias;
Habilidade para solucionar problemas;
Espírito de pesquisa e busca constante de informações e conhecimentos;
Boa comunicação e atuação em rede para amadurecimento de ideias;
Capacidade de transformação de novas ideias em produtos, serviços e processos (inovação);
Persistência e determinação no processo de convencimento da relevância de uma inovação (persuasão);
Habilidade de liderança;
Capacidade para definir estratégias para implementação da inovação;
Habilidade em definir critérios de avaliação de desempenho e sucesso da inovação;
Flexibilidade.
A RELAÇÃO ENTRE INOVAÇÃO E CRIATIVIDADE - Inovar é implementar algo novo ou melhorar algum produto, processo ou serviço, usando a criatividade e o conhecimento. 
Inovar é colocar a criatividade em ação, aplicá-la para gerar ou agregar valor a um produto, processo ou serviço, através da combinação de outros produtos, processos ou serviços já existentes.
Então, para que a inovação aconteça é necessário que as pessoas sejam criativas na abordagem dos problemas. Sem geração de ideias não há como inovar. E para promover a inovação, é necessário desenvolver a capacidade criativa dos indivíduos e da organização
Para estar aberto a novas ideias e desenvolver um perfil fértil para inovação e criatividade, algumas posturas, ou atitudes, são importantes:
Gostar de conviver com pessoas que pensam diferente de você;
Considerar sempre os dois lados de um argumento;
Não se incomodar com mudanças frequentes;
Afastar-se de modelos e paradigmas muito rígidos e cristalizados para “pensar fora da caixa”;
Permitir-se rir de fatos e situações;
Questionar de forma coerente normas e regras;
Agir também por intuição e não somente pela razão;
Ser flexível para lidar com situações que acontecem diferentemente do que havia sido planejado;
Procurar ver uma situação ou problema por inteiro e não de forma fragmentada;
Quebrar paradigmas e observar como as pessoas reagem;
Ouvir opiniões diferentes das suas;
Fazer conexões entre fatos que parecem não ter relação entre si;
Pensar em ideias alternativas;
Sempre pensar que se pode fazer algo melhor do que já foi feito;
Correr riscos calculados;
Não esconder suas ideias e gostar de apresentá-las;
Colocar-se no lugar do outro para tentar entender suas ideias;
Procurar entender o que é contraditório;
Gostar de superar limites.
INOVAÇÃO TECNOLOGICA- As pessoas frequentemente confundem inovação e processos de inovação com melhoria contínua e processos relacionados a esse tema. Para que uma inovação seja caracterizada como tal, é necessário que seja causado um impacto significativo na estrutura de preços, na participação de mercado, na receita da empresa etc.
As melhorias contínuas, normalmente, não são capazes de criar vantagens competitivas de médio e longo prazo, mas de manter a competitividade dos produtos em termos de custo.
TIPOS DE INOVAÇÕES TECNOLOGICAS - As diferentes formas de inovação podem ser classificadas de diversas maneiras.
Destacamos aqui duas destas visões, quanto ao objeto focal da inovação e quanto ao seu impacto.
INOVAÇÃO DE PRODUTO - A inovação de produto, como o próprio nome indica, centra-se no desenvolvimento e melhoria das funções dos produtos. Este é o tipo de inovação mais facilmente reconhecido pelo consumidor, pois implica o aparecimento de novos produtos ou a melhoria de produtos existentes. 
Em muitas situações, associada à inovação de produto surge também a inovação de processo; no entanto esta não constitui a razão primeira para a inovação.
INOVAÇÃO DE PROCESSO - A inovação de processo focaliza-se no aperfeiçoamento dos processos de fabrico e comercialização. Embora possa conduzir igualmente a melhorias nas características dos produtos, este não é o objetivo primeiro da inovação. 
Neste tipo de inovação busca-se muitas vezes minimizar custos de produção ou comercialização, através da maximização da eficiência e da exploração dos meios disponíveis.
INOVAÇÃO DE PROCEDIMENTO - A inovação de procedimento tem como objetivo reformular a maneira como os produtos e processos são integrados nas operações da empresa.
Alguns exemplos de inovação de procedimento são:
O Just in time - A utilização desta metodologia, não alterando os produtos e os processos, reformula a integração destes nas operações por forma a minimizar os stocks em armazém.
