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< MODELO > AÇÃO DE ALIMENTOS C/C GUARDA E CONVIVÊNCIA FAMILIAR

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DE DIREITO DA ___ VARA DE FAMILIA E SUCESSÕES DA COMARCA DE XXX/ESTADO.
(NOME COMPLETO), (nacionalidade), menor impúbere, neste ato representada pela sua genitora (NOME COMPLETO RESPONSAVEL) , ( nacionalidade) (estado civil), (profissão) portadora do RG de nº xxx, inscrita no CPF sob o nº xxxx, ambas residentes e domiciliadas a Rua xxx, número xxx, bairro xxx, na cidade de xxxxx, CEP: xxxx vem, respeitosamente à presença de Vossa Excelência, por meio de seus advogados abaixo assinados e devidamente qualificados no instrumento de procuração anexo, propor a presente: 
	AÇÃO DE ALIMENTOS C/C COM GUARDA E CONVIVÊNCIA FAMILIAR
Em face de XXXX, brasileiro, (profissão), inscrito no CPF sob o número xxxxx, portador do RG de número xxxxxxx, residente e domiciliado na rua ignorada..., número ignorado..., bairro ignorado..., na cidade de XXXXXXXX
, CEP ignorado..., pelas razões de fatos e direito, a seguir articulados:
DA GRATUIDADE DA JUSTIÇA:
A Requerente é pobre na acepção jurídica do termo, e bem por isto não possui condições de arcar com os encargos decorrentes do processo sem prejuízo de seu sustento e de sua família, conforme declaração de hipossuficiência em anexo. Desta forma, requer os benefícios da justiça gratuita, preceituados no artigo 5.º, LXXIV da Carta Magna e do Art. 4º da Lei 1.060/50.
DOS FATOS:
A requerente é filha legítima do requerido, fruto de um relacionamento amoroso entre o requerido e sua genitora, conforme faz prova a certidão de nascimento (doc. anexo).
A relação amorosa teve duração de aproximadamente 1 ano, sendo que após o nascimento da filha, o requerido se mudou da residência, não demonstrando interesse em arcar com as responsabilidades decorrentes da paternidade, deixando de atender aos vários apelos da representante para que se responsabilize por parte das despesas, além de não prestar auxilio em relação as contas da casa (água, luz e telefone) no qual ambos utilizaram no tempo que moravam juntos, sendo que a responsável pela requerida vem arcando com os gastos sozinha acarretando para mesma diversas dificuldades no pagamento, estando com diversas contas e acordos parcelados e atrasados, no qual não tem condições de pagar uma vez que o requerido não presta nenhuma contribuição.
Ocorre que apesar do vínculo de parentesco que vincula a requerente com o requerido, a verdade é que este não presta auxilio a requerente, gerando várias privações, vez que não lhe proporciona assistência moral e material, deixando-a inclusive, privada das necessidades básicas, tais como, alimentação, vestuário e lazer, o que é inaceitável sendo ele na qualidade de pai.
Atualmente a requerente, junto com a genitora reside com outros 3 irmãos, sendo que a genitora tem o dever de sustento com os mesmos. Ainda, a representante não trabalha, vive com ajuda de seus filhos maiores que trabalham e ajudam no sustento da casa.
A situação financeira do requerido é estável e privilegiada, uma vez que exerce a função de XXXX na empresa XXXX, situado na rua XXXX, número XX, bairro XXXX, Cep: XXXX, na cidade de XXXX, assim, tem condições de colaborar para o sustento de sua filha.
Enfim o sustento da menor se tornou impossível apenas para ser custeado pela genitora, sendo que a mesma procurou o requerido por diversas vezes para que ele cumpra com as obrigações da filha, sendo que ele nega, alegando que não disponibilizará nenhum auxilio antes de um processo, não restando outra alternativa senão a propositura da presente ação, sendo assim, apenas com a fixação judicial dos alimentos, poderá atender ao menos as necessidades alimentares da requerente, visto também cabe ao pai a dita obrigação.
