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9 
 
INTRODUÇÃO 
 Este trabalho tem como objetivo apresentar todas as etapas realizadas 
durante o desenvolvimento do Trabalho Final de Graduação, seu tema é uma 
Escola de Artes Plásticas no Jabaquara. O tema escolhido deu-se, devido à 
ausência de arte na região. Sendo assim, foram realizadas pesquisas urbanas 
e históricas; pesquisas estatísticas e análises de projetos, a fim de obter as 
melhores propostas de programa e arquitetura. 
 O capítulo 1 apresenta o conceito de arte e de sua presença na educação; 
o que é artes plásticas e sua importância. 
 O capítulo 2 apresenta o local do projeto, seu entorno e as análises 
realizadas com finalidade de demonstrar as potencialidades e problemas em 
relação a dados socioeconômicos do bairro do Jabaquara. 
 O capítulo 3 apresenta referências projetuais, que serviram como modelo 
de programa e conceito para o projeto. Além de reunir todas as informações 
sobre os capítulos anteriores, transformando as informações, no projeto final, e 
mostrando como o projeto desenvolve as condicionantes para a resolução 
arquitetônica e urbanística do local. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
10 
 
1. CONCEITUAÇÃO DO TEMA 
1.1 A IMPORTÂNCIA DO ENSINO DA ARTE 
 O que é arte? Uma palavra tão pequena para tanta imaginação. Segundo o 
dicionário Aurélio (2000, p.64) “arte é a capacidade ou atividade humana de 
criação plástica ou musical; habilidade.” Enquanto artista (p.65) é “quem se 
dedica às belas-artes, quem revela sentimento artístico.” 
 Definir o que significa a palavra arte, não é uma tarefa fácil, pois ela exerce 
uma função histórica, que se encaixa de acordo com o contexto cultural e 
histórico de determinado período. 
 O maior desafio da arte na educação atualmente é tornar-se uma disciplina 
com reconhecida importância por professores e alunos, pois ainda é vista por 
muitos como dispensável na grade curricular da educação básica, contrariando 
as leis que inseriram a arte como disciplina obrigatória no currículo, desde 
1996. 
 É na infância que o indivíduo começa a obter as informações necessárias 
para alimentar suas curiosidades e enriquecer seus conhecimentos, a escola “é 
o lugar da arte como conhecimento, enquanto expressão e cultura de um povo, 
suas complexas redes de relações e de valores” (COUTINHO, 2006, p. 43). 
 Os Parâmetros Curriculares Nacionais em Arte tem uma nova proposta 
para o ensino da arte, trazendo como ideia principal as quatro linguagens 
artísticas a serem trabalhadas em sala de aula: Artes visuais, dança, teatro e 
música. Para poder aplicar efetivamente essa proposta, seria necessário uma 
grande valorização da prática profissional. 
 Outra grande dificuldade é a falta de material e também por parte das 
escolas que não possuem, em sua grande maioria, um espaço adequado para 
a disciplina de arte. 
 Em 1973 foi criada pelo governo federal a primeira faculdade de Artes, com 
um curso de dois anos para formação de um professor que deveria aprender a 
lecionar música, teatro, artes visuais, desenho, dança e desenho geométrico, 
simultaneamente: 
 
 
 
11 
 
Poucas universidades, principalmente públicas, como 
a Universidade de São Paulo, recusam-se a oferecer 
o curso de dois anos e optam por um curso de quatro 
anos, possível através de regulamentação do 
Ministério da Educação seguindo, entretanto, um 
currículo mínimo estabelecido que não é adequado 
para preparar professores capazes de definir seus 
objetivos e estabelecer suas metodologias. 
(BARBOSA, 1983) 
 Como disciplina escolar, a arte carrega um fardo social e ideológico, e 
nesse sentido, reforça a desigualdade social quando se observa em escolas 
públicas o método de ensino arcaico, de produção de cartazes para datas 
comemorativas e para eventos escolares, desenhos para colorir e músicas 
para indicação das rotinas escolares, como a hora do lanche, entre outros. Em 
outras escolas, trabalha-se apenas com a expressão artística individual dos 
alunos, e possuem professores que estão dispostos a levar seus alunos a 
museus e espetáculos para enriquecer o aprendizado. 
 Dessa forma, atualmente as propostas dos Parâmetros Curriculares 
Nacionais são realizadas somente dentro dos recursos disponíveis, que são 
poucos nas escolas públicas. Assim, o que vem acontecendo nas escolas 
particulares é a escolha das disciplinas mais cômodas e práticas para a 
instituição, contratando profissionais somente dessas modalidades. 
 A arte na educação sofreu influências em sua concepção no decorrer dos 
anos, e no Brasil está fortemente ligada à condição política de cada época, as 
quais traduzem preocupação com a formação profissional dos alunos 
influenciada pelas demandas do mercado de trabalho. 
 Então, pode-se perceber que o ensino de arte no setor público ainda se 
restringe a ideia de que o que deve ser ensinado é estritamente o exigido na lei 
para uma formação básica. 
 Estando completamente ligada à cultura de um povo, a arte é a 
manifestação de diferentes linguagens, de diferentes tempos e de diferentes 
lugares do mundo. 
 
