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DISTÚRBIOS DO SISTEMA REPRODUTOR FÊMEA GRADUAÇÃO DE MEDICINA VETERINÁRIA CLINICA MÉDICA DE PEQUENOS ANIMAIS III Proestro Estro Diestro Anestro CICLO ESTRAL Primeiro ciclo estral da cadela pode durar 30 a 40 dias!!! Puberdade 6-12m ~ 6 a 24m Interestro 3-12m~ 7m Longa fase anestro e proestro Tempo corpo lúteo Oócito imaturo Viabilidade do oócito e do espermatozoide Cio ou estação Fase folicular Fase lútea 3-17d ~9d 3-21d ~9d CICLO ESTRAL Levar a cadela até o macho Oocitos maduros esptz viáveis 10 a 12 d após proestro CICLO ESTRAL Glândula pineal Hipotálamo Hipófise SNC melatonina GnRH FSH LH PRL FOTOPERÍODO ESTIMULAÇÃO COITO LIBIDO COMPORTAMENTO CICLO ESTRAL Gata 6 a 12m ou assim que alcançam condição corporal de animal adulto Intervalo depende da ovulação e fertilização - 8 a 10 dias!!! CICLO ESTRAL DISTÚRBIOS SISTEMA REPRODUTOR FEMININO QUEIXA PRINCIPAL Barriga inchada Dor na palpação abdominal Ausência de cio Secreção saindo da vulva Adoção de objetos Alteração comportamento DISTÚRBIOS SISTEMA REPRODUTOR FEMININO IDENTIFICAÇÃO ANAMNESE HISTORICO DOENÇA ATUAL HISTÓRIA CLINICA PREGRESSA HISTÓRIA CIRÚRGICA HISTÓRIA FAMILIAL FARMÁCOS RECEBIDOS - Hormônios - Corticoides ANTECEDENTES SEXUAIS HISTÓRIA OBSTÉTRICA - Primípara, multípara, nulípara, plurípara REVISÃO SISTEMAS - Alterações sistêmicas DISTÚRBIOS SISTEMA REPRODUTOR FEMININO EXAME COMPLEMENTAR Citologia vaginal Vaginoscopia Cultura bacteriana Dosagem hormonal Progesterona Estradiol FSH , LH, GnRH, Relaxina USG Laparoscopia FATORES QUE AFETAM FASE FOLICULAR/ FERTILIDADE Cio silencioso Anomalia cromossômica Anomalia/ disfunção gonadal Falta luminosidade (gatas) Pré-púbere normal (24m) Doença metabólica Medicamentos Idade avançada Hiperadrenocorticismo Hipotireoidismo Raça* Falta esconderijo Alimentação irregular Idade Intervalo interestro curto – Pastor alemão Pseudociese Abortos Doenças infecciosas Cistos Neoplasias SÍNDROME DO OVÁRIO REMANESCENTE CASTRAÇÃO – melhor época Ciclos ou sinais físicos e comportamentais estro Semanas ou até 5 anos pós cirurgia Alopecia, hiperpigmentação e liquenificação - hiperestrogenismo Histórico Dosagem progesterona Citologia USG Celiotomia DISTÚRBIOS DA VAGINA VAGINITE Idade??? Secreção vulvar hemorrágica Secreção vulvar mucoide Exsudato Sinais locais X Sinais sistêmicos HIPOPLASIA VULVAR PERSISTÊNCIA DO SEPTO, HIMÉN REMANESCENTE, RESQUICIO PARAMESONÉFRICO, ESTENOSE VESTIBULO VAGINAL. Acumulo de urina Vaginite crônica Vestibulite Secreção vaginal Cistite crônica DISTÚRBIOS DA VAGINA E ÚTERO HIPERTRÓFIA DE CLITÓRIS Expansão e ossificação Andróge nos Exógenos Gestação Intersexo SINAIS CLINCOS Corrimento mucoide Lambedura Infecção urinária recorrente Hipertrofia? ACHADOS CLINICOS ● Clitóris aumentado? fálico ● Ossificação? Palpável ●Vulva deslocada (intersexo) Remoção fonte andrógenos Clitorectomia DISTOCIAS Inércia uterina - Primaria- útero falha em contrair ao estímulos endógenos típicos do parto. - Síndrome do feto único - Excesso liquido fetal - Fetos grandes - Distúrbio nutricional - Infiltração gordura - Disfunção hormonal - Doença sistêmica DISTOCIAS Inércia uterina - Secundária- Exaustão do miométrio – na maioria das vezes não reage a medicação. - Obstrução do canal do parto - Dilatação insuficiente - Tumores - Fetos retidos - Distocia fetal intrauterina