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Vacinação e vermifugação.ppt

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Vacinação e Vermifugação em Cães e Gatos
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Organização Internacional de Epizootia (O.I.E.)
	A O.I.E. é uma organização intergovernamental criada por uma convenção internacional de 25 de Janeiro de 1924, constituída por 28 países. Em Março de 2004, a O.I.E. contava com 166 países membros e a sua sede fica em Paris. As incursões da peste bovina na Europa e particularmente a epizootia que se produziu na Bélgica em 1920, foram o motivo pelo que se criou a Organização Internacional de Epizootia em 1924.
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Vacinação
Única medida, disponível para prevenir doenças infecciosas.
Vantagens
Único método disponível
 Prevenir, Curar
Ausência espectros virais 
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Ambiente
Aumentar bem estar animal
Prevenção sofrimento causado pela doença
Consequente tratamento curativo
Resistência aos antibióticos
Resíduos nos alimentos
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Vacinas
Prevenir infecção
Prevenir sinais clínicos da doença
Produzir imunidade estéril
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As razões para desenvolver vacinas veterinárias agora são múltiplas: 
 Para proteger a saúde dos animais - eliminar / erradicar uma infecção;
 Para melhorar o bem-estar animal;
 Para proteger a saúde pública;
 Para proteger o ambiente e a biodiversidade, 
 Para evitar a emergência de agentes patogénicos resistentes a drogas disponíveis.
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A vacinação deve ser considerada como um procedimento médico, e como tal, envolve riscos que devem ser levados em consideração pelo Médico Veterinário (AAHA, 2006).
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Imunização pré-requisitos básicos
1) Animal saudável suscetível capaz de responder
2) Uma vacina potente, viável e segura
3) Aplicação apropriada
Quando uma vacina aparenta ter falhado é porque um ou mais destes pré-requisitos não foram cumpridos.
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Quando o animal é a fonte do problema?
Resposta imune normal suprimida devido a distúrbios na produção de anticorpos como por exemplo, alta carga parasitária, estresse de transporte, fadiga, prenhez ou calor/frio extremo.
A imunização passiva prévia de um animal jovem que recebeu anticorpos maternais causará interferência na imunização, via vacinação.
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Quando o animal é a fonte do problema?
Se o animal já estiver incubando a doença.
Se o animal for incapaz de desenvolver uma resposta imune.
Tratamento concomitante com outras drogas, tais como corticosteróides.
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Quando a vacina é a fonte do problema?
Vacina inviável ou insuficientemente potente para estimular uma resposta protetora.
Falta de atualização de novas cepas e antigenos.
A ocorrência destes eventos são raros devido
ao controle pelos órgãos regulamentadores
do país
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Quando a aplicação é a fonte do problema?
A estocagem deve ser feita de acordo com o rótulo, para que a vacina mantenha sua potência até a data de validade.
O manuseio da vacina, agulha e seringa podem influenciar a eficácia e segurança da vacina.
Aplicação apenas pelas vias especificadas nas instruções da embalagem. O tipo de injeção e o local de aplicação afetam a taxa de absorção e o nível de resposta imune.
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Tipos de Vacinas
Replicantes (ou vivas-atenuadas)
1. Microrganismo ou uma forma recombinante ou partes específicas de seu material genético multiplicam-se no hospedeiro vacinado.
2. Atenuação é o processo pelo qual a virulência do microrganismo é reduzida sem destruir sua capacidade de estimular uma resposta imune.
Não-replicantes (mortas)
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Tipos de Vacinas
Vacinas combinadas (multiplas)
Vacinas de dose única contêm antígenos de microrganismos diferentes e/ou cepas múltiplas do mesmo microrganismo
A dose pode ser combinada durante a fabricação, ou imediatamente antes da aplicação (ex. reconstituindo uma vacina liofilizada com uma vacina líquida compatível)
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Tipos de Vacinas
Não injetáveis
Oral – água ou ração
Intra-nasal
Intra-ocular
Transdérmica (experimental)
Injetáveis
Subcutânea (tecido conjuntivo debaixo da pele)
Intramuscular (músculo)
Intradérmica (derme)
Intraperitoneal (cavidade peritoneal)
No ovo (ovo ou embrião)
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ESQUEMA VACINAL DE CÃES
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Déctupla
cinomose canina causada pelo vírus da Cinomose canina (CD)
hepatite infecciosa canina (ICH) causada pelo Adenovírus canino Tipo 1 (CAV-1) 
doença respiratória causada pelo Adenovírus canino Tipo 2 (CAV-2) e pelo vírus da Parainfluenza (CPI)
enterite causada pelo Coronavírus canino (CCV) 
parvovirose causada pelo Parvovírus canino (CPV) 
leptospirose causadas pela Leptospira canicola, L. grippotyphosa, L. icterohaemorrhagiae e L. pomona.