INOVAÇÃO DE MODELO DE NEGOCIO - Considera mudanças no modelo de negócio. Ou seja, na forma como o produto ou serviço é oferecido ao mercado. Não implica necessariamente em mudanças no produto ou mesmo no processo de produção, mas na forma como que ele é levado ao mercado.
Exemplo: automóvel é alugado ao consumidor, que passa a pagar uma mensalidade pelo uso do veículo, com direito a seguro, manutenção e troca pelo modelo mais novo a cada ano; em comparação ao modelo de negócio tradicional, em que o veículo é vendido.
IMPACTOS DA INOVAÇÃO
Inovação Incremental: Reflete pequenas melhorias contínuas em produtos ou em linhas de produtos. Geralmente, representam pequenos avanços nos benefícios percebidos pelo consumidor e não modificam de forma expressiva a forma como o produto é consumido ou o modelo de negócio.
Exemplo: evolução do CD comum para CD duplo, com capacidade de armazenar o dobro de faixas musicais.
Inovação Radical: Representa uma mudança drástica na maneira que o produto ou serviço é consumido. Geralmente, traz um novo paradigma ao segmento de mercado, que modifica o modelo de negócios vigente.
Exemplo: evolução do CD de música para os arquivos digitais em MP3.
EMPREDEDORISMO E INOVAÇÃO - O empreendedorismo é um motor para o desenvolvimento da economia e para a criação de novos postos de trabalho, tarefa considerada fundamental como alternativa à estagnação do mercado de trabalho global.
A visão de inovação está relacionada a existência do empreendedor, somada aos riscos atrelados ao planejamento e sustentação de novos negócios.
É necessário resolver problemas e identificar oportunidades com novas ideias para inovar. Melhorar seu produto, deixá-lo mais competitivo, otimizar processos administrativos, melhorar a produtividade, vender mais, etc.
Somente o ser humano é dotado de potencial criativo e a partir da criatividade dos colaboradores é que a empresa será ou não inovador; solucionará problemas dentro da mesmice ou encontrará novos caminhos.
PROBLEMA
Qualquer situação a ser resolvida por uma sequência de ações a ser executada, para atingir um objetivo, onde a situação é o estado inicial e o objeto é o estado final desejado.
“Indagado o que faria se tivesse apenas uma hora para salvar o mundo, Albert Einstein respondeu: “Eu gastaria 55 minutos para definir o problema e 5 minutos para resolvê-lo”.
Frequentemente, a percepção e a definição correta do problema é mais difícil do que sua solução. 
Além da habilidade de análise, a definição de problemas complexos requer algumas habilidades adicionais como a sensibilidade para perceber e entender problemas e oportunidades, a coleta e interpretação de dados, a criaçãoe avaliação de diversas opções.
O modo como definimos nossos objetivos e vemos o problema afeta fortemente o modo como abordamos a situação e os resultados que obtemos. 
Frequentemente, a definição adotada determina totalmente as ações para a solução. 
CATEGORIAS DE PROBLEMA
Problemas bem estruturados: são problemas claramente definidos, e cujas causas podem ser identificadas pela análise dos dados disponíveis. Na maioria das vezes, a solução decorre da formulação do problema e da análise sistematizada dos dados coletados. Normalmente, se a definição do problema e a análise dos dados forem bem-feitas, a solução torna-se óbvia. 
	Exemplos: uma torneira com vazamentos; erros na entrega de uma mercadoria; presença de impurezas na preparação de alimentos.
2. Problemas mal estruturados: estes problemas são ambíguos, sem uma definição muito clara dos caminhos a seguir para sua resolução e podem ter várias soluções com diferentes graus de eficácia. São problemas que requerem uma abordagem especulativa e a exploração de ideias sob diversas perspectivas. 
Exemplos deste tipo de problema: Como melhorar os serviços aos clientes? Como aumentar as receitas com meu blog? Como enfrentar a concorrência estrangeira? Como reduzir a poluição ambiental?
A solução criativa de problemas é mais apropriada para a resolução dos problemas do segundo grupo ou em qualquer situação onde se procura ideias novas e originais para se chegar ao resultado desejado.
TIPOS DE PROBLEMAS
ANOMALIAS - Pequenos problemas que passam despercebidos e são identificados como falhas, quem relata a anomalia geralmente é quem está envolvido na tarefa.