DISTÚRBIOS DA VAGINA E ÚTERO NEOPLASIAS Leiomioma Neoplasia mais comum útero e vagina Não tem esfoliação fácil Tratamento cirúrgico Prognóstico depende da remoção completa na cirurgia DISTÚRBIOS DA VAGINA E ÚTERO NEOPLASIAS Carcinoma de célula transicional (CCT) Invasão vestíbulo e vagina através uretra Esfolia Quimioterapia Reservado – manutenção fluxo urinário, controle de inflamação e infecção TUIF. DISTÚRBIOS DA VAGINA E ÚTERO NEOPLASIAS TVT (tumor venéreo transmissível) Neoplasia de célula redonda da mucosa da genitália Transmissão –coito, lambeduras, arranhaduras , ato de cheirar animal infectado Locais acometidos Região genital Cavidade oral, Pavilhão auditivo, Baço, rim, fígado, pulmão Globo ocular, região anal, pele, faringe, encéfalo, ovários DISTÚRBIOS DA VAGINA E ÚTERO NEOPLASIAS TVT (tumor venéreo transmissível) Aspecto lesão Solitários ou múltiplos Diagnóstico Tratamento Cuidados Exames complementares* Prognóstico Prevenção TVT - Tratamento - EPI Cuidados / Exames complementares* Animais obesos, efusões pleurais ou acite- reajuste de dose dose de 0,5 a 0,75 mg/m² corporal, DISTÚRBIOS DA VAGINA E ÚTERO NEOPLASIAS TVT (tumor venéreo transmissível) DISTÚRBIOS DA VAGINA E ÚTERO NEOPLASIAS TVT (tumor venéreo transmissível) DISTÚRBIOS DA VAGINA E ÚTERO HIPERPLASIA ENDOMETRIAL CÍSTICA MUCOMETRA PIOMETRA ? DISTÚRBIOS DA VAGINA E ÚTERO Sinais clínicos Diagnóstico DISTÚRBIOS DA VAGINA E ÚTERO PIOMETRA Achados de patologia clinica DISTÚRBIOS DA VAGINA E ÚTERO PIOMETRA – tratamento PSEUDOCIESE Fêmea não prenhe exibe comportamento maternal. Castração após diestro (+ persistente) Desenvolvimento glândulas mamárias Adoção objetos inanimados Aninhamento Lactação Agitação / Irritabilidade Aumento abdominal Anorexia Vômito PSEUDOCIESE TRATAMENTO OSH no anestro Alimentação Metergolina Animais refratários - hipotireoidismo TRH hipotalâmico estimula prolactina → adm hormônio tiroidiano . DOENÇAS INFECCIOSAS QUE CAUSAM ABORTO CÃES Brucella canis Erlichia GATOS Toxoplasmose Leucemia Herpesvirus Clamidiose DISTÚRBIOS PÓS PARTO METRITE Infecção bacteriana aguda →bactérias ascendentes vagina Pós parto Aborto Distocia Retenção placenta ou material fetal Procedimento obstetrico Parto normal DISTÚRBIOS PÓS PARTO HIPOCALCEMIA PUERPERAL OU ECLÂMPSIA Pico da lactação Raramente estágio final da gestação- distocias Perda de cálcio para esqueleto fetal e leite Má absorção de cálcio dietético Atrofia da glândula paratireoide (dieta ou suplementos inadequados) SINAIS CLINICOS Respiração ofegante Fasciluações Fraqueza Ataxia Tetania c/ espasmos tônico-clônicos Opistótono HIPOCALCEMIA PUERPERAL OU ECLÂMPSIA DISTÚRBIOS DA GLÂNDULA MAMÁRIA MASTITE Infecção bacteriana de uma ou mais glândulas lactantes. Raro em gatas, comum pós parto de cadelas. Escherichia coli, estafilococos, estreptococos hemolítico Galactoestase –agalactia - galactorreia Febre, anorexia, desidratação, glândulas quentes, firmes, edemasiadas , doloridas, absedação, gangrena. Filhotes chorosos e inquietos Antibiótico, compressas água morna, cirurgia, dieta adequada, fluidoterapia DISTÚRBIOS DA GLÂNDULA MAMÁRIA MASTITE DISTÚRBIOS DA GLÂNDULA MAMÁRIA MASTITE DISTÚRBIOS DA GLÂNDULA MAMÁRIA GALACTOESTASE • Desmame • Pico lactação • Pseudociese AGALACTIA • Glândula • Ducto • Fatores externos GALACTORREIA • Final do diestro • OSH diestro • Pseudociese DISTÚRBIOS