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PATOLOGIA BÁSICA Aula 10 Noções de Imunopatologia parte II Tema da Apresentação Noções de Imunopatologia parte II AULA 10 Patologia Básica Conteúdo Programático desta aula Avaliar as doenças por hipersensibilidade. Explicar a reação anafilática. Analisar as doenças auto-imunes. Tema da Apresentação Noções de Imunopatologia parte II AULA 10 Patologia Básica Mecanismos de Lesões Mediadas por Imunidade Tema da Apresentação Noções de Imunopatologia parte II AULA 10 Patologia Básica Defesa orgânica • Barreiras: – Físicas: revestimento epitelial – Químico-mecânicas: lágrima, muco. • Flora intestinal nativa • Inflamação – Respostas vasculares – Mediadores químicos – Fagócitos “inespecíficos” • Sistema dependente de antígeno – Próprio × não próprio – Especificidade – Memória: • Recordar exposições anteriores • Organização de uma resposta intensificada Tema da Apresentação Noções de Imunopatologia parte II AULA 10 Patologia Básica Imunidade Inata X Adaptativa Imunidade inata Rápida, inespecífica,Padronizada Imunidade adaptativa Lenta, específica, Expansão clonal de linfócitos, Memória Tema da Apresentação Noções de Imunopatologia parte II AULA 10 Patologia Básica Hipersensibilidade Tipo I Produção de IgE Contato inicial com antígeno Ligação do IgE a receptores Fce de mastócitos e basófilos Resposta inicial: Vasodilatação Aumento da Permeabilidade vascular Espasmo de m liso (brônquico) Resposta tardia: Edema mucosa Secreção de muco Infiltração leucócitos Lesão epitelial Broncoespasmo Tema da Apresentação Noções de Imunopatologia parte II AULA 10 Patologia Básica Tema da Apresentação Noções de Imunopatologia parte II AULA 10 Patologia Básica Hipersensibilidade Tipo I: Mediadores • Primários: – Histamina • Aumento da permeabilidade vascular • Vasodilatação • Broncoconstrição – Proteases – Fatores quimiotáticos • Secundários: – Leucotrienos • Broncoespasmo – Prostaglandina • Broncoespasmo • Secreção de muco – PAF • Recrut. neutrófilos – Citocinas • Recrut. neutrófilos Tema da Apresentação Noções de Imunopatologia parte II AULA 10 Patologia Básica Hipersensibilidade Tipo I Edema de glote Urticária Tema da Apresentação Noções de Imunopatologia parte II AULA 10 Patologia Básica Tema da Apresentação Noções de Imunopatologia parte II AULA 10 Patologia Básica Tema da Apresentação Noções de Imunopatologia parte II AULA 10 Patologia Básica Hipersensibilidade tipo II • Mediada por anticorpos • Antígenos fixos • Superfície celular, membrana basal) •IgM e IgG Tema da Apresentação Noções de Imunopatologia parte II AULA 10 Patologia Básica Ativ. sistema complemento • Lise direta • Opsonização Tema da Apresentação Noções de Imunopatologia parte II AULA 10 Patologia Básica ADCC Células NK (liberação de perforinas) Linfócitos (ativ vias de apoptose) Disfunção celular mediada por anticorpo Tema da Apresentação Noções de Imunopatologia parte II AULA 10 Patologia Básica Hipersensibilidade tipo II: Exemplos • Anemia hemolítica autoimune • Reações transfusionais • Tireoidite autoimune (ADCC) (Citotoxidade celular dependente de anticorpos) • Doença de graves • Miastenia grave Tema da Apresentação Noções de Imunopatologia parte II AULA 10 Patologia Básica Tema da Apresentação Noções de Imunopatologia parte II AULA 10 Patologia Básica Hipersensibilidade Tipo III •Formação de complexos Ag-Ac •IgG, IgM e IgA (raro) •Depósito de imunocomplexos •Ativação de complemento •Recrutamento de leucócitos (PMN) Exemplos: •Lúpus eritematoso sistêmico •Artrite reumatóide •Glomerulonefrites •Doença do soro (urticária, febre, mal-estar, artralgia.) Tema da Apresentação Noções de Imunopatologia parte II AULA 10 Patologia Básica Tema da Apresentação Noções de Imunopatologia parte II AULA 10 Patologia Básica Hipersensibilidade Tipo III Vasculite por Imunocomplexo Tema da Apresentação Noções de Imunopatologia parte II AULA 10 Patologia Básica Hipersensibilidade tipo IV • Antígeno protéico solúvel • 24 a 48 horas após