 
 
12 
 
1.2 ENSINO DA ARTE NO BRASIL 
 O ensino da arte no Brasil inicia-se em 1816 quando é criada a Academia 
Imperial de Belas Artes, com a chegada da Missão Francesa. A ideia era criar 
uma escola de Ciências, Artes e Ofícios, preparando a mão de obra para o 
trabalho. Após dez anos muda-se o nome da escola em conjunto com a 
clientela, a classe trabalhadora passa a dar lugar à aristocracia, e a escola 
torna-se símbolo de distinção social. A maioria das pessoas, até os dias atuais, 
considera o ensino da arte um luxo, algo que não se faz necessário. 
(...) tornando-se o lugar de convergência de uma elite 
cultural que se formava no país para movimentar a 
corte, dificultando, assim, o acesso das camadas 
populares à produção artística. A Academia Imperial 
das Belas-Artes inaugurou a ambiguidade na qual até 
hoje se debate a educação brasileira – isto é, o 
dilema entre educação de elite e educação popular. 
(BARBOSA, 2015, p. 145) 
 Inicialmente o ensino da arte era reconhecido como ensino de desenho, 
nas diferentes categorias, como o desenho gráfico, artístico, industrial, 
decorativo. A partir de 1870, passa-se a discutir a necessidade do desenho na 
educação, pois nesse período ocorre à primeira industrialização brasileira e 
principalmente o “boom” da indústria do ferro batido e da construção civil. 
 Posteriormente, ao final da década de 1920 e início da década de 1930 
iniciam-se as primeiras tentativas de ensino de arte para crianças e 
adolescentes como atividade extracurricular. Conhecida através de Theodoro 
Braga criou-se em São Paulo, a Escola Brasileira de Arte que funcionava em 
uma sala anexa ao grupo escolar João Kopke, onde lecionava-se música, 
desenho e pintura, gratuitamente a crianças de oito a quatorze anos, mediante 
teste de aptidão. 
 Por volta de 1969, todas as escolas particulares de prestígio incluíam arte 
em seu currículo. Já no sistema público, eram raras as escolas que 
desenvolviam um trabalho de arte. 
 A partir de 1971, tornou-se obrigatório nos currículos de primeiro e segundo 
graus o ensino de Educação Artística. Uma Reforma Educacional estabeleceu 
um novo conceito de ensino de arte: a prática da polivalência. Desse modo, as 
13 
 
artes plásticas, a música e as artes cênicas deveriam ser ensinadas por um 
mesmo professor da primeira a oitava séries do primeiro grau. 
 Desde a fundação da Academia Imperial de Belas Artes, primeira instituição 
pública e formal de formação para as Artes Plásticas no Brasil, até a 
obrigatoriedade do ensino da Arte nos Parâmetros Curriculares Nacionais, os 
modelos de ensino da arte foram se adequando e semodificando de acordo 
com as demandas políticas e culturais de cada período. 
 Segundo Ana Mae Barbosa, o ensino de arte, em especial para crianças e 
adolescentes, torna-se importante porque no processo de conhecimento da 
arte são envolvidos, além da inteligência e do raciocínio, o afetivo e o 
emocional, estimula a criatividade, imaginação que estão sempre fora do 
currículo escolar. Além disso, grande parte da produção artística é feita no 
coletivo, promovendo o desenvolvimento do trabalho em grupo e a criatividade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
14 
 