DOS FUNDAMENTOS LEGAIS:
De início, cabe ressaltar o entendimento da doutrina no que se refere ao conceito de pensão alimentícia:
"quantia fixada pelo juiz e a ser atendida pelo responsável (pensioneiro), para manutenção dos filhos e ou do outro cônjuge" (Dicionário Jurídico da Academia Brasileira de Letras Jurídicas. Planejado, organizado e redigido por J. M. OTHON SIDOU. 5ª Edição. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1999. P. 618)
A ação de alimentos é disciplinada pela Lei nº 5.478/68 e o seu artigo 2º, prevê que o credor "exporá suas necessidades, provando apenas, o parentesco ou a obrigação de alimentar ao devedor...".
No caso da requerente, resta demonstrado seu estado de necessidade e o fato de sua representante não poder prover o seu sustento.
Como cediço, é imposição moral e legal que aos pais incumbe o dever de sustento, guarda e educação dos filhos menores e o dever de alimentar, nesta hipótese, é uma decorrência do poder familiar.
Assim prevê o caput e inciso I do Código Civil Brasileiro:
Art. 1.634. Compete a ambos os pais, qualquer que seja a sua situação conjugal, o pleno exercício do poder familiar, que consiste em, quanto aos filhos: 
I - dirigir-lhes a criação e a educação; 
Como verificado compete também ao requerido, promover a subsistência da menor, algo que não vem ocorrendo no caso citado, antes posto que apenas a representante XXXXXX, é quem vem prestando corretamente assistência mantendo o sustento da filha.
A requerente encontra amparo legal no que prevê o 1.695 do Código Civil que diz:
Art. 1.695. São devidos os alimentos quando quem os pretende não tem bens suficientes, nem pode prover, pelo seu trabalho, à própria mantença, e aquele, de quem se reclamam, pode fornecê-los, sem desfalque do necessário ao seu sustento.
Vindo, em seguida, a Constituição da República Federativa do Brasil/88:
Art.229. Os pais têm o dever de assistir, criar e educar os filhos menores (...)
Não cabe somente à genitora arcar com a criação e educação dos menores, sendo este um dever de ambos os pais.
EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE ALIMENTOS. MENOR. DEVER DE ASSISTÊNCIA, SUSTENTO, GUARDA, CRIAÇÃO E EDUCAÇÃO PODER FAMILIAR TRINÔMIO NECESSIDADE, CAPACIDADE E PROPORCIONALIDADE. Os alimentos devem se moldar ao trinômio que os justifica, mormente por competir aos pais o dever de sustento dos filhos, como decorrência do poder familiar. Em havendo possibilidade financeira por parte do alimentante, a pensão deve ser compatível com a razoabilidade e necessidades da alimentada, presumidas. Princípio do bom senso na fixação dos alimentos, pois a pensão é meio de vida e não de patrimônio. APELAÇÃO DO DEMANDADO PARCIALMENTE PROVIDA. PREJUDICADA APELAÇÃO DA AUTORA. (Apelação Cível Nº 70024953697, Sétima Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: André Luiz Planella Villarinho, Julgado em 05/11/2008).
Assim resta mais que provado, que o pai tem o dever de prestar alimentos não podendo se escusar sobre tal dever em nenhuma hipótese.
O pedido formulado é juridicamente possível, uma vez que contém todos os requisitos indispensáveis à sua eficácia.
IV- DA GUARDA 
A Requerente já exerce a guarda unilateral de fato, almejando que desta forma há de permanecer. A doutrinadora Fabíola Santos Albuquerque, Poder familiar nas famílias recompostas..., pág. 171:
‘’A unidade familiar persiste mesmo depois da separação de seus componentes, é um elo que se perpetua.’’
Deixando os pais de viver sob o mesmo teto, ainda que haja situação de conflito entre eles sobre a guarda dos filhos sujeitos ao poder familiar, é necessário definir a guarda, se conjunta ou unilateral.