contato • Linfócito e fagócitos mononucleares • Recrutamento de monócitos, linfócitos, fibroblastos • Citotoxicidade mediada por células T Tema da Apresentação Noções de Imunopatologia parte II AULA 10 Patologia Básica Hipersensibilidade tardia Tema da Apresentação Noções de Imunopatologia parte II AULA 10 Patologia Básica Citólise mediada por células T Tema da Apresentação Noções de Imunopatologia parte II AULA 10 Patologia Básica Dermatite de contato Tema da Apresentação Noções de Imunopatologia parte II AULA 10 Patologia Básica Dermatite de contato Tema da Apresentação Noções de Imunopatologia parte II AULA 10 Patologia Básica Tema da Apresentação Noções de Imunopatologia parte II AULA 10 Patologia Básica ALERGIAS Tema da Apresentação Noções de Imunopatologia parte II AULA 10 Patologia Básica Tema da Apresentação Noções de Imunopatologia parte II AULA 10 Patologia Básica Asma (Extrínseca) Tema da Apresentação Noções de Imunopatologia parte II AULA 10 Patologia Básica Tema da Apresentação Noções de Imunopatologia parte II AULA 10 Patologia Básica Tema da Apresentação Noções de Imunopatologia parte II AULA 10 Patologia Básica ARTRITE REUMATÓIDE Tema da Apresentação Noções de Imunopatologia parte II AULA 10 Patologia Básica Tema da Apresentação Noções de Imunopatologia parte II AULA 10 Patologia Básica Tema da Apresentação Noções de Imunopatologia parte II AULA 10 Patologia Básica Tema da Apresentação Noções de Imunopatologia parte II AULA 10 Patologia Básica Tema da Apresentação Noções de Imunopatologia parte II AULA 10 Patologia Básica A esclerodermia refere-se literalmente à esclerose da pele. Pode afetar as vísceras, bem como a pele, observando-se o aparecimento de sintomas em um ou mais órgãos (por exemplo, rins, coração, pulmões, esôfago, intestino). Etiologia e incidência: As possíveis causas incluem auto-imunidade e uma reação imune. A incidência é maior nas mulheres do que nos homens. Processos fisiopatológicos e manifestações: A reação imune resulta em depósitos de colágenos, com fibrose na derme, no tecido subcutâneo e, algumas vezes, na fáscia profunda. Estes depósitos são acompanhados de alterações vasculares nos capilares da área. Os depósitos de colágeno e a fibrose fazem com que a pele adquira um aspecto brilhante e retesado. A pele parece de consistência firme; quando palpada, pode estar ligada ao tecido subjacente. ESCLERODERMIA Tema da Apresentação Noções de Imunopatologia parte II AULA 10 Patologia Básica Quando ocorre comprometimento visceral, observam-se sintomas compatíveis com falência do órgão em questão (por exemplo, o comprometimento dos rins resulta em insuficiência renal). Os efeitos sobre a face e o pescoço fazem com que o indivíduo adquira aspecto semelhante a uma máscara. As mãos, quando afetadas, apresentam aspecto céreo, semelhante a um boneco; pode haver perda do uso dos dedos das mãos. Tema da Apresentação Noções de Imunopatologia parte II AULA 10 Patologia Básica Os vasos sanguíneos nos dedos das mãos podem sofrer constrição (fenômeno de Raynaud), com consequente formação de úlcera nos dedos. Com a evolução da doença e o comprometimento de órgãos terminais, o processo leva eventualmente à morte. Intervenções realizadas pelo profissional responsável na área da saúde: Aquecer as mãos, evitar o traumatismo das maõs, tratar os sintomas à medida que forem aparecendo em cada órgão e fornecer uma nutrição adequada. Tema da Apresentação Noções de Imunopatologia parte II AULA 10 Patologia Básica Tema da Apresentação Noções de Imunopatologia parte II AULA 10 PatologiaBásica Descrição: A AIDS é uma imunodeficiência grave provocada pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV). Caracteriza-se pela ocorrência de infecções oportunistas e infiltração direta do HIV em alguns tecidos. Etiologia e incidência: A AIDS é causada pelo HIV, um retrovírus. É contraída através de contaminação direta do sangue ou dos líquidos corporais por intermédio da pele aberta ou de lesões das