1.4 ESCOLA DE ARTES PLÁSTICAS E SUA IMPORTÂNCIA 
 As artes plásticas são manifestações do ser humano que refletem, com 
recursos plásticos, o pensando ou a visão da realidade do mundo, usando a 
sua própria linguagem, esta área abrange pintura, escultura, desenho, colagem 
e gravura. 
 A aprendizagem refere-se à possibilidade do acesso ao conhecimento e de 
representar obras marcantes que conversam com o público; levando-se em 
consideração esse aspecto, a presença das Artes Plásticas ajuda no 
desenvolvimento de expressar através de seu corpo, linhas e pinceladas, 
sentimentos e capacidades, possibilitando chances de desenvolver sua 
autonomia, autoestima e segurança para falar e expor suas ideias, que é 
fundamental para que a formação do estudante seja ainda mais amplificada, e 
que cada um vivencie da forma mais intensa. 
 O ensino de Arte é tão importante na vida dos seres humanos, que 
podemos dizer que o indivíduo que não possui um contato direto com a Arte, 
terá uma experiência de aprendizagem limitada, pois, “escapa-lhe a dimensão 
do sonho, da força comunicativa dos objetos à sua volta, da sonoridade 
instigante da poesia, das criações musicais, das cores e formas, dos gestos e 
luzes que buscam o sentido da vida. Apenas um ensino criador pode favorecer 
a integração entre a aprendizagem racional e estética”, conforme esclarece os 
PCN’S de Artes (1997; p.39). 
 Assim, o papel das Artes Plásticas na formação social, cultural e acadêmica 
do individuo colabora no aprendizado, capacitação; além de revelar novas 
habilidades, e é por meio da linguagem artística que conseguem compreender 
a relação da realidade com a imaginação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
15 
 
2. ANÁLISE SOCIOECONÔNICA 
2.1 SUBPREFEITURA DO JABAQUARA 
 Localizado na Zona Sul de São Paulo, a área de jurisdição da Subprefeitura 
do Jabaquara compreende o total de 14,1 km² de extensão e corresponde a 
0,93% do território do município de São Paulo. 
 
Figura 1 – Perímetro da Subprefeitura do Jabaquara (Fonte: prefeitura.sp.gov.br) 
 O distrito recebe um grande fluxo de pessoas diariamente, pois possui 
estação de Metrô (Jabaquara), da linha 1 azul, terminais de ônibus e terminais 
rodoviários, recebendo milhares de pessoas por dia, desde 1988. Além da 
infraestrutura viária com acesso para o centro da cidade, demais regiões e 
municípios. 
 
16 
 
2.2 HISTÓRICO DA REGIÃO 
 O nome Jabaquara vem do tupi, que significa rocha ou buraco. É uma 
região que pertencia a uma das sesmarias do Padre José de Anchieta, no 
tempo da escravidão, onde nela abrigava os escravos fugidos. Esta região 
também foi um ponto de encontro e descanso para os viajantes que se dirigiam 
para Santo Amaro e à Borda do Campo. 
 O bairro do Jabaquara, assim como todos os bairros de São Paulo, cresceu 
sem planificação, por entre chácaras, que se tornaram famosas pela projeção 
de seus proprietários, destacando o Sítio da Ressaca, que fica ao lado do 
Centro Cultural do Jabaquara. 
 
Figura 2 – Sítio da Ressaca. Fonte: Veja SP 
 O crescimento do bairro deu-se basicamente pela chegada dos bondes em 
1906, a autoestrada Washington Luiz, ligando Vila Mariana aos loteamentos 
suburbanos localizados às margens das represas em 1928 e a inauguração do 
Aeroporto de Congonhas em 1936; porém pela religiosidade do bairro, o 
grande marco para o seu crescimento foi a construção da Paróquia São Judas 
Tadeu em 1940. 
17 
 
 
Figura 3 - Paróquia São Judas Tadeu. Fonte: Jornal Zona Sul 
 Em 1968, começaram as obras do metrô de São Paulo. As sete estações 
de metrô foram inauguradas em 1974, sendo que duas delas fazem parte do 
distrito de Jabaquara: estação Jabaquara (primeira da linha) e estação 
Conceição. Três anos depois, foi inaugurado o Terminal Rodoviário Municipal 
Jabaquara, que por sua localização ao sul da cidade mantém muitas viagens 
com destino ao litoral sul paulista. A região também se desenvolveu 
comercialmente e conta com, no mínimo, dois polos comerciais importantes: O 
Centro Empresarial do Aço e a sede do Banco Itaú. Ambas as obras ajudaram 
no desenvolvimento populacional da região, que hoje conta com mais de 
200.000 residentes. 
 
 
 
 
 
 
18 
 
2.3 CULTURA NO JABAQUARA 
 O Jabaquara possui poucos equipamentos culturais, eles são: o São Paulo 
Expo (Figura 4), um centro de exposições, congressos e convenções que 
recebe feira, festivais e eventos corporativos com grande público de todos os 
lugares; O centro Cultural Jabaquara (Figura 5), abriga a que possui uma 
grande biblioteca, sendo a Paulo Duarte, aulas e cursos todos os dias e aos 
finais de semana oferece shows; o Teatro Ressurreição (Figura 6), comporta 
até 400 lugares e proporciona cultura para um grande número de pessoas. 
 
