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Prova STJ 2018 AJAA CESPE

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1 
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA 
PROFESSOR LEANDRO RAVYELLE 
Prova: STJ 2018 
Analista Administrativo - Área Administrativa 
Banca: CESPE 
Lembro a todos que este é um gabarito preliminar e quaisquer dúvidas ou 
divergências encontradas com o gabarito disponibilizado pela banca nos 
próximos dias, disponho-me para ajudar na elaboração dos recursos. Vejam que 
algumas questões podem, sim, ser objeto de questionamentos por possuírem 
enunciados dúbios. 
95. Os princípios da unidade e da universalidade são válidos, ainda que haja orçamentos diferentes no 
âmbito de cada ente da Federação. 
Gabarito preliminar: CERTO 
UNIVERSALIDADE 
 
Estabelecido, de forma expressa, pelo caput do art. 2º da Lei nº 
4.320/1964, recepcionado e normatizado pelo § 5º do art. 165 da 
Constituição Federal, determina que a LOA de cada ente federado deverá 
conter todas as receitas e despesas de todos os poderes, órgãos, entidades, 
fundos e fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público. Ele determina 
que o orçamento deve considerar todas as receitas e todas as despesas, e 
nenhuma instituição governamental deve ficar afastada do orçamento. 
 
UNIDADE OU TOTALIDADE 
 
Previsto, de forma expressa, pelo caput do art. 2º da Lei no 
4.320/1964, determina existência de orçamento único para cada um dos 
entes federados – União, estados, Distrito Federal e municípios – com a 
finalidade de se evitarem múltiplos orçamentos paralelos dentro da mesma 
pessoa política. Dessa forma, todas as receitas previstas e despesas fixadas, 
em cada exercício financeiro, devem integrar um único documento legal 
dentro de cada esfera federativa: a Lei Orçamentária Anual (LOA). O que 
configura esse princípio é a esfera de Governo/ Unidade da Federação (que 
deve ter apenas um único orçamento anual), e não órgão/Unidade 
Orçamentária. Luiz Rosa Junior (2005) explica que "a concepção tradicional 
do princípio da unidade significava que todas as despesas e receitas do 
Estado deveriam estar reunidas em um só documento". Também é 
denominado princípio da totalidade por ser composto pelos: Orçamento 
Fiscal; Orçamento de Investimento; Orçamento da Seguridade Social - e ao 
mesmo tempo consolidar os orçamentos dos diversos órgãos e Poderes de 
forma que permita a cada Governo uma visão geral do conjunto das finanças 
públicas. 
Dessa forma, não se pode haver são duas leis orçamentárias anuais para o mesmo exercício 
financeiro e no mesmo ente da federação. Portanto, esses princípios são válidos mesmo 
quando há orçamentos distinto em cada ente da federação . 
 
2 
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA 
PROFESSOR LEANDRO RAVYELLE 
 
96. O ciclo orçamentário começa a partir da mensagem presidencial que encaminha o projeto de lei 
orçamentária ao Congresso Nacional. 
Gabarito preliminar: ERRADO 
O ciclo orçamentário inicia-se com etapa de elaboração e somente após a elaboração, o orçamento é 
enviado ao Legislativo com a mensagem presidencial que a envia. O ciclo orçamentário compreende o 
período de tempo em que se processam as atividades típicas do Orçamento Público, ou seja, a 
elaboração orçamentária, a aprovação, a execução orçamentária e financeira e o controle e avaliação. 
O ciclo orçamentário é maior que o exercício financeiro. Inicia-se com a elaboração e aprovação (no 
ano anterior), a execução e o controle (no exercício) e o controle e a avaliação (no ano seguinte). O 
ciclo orçamentário é constituído de quatro fases: elaboração; votação e aprovação; execução 
orçamentária/financeira; controle e avaliação (ciclo reduzido). 
 
 
3 
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA 
PROFESSOR LEANDRO RAVYELLE 
97. A proposta orçamentária do Poder Legislativo deve ser apresentada ao Congresso Nacional pelo 
Poder Executivo. 
Gabarito preliminar: CERTO 
O Poder Legislativo possui autonomia orçamentária, entretanto, a própria proposta do Legislativo 
integra a lei orçamentária anual enviada pelo Poder Executivo. A proposta do Poder Legislativo é 
elaborada por ele próprio, porém remetida pelo Poder Executivo, uma vez que a iniciativa dos 
instrumentos de planejamento e orçamento (PPA, LDO e LOA) é sempre do Poder Executivo . 
 