O Artigo 1.583, § 1º e § 2º, I, II e III do Código Civil diz que:
Compreende-se por guarda unilateral a atribuída a um só dos genitores ou a alguém que o substitua (artigo 1.584, § 5º) e, (...). A guarda unilateral será atribuída ao genitor que revele melhores condições para exercê-la e, objetivamente, mais aptidão para propiciar aos filhos os seguintes fatores: I – afeto nas relações com o genitor e com o grupo familiar; II – saúde e segurança; III – educação. (Grifo meu).
§ 3º. A guarda unilateral obriga o pai ou a mãe que não a detenha a supervisionar os interesses dos filhos.
Assim, para que uma decisão de guarda se dê, é sempre necessário olhar para omelhor interesse da criança, de forma que no presente caso, considerada a guarda fática e os estritos laços de afeto única e exclusivamente com a Representante legal, em razão do abandono material e afetivo pelo Requerido, é que a guarda de XXXXXXXXX, deve ser deferida unilateralmente a mãe.
Neste sentido os Tribunais de Justiça de Minas Gerais e do Rio Grande do Sul, senão vejamos:
DIREITO DE FAMÍLIA. MODIFICAÇÃO DE GUARDA. REQUISITOS LEGAIS PARA DETERMINAÇÃO. PRINCÍPIO DO MELHOR INTERESSE DA CRIANÇA. - O instituto da guarda foi criado com o objetivo de proteger o menor, salvaguardando seus interesses em relação aos pais que disputam o direito de acompanhar de forma mais efetiva e próxima seu desenvolvimento, ou mesmo no caso de não haver interessados em desempenhar esse munus. - O princípio constitucional do melhor interesse da criança surgiu com a primazia da dignidade humana perante todos os institutos jurídicos e em face da valorização da pessoa humana em seus mais diversos ambientes, inclusive no núcleo familiar. (TJ-MG - AC: 10701110426635001 MG, Relator: Dárcio Lopardi Mendes, Data de Julgamento: 04/04/2013, Câmaras Cíveis / 4ª CÂMARA CÍVEL, Data de Publicação: 10/04/2013).
APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE GUARDA E ALIMENTOS. MELHOR INTERESSE DA CRIANÇA. A guarda deve ser definida com o objetivo de garantir o melhor interesse da criança. No caso, observa-se que o pai tem melhores condições de zelar pelos interesses da menina. RECURSO DESPROVIDO. (SEGREDO DE JUSTIÇA) (Apelação Cível Nº 70045833266, Sétima Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Liselena Schifino Robles Ribeiro, Julgado em 28/03/2012) (TJ-RS - AC: 70045833266 RS, Relator: Liselena Schifino Robles Ribeiro, Data de Julgamento: 28/03/2012, Sétima Câmara Cível, Data de Publicação: Diário da Justiça do dia 02/04/2012).
Por fim, em razão da narrativa fática que envolve o presente caso, com amparo nos dispositivos legais preambularmente invocados, requer seja deferida liminarmente a regularização da guarda da menor, expedindo-se o respectivo termo, uma vez que a GENITORA já é detentora da posse de fato consolidando assim os interesses da criança.
V- DA REGULAMENTAÇÃO DE VISITAS:
É direito fundamental da criança e do adolescente ter consigo a presença dos pais, o carinho, a companhia e amizade e não se pode negar que é direito requerido também de poder desfrutar da convivência com a menor, e de lhe prestar visitas nos termos do art. 19 da Lei 8.069/90 (Estatuto da Criança e do Adolescente).
Maria Berenice Dias (Manual de Direito das Família, 2011, p. 447) esclarece que:
“A visitação não é somente um direito assegurado ao pai ou à mãe, é direito do próprio filho de com eles conviver, o que reforça os vínculos paterno e materno-filial. (...) consagrado o princípio proteção integral, em vez de regulamentar as visitas, é necessário estabelecer formas de convivência, pois não há proteção possível com a exclusão do outro genitor.”
