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3883 Projetos profissionais de jovens, formação técnica em agropecuária e (des) igualdades de gênero Giovana Ilka Jacinto Salvaro* Samantha Maciel de Quadros** Dimas de Oliveira Estevam*** RESUMO O trabalho objetiva apresentar uma reflexão sobre projetos profissionais de jovens, formação técnica em agropecuária e (des) igualdades de gênero. Apresenta-se como uma das temáticas analisadas na pesquisa intitulada “Projetos profissionais de jovens rurais estudantes de cursos técnicos em agropecuária do sul de Santa Catarina a partir de uma perspectiva de gênero” (PIBIC/UNESC - 2013-2014). O trabalho se insere em uma rede de estudos do Grupo Interdisciplinar de Pesquisa e Extensão em Desenvolvimento Socioeconômico, Agricultura Familiar e Educação do Campo (UNESC/CNPq). No que compreende o caminho metodológico, a pesquisa foi descritiva, bibliográfica e de campo. No estudo de campo, o instrumento de coleta de dados foi um questionário, constituído por questões abertas e fechadas. Os sujeitos da pesquisa foram 36 jovens estudantes de turmas de um curso técnico em agropecuária do sul de Santa Catarina. A pesquisa foi no mês de novembro de 2013. Na análise dos dados foram aliados procedimentos quantitativos (por meio do software estatístico Sphinx Léxica) e qualitativos, pela análise de conteúdo, de acordo com Bardin (2009). Entre outras considerações analíticas, destaca-se que as jovens representam 20% do universo total estudado, o que pode indicar uma tendência a masculinização do curso e certa relação com o êxodo rural de mulheres. Palavras-chave: Curso técnico em agropecuária. Projetos profissionais. Jovens estudantes. Gênero. * Doutora/Professora do Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Socioeconômico - PPGDS - da Universidade do Extremo Sul Catarinense (UNESC). E-mail: giovanasalvaro@unesc.net ** Graduanda do Curso de Ciências Econômicas da UNESC. *** Doutor/Professor do PPGDS da UNESC. E-mail: doe@unesc.net Instituição financiadora: UNESC. 3884 INTRODUÇÃO O trabalho objetiva apresentar uma reflexão sobre projetos profissionais de jovens, formação técnica em agropecuária e (des) igualdades de gênero. Apresenta-se como uma das temáticas analisadas na pesquisa intitulada “Projetos profissionais de jovens rurais estudantes de cursos técnicos em agropecuária do sul de Santa Catarina a partir de uma perspectiva de gênero” (PIBIC/UNESC - 2013-2014). O trabalho se insere em uma rede de estudos do Grupo Interdisciplinar de Pesquisa e Extensão em Desenvolvimento Socioeconômico, Agricultura Familiar e Educação do Campo (UNESC/CNPq). O GP tem como objetivo desenvolver pesquisas acerca de temáticas como: êxodo rural, gerações, gênero, trabalho e subjetividades; estratégias e potencialidades da agricultura familiar em relação aos processos de produção e comercialização, geração de emprego e renda; gestão do trabalho, da vida familiar e de organização (associativismo, cooperativismo, grupos informais, Economia Solidária), Educação do Campo; bem como analisar as inter-relações entre estas estratégias e as políticas públicas de desenvolvimento rural e urbano. A pesquisa em questão articula os temas juventude, projeto profissional, agricultura familiar, gênero e formação profissional. Quanto aos procedimentos metodológicos, a pesquisa foi descritiva, bibliográfica e de campo. No estudo de campo, o instrumento de coleta de dados foi um questionário, constituído por questões abertas e fechadas. Os sujeitos da pesquisa foram 36 jovens (28 homens e sete mulheres) estudantes do último ano de um curso técnico em agropecuária do sul de Santa Catarina, residentes em áreas rurais e urbanas, com idades entre 17 e 21 anos. A participação dos/das jovens na pesquisa foi por acessibilidade (GIL, 2010), seguiu os procedimentos éticos exigidos pelo Comitê de Ética em Pesquisa com Seres 3885 Humanos.1 O processo de coleta de dados ocorreu no mês de novembro de 2013. Na análise dos dados foram utilizados procedimentos quantitativos (por meio do software estatístico Sphinx Léxica) e qualitativos, pela análise de conteúdo, de acordo com Bardin (2009). O recorte etário foi orientado pelo Estatuto da