98. Se determinado órgão público elaborar um plano que envolva apenas sua área de atuação, esse 
plano deverá ser submetido ao sistema de planejamento e de orçamento federal. 
Gabarito preliminar: ERRADO 
Conforme a Lei 10.180/01: 
Art. 2º O Sistema de Planejamento e de Orçamento Federal tem por finalidade: 
I - formular o planejamento estratégico nacional; 
II - formular planos nacionais, setoriais e regionais de desenvolvimento econômico e social ; 
III - formular o plano plurianual, as diretrizes orçamentárias e os orçamentos anuais; 
IV - gerenciar o processo de planejamento e orçamento federal; 
V - promover a articulação com os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, visando a 
compatibilização de normas e tarefas afins aos diversos Sistemas, nos planos federal, estadual, distrital 
e municipal. 
 
4 
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA 
PROFESSOR LEANDRO RAVYELLE 
Portanto, caso o programa abranja apenas a sua área de atuação, este não deverá ser submetido ao 
SPOF. 
 
99. A consequência legal da inclusão de uma despesa no orçamento público é diferente da 
consequência legal da inclusão de uma receita nesse orçamento. 
Gabarito preliminar: CERTO 
As receitas constante no orçamento são apenas previstas, diferentemente das despesas que 
são fixadas. A consequência disso é que as despesas fixadas constituem um limite de despesa a ser 
realizada, enquanto as receitas são apenas estimativas que podem ocorrer ou não. 
100. É vedada a inclusão de dotações orçamentárias destinadas a despesas correntes de propósitos 
distintos. 
Gabarito preliminar: CERTO 
Conforme a Lei 4320/64: 
Art. 5º A Lei de Orçamento não consignará dotações globais destinadas a atender 
indiferentemente a despesas de pessoal, material, serviços de terceiros, transferências 
ou quaisquer outras, ressalvado o disposto no artigo 20 e seu parágrafo único. 
É a própria definição do princípio da especificação/especialização/discriminação. 
101. A classificação da receita para apuração do resultado primário é obrigatória para todos os entes 
da federação. 
Gabarito preliminar: ERRADO 
Essa definição surgiu da necessidade de separar as receitas financeiras para se apurar o resultado 
primário do Governo Federal. A classificação orçamentária da receita para apuração do resultado 
primário não tem caráter obrigatório para todos os Entes Federados e foi instituída para a União com 
 
5 
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA 
PROFESSOR LEANDRO RAVYELLE 
o objetivo de identificar quais são as receitas e as despesas que compõem o resultado primário do 
Governo Federal. 
102. A identificação da localização do gasto público na estrutura programática é feita por me io do 
subtítulo. 
Gabarito. CERTO 
A Portaria MOG nº 42/1999 não estabelece critérios para a indicação da localização física das ações, 
todavia, considerando a dimensão do orçamento da União, a Lei de Diretrizes Orçamentárias tem 
determinado a identificação da localização do gasto, o que se faz por intermédio do Subtítulo. O 
subtítulo permite maior controle governamental e social sobre a implantação das políticas públicas 
adotadas, além de evidenciar a focalização, os custos e os impactos da ação governamental. Veja um 
exemplo a seguir: 
 
103. É vedado alterar atributos dos créditos orçamentários sem autorização da LOA ou de créditos 
adicionais. 
Gabarito preliminar: ERRADO 
As alterações na modalidade de aplicação, identificador de resultado primário (RP), identificador de 
uso (IU) e fonte de recursos (FR) podem ser realizadas,desde que haja autorização na Lei de Diretrizes 
Orçamentárias. Conforme o MCASP 7ª edição, na União, as alterações dos atributos do crédito 
orçamentário, constantes da Lei Orçamentária da União, tais como modalidade de aplicação, 
identificador de resultado primário (RP), identificador de uso (IU) e fonte de recursos (FR) não são 
caracterizadas como créditos adicionais por não alterarem o valor das dotações. Essas alterações são 
denominadas “outras alterações orçamentárias” e são realizadas por meio de atos infra legais, 
observadas as autorizações constantes da Lei de Diretrizes Orçamentárias do exercício financeiro 
correspondente. 
 