De acordo com o acatado e no melhor interesse da menor, levando em consideração que o pai quer ficar com a criança quando acha necessário, sem responsabilidade com horários e comprometimento na entrega da mesma, a requerente entende e requer que seja regulamentada a visita do requerido da seguinte forma:
a) Finais de semana intercalados, um com a mãe e o outro com o pai, devendo o requerido avisar a genitora caso pretenda se ausentar da comarca onde reside, disponibilizando endereço e nº de telefone para contato;
b) Feriados intercalados;
c) Dias dos pais com o requerido;
d) Natal e ano novo intercalados e alternados de tal sorte que no primeiro ano o natal será com a requerente e o ano novo com o requerido.
VI- DOS ALIMENTOS 
É dever dos pais prestar os alimentos aos filhos, conforme art. 229 da Constituição Federal:
Os pais têm o dever de assistir, criar e educar os filhos menores, e os filhos maiores têm o dever de ajudar e amparar os pais na velhice, carência ou enfermidade.
Nesse sentido, o artigo 1.634, I, do Código Civil dispõe que a criação e a educação dos filhos menores competem aos pais. Este dever de sustento, criação e educação também é previsto no Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei 8.069/90), em seu artigo 22, que leciona:
Aos pais incumbe o dever de sustento, guarda e educação dos filhos menores, cabendo-lhes ainda, no interesse destes, a obrigação de cumprir as determinações judiciais.
Dessa forma, compete também ao Requerido prover o sustento da Requerente, e não só a sua mãe, como vem ocorrendo atualmente, afinal, são prestações para a satisfação das necessidades vitais de quem não pode provê-las por si.
O Código Civil, por sua vez, confere a quem necessita de alimentos, o direito de pleiteá-los de seus parentes, em especial entre pais e filhos, nos termos do art. 1.694 e 1.696:
Podem os parentes, os cônjuges ou companheiros pedir uns aos outros os alimentos de que necessitem para viver de modo compatível com a sua condição social, inclusive para atender às necessidades de sua educação. [...]
O direito à prestação de alimentos é recíproco entre pais e filhos, e extensivo a todos os ascendentes, recaindo a obrigação nos mais próximos em grau, uns em falta de outros.
De acordo com o parágrafo 1º do Artigo 1.694 supracitado, os requisitos para a sua concessão são: necessidade do alimentando e capacidade do alimentante, as quais restaram demonstradas nos autos. Ora, a Requerente é menor, não apresenta quaisquer condições de prover o seu sustento sozinha, e sua mãe enfrentando dificuldades, não podendo continuar a fazê-lo sozinha, vez que tem outros filhos que também necessitam de assistência.
Além da relação de parentesco, é imperativo que haja necessidade do alimentando, conforme preconiza o art. 1.695 do Código Civil, in verbis:
São devidos os alimentos quando quem os pretende não tem bens suficientes, nem pode prover, pelo seu trabalho, à própria mantença, e aquele, de quem se reclamam, pode fornecê-los, sem desfalque do necessário ao seu sustento.
Assim, uma vez constatado o grau de parentesco e a necessidade, reconhece-se o dever de prestar alimentos e requer desde já o valor de 40% dos rendimentos líquidos à título de alimentos definitivos a serem homologados posteriormente, uma vez que o genitor possui renda fixa (XXXX), o que tem condições de arcar com o encargo tranquilamente.
VII- DA TUTELA ANTECIPADA
Os alimentos provisórios:
A Lei 5.478/68 em seu artigo 4º regulamenta o direito aos alimentos provisórios, os quais serão devidos até a decisão final, conforme segue:
Art. 4º. Ao despachar o pedido, o juiz fixará desde logo alimentos provisórios a serem pagos pelo devedor, salvo se o credor expressamente declarar que deles não necessita.
Tendo em vista as peculiaridades do caso concreto, aliado ao “periculun in mora” e “fumus boni iuris” presentes nitidamente nesta demanda, a Requerente pleiteiam que seja o Requerido obrigado a pagar uma pensão alimentícia provisória no importe de meio salário mínimo, até o trânsito em julgado desta ação, assim como determina o Art. 4º c/c Art. 13, § 2º, ambos da Lei nº 5.478, de 25.07.1968, “in verbis”:
Art. 13. § 2º. Em qualquer caso, os alimentos fixados retroagem à data da citação.