Figura 4 – Expo São Paulo. Fonte: São Paulo Expo. 
 
Figura 5 – Centro cultural do Jabaquara. Fonte: Archdaily 
 
Figura 6 – Teatro Ressurreição. Fonte: TR Teatro Ressurreição. 
19 
 
 
Figura 7 - Mapa da região do Jabaquara com demarcação dos equipamentos culturais. 
Fonte: Google Maps. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
20 
 
2.4 ESTUDO URBANO DO ENTORNO 
2.4.1 USO E OCUPAÇÃO DO SOLO 
 Como no mapa abaixo (Figura 8), torna-se evidente que o uso e ocupação 
do solo deste perímetro se divide entre comércios, serviços e residências, 
sendo que essas se alocam em edifícios mistos. 
 A área possui uma malha com vias e edificações consolidadas, em 
processo de verticalização. 
 
Figura 8 - Mapa de uso do solo. Fonte: Geosampa. 
 
2.4.2 GABARITO E VERTICALIZAÇÃO 
 Analisamos os gabaritos sendo a maioria das edificações de 1 a 4 
pavimentos. Encontramos algumas edificações com mais de 5 pavimentos, 
sendo apenas residenciais. O bairro do Jabaquara é um local 
predominantemente plano. 
 
Figura 9 – Região do Jabaquara – Satélite. Fonte: Google Maps 
21 
 
2.4.3 FLUXO DO VIÁRIO E PEDESTRE 
 Através dos levantamentos e estudos de mapas sensoriais, é possível 
identificar a intensidade dos fluxos que ocorrem no entorno do terreno. Por 
tratar-se de terreno interligado à extensão de Metrô e Terminal do Jabaquara, 
bem como, escolas, teatro, centro culturais nas proximidades o fluxo de 
pedestres é intenso em qualquer horário do dia. 
 A Avenida Engenheiro Armando de Arruda Pereira é uma principal via 
coletora que interliga os demais bairros como Diadema. 
 
 
Figura 10 - Mapa sensorial. Fonte: Patricia Martins 
 
22 
 
2.4.4 ZONEAMENTO 
 Conforme o Plano Diretor Estratégico (Lei nº16.050/14) e o Zoneamento 
anexo à esta lei (Imagem 11), fica definido que o lote de intervenção esta 
locado numa Zona Eixo de Estruturação da Transformação Urbana (ZEU-u). 
Além disso, percebe-se que o recorte do mapa abrange uma grande área de 
Zona Mista, esta que prevê a integração de casas e comércios em um só 
edifício. 
 
Figura 11 - Mapa de zoneamento. Fonte: Gestão Urbana – Prefeitura Sp. 
 Segundo a GestãoUrbana de SP, quota ambiental trata-se de um conjunto 
de regras de ocupação que fazem com que cada lote na cidade contribua com 
a melhoria da qualidade ambiental. Conforme o mapa abaixo (Figura 12) a 
qualificação ambiental o distrito do Jabaquara esta qualificado em P4 e P6. 
 
Figura 12 – Mapa de Qualificação Ambiental. Fonte: Gestão Urbana – Prefeitura Sp. 
23 
 
2.5 DADOS DEMOGRÁFICOS E SOCIOECONÔMICOS 
2.5.1 DEMOGRAFIA 
 O distrito do Jabaquara possui, segundo dados do Infocidade de 2010, 
cerca de 223.780 habitantes. Vemos a partir da tabela abaixo (Figura 13) que o 
distrito do Jabaquara cresceu cerca de 13% de 1980 a 2010. Com o território 
de apenas 14,1 km², o distrito abriga 1,9% da população do município de São 
Paulo. 
 
Figura 13 – Tabela de população recenseada e taxas de crescimento do município de São 
Paulo. Fonte: Infocidade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
24 
 
2.5.2 EDUCAÇÃO 
 
Figura 14 – Centros culturais, casa de cultura, espaços culturais, galerias de arte e museus do 
município de São Paulo. Fonte: Infocidade. 
 No mapa acima (Figura 14), é possível observar a localização dos espaços 
culturais, museu, galerias de artes e outros em toda a cidade de São Paulo, 
sendo divididos sem instituições públicas, estaduais, federais e particulares. 
 De acordo com um estudo realizado em 2016, a região do Jabaquara é 
classificada como abaixo da média na faixa de classificação visual de índice 
quantitativo de espaços culturais e casas de cultura, concentrado 0,089% dos 
elementos culturais da cidade. 
25 
 
 
Figura 15 – Classificação visual do município de São Paulo. Fonte: Rede Social Brasileira por 
Cidades Justas e Sustentáveis. 
 
