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Maquiavel

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Nicolau Maquiavel: o cidadão sem fortuna, o intelectual de virtù. 
Weffort, F. Os clássicos da política. São Paulo, Ática, 2001.
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O PODER NO PERÍODO MEDIEVAL
O poder pertence a Deus;
O Rei é a fonte da lei e da justiça;
O príncipe deve possuir virtudes cristãs;
A hierarquia política e social é considerada natural e ordenada por Deus;
Justiça = hierarquia de submissão do inferior ao superior.
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PERÍODO HISTÓRICO EM QUE
VIVEU MAQUIAVEL (1469-1527)
	O RENASCIMENTO
Fim da Idade Média e início da Idade Moderna.
Transformações em muitas de áreas da vida humana;
Chamou-se "Renascimento" em virtude da redescoberta e revalorização das referências culturais da antiguidade clássica, que nortearam as mudanças deste período em direção a um ideal humanista e naturalista.
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RUPTURA ENTRE O MUNDO MEDIEVAL E O MUNDO MODERNO
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Sociedade Agrária
Estamental
Teocrática 
Fundiária
Urbano
Burguês
Comercial
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Niccolò Machiavelli
	Nasceu em Florença, no dia 03-05-1469, filho de um advogado. Recebeu uma educação clássica e passou a juventude sob o governo de LOREZO DE MÉDICE, o Magnífico. 
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AS DESVENTURAS DE UM FLORENTINO
	(Págs. 14-17)
Final do séc. XV, período de desordem e instabilidade política. 
Invasões de nações vizinhas (França e Espanha). 
Haviam muitas trocas de governantes.
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MONARQUIA
PRÍNCIPE
REPÚBLICA
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O PRÍNCIPE
Dedicado a Lourenço de Médici (1449-1492), governador de Florença, um ditador. 
Maquiavel se propõe a analisar o poder e as condições pelas quais um monarca absoluto – o príncipe – é capaz de conquistar, reinar e manter seu poder.
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A VERDADE EFETIVA DAS COISAS
Sua preocupação em todas as suas obras é o Estado. O Estado real, capaz de impor a ordem. 
A verdade efetiva das coisas = ver e examinar a realidade tal como ela é e não como se gostaria que ela fosse. 
Crítica ao pensamento medieval (dever ser).
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COMO FAZER REINAR A ORDEM, COMO INSTAURAR UM ESTADO ESTÁVEL? 
Contrapõe à idéia de uma ordem natural e eterna;
A ordem deve ser construída pelos homens para evitar o caos e a barbárie, e, uma vez alcançada, ela não será definitiva, pois há sempre a ameaça de que seja desfeita.
A Política é o resultado de feixes de forças, proveniente das ações concretas dos homens em sociedade. 
O mundo da política não leva ao céu, mas sua ausência é o pior dos infernos.
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NATUREZA HUMANA E HISTÓRIA
A importância de estudar o passado (história) para prever e saber resolver os problemas no presente.
A história é cíclica, repete-se indefinidamente, já que não há meios absolutos para “domesticar” a natureza humana.
Por toda parte, e em todos os tempos, pode-se observar a presença de traços humanos imutáveis. 
Os homens “são ingratos, volúveis, simuladores, covardes ante o perigo, ávidos de lucro”.
O poder político tem uma origem mundana. Ele aparece como a única possibilidade de enfrentar o conflito.
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ANARQUIA X PRINCIPADO E REPÚBLICA
À desordem proveniente da imutável natureza humana, existem duas forças opostas: uma quer dominar, a outra não quer ser dominada.
O problema político é encontrar mecanismos que imponham a estabilidade das relações, que sustentem uma determinada correlação de forças. 
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O PRINCIPADO E A REPÚBLICA
Há duas respostas à anarquia decorrente da natureza humana e do confronto entre os grupos sociais: O Principado e A República. 
Quando a nação encontra-se ameaçada de deterioração, a corrupção se alastrou, é necessário um governo forte, que crie e coloque seus instrumentos de poder para inibir a vitalidade das forças desagregadoras.
Quando a sociedade já se encontra equilibrada, ela está preparada para a República.
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VIRTÙ X FORTUNA
FORTUNA = honra, riqueza, glória e poder.
Como conquistar e manter a “Fortuna”?