6 
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA 
PROFESSOR LEANDRO RAVYELLE 
104. A fonte de um indicador no PPA constitui o conjunto de receitas que será utilizado para o 
programa temático. 
Gabarito. ERRADO 
Gente, o examinador do CESPE usou a prova de 2015 para embasar a elaboração de todas as questões 
da prova de 2018, não é possível! Espero que tenham acompanhado e baixado a minha correção feita 
da prova do STJ (2015) - TJAA. Essa mesma questão caiu lá. Vamos comentar os principais pontos 
acerca dos indicadores, temos: 
Indicadores 
Conjunto de parâmetros que permite acompanhar a evolução de um programa. Cada indicador 
permite identificar, mensurar e comunicar, de forma simples, a evolução de determinado aspecto da 
intervenção proposta pelo programa. Nessa linha, devem buscar dialogar com o conjunto dos 
Objetivos propostos. 
O Indicador será composto dos seguintes atributos: 
• Denominação: forma pela qual o Indicador será apresentado à sociedade; 
• Fonte:órgão responsável pelo registro ou produção das informações necessárias para a 
apuração do Indicador e divulgação periódica dos índices; 
• Unidade de Medida: padrão escolhido para mensuração da relação adotada como Indicador; 
• Índice de Referência: situação mais recente do Indicador e sua respectiva data deapuração. 
Consiste na aferição do índice em um dado momento, mensurado com a unidade de medida 
escolhida; 
• Periodicidade: período de tempo que o Indicador é apurado; 
• Base Geográfica: região no território que o Indicador se refere; 
• Fórmula de Cálculo: método utilizado para cálculo do Indicador; 
• Data de apuração: período a que se refere a informação. 
Logo, o erro está na definição de "fonte dos indicadores", visto que, esta não se trata das 
receitas, mas sim do órgão responsável! 
Olhem só a questão de 2015, STJ - TJAA: 
99. No plano plurianual, a fonte dos indicadores corresponde à receita ou ao conjunto de 
receitas que deverá ser utilizado para a realização do programa temático a que se refere 
cada indicador. 
 
 
7 
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA 
PROFESSOR LEANDRO RAVYELLE 
105. Determinada alteração na legislação tributária somente poderá entrar em vigor depois de 
regularmente autorizada pela LDO. 
Gabarito preliminar: ERRADO 
É competência da LDO dispor sobre alterações na legislação tributária, porém, isso não é a mesma 
coisa que afirmar que uma alteração na legislação tributária só poderá ser feita se estiver autorizada 
na LDO. A LDO não pode criar, aumentar, suprimir, diminuir ou autorizar tributos, o que deve ser feito 
por outras leis. Também não existe regra determinando que tais leis sejam aprovadas antes da LDO. 
106. O órgão público que realizar operação de crédito por antecipação da receita orçamentária deverá 
liquidar essa operação antes do final do exercício financeiro. 
Gabarito preliminar: CERTO 
Questãozinha mal elaborada, dando margens a mais de uma interpretação. Segundo a LRF: 
 Art. 38. A operação de crédito por antecipação de receita destina-se a atender 
insuficiência de caixa durante o exercício financeiro e cumprirá as exigências 
mencionadas no art. 32 e mais as seguintes: 
 I - realizar-se-á somente a partir do décimo dia do início do exercício; 
 II - deverá ser liquidada, com juros e outros encargos incidentes, até o dia 
dez de dezembro de cada ano; 
Logo, a ARO deverá ser liquidada até 10 de dezembro do ano de sua contratação. Antes do fim do 
exercício financeiro pode ser até 31 de dezembro. Vamos entender que o examinador pensou desta 
forma: o dia 10.12 sempre será antes do fim do exercício. Questão passível de recurso dependendo 
de como a banca se comporte no gabarito preliminar. 
107. A descentralização de créditos orçamentários deve ser acompanhada da modificação da unidade 
orçamentária na classificação institucional. 
Gabarito preliminar: ERRADO 
As descentralizações de créditos orçamentários ocorrem quando for efetuada movimentação de parte 
do orçamento, mantidas as classificações institucional, funcional, programática e econômica, para que 
outras unidades administrativas possam executar a despesa orçamentária. As descentralizações de 
créditos orçamentários não se confundem com transferências e transposição, pois: 
 