Juventude (2013), conforme definição que segue: “Para os efeitos desta Lei, são consideradas jovens as pessoas com idade entre 15 (quinze) e 29 (vinte e nove) anos de idade.” Projetos profissionais de jovens: notas preliminares sobre formação técnica em agropecuária e gênero Inicia-se a reflexão proposta com uma breve contextualização dos temas projetos profissionais de jovens, formação técnica em agropecuária e questões de gênero na interface com a produção/reprodução da agricultura familiar. O conceito de agricultura familiar envolve a família enquanto proprietária dos meios de produção e responsável pelo trabalho no estabelecimento familiar (WANDERLEY, 2009). O modo de produção familiar citado, entre outras possibilidades, articula-se com o tema projeto profissional de jovens a partir de desdobramentos relativos ao êxodo rural juvenil, aos processos sucessórios e reprodução da agricultura familiar. Estudos realizados em municípios do oeste de Santa Catarina (ABRAMOVAY et al.,1998; SILVESTRO et al., 2001; STROPASOLAS, 2006) e do Rio Grande do Sul (SIQUEIRA, 2004; SPANEVELLO, 2008; CORADINI; 2011; WEISHEIMER, 2009; FROEHLICH et al., 2011) apresentam questões relativas ao êxodo rural juvenil e suas implicações em cenários de produção/reprodução da agricultura familiar. Em grande medida, os estudos referenciados demonstram a migração seletiva de jovens, sobretudo de mulheres, com foco em desigualdades de gênero. No que se refere ao gênero enquanto categoria analítica, Saffiotti (2004, p. 45) ressalta que, em um campo 1 De acordo com tais os procedimentos éticos, foram utilizados os questionários com os respectivos Termos de Consentimento Livre e Esclarecido assinados pelos/as jovens ou por seus responsáveis legais (no caso de jovens menores 18 anos). 3886 limitado de consenso entre as feministas, remete à “construção social do masculino e do feminino.” Em relação ao projeto profissional de jovens e formação profissional, alguns aspectos podem ser destacados. Conforme Gilberto Velho (1999, p.27), o projeto “é elaborado dentro de um campo de possibilidades, circunscrito histórica e culturalmente, tanto em termos da própria noção de indivíduo como dos temas, prioridades e paradigmas culturais existentes.” De acordo com Carneiro (1999, p.98), ao jovem demandam aspectos que implicam considerar que se trata de uma fase marcada pela “discrepância entre o projeto de vida vislumbrado e as atividades em realização.” No estudo realizado por Silvestro et al. (2001, p.28), entre outras questões analisadas, a formação profissional se apresenta como uma das possibilidades de fomentar projetos profissionais de uma “nova geração de agricultores”. Portanto, argumenta-se que os cursos técnicos em agropecuária, além de formar técnicos/as, podem contribuir para a formação de novos/as agricultores/as. Os cursos técnicos em agropecuária, como cursos de educação profissional técnica de nível médio, de acordo com parágrafo único da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996 (BRASIL, 1996), “nas formas articulada concomitante e subseqüente, quando estruturados e organizados em etapas com terminalidade, possibilitarão a obtenção de certificados de qualificação para o trabalho após a conclusão, com aproveitamento,de cada etapa que caracterize uma qualificação para o trabalho.” Com base na contextualização apresentada, prossegue-se com a análise de parte dos resultados da pesquisa, organizados em duas temáticas: caracterização sociodemográfica dos/as jovens e formação técnica em agropecuária na interface com gênero. Conforme apresentado na introdução, os sujeitos da pesquisa foram 36 jovens estudantes do último ano de um curso técnico em agropecuária. Dos sujeitos pesquisados, 28 (80%) são do sexo masculino e sete (20%) do sexo feminino, com 3887 idades entre 17 e 21 anos, predominando a idade de 18 anos (61,1%). Todos/as os/as jovens se declararam solteiros/as e sem filhos. Do total de 36 jovens, 35 ressaltaram que a família reside em área própria, 21 (58,3%) estão localizadas em áreas rurais e 15 (41,7%) em urbanas. Quanto ao tamanho das propriedades familiares, 80% possuem até 20 hectares ou menos. Foi constatado que 83,33% jovens moram