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Qualidade de Software
Medição
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Medição e Estimativas
Só é possível chegar a boas estimativas com base em dados históricos se os dados forem coletados criteriosamente
Portanto, quando se pretende utilizar dados de projetos anteriores para estimar dados de métricas são muito importantes
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Medição e Acompanhamento de Projetos
Para acompanhar o andamento do projeto, é preciso medir o progresso e comparar com o estimado
Medidas coletadas dão visibilidade ao estado do projeto, permitindo verificar se o rumo está correto e fornecendo a base para a tomada de ações corretivas, quando necessário
Métricas têm um importante papel na rápida identificação e correção de problemas ao longo do desenvolvimento do projeto. Com a sua utilização, fica muito mais fácil justificar e defender as decisões tomadas
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Medição e Qualidade
A única maneira de avaliar e melhorar a qualidade de uma entidade é medir atributos específicos dessa entidade, obter um conjunto de métricas significativas baseadas nesses atributos e usar os valores das métricas para fornecer indicadores que nortearão um processo de melhoria.
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Boas práticas de Medição
Coletar dados que meçam o desempenho de cada processo.
Analisar o desempenho de cada processo.
Reter e utilizar os dados para:
Avaliar a estabilidade e a capacidade do processo;
Interpretar os resultados das observações e análises;
Traçar tendências;
Identificar oportunidades de melhorias
Ex.: Processo de Engenharia de Requisitos.
Melhoria de Processos
Categorização de Métricas
Métricas Básicas (Primitivas ou Diretas)
são aquelas que podem ser mensuradas a partir de observação direta dos atributos envolvidos.
Ex.: custo, esforço, no. linhas de código, capacidade de memória, no. páginas, no. diagramas, etc.
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Categorização de Métricas
Métricas Derivadas (Indiretas)
Medidas obtidas a partir de outras métricas
Ex.: complexidade, eficiência, confiabilidade, facilidade de manutenção
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Métricas orientadas a tamanho
consideram o tamanho do software produzido (linhas de código), e referem-se a todas as atividades da engenharia (análise, projeto, código, teste). 
Ex: Produtividade (KLOC/pesoa-mês ); Qualidade (defeitos/KLOC); Custo ($/KLOC)
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Categorização de Métricas
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Categorização de Métricas
Métricas orientadas por função
Consiste em um método para medição de software do ponto de vista do usuário, determinando de forma consistente o tamanho e a complexidade de um software.
Métricas de produtividade
Concentram-se na saída do processo de engenharia de software.
Ex: número de casos de uso/iteração.
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Categorização de Métricas
Métricas de qualidade
Oferecem uma indicação de quanto o software se adequa às exigências implícitas e explícitas do cliente.
Ex: erros/fase
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Categorização de Métricas
Métricas técnicas
Concentram-se nas características do software e não no processo por meio do qual o software foi desenvolvido.
Ex: complexidade lógica e grau de manutenibilidade
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Categorização de Métricas
Métricas privadas
Se refere ao escopo da equipe do projeto de software 
Ex: defeitos para funções importantes do software, erros encontrados durante revisões técnicas formais.
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Categorização de Métricas
Métricas públicas
Geralmente assimilam informações que anteriormente eram privadas de uma equipe. São coletadas e avaliadas tentando descobrir indicadores.
Ex.: proporções de defeitos de projeto, esforço, tempo transcorrido e dados relacionados
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Categorização de Métricas
Os Quatros papéis de Medição
Segundo Humphrey, são quatro os principais papéis de Medições de Software:
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Processos, Produtos e Serviços de Software
Entender
Avaliar
Prever
Controlar
Os Quatros papéis de Medição
Entender
Métricas ajudam a entender o comportamento e funcionamento de processos, produtos e serviços de software
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Os Quatros papéis de Medição
Avaliar
Métricas podem ser utilizadas para tomar decisões e determinar o estabelecimento de padrões, metas e critérios de aceitação
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Os Quatros papéis de Medição
Controlar
Métricas podem ser utilizadas para controlar processos, produtos e serviços de software
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Os Quatros papéis de Medição
Prever
Métricas podem ser utilizadas para prever valores de atributos
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Métodos para Definição de Medidas 
O primeiro passo para o estabelecimento de uma política de mensuração é a identificação adequada das medidas a serem coletadas
Essa definição deve ser feita com base em critérios bem fundamentados, devido ao grande número de opções possíveis e ao custo envolvido na coleta de cada informação.