• Não modificam a programação ou o valor de suas dotações orçamentárias 
(créditos adicionais); e 
• Não alteram a unidade orçamentária (classificação institucional) detentora do 
crédito orçamentário aprovado na lei orçamentária ou em créditos adicionais. 
 
 
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ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA 
PROFESSOR LEANDRO RAVYELLE 
108. A verificação do cumprimento das metas fiscais durante o exercício financeiro depende da 
programação financeira. 
Gabarito. CERTO 
Conforme o MTO 2018: 
No âmbito do Poder Executivo, esse decreto ficou conhecido como Decreto de 
Contingenciamento, que, normalmente, é detalhado por portaria interministerial (MP e 
MF), evidenciados os valores autorizados para movimentação e empenho e para 
pagamentos no decorrer do exercício. Em resumo, os objetivos desse mecanismo são: 
a) estabelecer normas específicas de execução orçamentária e financeira para o 
exercício; 
b) estabelecer um cronograma de compromissos (empenhos) e de liberação 
(pagamento) dos recursos financeiros para o Governo; 
c) cumprir a legislação orçamentária (LRF, LDO etc.); e 
d) assegurar o equilíbrio entre receitas e despesas ao longo do exercício financeiro e 
proporcionar o cumprimento da meta de resultado primário. 
109. A consulta aos tipos de eventos do SIAFI pode ser filtrada por parâmetros especiais que estão 
disponíveis para todos os usuários. 
Gabarito preliminar: ERRADO 
Enquanto a forma de acesso se refere a como os órgãos irão acessar o sistema para digitarem seus 
documentos, o nível de acesso é atribuído a cada operador em particular e permite indicar quais 
informações o operador pode acessar. O perfil determina quais transações o servidor cadastrado pode 
executar, apresentando perfil exclusivo para quem executa “pagamentos”. O perfil indica as 
transações que o servidor poderá ter acesso para consulta ou execução. Em termos de hierarquia, o 
perfil é inferior ao nível de acesso. 
Nível Características 
1 acessa todos os dados da própria UG em que esteja cadastrado, tanto em 
nível 
analítico quanto sintético. 
2 acessa todos os dados da UG em que esteja cadastrado, tanto em nível 
analítico 
quanto sintético, assim como os das UGs off-line pelas quais realize entrada 
de dados. 
3 acessa todos os dados de qualquer UG que pertença ao mesmo 
órgão/entidade que 
a UG em que esteja cadastrado, assim como os dados sintéticos do 
órgão/entidade 
 
9 
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA 
PROFESSOR LEANDRO RAVYELLE 
4 acessa todos os dados de qualquer UG que pertença ao mesmo 
órgão/entidade que 
a UG em que esteja cadastrado, assim como os dados sintéticos do 
órgão/entidade 
5 acessa todos os dados de qualquer UG que pertença ao mesmo 
órgão/entidade que 
a UG em que esteja cadastrado,assim como os dados sintéticos do 
órgão/entidade 
6 acessa todos os dados de qualquer UG que pertença ao mesmo 
órgão/entidade que 
a UG em que esteja cadastrado, assim como os dados sintéticos do 
órgão/entidade 
7 acessa todos os dados de qualquer UG que pertença ao mesmo 
órgão/entidade que 
a UG em que esteja cadastrado, assim como os dados sintéticos do 
órgão/entidade 
8 acessa todos os dados de qualquer UG que pertença ao mesmo 
órgão/entidade que 
a UG em que esteja cadastrado, assim como os dados sintéticos do 
órgão/entidade 
9 acessa todos os dados de qualquer UG que pertença ao mesmo 
órgão/entidade que 
a UG em que esteja cadastrado, assim como os dados sintéticos do 
órgão/entidade 
 
