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Qualidade de Software Medição 2 Medição e Estimativas Só é possível chegar a boas estimativas com base em dados históricos se os dados forem coletados criteriosamente Portanto, quando se pretende utilizar dados de projetos anteriores para estimar dados de métricas são muito importantes 3 Medição e Acompanhamento de Projetos Para acompanhar o andamento do projeto, é preciso medir o progresso e comparar com o estimado Medidas coletadas dão visibilidade ao estado do projeto, permitindo verificar se o rumo está correto e fornecendo a base para a tomada de ações corretivas, quando necessário Métricas têm um importante papel na rápida identificação e correção de problemas ao longo do desenvolvimento do projeto. Com a sua utilização, fica muito mais fácil justificar e defender as decisões tomadas 4 Medição e Qualidade A única maneira de avaliar e melhorar a qualidade de uma entidade é medir atributos específicos dessa entidade, obter um conjunto de métricas significativas baseadas nesses atributos e usar os valores das métricas para fornecer indicadores que nortearão um processo de melhoria. 5 Boas práticas de Medição Coletar dados que meçam o desempenho de cada processo. Analisar o desempenho de cada processo. Reter e utilizar os dados para: Avaliar a estabilidade e a capacidade do processo; Interpretar os resultados das observações e análises; Traçar tendências; Identificar oportunidades de melhorias Ex.: Processo de Engenharia de Requisitos. Melhoria de Processos Categorização de Métricas Métricas Básicas (Primitivas ou Diretas) são aquelas que podem ser mensuradas a partir de observação direta dos atributos envolvidos. Ex.: custo, esforço, no. linhas de código, capacidade de memória, no. páginas, no. diagramas, etc. 6 Categorização de Métricas Métricas Derivadas (Indiretas) Medidas obtidas a partir de outras métricas Ex.: complexidade, eficiência, confiabilidade, facilidade de manutenção 7 Métricas orientadas a tamanho consideram o tamanho do software produzido (linhas de código), e referem-se a todas as atividades da engenharia (análise, projeto, código, teste). Ex: Produtividade (KLOC/pesoa-mês ); Qualidade (defeitos/KLOC); Custo ($/KLOC) 8 Categorização de Métricas 9 Categorização de Métricas Métricas orientadas por função Consiste em um método para medição de software do ponto de vista do usuário, determinando de forma consistente o tamanho e a complexidade de um software. Métricas de produtividade Concentram-se na saída do processo de engenharia de software. Ex: número de casos de uso/iteração. 10 Categorização de Métricas Métricas de qualidade Oferecem uma indicação de quanto o software se adequa às exigências implícitas e explícitas do cliente. Ex: erros/fase 11 Categorização de Métricas Métricas técnicas Concentram-se nas características do software e não no processo por meio do qual o software foi desenvolvido. Ex: complexidade lógica e grau de manutenibilidade 12 Categorização de Métricas Métricas privadas Se refere ao escopo da equipe do projeto de software Ex: defeitos para funções importantes do software, erros encontrados durante revisões técnicas formais. 13 Categorização de Métricas Métricas públicas Geralmente assimilam informações que anteriormente eram privadas de uma equipe. São coletadas e avaliadas tentando descobrir indicadores. Ex.: proporções de defeitos de projeto, esforço, tempo transcorrido e dados relacionados 14 Categorização de Métricas Os Quatros papéis de Medição Segundo Humphrey, são quatro os principais papéis de Medições de Software: 15 Processos, Produtos e Serviços de Software Entender Avaliar Prever Controlar Os Quatros papéis de Medição Entender Métricas ajudam a entender o comportamento e funcionamento de processos, produtos e serviços de software 16 Os Quatros papéis de Medição Avaliar Métricas podem ser utilizadas para tomar decisões e determinar o estabelecimento de padrões, metas e critérios de aceitação 17 Os Quatros papéis de Medição Controlar Métricas podem ser utilizadas para controlar processos, produtos e serviços de software 18 Os Quatros papéis de Medição Prever Métricas podem ser utilizadas para prever valores de atributos 19 Métodos para Definição de Medidas O primeiro passo para o estabelecimento de uma política de mensuração é a identificação adequada das medidas a serem coletadas Essa definição deve ser feita com base em critérios bem fundamentados, devido ao grande número de opções possíveis e ao custo envolvido na coleta de cada informação. 