CRÔNICOS - Geralmente não são vistos como problemas porque fazem parte da cultura da organização e vistos como acontecimentos normais, mas que podem trazem danos aos processos, produtos ou serviços de uma empresa.
DIAGRAMA DE CAUSA E EFEITO
Uma das formas de se representar as causas de um problema é o chamado Diagrama de espinha de peixe:
É uma técnica que permite visualizar melhor o universo em que o problema está inserido. Isto é feito através da construção de um diagrama no qual as causas vão sendo cada vez mais discriminadas até chegar a sua origem.
Deve ser aplicada a um problema que apresenta causas decorrentes de causas anteriores, ou quando queremos esmiuçar as causas de um problema, ou visualizá-las mais claramente e agrupadas por fatores-chave.
Essa técnica também é chamada de: diagrama de Ishikawa, diagrama de influência, diagrama de 4P ou diagrama de causa e efeito.
O grande desafio nas organizações é obter soluções de problemas criativos e a utilização do diagrama de causa e efeito é uma ferramenta de qualidade, especialmente o diagrama de espinha de peixe é um instrumento rico para a análise de problemas e compartilhamento de soluções entre trabalhadores.
A técnica auxilia a visualização pelo conjunto de trabalhadores, as causas principais e secundárias dos problemas setoriais, além de ampliar a visão das possíveis causas através do enriquecendo de sua análise através da identificação de soluções.
O método ilustra claramente as várias causas que afetam um processo, por classificação e relação das causas.
Identifica direcionadores, ou drivers, que potencialmente levam ao efeito Indesejável. 
Ferramenta analítica que, utilizada por um grupo, parte de um "problema de interesse" e possibilita a ocorrência de um "brainstorm" no sentido de identificar as causas possíveis para o problema. 
PAUTA-SE NAS DIRETRIZES DE UMA GESTÃO PARTICIPATIVA
O COMPORTAMENTO INOVADOR - A competitividade atual tem levado as organizações a repensarem seus modelos de negócios e a se estruturarem para agir de maneira mais flexível, ágil e com respostas rápidas às mudanças no mercado.
 Assim, à medida que as empresas adquirem consciência da importância de inovar neste cenário competitivo podem definir uma estratégia que deve estar alinhada aos objetivos da organização e à sua visão de futuro.  
Para que uma empresa desenvolva o chamado comportamento inovador é necessário que ela implante a cultura organizacional do empreendedorismo e da inovação e que seus funcionários sejam instigados a pensar seus produtos, processos e serviços continuamente, em busca da melhoria constante.
O profissional deve ser antes de tudo ser um empreendedor e entender como seu trabalho se encaixa nos objetivos da organização. 
Ele precisa aprender a desenvolver a curiosidade, somada a uma boa capacidade de concentração e ter seu foco na resolução de problemas com espírito inventivo e humildade. 
É preciso estar atento a mudanças que ocorrem no ambiente da organização.
O INTRAEMPREENDEDORISMO - Podemos definir esta adequação a partir das estratégias de atuação da empresa e sua capacidade de absorver e implementar as informações e inovações surgidas no meio em que está inserida.  
Quando nestas estratégias são considerados conceitos e práticas empreendedoras, dizemos que a organização está praticando o empreendedorismo corporativo. 
Esta prática do empreendedorismo corporativo, também chamado “intraempreendedorismo”, ocorre em organizações que estimulam e incentivam as iniciativas empreendedoras de seus funcionários.
O empreendedor corporativo não é, necessariamente, aquele que apresenta a ideia criativa. Seu papel central é “arregaçar as mangas” e dar forma e materialidade à esta ideia.  Podemos citar como características do empreendedor corporativo:
Capacidade de explorar novas oportunidades; 
Capacidade de se relacionar com outras pessoas;
Possibilidade de trabalhar uma ideia própria ou criar a partir da ideia de outra pessoa.
A CULTURA ORGANIZACIONAL PARA INOVAÇÃO - A cultura intraempreendedora deve ser fomentada e desenvolvida nas organizações, através do trabalho cooperativo e da busca por resultados comuns, respeitando os valores individuais e coletivos e buscando a inovação constante. 
A cultura para inovação deve ser um dos objetivos estratégicos da empresa. Isso significa que a empresa deve estimular um ambiente propício à criação de ideias, que inclui a redução de quaisquer restrições que possam impedir e inibir a criatividade individual, além de combinar diferentes perspectivas e experiências interdepartamentais.