DA GLÂNDULAMAMÁRIA HIPERPLASIA MAMÁRIA Crescimento rápido e anormal do tecido mamário Gatas jovens que ciclam, gestante ou não. Progestágenos exógenos Aglepristona bloqueador receptor progesterona DISTÚRBIOS DA GLÂNDULA MAMÁRIA HIPERPLASIA MAMÁRIA DISTÚRBIOS DA GLÂNDULA MAMÁRIA HIPERPLASIA MAMÁRIA DISTÚRBIOS DA GLÂNDULA MAMÁRIA HIPERPLASIA MAMÁRIA DISTÚRBIOS DA GLÂNDULA MAMÁRIA NEOPLASIA MAMÁRIA 50% tumores mamários em cadelas 3° mais frequente no gato 50% benigno em cadelas 90% maligno nas gatas Fêmeas inteiras ou castradas após 1 a 2 anos DISTÚRBIOS DA GLÂNDULA MAMÁRIA TUMOR MAMÁRIO DISTÚRBIOS DA GLÂNDULA MAMÁRIA TUMOR MAMÁRIO DISTÚRBIOS DA GLÂNDULA MAMÁRIA TUMOR MAMÁRIO DISTÚRBIOS DA GLÂNDULA MAMÁRIA TUMOR MAMÁRIO DÚVIDAS?? REFERÊNCIAS Uma gata foi castrada com 8 meses e após uns 6 meses proprietário relatou que o animal apresentou sinais clínicos parecido com o cio. Sobre o enunciado em questão, descreva conduta clinica para diagnóstico, prognóstico e tratamento. Uma cadela entrou no cio e não cruzou.30 dias após o cio a proprietária relatou barriga inchada, adoção de objetos como chinelos e pelúcia e aninhamento. Ao exame clinico foi observado abdome distendido, mamas com sensibilidade dolorosa na palpação com secreção de coloração amarela nas inguinais direita e esquerda e láctea nas outras.Sobre o enunciado em questão, DESCREVA conduta clinica para diagnóstico, prognóstico e tratamento. Uma cadela, poodle, 10 anos, não castrada, começou a apresentar vômitos, diarréia e há uns 5 dias está com hiporexia. Ao exame clinico foi observado abdome distendido, temperatura 39,9, dor na palpação abdominal, secreção. Foi solicitado USG abdominal , hemograma e bioquímicas. Abaixo temos os resultados parciais dos exames. Correlacione os exames e o quadro clinico do pet com a suspeita clinica, descreva conduta de diagnóstico e tratamento. HEMOGRAMA Parâmetros Resultados Referência Hematócrito (%) 45 37-54 Hemácias 5 5,5- 5-8 Hemoglobina 10 7,0 - 14 P.P.T (g/dl) 8,0 6,0 – 7,5 Plaquetas 456.000 200.000 – 500.000 C.T.L. (/µl) 56000 6.000 – 17.000 Neutrófilos (/µl) 40000 3.000 – 11.000 Bastonetes (/µl) 1620 0 – 300 Linfócitos (/µl) 1215 1.000 – 4.800 Monócitos (/µl) 150 150 – 1.350 Eosinófilos (/µl) 0 100 – 1250 Basófilos (/µl) 0 0 - Raros Bioquímica Valor encontrado Valor de referência ALT 102 21 – 102 UI/L Ureia 69 21-60 mg/dl Creatinina 1,6 0,5-1,5mg/dl Uma cadela 6 anos, S.R.D, fugiu de casa quando estava no cio e voltou uma semana depois. Após 7 dias proprietário observou sangramento na vulva e levou ao veterinário. No exame físico foi observado pequenas nódulos, friáveis e de sangramento fácil. Foi solicitado hemograma e citologia vaginal, o resultado da citologia confirmou células redondas compatíveis com tumor venéreo transmissível, o resultado do hemograma esta abaixo. Sobre o quadro em questão, DESCREVA conduta clinica para tratamento e diagnóstico. HEMOGRAMA Parâmetros Resultados Referência Hematócrito (%) 20 37-54 Hemácias 2,9 5,5- 5-8 Hemoglobina 4.2 7,0 - 14 P.P.T (g/dl) 8,0 6,0 – 7,5 Plaquetas 199.000 200.000 – 500.000 C.T.L. (/µl) 5600 6.000 – 17.000 Neutrófilos (/µl) 2400 3.000 – 11.000 Bastonetes (/µl) 100 0 – 300 Linfócitos (/µl) 1215 1.000 – 4.800 Monócitos (/µl) 1590 150 – 1.350 Eosinófilos (/µl) 0 100 – 1250 Basófilos (/µl) 0 0 - Raros
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