20 21 Definição de Métricas: Método GQM GQM - Goal-Question-Metric (Objetivo-Questão-Métrica. Usado para definir o conjunto de métricas a ser coletado Proposto por: Basili and Rombach’s, Goal-Question-Metrics Paradigm, IEEE Transactions on Software Engineering, 1988. Baseia-se no fato de que deve existir uma necessidade clara associada a cada métrica O Paradigma Goal Question Metrics (GQM) O modelo é composto por três níveis: Conceitual (Goal): são definidos os objetivos da organização, ou seja, as metas a serem atingidas pelo programa de medição. Ex: reduzir defeitos, aumentar produtividade, etc. 22 O Paradigma Goal Question Metrics (GQM) Operacional (Question): um conjunto de perguntas é elaborado com relação a cada objetivo identificado no nível anterior; Ex: Qual a taxa de defeito atual? Qual a taxa de defeito após a implantação do novo processo? 23 O Paradigma Goal Question Metrics (GQM) Quantitativo (Metrics): um conjunto de métricas é estabelecido, de maneira a atender a cada pergunta elaborada no nível anterior. Ex: Que dados serão necessários? Quais os formatos? Como coletar (fórmula e processo)? Onde armazenar e como utilizar? 24 O Paradigma Goal Question Metrics (GQM) 25 Goal 1 Goal 2 Questão 1 Questão 2 Questão 3 Questão 4 Métrica 1 Métrica 2 Métrica 3 Métrica 4 Métrica 5 Exemplo do uso do GQM Objetivo: Assegurar que todos os defeitos sejam corrigidos antes do software ser liberado para uso. Perguntas: Quantos defeitos temos atualmente? Qual o status de cada defeito? Qual a cobertura dos testes? Métricas: Número de defeitos Número de defeitos por status Número de casos de testes planejados x executados Número de requisitos testados 26 Boas práticas na implantação de Programas de Medição nas organizações 27 Boas práticas na implantação de Programas de Medição nas organizações Começar com um conjunto pequeno de métricas Utilização de um conjunto de métricas coerentes e rigorosamente definido Não utilizar métricas para motivar comportamentos esperados 28 Boas práticas na implantação de Programas de Medição nas organizações Automatizar a coleta e reportagem dos dados Motivar a Gerência 29 Boas práticas na implantação de Programas de Medição nas organizações Adotar uma abordagem evolutiva Fornecer informações corretas para pessoas certas Incentivar os desenvolvedores a fazer uso das métricas Compreender que a adoção leva tempo 30 Possíveis problemas que ocorrem em programas de medição Sobrecarga: envolve a coleta simultânea de muitos dados, o que resulta em esforço desperdiçado e perda da credibilidade do programa de medição. 31 Uso incorreto da medição: é a utilização dos resultados de medições para avaliação dos profissionais, resultando em perda da integridade dos dados, pois os profissionais tendem a mascarar os dados com medo de que estes sejam utilizados contra eles 32 Possíveis problemas que ocorrem em programas de medição Falhas de medição: obtenção de medidas erradas, ambíguas e inconsistentes, resultando em análises não conclusivas 33 Possíveis problemas que ocorrem em programas de medição O mais importante dessa aula! Entender as principais abordagens de métricas e como elas são utilizadas Entender porque medição é importante para a avaliação e a garantia da qualidade de software Entender algumas boas práticas na implantação de Programas de Medição nas empresas 34 Dúvidas?
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