Ao estimular a cultura intraempreendedora, a empresa possibilita que seus funcionários desenvolvam características que ajudam a alavancar cada vez mais sua posição de mercado como: automotivação, estabelecimento de metas, autoconfiança, foco nos clientes, etc.
Então, os objetivos estratégicos da empresa devem estar diretamente relacionados ao empreendedorismo e seus valores, com ambiente propício ao empreendedorismo corporativo, estabelecendo um ambiente que incentive a inovação.
FAVORENCENDO O AMBIENTE PARA O EMPREENDEDOR CORPORATIVO - O processo de inovação e aplicação do intraempreendedorismo nas organizações deve ser organizado para que tenha apoio dos colaboradores e sua participação contínua, assim a cultura inovadora se propaga pela organização e os colaboradores vão criando um perfil empreendedor. 
Para isto, o processo como um todo deve ser tratado: do surgimento da ideia, avaliação de viabilidade, implementação das ideias e avaliação dos resultados, não esquecendo sempre do reconhecimento dos trabalhos.
REGRAS PARA UM AMBIENTE INTRAEMPREENDEDOR
Exercer sólida liderança sobre os rumos e as decisões de inovação. 
A empresa precisar ser forte em ambos os aspectos. Criatividade sem capacidade para transformá-la em lucros (por exemplo, execução e captação de valor) pode até ser divertido, mas não se sustenta; lucros sem criatividade são compensadores, mas também só funcionam durante pouco tempo. 
2. Integrar a inovação à mentalidade do negócio. Inovação não é uma carta que se puxe da manga em ocasiões especiais; tem que ser parte integrante do processo operacional diário da empresa. 
3. Alinhar a inovação com a estratégia de negócio da empresa. A inovação pode ou não ser a chave para o sucesso da estratégia do negócio; é preciso determinar os tipos e a quantidade deinovação necessários para dar suporte à estratégia do negócio – e nem sempre o maior é necessariamente o melhor.
4. Administrar a tensão natural entre criatividade e captação de valor. A empresa precisar ser forte em ambos os aspectos. Criatividade sem capacidade para transformá-la em lucros (por exemplo, execução e captação de valor) pode até ser divertido, mas não se sustenta; lucros sem criatividade são compensadores, mas também só funcionam durante pouco tempo. 
5. Neutralizar os anticorpos organizacionais. Inovação exige mudança, e a mudança desperta rotinas e normas culturais explícitas e implícitas que agem para bloquear ou rejeitar a transformação.
6. Cultivar uma rede de inovação além dos limites da organização. Quando mais próxima a organização está dos seus fornecedores, clientes, parceiros, Universidades e Centros de Pesquisa, mais ampla é a sua rede de inovação.
7. Criar indicadores de desempenho e as recompensas adequadas à inovação. Como a gestão da inovação exige um processo gerencial, da mesma maneira que existem processos de gestão financeiro e gestão de marketing, por exemplo, é necessário que os resultados sejam acompanhados e recompensados. 
AVALIAÇÃO DA CULTURA INTRA-EMPREENDEDORA
Os indicadores para avaliação da cultura intra-empreendedora podem estar organizados em oito grupos: 
•Comunicação; 
• Processo decisório; 
• Incentivos/motivação; 
• Recompensa; 
• Autonomia;
• Liderança; 
• Equipes;
• Controle/mensuração.
DIFICULDADES E BARREIRAS ENCONTRADAS PELO INTRAEMPREENDEDOR - Podemos deduzir que ser um intraempreendedor não é uma tarefa fácil e que, se comparado ao empreendedor individual, ele enfrentará barreiras e dificuldades igualmente desafiadoras. Eis algumas delas:
O empreendedor corporativo precisa ter clareza da sua ideia, que deve ser diferenciada, inovadora e gerar valor para a empresa;
2. Se for necessário obter recursos financeiros para materializar a ideia, o empreendedor corporativo precisará também elaborar um documento (como um plano de negócios), no qual todos os detalhes sobre as ideias deverão ser apresentados;
3. Ele precisará convencer os superiores e os colegas a obter apoio das pessoas para aumentar a chance de 
Concretizar o seu projeto. Por isto, a sua rede de contatos terá um papel relevante;
4. Precisará também de muita persistência e determinação para conduzir o projeto até o fim.

Outros materiais