 
 
 
 
 
26 
 
3. PROJETO 
3.1 ESCOLA DE ARTES PLÁSTICAS 
 A partir dos estudos socioeconômicos sobre a região do Jabaquara ficou 
claro o incentivo para novos espaços de cultura. Por estar localizado num 
ponto estratégico (Figura 16), ao lado do Terminal Metropolitano de Ônibus e 
de Metrô do Jabaquara, além de vias de grande importância que fazem 
interligação entre os bairros. 
 O local de implantação esta situado na Rua dos Comerciários com a Rua 
Anita Costa e com a Rua Nelson Fernandes, na região do Jabaquara, num lote 
com área total de 3.183,48 m². 
 
Figura 16 – Região do Jabaquara. Fonte: Google Maps 
 O projeto propõe construção de uma Escola de Artes Plásticas com 
equipamentos e ambientes apropriados para o desenvolvimento e suas 
especializações, tais como: desenho, pintura, colagens, tridimensionais e 
projetos que envolvem senso estético, pensamento crítico e sensibilidade. 
 A escola visa um público local e também de outras áreas. Como foi 
observada no capítulo 1, a arte tem uma grande importância na vida das 
crianças e jovens, sendo esse público o mais esperado para o local, mesmo 
não tendo uma faixa etária limite, podendo ser frequentada por qualquer 
pessoa. 
 
27 
 
3.2 LEGISLAÇÃO 
 O terreno encontra-se na Zona Eixo de Estruturação da Transformação 
Urbana (ZEU-u). Dentre os parâmetros construtivos da Lei, considerou-se o 
coeficiente de aproveitamento (C.A) máximo igual a 4, taxa de ocupação (T.O) 
de 70% e não há gabarito máximo de altura. Referente aos recuos, deve adotar 
5 metros para frente e 3 para o fundo e laterais. 
 
Figura 17 – Tabela de parâmetros de ocupação dos lotes. Fonte: Gestão Urbana Prefeitura Sp. 
 
3.3 PARTIDO ARQUITETÔNICO 
 O partido do projeto foi abrir o edifício não apenas aos estudantes, mas 
também para as pessoas que residem no local e aos visitantes, criando assim 
espaços livres no seu térreo, permitindo o livre trânsito e servindo como 
eventual lugar de convívio, encontro, de espera ou de simples descanso. Para 
essa concepção abrimos o pavimento térreo, e recuamos a entrada, criando-se 
espaços cobertos para exposições, alem de um restaurante/café e biblioteca de 
uso público. 
 A permeabilidade dentro da quadra se caracteriza para integrar as áreas do 
projeto com o Terminal Metropolitano e o Metrô Jabaquara, permitindo o 
acesso com mais facilidade. 
 O entorno imediato ao terreno é composto por uma série de residências e 
comércios de até quatro pavimentos, desta forma o projeto proposto busca ser 
menos gigantesco, apesar de sua necessidade programática e funcional. 
 Outro ponto importante foi respeitar as particularidades do terreno, desta 
forma a implantação do projeto foi criada entre os contornos das copas das 
árvores. 
 
 
28 
 
3.4 REFERENCIAS PROJETUAIS 
 Serão apresentados dois projetos de referências, que foram escolhidos por 
possuírem elementos projetuais importantes para o desenvolvimento e 
elaboração do projeto final. 
 O primeiro é a Escola Panamericana de Artes e Design, que foi referenciado 
pela volumetria desenvolvida entre os vazios das árvores dentro do terreno e 
por possuir um programa de necessidade bem desenvolvido e organizado. 
 Já a segunda, é a Escola de Los Nogales, utilizada como referência por ter 
uma ligação feita por uma escadaria-hall e pela sua fachada. 
 
3.5.1 ESCOLA PANAMERICANA DE ARTES E DESIGN 
 
Figura 18 – Fachada da Escola Panamericana. Fonte: Angos Foto 
Ficha Técnica 
 Arquiteto: Siegbert Zanettini 
 Localização: São Paulo – Brasil 
 Área – 5500 m² (aproximadamente) 
 
29 
 
 O edifício da Escola Panamericana de Artes, está localizado no Jardim 
Paulista, na Rua Groelândia em São Paulo. Foi um projeto que se destacou 
muito na cidade, devido ao seu design ousado e seus detalhes, visando uma 
integração cromática com o entorno e uma atenção maior para preservar o 
terreno bastante arborizado. 
 