com os pais, os demais com outros parentes e amigos. Em 61,1% dos casos, três a quatro pessoas residem no mesmo domicílio. Entre as atividades desenvolvidas pelas famílias agricultoras, destacam-se os cultivos de arroz, fumo, milho, feijão, cana de açúcar, mandioca, frutas, verduras. Além disso, foi identificada a criação de aves, gado de leite e corte. Os produtos são destinados ao consumo familiar e a comercialização. Os/as jovens são oriundos/as dos estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul, totalizando 19 municípios. Durante o ano letivo, um total de 18 jovens (51,4%) utiliza o alojamento da própria instituição. Como se observou, no universo pesquisado, as jovens representaram 20% do total de estudantes, o que pode indicar uma tendência a masculinização e envelhecimento da população rural relacionados ao êxodo rural de mulheres, como já evidenciaram, entre outros, os estudos de Camarano e Abramovay (1999) Froehlich et al. (2011). O estudo de Froehlich et al. (2011, p.), realizado em “27 municípios da Região Central do Rio Grande do Sul” conclui que “o êxodo seletivo, a masculinização e o envelhecimento não são processos isolados”, evidenciando que “a compreensão da situação contemporânea e suas implicações são fundamentais para que sejam elaboradas ações para modificar, amenizar ou adaptar essa nova dinâmica demográfica rural ao futuro almejado pela região.” Para reverter tal cenário, entre outras questões, os autores evidenciam a necessidade de políticas públicas específicas e que atendam demandas regionais. Camarano e Abramovay (1999, p.20) avaliam que o predomínio do êxodo rural feminino “não pode ser simplesmente como ‘lei objetiva’ dos processos migratórios: é fundamental que se examine as razões que fazem do meio rural um lugar ainda menos 3888 propício para as moças do que para os rapazes.” A partir do que apresentam os autores, argumenta-se que o êxodo rural feminino e a expressiva presença masculina em cursos técnicos em agropecuária pode ser analisada a partir de uma perspectiva de gênero, de normas que produzem e regulam a participação de homens e mulheres em determinadas atividades desenvolvidas em contextos rurais, conforme reflexão que segue. De acordo com Butler (2006), normas de gênero produzem e regulam as noções de feminino e masculino. Assim sendo, enquanto produções socioculturais, as normas de gênero operam determinada divisão sexual do trabalho a partir de contextos específicos. No que se refere à análise da formação técnica em agropecuária, os depoimentos dos/as jovens evidenciam possibilidades de igualdade e desigualdade de gênero. Por um lado, alguns depoimentos apontam para a inexistência de desigualdades de gênero no processo de formação e/ou inserção profissional: “A capacidade de exercer o cargo de técnico agrícola é independente do sexo, e sim dependente da dedicação”; “Não, pois todos têm a mesma aula, não existe distinção de sexo”; “[...] hoje em dia o que um homem pode fazer a mulher também pode”. Nos depoimentos citados, a ausência de desigualdades de gênero se justifica pela capacidade individual, participação crescente de mulheres no curso de formação, o uso de técnicas empregadas para “facilitar” o trabalho, a igualdade de direitos entre homens e mulheres. Por outro, quando evidenciada a desigualdade de gênero, as questões mais recorrentes estão relacionadas ao que se identifica como “preconceito” acerca da atuação profissional de mulheres e homens em contextos rurais: “Pois ainda há preconceito com as mulheres nesta área na área profissional - mas na escola não”; “Existe certo preconceito com as mulheres nessa área - por exemplo - é difícil uma mulher entrar numa lavoura com o produtor e não ser mal vista por ele”. “Porque as mulheres ainda são prejudicadas na área da agricultura por um preconceito que a mulher não entende da área agrícola.” O preconceito citado se fundamenta em 3889 determinada divisão sexual do trabalho. Então, pode-se dizer que a desigualdade de gênero está atrelada ao processo de formação/inserção profissional e tem sua gênese em relações de trabalho, responsáveis, em um mesmo gesto, pela produção e naturalização de espaços de atuação e atividades. A