mucosas. Pode ser também transmitida in utero. SÍNDROME DA IMUNODEFICIÊNCIA ADQUIRIDA (AIDS) Tema da Apresentação Noções de Imunopatologia parte II AULA 10 Patologia Básica Inicialmente, a infecção era limitada a indivíduos viciados em drogas intravenosas, homens homossexuais e pessoas que recebiam transfusões sanguíneas. Hoje em dia, a doença tornou-se prevalente na comunidade heterossexual e constitui uma causa comum de morte tanto em mulheres jovens quanto em homens. Os profissionais da área de saúde podem contaminar-se através de picadas de agulha ou de exposição cutânea excessiva a sangue ou líquidos corporais. Processos fisiopatológicos e manifestações: O vírus HIV transporta a informação genética na forma de RNA; ao ligar-se a um antígeno de superfície sobre a membrana celular, denominado CD4, ele transmite sua informação genética na célula humana. As principais células afetadas são as células T auxiliares, embora se tenha também observado a ocorrência de infiltração direta em células do sistema nervoso central (SNC). Tema da Apresentação Noções de Imunopatologia parte II AULA 10 Patologia Básica Quando o RNA do HIV penetra na célula, a transcriptase reversa converte o RNA em material de DNA; na forma de DNA, o vírus torna-se capaz de replicar-se com a multiplicação da célula. Após a integração da informação genética na célula do hospedeiro, pode ocorrer rápida destruição e proliferação celulares. Por outro lado, o vírus pode permanecer dormente durante aproximadamente 10 anos. A infecção primária está associada a uma síndrome semelhante à gripe, que geralmente não é reconhecida como relacionada à infecção por HIV. Tema da Apresentação Noções de Imunopatologia parte II AULA 10 Patologia Básica Após a infecção primária, o cliente torna-se positivo para HIV, mas permanece assintomático por um período de 5 a 10 anos. Quando a contagem de células T auxiliares cai, e o sistema imune começa a falhar, o cliente apresenta sintomas leves, incluindo: linfadenopatia, perda de peso, sudorese noturna e diarréia. Ocorre AIDS com o aparecimento de infecção oportunista ou neoplasia maligna, ou evidência de comprometimento do SNC. As doenças oportunistas comuns incluem: Pneumonia por Pneumocystis carinii, sarcoma de Kaposi, candidíase, toxoplasmose, citomegalovírus, meningite/pneumonia criptocócica, tuberculose. Tema da Apresentação Noções de Imunopatologia parte II AULA 10 Patologia Básica Acredita-se que o comprometimento do SNC seja devido à infiltração direta do HIV ao tecido do SNC; denominado demência por AIDS, caracteriza-se por deterioração comportamental, cognitiva e motora. Intervenções realizadas pelo profissional responsável na área da saúde: Avaliar as manifestações clínicas, fornecer cuidados de suporte para o sistema pulmonar e cardiovascular, avaliar o poder de resistência do cliente e a sua capacidade de efetuar atividades da vida diária, proteger o cliente contra futuras infecções, administrar agentes antivirais, antibacterianos e antifúngicos, conforme prescrito, proporcionar um ambiente seguro e seguir o protocolo pata uso e precauções universais. Tema da Apresentação Noções de Imunopatologia parte II AULA 10 Patologia Básica O sarcoma de kaposi (SK) foi o primeiro tumor cutâneo correlacionado com a infecção pelo HIV/AIDS, em 1981. Naquela época, acometia praticamente adultos jovens homossexuais e bissexuais do sexo masculino, e chegou a ser chamado pela imprensa sensacionalista como "câncer gay". Com o passar do tempo, foram descritos casos em mulheres parceiras de bissexuais com sarcoma de kaposi. Paciente com AIDS em Dakar, no Senegal Paciente com Aids recebe tratamento em hospital montado em templo budista em Lop Buri, Tailândia Tema da Apresentação Noções de Imunopatologia parte II AULA 10 Patologia Básica NESTA AULA VOCÊ: Avaliou as doenças por hipersensibilidade. Explicou a reação anafilática. Analisou as doenças auto-imunes. Tema da Apresentação
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