Figura 19: Vista aérea com a localização da Escola Panamericana. Fonte: Google Maps. 
 A implantação do edifício foi feita entre os vazios localizados no terreno. 
 No início, o foco principal era buscar uma estética moderna e manter as 
196 espécies de arvores presente no terreno. Apenas uma foi retirada, pois 
apresentava risco de tombar. 
 A construção em aço surpreendeu na época. A junção do material com a 
sua forma, deu um grande contraste ao entorno, deixando o edifício muito 
atrativo. Em uma reunião sobre o projeto, Zanettinni (1993), descreve: “Eu só 
quero uma coisa: um projeto ambiciosamente estético”. 
 O projeto foi inspirado nas formas geométricas básicas como cilindro, cubo 
e pirâmide, só que numa proporção maior. 
 A escola é dividida por setores de exposições, sala de oficinas, auditório e 
administração. Sendo aplicadas diversas aulas, como desenho, pintura, 
escultura, fotografia, computação gráfica e design. 
 
 
 
30 
 
3.4.2 ESCOLA LOS NOGALES 
 
Figura 20 – Fachada de Los Nogales. Fonte: Archdaily 
 
Ficha Técnica 
 Arquitetos: Daniel Bonilla Arquitetos 
 Localização: Bogotá, Colômbia. 
 Área: 1.576 m² 
 Ano do projeto: 2009 
 O projeto apresentado refere-se a uma escola de artes plásticas e música, 
concebida em uma edificação inspiradora, onde foi concebido um espaço que 
transmite sua função, além de inspirar os usuários. 
 O programa se distribui de forma pensada, se dividindo em dois 
pavimentos, onde no primeiro nível está o andar de música e no segundo as 
artes plásticas, a conexão destas áreas é feita através de uma escada que fica 
no centro do edifício e se articula entre os outros espaços, sendo utilizada para 
lugares de encontro, exposições e apresentações. 
31 
 
 
Figura 21 – Planta do primeiro pavimento da Escola Los Nogales. Fonte: Archdaily 
 Seguindo um padrão arquitetônico, utilizou ladrilhos como material 
predominante, com a utilização de materiais já presentes,mesclando os com 
madeiras na escada principal e com tubos de brises, sendo pintados de três 
cores (vermelho, laranja e amarelo). 
 
Figura 22 – Tubos de brises do segundo pavimento da Escola Los Nogales. Fonte: Archdaily 
 
32 
 
3.5 ESTUDO DE INSOLAÇÃO 
 Com o estudo de insolação feito no entorno do terreno, analisando as 
estações do ano (solstício de inverno, solstício de verão, equinócio de outono e 
equinócio de primavera) pode-se observar que o terreno possui maior 
sombreamento na parte da tarde, recebendo grande incidência do sol no 
período da manhã. 
 Devido aos gabaritos baixos da região, não haverá grandes áreas 
sombreadas no projeto. 
 
Figura 23 – Equinócio. Março 16h. Fonte: Acervo próprio. Figura 24 – Solstício. Junho 15h. Fonte: Acervo próprio 
 
Figura 25 – Equinócio. Setembro 9h. Fonte: Acervo próprio. Figura 26 – Solstício. Dezembro 17h. Fonte: Acervo próprio 
 
 
 
 
 
 
 
33 
 
3.6 ESTUDO DE ACESSOS 
 Na figura 27, a seguir, podemos notar os acessos ao terreno. Através desse 
estudo, vemos que sua localização é bastante privilegiada. 
 Os principais acessos são pelas ruas que contornam o terreno, Rua Nelson 
Fernandes, Anita Costa e dos Comerciários. Além do terminal metropolitano e 
metrô pelo lado oeste do terreno. 
 
Figura 27 – Estudo de acessos. Fonte: Acervo próprio. 
 
3.7 EVOLUÇÃO DO PROJETO 
 Através dos estudos apresentados nos itens 3.5 (estudo de insolação) e 3.6 
(estudo de acessos), foi possível a criação dos primeiros esboços do que seria 
a volumetria e como ela se implantaria no terreno. 
 Inicialmente, o projeto foi pensado em apenas uma lamina que 
comportariam o programa. 
 A ideia foi criar uma área de acesso ao público com restaurante e 
biblioteca, concentrada no pavimento térreo, onde seu fluxo de pedestre é alto 
devido ao Terminal Metropolitano do Jabaquara que se encontra ao lado e uma 
escada-arquibancada para o acesso privado à Escola de Artes no segundo 
pavimento. (Figura 28) 
34 
 
 
Figura 28 – Planta do pavimento térreo. Sem escala. Fonte: Acervo próprio. 
 Os pavimentos superiores foram destinados ao educacional, contendo 8 
salas de aulas e com uma área livre para o uso apenas dos estudantes, 
conforme figura 45 abaixo. 
 