partir de tal consideração, percebe-se que a referência ao preconceito de gênero se relaciona ao campo de atuação profissional e não ao processo de formação técnica. Assim como em outros espaços produtivos, na agricultura familiar, a divisão sexual do trabalho rural é produzida a partir de determinadas normas de gênero. Os estudos realizados por Paulilo (1986; 2003; 2004), Brumer (2004) e Woortmann (1995) demonstram certa divisão sexual do trabalho responsável pela delimitação de atividades femininas e masculinas, por conta de competências historicamente diferenciadas entre mulheres e homens. Em grande medida, as mulheres são responsáveis por atividades domésticas e as atividades produtivas, quando realizadas, são consideradas “ajuda” (PAULILO, 2004; BRUMER, 2004). Não se trata de afirmar aqui uma relação de causa e efeito, mas problematizar condições de possibilidade implicadas em cenários migratórios e na predominância do êxodo rural de mulheres, a exemplo do que já demonstraram estudos realizados no Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Além disso, traz-se novamente para o foco da discussão o êxodo rural de mulheres na interface com determinadas dinâmicas sucessórias, as quais delegam aos filhos o comando da propriedade em detrimento das filhas (SPANEVELLO, 2008). Tal como evidenciou Carneiro (2001), a análise da transmissão do patrimônio familiar entre agricultores familiares demanda considerar as relações de gênero que são produzidas e orientam dinâmicas familiares. A propósito da reflexão, é interessante destacar que concepções de gênero e de divisão sexual do trabalho, com base em pressupostos que desigualam socialmente homens e mulheres, podem contribuir para a exclusão feminina de contextos rurais e desinteresse pela formação técnica envolvendo atividades agropecuárias. Isto implica identificar e analisar as condições de possibilidade dos projetos profissionais dos/as 3890 jovens a partir de contextos sociais em que se produzem. Além disso, é fundamental considerar que os projetos profissionais de jovens, especificamente, oriundos de contextos rurais, dependem das condições socioeconômicas das próprias famílias. Considerações finais O breve cenário analítico apresentado no texto contribui para evidenciar normas de gênero na reprodução de certa divisão sexual do trabalho em contextos rurais, bem como na gênese do êxodo rural seletivo. Certamente, representa, ainda,uma análise incipiente, com a intenção de identificar alguns pontos a respeito do modo como processos de formação e projetos profissionais de jovens são afetados por questões gênero. Os projetos profissionais dos/as jovens da pesquisa se produzem a partir de determinações culturais e socioeconômicas específicas. De igual modo, processos de formação e as atividades profissionais em questão produzem e reproduzem tais determinações. A presença predominante de homens no processo de formação revela que mulheres e homens ocupam diferentes posições na organização social do trabalho. De modo geral, a igualdade e a desigualdade de gênero são justificadas pelos/as jovens a partir de motivos simbólicos. O preconceito é referenciado como possível produtor de desigualdade de gênero à medida que subjuga o trabalho feminino em contextos rurais de produção. No processo de formação estudado, como evidenciado, é possível considerar que a exclusão de mulheres de determinadas atividades agropecuárias contribui para a seletividade da própria formação. 3891 REFERÊNCIAS ABRAMOVAY, Ricardo et al. Juventude e agricultura familiar: desafio dos novos padrões sucessórios. 2. ed. Brasília: Edições UNESCO, 1998. BARDIN, Laurence. Análise de conteúdo. Lisboa/Portugal: Edições 70, 2009. BRASIL. Estatuto da Juventude. Lei n.12.582, de 05 de agosto de 2013. Brasília, 2013. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011- 2014/2013/Lei/L12852.htm. Acesso em: 07 out.2014. BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Brasília, 1996. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm. Acesso em: 08 jul.2013. BRUMER, Anita. “Gênero e agricultura: a situação da mulher na agricultura do Rio Grande do Sul”. 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