110. Uma despesa que for regularmente inscrita em RP ao final do exercício financeiro terá de ser 
contabilizada como DEA no exercício que ocorre o pagamento. 
Gabarito preliminar: ERRADO 
O pagamento de RAP é uma despesa extraorçamentária e não uma despesa de exercício anterior, que 
é orçamentária no exercício de pagamento. 
111. A dívida fundada deve ser registrada no passivo financeiro. 
Gabarito preliminar: ERRADO 
A dívida fundada é registrada no passivo permanente, dívida de longo prazo. Vejamos o que diz a Lei 
4320/64: 
Art. 105. O Balanço Patrimonial demonstrará: 
§ 4º O Passivo Permanente compreenderá as dívidas fundadas e outras que 
dependam de autorização legislativa para amortização ou resgate. 
 
 
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ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA 
PROFESSOR LEANDRO RAVYELLE 
112. A proposta de aplicação de penalidades nos casos de atraso de pagamento de determinada 
receita pública constitui procedimento estranho aos estágios de execução dessa receita. 
Gabarito preliminar: ERRADO 
Conforme o CTN, temos: 
Lançamento --> é o procedimento administrativo que verifica a ocorrência do 
fato gerador da obrigação correspondente, determina a matéria tributável, 
calcula o montante do tributo devido, identifica o sujeito passivo e, sendo o 
caso, propõe a aplicação da penalidade cabível. 
113. Os créditos classificáveis na dívida ativa devem ser registrados no ativo de longo prazo até o seu 
recebimento ou cancelamento. 
Gabarito preliminar: CERTO 
A Dívida Ativa, regulamentada a partir da legislação pertinente, abrange os créditos a favor da Fazenda 
Pública, cuja certeza e liquidez foram apuradas, por não terem sido efetivamente recebidos nas datas 
aprazadas. É, portanto, uma fonte potencial de fluxos de caixa, com impacto positivo pela recuperação 
de valores, espelhando créditos a receber, sendo contabilmente alocada no Ativo. Em observância aos 
dispositivos legais pertinentes, os créditos classificáveis em Dívida Ativa devem ser inicialmente 
registrados no Ativo de Longo Prazo, considerando a incerteza intrínseca de sua condição . 
114. É vedada a utilização de recursos de finalidade distinta da especificada pelo código de fonte de 
recursos. 
Gabarito preliminar: ERRADO 
A classificação quanto à fonte/destinação de recursos cumpre o que determina o art. 8º, parágrafo 
único da LRF, ou seja, os recursos legalmente vinculados a finalidade específica serão utilizados 
exclusivamente para atender ao objeto de sua vinculação, ainda que em exercício diverso daquele 
em que ocorrer o ingresso. Uma Receita Vinculada é a receita arrecadada com destinação específica 
estabelecida em dispositivos legais. A vinculação da receita torna a programação financeira menos 
flexível, reservando parte dos recursos disponíveis para determinada destinação. Receita vinculada é a 
receita arrecadada que, em função da legislação, tem sua destinação estabelecida. Essas receitas não 
poderão ser utilizadas para outro objeto, conforme o parágrafo único do art. 8º da LRF: "Os recursos 
legalmente vinculados à finalidade específica serão utilizados exclusivamente para atender ao objeto 
de sua vinculação, ainda que em exercício diverso daquele em que ocorrer o ingresso". Dessa forma, 
uma mesma atividade estatal pode ser financiada por recursos de diferentes receitas, tornando 
necessário, portanto, agrupar e catalogar, sob o mesmo código comum, as diferentes origens de 
receita que porventura devam ser aplicadas da mesma forma, no financiamento da mesma atividade 
estatal. Assim, a Fonte/Destinação de Recursos contribui para o atendimento do parágrafo único do 
art. 8º, parágrafo único, e do art. 50, inciso I, da LRF: 
 
 
 