Figura 29 – Planta do 2º e 3º pavimento. Sem escala. Fonte: Acervo próprio. 
 Durante todo o processo, foram feitas alterações que levaram ao resultado 
final, como a relação com o entorno e pedestre, seu gabarito, o acesso público 
e privado e ajustes nas distribuições das salas. 
 
 
35 
 
3.8 PROGRAMA DE NECESSIDADE 
 A partir dos estudos elaborados, foi possível a criação do programa e o 
dimensionamento dos ambientes com base nas necessidades que uma escola 
de artes atende. 
 O programa engloba o curso de Artes Plásticas (escultura, pintura, 
desenho), equipamentos educacionais (auditório e biblioteca), áreas 
administrativas e um restaurante/café. 
QUADRO DE ÁREAS 
Ambiente Quantidade Área m² Área total m² 
Subsolo 
Auditório 185 pessoas 1 242,60 242,60 
Foyer 1 294,70 294,70 
Área técnica 1 6,00 6,00 
Sanitário 2 11,73 23,46 
Sanitário PNE 2 3,13 6,26 
Circulação vertical 1 23,80 23,80 
 
Sub total 596,82 
Térreo 
Biblioteca 1 381,00 381,00 
Restaurante/Café 1 80,95 80,95 
Circulação vertical 1 23,80 23,80 
Espaço coberto livre 1 1184,52 1184,52 
 
Sub total 1670,27 
1º Pavimento 
Espaço coberto livre + Espaço 
para exposições 1 551,92 551,92 
Papelaria 1 52,97 52,97 
Hall de entrada (escola) 1 345,40 345,40 
Sala dos professores 1 148,25 148,25 
Diretoria + Coordenação 1 22,25 22,25 
Sala de reunião 1 22,25 22,25 
Administração 1 93,95 93,95 
Secretaria + Financeiro 1 26,50 26,50 
Sanitários 2 11,73 23,46 
Sanitários PNE 2 3,13 6,26 
Circulação vertical II 1 9,00 9,00 
Circulação vertical II 1 37,65 37,65 
 
Sub total 1339,86 
 
36 
 
2º Pavimento 
Ateliê de Pintura 1 4 65,20 260,80 
Ateliê de Pintura 2 1 88,65 88,65 
Ateliê de Pintura 3 1 109,00 109,00 
Sala de colagem 1 1 26,00 26,00 
Sala de colagem 2 1 80,65 80,65 
Maquetaria 2 144,80 289,60 
Sala Multiuso 2 92,00 184,00 
Deck - área livre 1 185,75 185,75 
Sanitários 2 11,73 23,46 
Sanitários PNE 2 3,13 6,26 
Circulação vertical 1 37,65 37,65 
Circulação horizontal 1 378,45 378,45 
 
Sub total 1670,27 
3º Pavimento 
Sala de escultura 1 5 65,20 326,00 
Sala de escultura 2 1 88,65 88,65 
Sala de escultura 3 1 109,00 109,00 
Sala de desenho 1 1 26,00 26,00 
Sala de desenho 2 2 80,65 161,30 
Maquetaria 2 144,80 289,60 
Sala Multiuso 2 92,00 184,00 
Sanitários 2 11,73 23,46 
Sanitários PNE 2 3,13 6,26 
Circulação vertical 1 37,65 37,65 
Circulação horizontal 1 418,35 418,35 
 
Sub total 1670,27 
 Limite máximo para construção 8905,76 
Total de área construída 6947,49 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
37 
 
3.9 MEMORIAL DESCRITIVO 
 Inserido em meio a um gabarito relativamente baixo, a Escola de Artes 
Plásticas chama a atenção por conta de sua forma e cores. 
 O pavimento térreo, cota 818.00, sua implantação permeia por todo o 
terreno, dividindo-se entre o restaurante e biblioteca, sua fachada de vitrine, 
permitindo que as pessoas possam observar o que acontece nesse espaço, 
sendo assim também uma forma de convidar pessoas não relacionadas à 
escola a entrar. 
 No subsolo, cota 821.60, se encontra o auditório, que conta com 185 
lugares, servindo tanto para ensaios das artes, como para apresentações de 
público externo. Também nesse pavimento está o foyer, sanitários e um 
depósito de acervos. 
 O primeiro pavimento, cota 825.20, temos a entrada principal para a escola, 
que também servirá para exposições dos trabalhos dos próprios alunos e 
eventuais exposições externas. Ainda no mesmo pavimento encontra-se uma 
papelaria, a administração, sala dos professores, sala da direção e 
coordenação, secretaria e financeiro. 
 No segundo pavimento, cota 828.80, e no terceiro pavimento, 832.40, 
abrigam todo o programa educacional da escola de artes plásticas. No segundo 
pavimento, estão seis ateliês de pintura, duas salas de colagem, uma sala de 
multiuso e outra de maquetaria, e um deck aberto de uso livre. No terceiro 
pavimento encontram-se sete ateliês de escultura, três salas de desenho, uma 
sala multiuso e uma maquetaria. 
 Todos os andares contam com sanitários feminino e masculino. 
 