Através da “Virtù”.
O poder se funda na força mas é necessário virtù para se manter no poder.
O príncipe deve guiar-se pelas necessidades, a sabedoria de agir conforme as circunstâncias.
“Quer como homem, quer como leão (para amedrontar os lobos), quer como raposa (para conhecer os lobos), o que conta é o triunfo das dificuldades e manutenção do Estado.”
A política tem uma ética e uma lógica próprias.
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Faça uma dissertação com o título: Os fins justificam os meios
(mínimo 15 linhas)
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O PRÍNCIPE, de Maquiavel 
uma aula de liderança
A obra "O Príncipe" descreve as maneiras de conduzir-se nos negócios internos e externos, e fundamentalmente, como conquistar e manter um principado. 
Pode muito bem ser empregada em nossas empresas atualmente.
Não importa o que o governante faça em seus domínios, desde que seja para manter-se como autoridade. 
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Do capítulo 1 ao 15
Descreve as formas de poder e os dois principais tipos de governo: as monarquias e as repúblicas.
Como um príncipe deve proceder ante seus súditos e amigos, explicando que para manter-se adorado é necessário que o líder saiba utilizar os vícios e das virtudes necessárias, fazendo o que for possível para garantir a segurança e o bem-estar. 
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Capítulo 16 
É explicado ao príncipe como cuidar de suas finanças, para não ser visto como gastador, e levar o povo à pobreza, cobrando muitos impostos para manter-se rico. 
O melhor é ser visto como miserável, pois com este julgamento ele poderá ser generoso quando bem entender, e o povo irá se acostumar com isso. 
Os príncipes que vão junto ao exército atacar e saquear outras cidades devem ser generosos com seus soldados, para que esses continuem sendo fiéis e motivados. 
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Capítulo 17
Defende que é melhor um príncipe ser temido do que amado, mostrando que as amizades feitas quando se está bem, nada dura quando se faz necessário, sendo que o temor de uma punição faz os homens pensarem duas vezes antes de trair seus líderes. 
Diz também que a morte de um bandido apenas faz mal a ele mesmo, enquanto a sua prisão ou o seu perdão faz mal a toda a comunidade. 
O líder deve ser cruel quanto as penas com as pessoas, mas nunca no caráter material “as pessoas esquecem mais facilmente a morte do pai, do que a perda da herança”. 
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Capítulo 18
O governante deve ser dissimulado quando é necessário, porém nunca deixando transparecer sua dissimulação. 
Não é necessário, a um príncipe, possuir todas as qualidades, mas é preciso parecer ser piedoso, fiel, humano, íntegro e religioso já que as vezes é necessário agir em contrário a essas virtudes, porém é necessário que esteja disposto a modelar-se de acordo com o tempo e a necessidade. 
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Capítulo 19 - 23
Defende que o príncipe faça coisas para não ser odiado, como não confiscar propriedades, não demonstrar avidez ou desinteresse.
Explica como o líder deve controlar e o que deve fazer para manter seu povo feliz, mantendo distância dos bajuladores, e controlando seus secretários.
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Capítulo 24
No explica porque os príncipes italianos perderam seus estados e como fazer para que isso não aconteça. 
Quando se é atacado, deve-se estar preparado para defender e nunca se deve “cair apenas por acreditar encontrar quem te levante” já que isso só irá acontecer se os invasores forem falhos. 
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Nos últimos capítulos
Explica como tomar a Itália e como se manter na linha entre a fortuna e Deus dizendo que os líderes devem adaptar-se ao tempo em que vivem, para manter-se no poder por mais tempo.
O livro retrata a experiência de Maquiavel em analisar as estruturas de um governo, oferecendo ao Príncipe Lorenzo de Médici uma forma de manter-se permanentemente no poder, sem ser odiado por seu povo.
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QUESTÕES PARA LEITURA DO TEXTO
Explique a frase de Maquiavel: “a verdade efetiva das coisas”.
Por que para Maquiavel a história é cíclica?
Em que momento as sociedades devem escolher “O príncipe” ou “A república”?
Defina virtù e fortuna no pensamento
político de Maquiavel, e dê um exemplo.
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Hobbes: o medo e a esperança
Weffort, F. Os clássicos da política. São Paulo, Ática, 2001.
PRÓXIMA AULA
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