É importantíssimo que arbitre os alimentos provisórios, uma vez que a genitora não possui condições de arcar sozinha com as necessidades básicas da filha e vem enfrentando sérias dificuldades, em especial face ao atual cenário da crise que o país enfrenta.
Assim sendo, desde já requer sejam fixados alimentos provisórios em valor não inferior a meio salário mínimo, bem como que referido valor seja depositado mensalmente, preferencialmente no quinto dia útil, na seguinte conta bancária de titularidade da Genitora: XXXXXXXXX
Por fim, requer a expedição de ofício à XXXX, pessoa jurídica de direito privado, com sede na cidade XXXXX, na rua XXXX, número XXX, bairro XXXX, Cep: XXXX, para que informe qual o vínculo legal do Requerido com a sociedade, e, em sendo este empregatício, quais os rendimentos auferidos com a finalidade deavaliar a real possibilidade que detém para pagamento de pensão alimentícia.
VIII – DOS PEDIDOS 
Em face do exposto, requer o recebimento e processamento do presente feito, com a finalidade de que em seu mérito sejam julgados TOTALMENTE PROCEDENTES os pedidos delineados a seguir:
O deferimento dos benefícios da justiça gratuita por ser pobre na acepção jurídica da palavra, não podendo arcar com as despesas processuais sem privar-se do seu próprio sustento e de sua família;
A citação do requerido, no local onde trabalha, qual seja rua XXX, número XX, bairro XXX Cep: XXXXna cidade de XXXX, vez que a genitora realizou diversas diligências para encontrar o endereço residencial do requerido mas restaram-se infrutíferas, assim, para querendo contestar à ação; 
 Deferimento da Tutela pretendida, nos moldes propostos:
Seja oficiada a empresa XXXX com endereço já mencionado, para que processa o desconto em folha da fixação de alimentos provisórios, em caráter de urgência, no valor mensal de meio salário mínimo;
Ao final, não havendo acordo e com a contestação apresentada pelo requerido, querendo, no prazo do art. 335 do CPC/15, sob pena de revelia, sejam fixados os alimentos definitivos no valor de 40% dos rendimentos líquidos mensais, descontados em folha do requerido, a serem depositados até o 5º dia útil na conta da caixa econômica federal, agencia: XXX, conta: XXX em nome da genitora e responsável da autora, para satisfação das necessidades da filha do requerido nos termos desta exordial acrescido de eventuais despesas extraordinárias que surgirem durante a tramitação da presente ação; e não havendo condições comprovadas para suportar tal responsabilidade, seja a obrigação suportada pela avó da menor; 
Guarda unilateral a ser deferida liminarmente à Requerente em caráter inaudita altera parts, eis que tal ato importa tão somente regularização legal de situação fática já consolidada há mais de 02 anos;
A expedição de ofício à XXX, pessoa jurídica de direito privado, situado na rua XXX número XXX, bairro XXX, Cep: XXX na cidade de XXX, para que informe qual o vínculo legal do Requerido com a sociedade, e, em sendo este empregatício, quais os rendimentos auferidos com a finalidade de avaliar a real possibilidade que detém para pagamento de pensão alimentícia;
A intimação do representante do Ministério Público para intervir no feito;
Seja condenado o requerido ao pagamento das custas processuais e honorários advocatícios, nos moldes do art. 546 do CPC/2015;
A requerente informa que possui interesse na realização de audiência de conciliação nos termos do art. 319, VII do Código de Processo Civil;
IX- DAS PROVAS
Protesta por provar o alegado através de todos os meios de prova em direito admitidos, em especial pela produção de prova documental, testemunhal, pericial e inspeção judicial, além da juntada de novos documentos e demais meios que se fizerem necessários.
X- DO VALOR DA CAUSA:
Dá-se à causa o valor de R$ XXXXXXXXXXX
Termos em que 
pede deferimento.
LOCAL , DATA, ANO 
ADVOGADO
OAB

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