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Definição de Métricas: Método GQM
GQM - Goal-Question-Metric (Objetivo-Questão-Métrica. 
Usado para definir o conjunto de métricas a ser coletado
Proposto por:
Basili and Rombach’s, Goal-Question-Metrics Paradigm, IEEE Transactions on Software Engineering, 1988.
Baseia-se no fato de que deve existir uma necessidade clara associada a cada métrica
O Paradigma Goal Question Metrics (GQM)
O modelo é composto por três níveis:
Conceitual (Goal): são definidos os objetivos da organização, ou seja, as metas a serem atingidas pelo programa de medição.
	Ex: reduzir defeitos, aumentar produtividade, etc.
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O Paradigma Goal Question Metrics (GQM)
Operacional (Question): um conjunto de perguntas é elaborado com relação a cada objetivo identificado no nível anterior;
	Ex: Qual a taxa de defeito atual? Qual a taxa de defeito após a implantação do novo processo?
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O Paradigma Goal Question Metrics (GQM)
Quantitativo (Metrics): um conjunto de métricas é estabelecido, de maneira a atender a cada pergunta elaborada no nível anterior. 
	Ex: Que dados serão necessários? Quais os formatos? Como coletar (fórmula e processo)? Onde armazenar e como utilizar?
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O Paradigma Goal Question Metrics (GQM)
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Goal 1
Goal 2
Questão 1
Questão 2
Questão 3
Questão 4
Métrica 1 
Métrica 2
Métrica 3
Métrica 4
Métrica 5
Exemplo do uso do GQM
Objetivo: Assegurar que todos os defeitos sejam corrigidos antes do software ser liberado para uso.
Perguntas:
Quantos defeitos temos atualmente?
Qual o status de cada defeito?
Qual a cobertura dos testes?
Métricas:
Número de defeitos
Número de defeitos por status
Número de casos de testes planejados x executados
Número de requisitos testados
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Boas práticas na implantação de Programas de Medição nas organizações
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Boas práticas na implantação de Programas de Medição nas organizações
Começar com um conjunto pequeno de métricas
Utilização de um conjunto de métricas coerentes e rigorosamente definido
Não utilizar métricas para motivar comportamentos esperados
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Boas práticas na implantação de Programas de Medição nas organizações
Automatizar a coleta e reportagem dos dados
Motivar a Gerência 
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Boas práticas na implantação de Programas de Medição nas organizações
Adotar uma abordagem evolutiva
Fornecer informações corretas para pessoas certas
Incentivar os desenvolvedores a fazer uso das métricas
Compreender que a adoção leva tempo
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Possíveis problemas que ocorrem em programas de medição
Sobrecarga: envolve a coleta simultânea de muitos dados, o que resulta em esforço desperdiçado e perda da credibilidade do programa de medição.
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Uso incorreto da medição: é a utilização dos resultados de medições para avaliação dos profissionais, resultando em perda da integridade dos dados, pois os profissionais tendem a mascarar os dados com medo de que estes sejam utilizados contra eles
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Possíveis problemas que ocorrem em programas de medição
Falhas de medição: obtenção de medidas erradas, ambíguas e inconsistentes, resultando em análises não conclusivas
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Possíveis problemas que ocorrem em programas de medição
O mais importante dessa aula!
Entender as principais abordagens de métricas e como elas são utilizadas
Entender porque medição é importante para a avaliação e a garantia da qualidade de software
Entender algumas boas práticas na implantação de Programas de Medição
nas empresas
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