 
 
 
 
 
 
 
38 
 
3.10 SISTEMA ESTRUTURAL 
 O sistema estrutural é composto por laje nervurada em grelas, não apenas 
pela sua função, mas pela redução de cargas. Para tanto, possuem 0.30 cm de 
altura. 
 A modulação adotada entre eixos é de 7.40 por 7.40, com vãos de 2.80 nas 
extremidades do edifício. Os pilares em concretos e são classificados em três 
tamanhos: 0.30 x 1.20, 0.30 x 1.00 e 0.30 x 0.60. 
 As paredes internas são de alvenaria de 0.15 cm e a externas varia entre 
alvenaria de 0.20 e vidros, sendo estes vidros tratados, para que não haja 
penetração de raios solares dentro do edifício, causando desconforto nos 
usuários. 
 
Figura 31 – Perspectiva 3D / Estrutural. Sem escala. Fonte: Acervo próprio. 
 
 
Figura 32 – Perspectiva 3D / Estrutural. Sem escala. Fonte: Acervo próprio. 
39 
 
3.11 3D DO PROJETO 
 
Figura 33 – Perspectiva 3D. Sem escala. Fonte: Acervo próprio. 
 
 
Figura 34 – Perspectiva 3D. Sem escala. Fonte: Acervo próprio. 
 
40 
 
 
Figura 35 – Perspectiva 3D. Sem escala. Fonte: Acervo próprio. 
 
 
Figura 36 – Perspectiva 3D. Sem escala. Fonte: Acervopróprio. 
 
41 
 
 
Figura 37 – Perspectiva 3D. Sem escala. Fonte: Acervo próprio. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
42 
 
 CONCLUSÃO 
 
 Este trabalho teve como objetivo ressaltar a importância que a arte tem no 
cotidiano das pessoas; e, apresentar uma proposta que não é impactante na 
paisagem, para não alterar o gabarito baixo no seu entorno. 
 A partir das pesquisas e análises realizadas foi possível o desenvolvimento 
do projeto apresentado. O projeto proposto visa uma maior integração entre o 
interno com o externo, proporcionando melhor a convivência e a criação de 
espaços ambientes que geram um bem-estar e um desenvolvimento adequado 
para os estudantes. 
 O local escolhido foi bem pontual, na medida em que se mostrou capaz de 
atender o público local, receber e transportar pessoas devido a sua malha de 
transporte bem estruturada. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
43 
 
REFERÊNCIAS 
 
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Disponível em: < http://www.archdaily.com.br/br/01-106915/fundamentos-da-
arquitetura-contemporanea-slash-siegbert-zanettini>. Acesso em 28 de 
setembro de 2017 
 
BARBOSA, Ana Mae. Ensino da Arte e do Design no Brasil: unidos antes do 
Modernismo. Santa Maria: Revista Digital do LAV, vol. 8, núm. 2, 2015. 
 
BARBOSA, Ana Mae, Arte-Educação, In: ZANINI W. (Org). (1983). História 
geral da arte no Brasil. Vol. II. São Paulo: Instituto Walter Moreira Salles, 1983. 
 
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Fundamental – Brasília: MEC/SEC, 1997 
 
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Saraiva, 2005. 
 
COUTINHO, Rejane. Qual o lugar da arte na educação. In CHRISTOV, Luiza 
H. da S. e MATTOS, Simone Ap. Riberio. Arte educação: experiências, 
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GEOSAMPA. Governo do Estado de São Paulo. Disponível em: 
<http://geosampa.prefeitura.sp.gov.br/PaginasPublicas/_SBC.aspx>. Acesso 
em 12 de setembro de 2017. 
 
44 
 
GESTÃO URBANA. Prefeitura de São Paulo. Disponível em: < 
http://gestaourbana.prefeitura.sp.gov.br/>. Acesso em 12 de setembro de 2017 
 
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PEREIRA, Sonia Gomes. Academia Imperial de Belas Artes no Rio de Janeiro: 
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READ, Herbert. A educação pela arte. 1 ed. São Paulo: Martins Fontes, 1982. 
 
REDE SÃO PAULO DE FORMAÇÃO DOCENTE. Ensino da arte no Brasil: 
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