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Anti-rábica
Vírus da raiva
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Giardíase
Giardia lamblia
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Traqueobronquite
Adenovírus canino Tipo 2 (CAV-2)
 Vírus da parainfluenza canina (CPI)
Bordetella bronchiseptica
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Leishmaniose visceral
Vacina recombinante
Leishmania donovani, L. infantum, L. chagasi, L. amazonensis e L. mexicana
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ESQUEMA VACINAL DE GATOS
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Tríplice/ Quádrupla/ Quíntupla
vírus da rinotraqueíte
vírus da calicivirose
vírus da panleucopenia 
Chlamydia psittaci
vírus da Leucemia felina
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Problemas
Dentre os anos de 1980 e 1990 Dodds (1995) estudou 162 casos de cães com doenças hematológicas imunomediadas e relacionou a vacinação como o fator desencadeante em 7 animais, e como o provável fator desencadeante em 115 animais.
Hipotireoidismo foi ainda relacionado como uma complicação em 71% destes animais (tireoidite imunomediada).
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Problemas
Cães das raças Akita, Weimaraner e Cocker Spaniel são mais predispostos a desenvolver doenças imunomediadas (Dodds, 2001).
Vascellari et al. (2003) sugeriram a ocorrência de fibrossarcoma vacinal também em cães (Itália), mas ainda não se sabe a respeito do fator incitante.
Fibrossarcoma em gatos.
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Vet Microbiology 2006 Oct 5;117(1):75-9. Epub 2006 Apr 18.
Duration of immunity for canine and feline vaccines: a review.
Schultz RD.
Vet Microbiology, 2006 Oct 5;117(1):80-5. Epub 2006 Apr 18.
Duration of immunity (DOI)--The regulatory issues.
Animal Health Res Rev.2010 Dec;11(2):165-90. doi: 10.1017/S1466252310000150. Epub 2010 Oct 29.
Duration of immunity induced by companion animal vaccines.
Roth JA, Spickler AR.
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VACINAÇÃO EM PEQUENOS ANIMAIS
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Vermifugação para cães
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Fique atento a qualquer um dos sintomas abaixo:
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Calendário para cães
Cães filhotes: 1ª dose aos 15 dias de vida, com reforço após 15 dias. Após este esquema, a vermifugação é mensal, até o sexto mês de vida. 
Cães adultos: 6 em 6, 4 em 4 ou 3 em 3 meses, dependendo da densidade populacional de animais e/ou grau de exposição.
Cadelas prenhes: devem ser vermifugadas antes da cobertura, depois a partir de 45 dias de gestação. Posteriormente deve ser tratada simultaneamente com os filhotes, no 14º a 15º dia pós-parto.
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Calendário para gatos
Gatos filhotes:  1ª dose aos 30 dias de vida, repete-se com 45 dias e aos 60 dias de vida. Complementação mensal de vermífugo, até os 6 meses de vida.
Gatos adultos: 6 em 6, 4 em 4 ou 3 em 3 meses, dependendo da densidade populacional de animais e/ou grau de exposição.
Gatas prenhes: antes da cobertura, depois a partir de 45 dias de gestação. Posteriormente deve ser tratada simultaneamente com os filhotes, no 30º dia pós-parto.
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Bases farmacológicas dos vermífugos
Mebendazol (22 mg/kg PO uma vez ao dia); 
Fenbendazol (50 mg/kg PO dose única); 
Milbemicina oxima (0,5 mg/kg PO);
Ivermectina (0,2 a 0,4 mg/kg PO ou SC) – vermes redondos;
Praziquantel - (5 mg/kg PO dose única) – vermes chatos
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Dirofilariose
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