11 
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA 
PROFESSOR LEANDRO RAVYELLE 
Art. 8o [...] 
Parágrafo único. Os recursos legalmente vinculados a finalidade específica serão 
utilizados exclusivamente para atender ao objeto de sua vinculação , ainda que em 
exercício diverso daquele em que ocorrer o ingresso. [...] 
Art. 50. Além de obedecer às demais normas de contabilidade pública, a escrituração 
das contas públicas observará as seguintes: 
I - a disponibilidade de caixa constará de registro próprio, de modo que os recursos 
vinculados a órgão, fundo ou despesa obrigatória fiquem identificados e escriturados 
de forma individualizada. 
Entretanto, a doutrina elenca dois tipos de vonculação. Em linhas gerais, pode-se dizer que há 
destinações vinculadas e não vinculadas: 
 
a) destinação vinculada: processo de vinculação entre a origem e a aplicação de 
recursos, em atendimento às finalidades específicas estabelecidas pela norma. 
b) destinação não vinculada (ou ordinária): é o processo de alocação livre entre a 
origem e a aplicação de recursos, para atender a quaisquer finalidades, desde que 
dentro do âmbito das competências de atuação do órgão ou entidade. (aqui está 
o nosso gabarito!!!) 
 
 
 
 
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ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA 
PROFESSOR LEANDRO RAVYELLE 
 
115. A descentralização ou movimentação de créditos orçamentários integra a etapa de fixação da 
despesa pública. 
Gabarito preliminar: ERRADO 
A descentralização faz parte da fase de planejamento, dividida em 4 etapas: 
• fixação, 
• descentralização, 
• programação e 
• licitação. 
 
116. Se um órgão público alienar edifício de sua propriedade, os recursos obtidos, bem como a 
destinação desses recursos, devem ser demonstrados em anexo próprio da LDO. 
Gabarito preliminar: CERTO 
De acordo com o art. 4º, § 2º, III da LRF, o anexo de metas fiscais conterá a evolução do patrimônio 
líquido, também nos últimos três exercícios, destacando a origem e a aplicação dos recursos obtidos 
com a alienação de ativos. 
 
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ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA 
PROFESSOR LEANDRO RAVYELLE 
 
117. Se determinado ente da federação emitir títulos para pagamento do principal da dívida mobiliária 
acrescido de atualização monetária, o montante da emissão integrará obrigatoriamente a dívida 
consolidada do ente. 
Gabarito preliminar: CERTO 
A dívida mobiliária e o refinanciamento da dívida mobiliária são espécies de dívida 
consolidada. Segundo a LRF: 
Art. 29. Para os efeitos desta Lei Complementar, são adotadas as 
seguintes definições: 
 I - dívida pública consolidada ou fundada: montante total, 
apurado sem duplicidade, das obrigações financeiras do ente da 
Federação, assumidas em virtude de leis, contratos, convênios ou 
tratados e da realização de operações de crédito, para amortização 
em prazo superior a doze meses; 
 II - dívida pública mobiliária: dívida pública representada por títulos 
emitidos pela União, inclusive os do Banco Central do Brasil, Estados e 
Municípios; 
 
14 
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA 
PROFESSOR LEANDRO RAVYELLE 
 III - operação de crédito: compromisso financeiro assumido em 
razão de mútuo, abertura de crédito, emissão e aceite de título, 
aquisição financiada de bens, recebimento antecipadode valores 
provenientes da venda a termo de bens e serviços, arrendamento 
mercantil e outras operações assemelhadas, inclusive com o uso de 
derivativos financeiros; 
 IV - concessão de garantia: compromisso de adimplência de 
obrigação financeira ou contratual assumida por ente da Federação ou 
entidade a ele vinculada; 
 V - refinanciamento da dívida mobiliária: emissão de títulos 
para pagamento do principal acrescido da atualização monetária. 
 § 1o Equipara-se a operação de crédito a assunção, o 
reconhecimento ou a confissão de dívidas pelo ente da Federação, sem 
prejuízo do cumprimento das exigências dos arts. 15 e 16. 
 § 2o Será incluída na dívida pública consolidada da União a relativa 
à emissão de títulos de responsabilidade do Banco Central do Brasil. 
 § 3o Também integram a dívida pública consolidada as 
operações de crédito de prazo inferior a doze meses cujas receitas 
tenham constado do orçamento. 
118. O parecer prévio emitido pelo TCU sobre as contas prestadas anualmente pelo 
presidente da República está dispensado de divulgação nos meios eletrônicos de 
acesso público. 
Gabarito preliminar: ERRADO 
São instrumentos de transparência da gestão fiscal, aos quais será dada ampla 
divulgação, inclusive em meios eletrônicos de acesso público: os planos, 
orçamentos e leis de diretrizes orçamentárias; as prestações de contas e o 
respectivo parecer prévio; o Relatório Resumido da Execução Orçamentária e o 
Relatório de Gestão Fiscal; e as versões simplificadas desses documentos. 
Além disso, A Lei Complementar nº 131/2009 acrescentou dispositivos à Lei de 
Responsabilidade Fiscal. A transparência será assegurada também mediante (art. 
48, parágrafo único e art. 48-A): 
 
I) Incentivo à participação popular e realização de audiências públicas, durante 
os processos de elaboração e discussão dos planos, lei de diretrizes orçamentárias e 
orçamentos. 
 
15 
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA 
PROFESSOR LEANDRO RAVYELLE 
II) Liberação ao pleno conhecimento e acompanhamento da sociedade, em 
tempo real, de informações pormenorizadas sobre a execução orçamentária e 
financeira, em meios eletrônicos de acesso público. 
 
119. A Receita corrente líquida é apurada somando-se as receitas arrecadadas no 
exercício financeiro em curso até o mês de apuração, excluídas as duplicidades. 
Gabarito preliminar: ERRADO 
Conforme o art. 2º, § 3º da LRF, a receita corrente líquida será apurada somando-se 
as receitas arrecadadas no mês em referência e nos onze anteriores, excluídas as 
duplicidades. 
120. Se o Senado Federal ultrapassar o limite individualizado de despesas definido 
pelo novo regime fiscal, a Câmara dos Deputados ficará proibida de promover 
alteração na estrutura de suas carreiras que implique aumento de despesa até o 
final do exercício em que as despesas do Senado retornarem aos respectivos 
limites. 
Gabarito preliminar: CERTO 
Vejamos o que diz o ADCT: 
 
16 
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA 
PROFESSOR LEANDRO RAVYELLE 
Art. 109. No caso de descumprimento de limite individualizado, aplicam-se, até o final 
do exercício de retorno das despesas aos respectivos limites, ao Poder Executivo ou a 
órgão elencado nos incisos II a V do caput do art. 107 deste Ato das Disposições 
Constitucionais Transitórias que o descumpriu, sem prejuízo de outras medidas, as 
seguintes vedações: 
I – concessão, a qualquer título, de vantagem, aumento, reajuste ou adequação de 
remuneração de membros de Poder ou de órgão, de servidores e empregados públicos 
e militares, exceto dos derivados de sentença judicial transitada em julgado ou de 
determinação legal decorrente de atos anteriores à entrada em vigor desta Emenda 
Constitucional; 
II – criação de cargo, emprego ou função que implique aumento de despesa; 
III – alteração de estrutura de carreira que implique aumento de despesa; 
IV – admissão ou contratação de pessoal, a qualquer título, ressalvadas as reposições 
de cargos de chefia e de direção que não acarretem aumento de despesa e aquelas 
decorrentes de vacâncias de cargos efetivos ou vitalícios; 
V – realização de concurso público, exceto para as reposições de vacâncias previstas no 
inciso IV; 
VI – criação ou majoração de auxílios, vantagens, bônus, abonos, verbas de 
representação ou benefícios de qualquer natureza em favor de membros de Poder, do 
Ministério Público ou da Defensoria Pública e de servidores e empregados públicos e 
militares; 
VII – criação de despesa obrigatória; e 
VIII – adoção de medida que implique reajuste de despesa obrigatória acima da 
variação da inflação, observada a preservação do poder aquisitivo referida no inciso IV 
do caput do art. 7º da Constituição Federal. 
§ 1º As vedações previstas nos incisos I, III e VI do caput, quando descumprido qualquer 
dos limites individualizados dos órgãos elencados nos incisos II, III e IV do caput do art. 
107 deste Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, aplicam-se ao conjunto dos 
órgãos referidos em cada inciso. 
Se a Câmara extrapolar o limite individualizado, esta e o Senado não poderão promover a alteração 
até que as despesas daquela retorne ao limite.

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